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[RESUMO] NEUROANATOMIA DO NERVO TRIGÊMIO

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NERVO TRIGÊMEO – AULA VIII 
 
❖ INTRODUÇÃO 
 
➢ O nervo trigêmeo consiste no 5° par de nervos cranianos. É o maior nervo craniano. 
 
➢ Possui uma raiz sensitiva e uma motora. 
 
➢ Raiz sensitiva recolhe a sensibilidade da região da face demarcada pelo vértice, tragos e mento. A parte 
nervosa inerva músculos originados do 1° arco faríngeo. 
 
➢ Raiz sensitiva: pele da face e fronte, conjuntiva, cavidade oral, nasal e seios paranasais, dentes, 2/3 
anteriores da língua, maior parte da dura-máter craniana. 
 
➢ Raiz motora: mm. Da mastigação, m. milo-hióideo, ventre anterior do músculo digástrico, m. tensor do 
véu palatino, m. tensor do tímpano, propriocepção dos mm da mastigação, ATM e ligamento 
periodontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ TRAJETO: Parte da ponte, as duas raízes caminham pela fossa posterior do crânio (sendo a maior e mais 
superior a raiz sensitiva), passam superiormente à margem superior da parte petrosa do temporal, 
depois se colocando superiormente a impressão trigeminal; nessa região, a raiz sensitiva se dilata 
formando o gânglio trigeminal (gânglio sensitivo / corpos de neurônios pseudounipolares), da onde 
partirão ramos periféricos em 3 divisões (oftálmico, mandibular e maxilar). 
 
➢ O gânglio trigeminal (aspecto de meia lua) ocupa a cavidade trigeminal entre as lâminas de dura-máter, 
por onde a raiz motora (medial e inferior a raiz sensitiva) passa por baixo (entre o gânglio e o ápice da 
parte petrosa do temporal) e deixa o crânio através do forame oval, junto ao nervo mandibular. 
 
➢ Do gânglio trigeminal partem as três divisões do nervo trigêmeo, que se distribuem na face e a inervam. 
 
➢ Territórios de Inervação da face pelo nervo trigêmeo: o nervo oftálmico (V1) inerva o terço superior da 
face e o couro cabeludo (emergindo sua parte externa na área no forame supraorbital) ; o nervo maxilar 
(V2) inerva o terço médio da face e a parte mais anterior da região temporal (emergindo sua parte 
externa na área no forame infraorbital) ; e o nervo mandibular (V3) inerva o terço superior da face e a 
parte mais posterior da região temporal (emergindo sua parte externa na área no forame mentual). 
 
➢ As partes externas dos nervos do trigêmeo citadas anteriormente, são pontos de anestesia, permitindo 
anestesiar os ramos da face e assim o território de inervação. 
 
❖ ORIGEM REAL E NÚCLEOS 
 
➢ EFERÊNCIA VISCERAL ESPECIAL 
 
→ Motricidade dos músculos estriados esqueléticos derivados do 1° arco faríngeo. 
 
→ Origem real: núcleo motor do trigêmeo (V). 
 
➢ AFERÊNCIA SOMÁTICA GERAL 
 
→ Sensibilidade 
 
→ Origem real: 
→ Núcleo mesencefálico do trigêmeo (propriocepção); 
→ Núcleo sensitivo principal do trigêmeo (tato epicrítico/mais detalhado); 
→ Núcleo espinal do trigêmeo (dor e temperatura); 
→ OBS: tato protopático e pressão chegam nos núcleos sensitivo principal e espinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ ORIGEM APARENTE 
 
➢ A origem aparente do nervo trigêmeo se encontra entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio, de 
onde emergem do sistema nervoso central as duas raízes do nervo. 
 
 
❖ RELAÇÕES ANATÔMICAS 
 
➢ No trajeto intracraniano do nervo trigêmeo, na 
passagem da fossa posterior do crânio para a fossa 
média (principalmente na fossa posterior), o nervo 
apresenta relações anatômicas vasculares. A 
importância clínica dessa relação, principalmente com 
a artéria cerebelar superior, é que essa artéria forma 
uma alça (‘loop’) que apoia na raiz sensitiva do 
trigêmeo, podendo comprimi-lo. É uma das principais 
causas da neuralgia do trigêmeo, podendo causar 
dores muito fortes na região de inervação do trigêmeo. 
 
