Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

DURA MÁTER – AULA I 
▪ TÓPICOS DA AULA 
 
➢ FUNÇÕES 
 
 
→ Drenagem 
→ Compartimentalização 
 
 
➢ VASCULARIZAÇÃO 
 
➢ IMPRESSÕES NA FACE INTERNA DO CRÂNIO 
 
▪ INTRODUÇÃO 
 
➢ A dura-máter é a meninge mais externa, tendo, além de outras funções, a função de proteção do 
encéfalo. 
 
➢ A dura-máter é uma membrana espessa, dura, resistente e bilaminar. 
 
➢ As duas camadas da dura-máter são de difícil separação, pois estão bem aderidas na maior parte do 
revestimento dessa meninge. A dura-máter tem uma adesão muito forte com a base interna do crânio. 
 
 
▪ FUNÇÕES DA DURA-MÁTER 
 
➢ COMPARTIMENTALIZAÇÃO DO ENCÉFALO: pregas da dura-máter 
 
→ A dura-máter apresenta folhetos externo e interno. Ambos se separam em determinadas regiões 
formando pregas que delimitam cavidades ocas, os seios, e acabam dividindo compartimentos. 
 
→ PREGAS: 
 
→ Foice do cérebro -> está localizada longitudinalmente na linha mediana, separando os hemisférios 
cerebrais direito e esquerdo. Fixa-se na crista frontal anteriormente e na protuberância occipital 
interna posteriormente. Termina-se tornando contínua com o tentório do cerebelo. 
 
→ Foice do cerebelo -> situada na parte posterior da fossa posterior do crânio, essa prega separa 
parcialmente o cerebelo em 2 hemisférios. 
 
→ Tentório do cerebelo > tem aparência semelhante a uma tenda, dividindo a cavidade craniana em dois 
compartimentos chamados de supratentorial e infratentorial. Apresenta uma abertura, a incisura do 
tentório, que permite a extensão do tronco encefálico da fossa posterior para a média. 
 
→ Diafragma da sela -> é uma lâmina circular, suspensa entre os processos clinoides, que forma um teto 
parcial sobre a hipófise (na fossa hipofisial da sela turca), deixando uma abertura para passagem do 
infundíbulo da hipófise e veias. 
 
→ Cavidade trigeminal -> não é exatamente uma prega da dura-matér, mas se trata de uma cavidade 
onde se localiza o gânglio trigeminal, que fica entre as lâminas da dura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ DRENAGEM DO ENCÉFALO: seios da dura-máter 
 
→ Os seios são canais triangulares, na maior parte das vezes contidos entre os 2 folhetos da dura-máter. 
 
→ São revestidos por endotélio, contínuo com o das veias que neles desembocam. 
 
 
→ SEIOS: 
 
→ Seio sagital superior -> situa-se na margem fixada da foice do cérebro. 
 
→ Seio sagital inferior -> menor que o anterior, seguindo na margem inferior da foice do cérebro, 
terminando no seio reto. 
 
→ Seio reto -> surge da união do seio sagital inferior com a veia cerebral magna. Segue em sentido 
inferoposterior até a confluência dos seios. 
 
→ Seio occipital -> situa-se na margem fixada da foice do cerebelo e termina também na confluência dos 
seios. 
 
→ OBS: os seios sagital reto, sagital superior e occipital desembocam em uma região comum chamada de 
confluência dos seios (prensa de Herófilo). A drenagem continua desse ponto pelos seios transversos. 
Normalmente, a drenagem do seio sagital superior continua pelo seio transverso direito, enquanto a 
dos demais seios continua pelo seio transverso esquerdo. 
 
→ Seio transverso -> seguem lateralmente a partir da confluência, ao longo das margens do tentório do 
cerebelo, desembocando no seio sigmóideo. 
 
→ Seio esfenoparietal -> segue pela asa menor do esfenoide, desembocando no seio cavernoso. 
 
→ Seio cavernoso -> localizado lateralmente a cada sela turca, recebe sangue de diversas veias (como as 
oftálmicas), estendendo-se desde a fissura orbital superior até a parte petrosa do temporal 
posteriormente. Várias estruturas passam nesse seio, como nervos. 
 