➢ Os nervos oftálmico e maxilar passam na parede do seio cavernoso, podendo ser comprimidos ou 
comprometidos em alguma infecção, embolia etc. no seio cavernoso. 
 
 
❖ NERVO OFTÁLMICO (V1) 
 
➢ É exclusivamente sensitivo. 
 
➢ Inerva sensitivamente o conteúdo da órbita e uma parte da fronte e do couro cabeludo. 
 
➢ Tem origem no gânglio trigeminal, indo em direção à fissura orbital superior. Antes de atravessa a 
fissura, divide-se em 4 ramos: 
 
➢ Ramo meníngeo (tentorial): ramo recorrente que inerva o tentório (tenda) do cerebelo. 
 
➢ Nervo lacrimal: atravessa a fissura orbital superior, se coloca na parede lateral da órbita, caminhando 
superior ao músculo reto lateral em direção a glândula lacrimal. 
 
→ Localizado fora do cone dos retos. 
 
→ Inerva principalmente a glândula lacrimal e a parte lateral da pálpebra superior. 
 
→ O nervo facial faz a secreção da glândula lacrimal. Esse nervo tem fibras pré-ganglionares que 
chegam até o gânglio pterigopalatino (na fossa pterigopalatina) onde faz sinapse. Partindo desse 
ponto, há uma comunicação entre o gânglio e o nervo zigomático (do nervo maxilar) que lança um 
ramo comunicante que leva essas fibras parassimpáticas até o nervo lacrimal, fazendo a inervação da 
glândula lacrimal. 
 
→ Caso haja uma lesão no nervo lacrimal antes da comunicação com o zigomático perde-se apenas a 
função sensitiva. Caso seja depois, perde-se também a secreção da glândula lacrimal. 
 
 
➢ Nervo frontal: atravessa a fissura orbital superior fora do cone dos retos. É o mais volumoso, se 
colocando superiormente ao músculo levantador da pálpebra superior. É a estrutura que fica 
exatamente inferior ao teto da órbita. 
 
→ Se bifurca em 2 ramos, podendo ocorrer em qualquer região do seu trajeto da órbita: supratroclear e 
supraorbital. 
 
→ Nervo supratroclear: vai em direção ao canto medial da órbita, passando superiormente à tróclea; 
depois contorna a margem superior da órbita e vai para a pela da região da glabela e da pálpebra 
superior (parte mais medial). 
 
→ Nervo supraorbital: mais volumoso, tem trajeto mais anterior e superior, atravessando o forame 
supraorbital. Volta a se bifurcar, em ramos lateral e medial do nervo supraorbital, distribuindo-se 
pela fronte até o vértice após passar pelo forame supraorbital. 
 
➢ Nervo nasociliar: entra na fissura orbital superior dentro do cone dos retos. Se coloca primeiro 
lateralmente ao nervo óptico depois cruza superiormente para a face medial do nervo, caminhando na 
margem superior do músculo reto medial até dar ramos e se continuar como etmoidal anterior. 
 
→ Dá ramos comunicantes para o gânglio ciliar. 
 
→ Dá os nervos ciliares longos, cujas fibras se dirigem para a inervação da esclera. 
 
→ Nervo etmoidal posterior: para as células etmoidais e seio esfenoidal. 
 
→ Nervo infratroclear: passa inferiormente à pálpebra (esse ramo é dado antes de o nervo nasociliar se 
continuar como etmoidal anterior) inervando o canto medial do olho. 
 
→ Nervo etmoidal anterior: penetra no forame etmoidal anterior, chegando na fossa média do crânio e 
depois na lâmina cribriforme, entrando na cavidade nasal. Dá ramos nasais internos (septais e 
laterais) e externos (que passa entre o osso nasal e o processo lateral da cartilagem do septo) 
chegando até a pele do nariz. 
 