→ Seio intracavernoso -> são vários seios localizados anterior e posteriormente ao pedículo da hipófise, 
conectando os seios cavernosos. 
 
 
→ Seio petroso superior -> localizados na margem superior da parte petrosa do temporal, segue até 
onde o seio transverso se torna seio sigmoide. 
 
→ Seio petroso inferior -> seguindo em um sulco entre a parte petrosa do temporal e a parte basilar do 
occipital, esse seio drena o seio cavernoso diretamente para a transição do seio sigmóideo para a veia 
jugular interna no forame jugular. 
 
→ Plexo basilar -> localizado na parte basilar do osso occipital, esse plexo de seios recebe drenagem do 
seio cavernoso. 
 
→ Seio sigmóideo -> segue em trajeto em forma de S na fossa posterior do crânio, desembocando na VJI. 
 
→ OBS: A drenagem dos seios que que chega na veia jugular interna segue com ela pelo pescoço, 
descendo até essa veia se juntar com a veia subclávia, formando a veia braquiocefálica direita. Essa 
última se junta com a veia braquiocefálica esquerda no mediastino superior, formando a veia cava 
superior, que desemboca no átrio direito. 
 
→ OBS: um trombo venoso que chega ao seio cavernoso pode comprometer nervos que passam em seu 
interior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ VASCULARIZAÇÃO 
 
➢ A principal artéria que irriga a dura-máter é a artéria meníngea média (ramo da artéria maxilar). 
 
 
➢ A artéria meníngea-média entra na fossa média através do forame espinhoso. 
 
➢ Os principais ramos são os ramos parietal e frontal. 
 
➢ Uma contusão do ptério (plano craniométrico) pode comprometer o ramo frontal (anterior) da artéria 
meníngea média, enchendo de sangue o espaço entre a dura-máter e a face interna do crânio. Essa 
 
condição pode levar a uma compressão do cérebro, podendo causar hérnias. Essa condição começa, 
portanto, com uma hemorragia epidural. 
 
▪ IMPRESSÕES NA FACE INTERNA DO CRÂNIO 
 
➢ Sulco do seio sagital superior. 
 
➢ Sulcos da artéria meníngea média. 
 
➢ Fovéolas aracnóideas -> impressões das granulações aracnóideas. 
 
 
➢ Sulcos para os seios sigmóideo, transverso, petroso superior e petroso inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACE, COURO CABELUDO E REGIÃO TEMPORAL – AULA II 
 
▪ FACE 
 
➢ Superfície anterior da cabeça, da fronte até a margem inferior da mandíbula. 
 
➢ Orientação no espaço / contato com meio ambiente 
 
➢ Detecção de fontes de energia 
 
➢ Apreensão de alimento 
 
➢ Comunicação: exteriorização das emoções e sentimentos; personalidade e fisionomia. 
➢ Da fronte ao mento (desde a inserção capilar até a borda inferior da mandíbula); limite lateral no início 
do pavilhão auricular. 
 
➢ Forma determinada pelos ossos subjacentes, pela camada muscular e pela gordura acumulada. 
 
➢ Alterações com a idade (procura pela estética e beleza). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ MÚSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL (MÍMICA OU CUTÂNEOS): 
 
→ Inserção em partes moles 
 
→ Relacionados às cavidades faciais 
 
→ Não apresentam fáscias musculares 
 
→ Derivam do mesoderma do 2° arco braquial, cujo miótomo não se separa totalmente, conferindo um 
aspecto de união entre vários desses músculos, sem divisões muito bem definidas. 
 
→ Todos são inervados pelo nervo facial. 
 
 
➢ MÚSCULO CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO: 
 
→ Está profundamente ao músculo occiptofrontal (ventre frontal). 
 
→ Produz pregas verticais ao aproximar os supercílios. Proteção do sol. 
 
→ Não apresentam fáscias musculares. 
 
 
→ OBS: Na aplicação de botóx, deve-se aplicar no músculo que forma as pregas. A toxina atua na placa 
motora e não no músculo, impedindo a exocitose dos neurotransmissores. 
 
 
➢ MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO: 
 
→ Fibras circulares 
 
→ Parte orbital 
 
→ Parte palpebral -> originada no ligamento palpebral medial 
 
→ Parte lacrimal 
 
→ Proteção contra a luz intensa e lesão. 
 
→ Fibras radiadas, formando, com o envelhecimento, o “pé de galinha” 
 
 
➢ MÚSCULO PRÓCERO: 
 
→ Músculo do nariz, localizado na região da glabela 
 
→ Abaixa o supercílio 
 
→ Proteção solar 
 
 
➢ MÚSCULO NASAL: 
 
→ Músculo do nariz 
 
→ Parte alar e parte transversa→ Tem a função da inspiração profunda. 
 
 
➢ MÚSCULO ORBICULAR DA BOCA: 
 
→ Único relacionado ao fechamento da boca, antagonista dos outros músculos da boca. 
 
→ Fibras circulares 
 
→ Dividido em 4 quadrantes, não fazendo um ângulo de 360° como o orbicular na boca. 
 
→ Ponto de encontro das fibras no ângulo da boca forma um tendão chamado de modíolo. 
 
 
➢ MÚSCULO LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR E DA ASA DO NARIZ: 
 
→ Levanta o lábio superior e a asa do nariz 
 
 
➢ MÚSCULO LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR: 
 
→ Eleva o lábio superior e aprofunda o sulco nasolabial. 
 
➢ MÚSCULO ZIGOMÁTICO MENOR: 
 
→ Vai em direção ao lábio superior. 
 
 
➢ MÚSCULO ZIGOMÁTICO MAIOR: 
 
→ Vai em direção ao ângulo da boca. 
 
 
➢ MÚSCULO LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA: 
 
→ Mais profundo, posterior ao músculo levantador do lábio superior. 
 
→ Alarga a rima da boca. 
 
 
➢ MÚSCULO ABAIXADOR DO ÂNGULO DA BOCA: 
 
→ Abaixa a comissura labial no ângulo da boca. 
 
➢ MÚSCULO ABAIXADOR DO LÁBIO INFERIOR: 
 
→ Abaixa o lábio inferior. 
 
 
➢ MÚSCULO MENTUAL: 
 
→ Eleva o lábio inferior e a pele do queixo. 
 
 
➢ MÚSCULO RISÓRIO: 
 
→ Delgado, está relacionado ao ângulo da boca. 
 
 
➢ MÚSCULO BUCINADOR: 
 
→ Localizado na região da bochecha, esse músculo resiste à distensão formando limite da cavidade da 
boca. 
 
→ É atravessado pelo ducto da glândula parótida. 
 
→ O corpo adiposo da bochecha (gordura estrutural para suporte) fica sobre o músculo bucinador. Por 
isso, na bichectomia, o acesso é intraoral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ CAMADAS DA FACE: 
 
→ Pele 
 
→ Tela Subcutânea 
 
→ Sistema músculo-aponeurótico (SMAS) -> camada muscular + tecido conjuntivo presente 
 
→ OBS: abaixo do SMAS há ligamentos de tecido conjuntivo que mantém a adesão da pele ao osso (saindo 
do periósteo). 
 
→ Espaços fasciais 
 
→ Periósteo / fáscia profunda 
→ OBS: quando a gordura que preenche a face vai se perdendo, a pele e outras camadas perdem a 
sustentação, “caindo”. O sulco nasolabial, por exemplo, fica mais pronunciado. 
 
→ OBS: o sulco nasolabial pode ser preenchido com ácido hialurônico. No entanto, esse sulco fica no 
trajeto da artéria facial, podendo-se atingi-la, acarretando em uma necrose (em jovens há pouca 
circulação colateral). 
 
➢ FRATURAS NA FACE: 
 
→ Fraturas no osso zigomático podem comprometer a órbita, desnivelando o olho ao afundar-se o osso. 
 
➢ ARTÉRIA FACIAL: 
 
→ Ramo da artéria carótida externa. 
 
→ Contorna a margem inferior da mandíbula, anteriormente ao músculo masseter (onde é possível sentir a 
pulsação dessa artéria). Ascende na face profundamente aos músculos da mímica, tendo um trajeto 
bem tortuoso. 
 
→ Dá ramos: 
 
→ Ramo labial superior 
 
→ Ramo labial inferior 
 
→ Ramo nasal lateral 
 
→ Ramo angular -> no qual ela termina. 
 
→ OBS: Anastomose entre o ramo angular artéria facial (ramo da artéria carótida externa) e a artéria 
oftálmica (ramo da artéria carótida interna) permite a circulação colateral entre as carótidas, podendo 
garantir a irrigação em caso de oclusão. 
 
 
 
➢ ARTÉRIA OCCIPITAL: 
 
→ Ramo da artéria carótida externa, também tem trajeto no pescoço. 
 
→ Irriga a parte posterior do couro cabeludo. 
 
→ Faz anastomose com a artéria temporal superficial. 
 
➢ ARTÉRIA AURICULAR POSTERIOR: 
 
→ Ramo da artéria carótida externa. 
 
→ Irriga a parte posterior do couro cabeludo. 
 
→ Passa posteriormente ao pavilhão auditivo. 
 
➢ ARTÉRIAS SUPRATROCLEAR E SUPRAORBITAL: 
 
→ Irriga a parte anterior. 
 
→ São ramos da carótida interna, fazendo anastomose com a temporal superficial (que é ramo da carótida 
externa), garantindo outra anastomose entre as carótidas. 
 
➢ VEIA FACIAL: 
 
→ Menos tortuosa que a artéria, ou seja, mais retilínea (e normalmente posterior). 
 
→ Se comunica com as veias do plexo pterigoideo, na fossa infratemporal, que tem relação com seio 
cavernoso. 
 
→ Se anastomosa com a veia oftálmica, que também vai para o seio cavernoso. 
 
→ Assim, uma infecção na face pode se tornar mais profunda de duas formas: pela sua comunicação com 
plexo pterigoideo, que leva até o seio cavernoso; e pela sua anastomose com a veia oftálmica, também 
chegando até o seio cavernoso. 
 
→ OBS: a área do trajeto da veia fascial demarca o trígono perigoso da face. 
 
 
➢ DRENAGEM LINFÁTICA: 
 
→ A linfa da face vai para linfonodos submandibulares e submentuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ COURO CABELUDO 
 
➢ CAMADAS: 
 
→ Pele -> folículos pilosos, muitas glândulas sudoríferas e sebáceas. 
 
→ Tela subcutânea -> firme, altamente vascularizada (maior parte dos vasos sanguíneos), permitindo 
muito sangramento. Tecido conjuntivo denso. Os vasos são vasos superficiais. 
 
→ OBS: a retração elástica dos vasos não ocorre bem nessa tela subcutânea, permitindo maior 
extravasamento de sangue, devido ao aspecto firme desse tecido subcutâneo. 
 
→ Aponeurose epicrânica (gálea aponeurótica) -> tecido conjuntivo denso modelado (“tendão plano”) 
que une os ventres do músculo occiptofrontal, músculo do couro cabeludo. Os músculos e a aponeurose 
são inervados pelo nervo facial. 
 
→ OBS: essas três primeiras camadas são muito aderidas, sendo chamadas conjuntamente de couro 
cabeludo propriamente dito. 
 
→ Tecido conjuntivo frouxo (sub-aponeurótico) -> Possui espaços virtuais, que podem ser distendidos por 
líquido em caso de lesão ou infecção. Permite o movimento do couro cabeludo propriamente dito sobre 
a calvária. 
 
→ Pericrânio -> revestimento externo do crânio, formando o periósteo externo. Mais aderido próximo às 
suturas. 
 
→ OBS: Veias emissárias da tela subcutânea muitas vezes se comunicam com a circulação intracraniana, 
comunicando-se à seios da dura-máter e/ou a veias diploicas do crânio. Assim, uma foliculite pode 
evoluir, devido a essa comunicação entre veias avalvuladas, para uma meningite. 
 
 
 
 
➢ MÚSCULO OCCIPITOFRONTAL: 
 
→ Apresenta dois ventres frontais (maior) e dois ventres occipitais. São unidos pela aponeurose epicrânica. 
→ Os ventres frontais não têm fixação óssea, enquanto os ventres occipitais têm (linha nucal superior e 
protuberância occipital externa), permitindo a elevação das sobrancelhas. 
 
→ É um músculo de expressão, que traciona a face posteriormente. 
 
→ As rugas produzidas na face são perpendiculares às fibras musculares. 
 
→ OBS: Em um corte no couro cabeludo, a lesão fica grande, devido a tração dos ventres frontais e 
occipitais, separando a pele, no sentido anteroposterior. 
 
→ Equimose (não há aumento de volume, apenas mudança de coloração devido a presença do sangue). 
 
➢ TECIDO SUB-APONEURÓTICO: 
 
→ Área perigosa: tecido subaponeurótico. 
 
→ Contém veias emissárias -> infecções. 
 
→ Permite disseminação fácil de sangue e pus, assim o sangue pode difundir por exemplo na órbita (já que 
o músculo não tem fixação óssea anterior), causando a esquimose periorbital (olhos roxos). 
 
→ Hematomas podem ocorrer, sendo que esse tecido permite o acúmulo de sangue, se desprendendo do 
pericrânio. 
 
 
➢ LACERAÇÃO: 
 
→ Quando a lesão ocorre sobre o arco superciliar, o corte é perpendicular às fibras do ventre frontal do 
músculo occipitofrontal, abrindo uma grande incisão. 
 
→ Já quando a lesão ocorre sobre o processo zigomático do frontal, o corte segue paralelamente às fibras 
do músculo orbicular do olho, cujas fibras são circulares, abrindo uma pequena incisão. 
 
 
 
▪ REGIÃO TEMPORAL 
 
➢ DELIMITAÇÃO: 
 
→ Limite superior é delimitado pela linha temporal do frontal, linha temporal superior que se continua 
com a crista supramastoidea. Inferiormente, a fossa temporal é delimitada pelo arco zigomático e pela 
crista infratemporal. 
 
→ Assoalho: ossos parietal, frontal, temporal e esfenoide. 
 
➢ MÚSCULO TEMPORAL: 
 
→ Músculo em forma deleque, se fixa em toda a superfície óssea da fossa temporal. 
 
→ A fáscia do músculo temporal se fixa e está presente na linha temporal, linha temporal superior, crista 
supra-mastoidea e arco zigomático. 
 
➢ CAMADAS: 
 
→ Pele, tela subcutânea, fáscia temporoparietal (não tão firme como a aponeurose epicrânica), tecido 
subaponeurótico frouxo, fáscia do músculo temporal, músculo temporal, pericrânio. 
 
→ Na região do músculo temporal, a 5ª camada do couro cabeludo é formada pela fáscia temporal (no 
mesmo plano em que seria o pericrânio. 
 
→ A aponeurose epicrânica se estende na região parietal como fáscia temporoparietal. 
 
→ OBS: não há necessidade de incluir o músculo temporoparietal na estratimeria. 
 
→ A fáscia temporoparietal e a fáscia temporal se prendem ao arco zigomático, evitando a passagem para 
inferior a essa região. 
 
 
➢ VASCULARIZAÇÃO: 
 
→ Feita pela artéria temporal superficial, sempre acompanhada pela veia (que pode emergir como 
emissária através do forame parietal). 
 
→ Essa artéria fica entre a fáscia temporal superficial e a tela subcutânea. 
 
→ A artéria temporal superficial apresenta os ramos frontal e parietal 
 
→ A fáscia temporoparietal, por ser fibrosa, oferece retalhos vascularizados para recomposição de outras 
áreas da cabeça, levando-se a fáscia junto com a artéria supracitada.

Mais conteúdos dessa disciplina