→ OBS: o supratroclear e infratroclear se comunicam no canto medial da órbita para fazer a inervação 
da raiz do nariz e da parte medial da pálpebra, suprindo essa região junto com o nervo nasal externo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ NERVO MAXILAR (V2) 
 
➢ É exclusivamente sensitivo. 
 
➢ Inerva sensitivamente o conteúdo da órbita e uma parte da fronte e do couro cabeludo. 
 
➢ Tem origem no gânglio trigeminal, tendo seu trajeto na fossa média até atravessar o forame redondo 
onde chega à fossa pterigopalatina; depois caminha até passar pela fissura orbital inferior quando passa 
a se chamar nervo infraorbital, atravessando sulco, canal e forame infraorbital e emergindo na face. 
 
➢ Nesse trajeto, dá vários ramos: 
 
➢ Ramo meníngeo: ramo que vai em direção à artéria meníngea média, se distribuindo com ela, sendo o 
único ramo desse nervo na fossa média do crânio. 
 
➢ Ramo comunicante parao gânglio pterigopalatino: já na fossa pterigopalatina, emite esse ramo com 
fibras sensitivas para o gânglio localizado na fossa que é parassimpático. Permite que fibras sensitivas 
vão para o gânglio e também que fibras parassimpáticas (vindas do nervo do canal pterigoideo) se 
comuniquem com o nervo maxilar, por onde caminharão junto ao nervo zigomático. 
 
→ OBS: o nervo do canal pterigoideo é formado por fibras parassimpáticas do nervo petroso maior (do 
nervo facial) e por fibras simpáticas do nervo petroso profundo (do plexo simpático da carótida 
interna). 
 
➢ Nervo alveolar superior posterior: na fossa pterigopalatina. Se distribui para os dentes superiores 
posteriores (molares), seio maxilar e gengiva, passando próximo à artéria de mesmo nome. 
Diferentemente da artéria, o nervo alveolar superior posterior emerge dentro da fossa pterigopalatina, 
enquanto a artéria emerge antes. 
 
➢ Nervo zigomático: na fossa pterigopalatina. Atravessa a fissura orbital inferior, se colocando entre a 
parede lateral e o assolho orbital. Tem trajeto anterior, atravessando o forame zigomaticoorbital, saindo 
nos forames zigomáticofacial e zigomáticotemporal. Inerva pele da maçã do rosto e parte anterior da 
região temporal. Dá o ramo comunicante com o nervo lacrimal. 
 
➢ Nervo infraorbital: continuação do nervo maxilar após a entra no canal infraorbital, dando os nervos 
alveolar superior médio e alveolar superior anterior, seguindo o caminho das artérias. Emerge pelo 
forame infraorbital na face. 
 
→ Nervo alveolar superior médio: dentes pré-molares e gengiva desses dentes. 
 
→ Nervo alveolar superior anterior: dentes centrais (incisivos) e gengiva desses dentes. 
 
→ Na face, o nervo infraorbital dá os ramos palpebrais (para a pálpebra inferior), nasal e labial superior. 
 
 
➢ Ramos do gânglio pterigopalatino: ramos que partem do gânglio e, portanto, apresentam relação com 
o nervo maxilar. 
 
→ Ramos orbitais: para a periórbita. 
 
→ Nervo palatino maior: atravessa o forame palatino maior, chegando até o palato duro onde inerva 
até os caninos. Dá ramos nasais inferiores posteriores. Tem fibras parassimpáticas além de recolher 
sensibilidade do palato. 
 
 
→ Nervo palatino menor: atravessa os forames palatinos menores para inervar o palato mole. Levam 
fibras parassimpáticas além de recolher sensibilidade. 
 
→ Ramo faríngeo: atravessa o forame palatovaginal, inervando a parte superior da faringe. 
 
→ Ramos nasais superiores posteriores 
 
→ Nervo nasopalatino: atravessa o forame esfenopalatino, indo em direção ao septo nasal, onde desce 
e atravessa o canal incisivo, chegando até o palato duro, onde inerva sua parte mais interior. 
 
→ OBS: os ramos nasais levam fibras parassimpáticas também, que inervam as glândulas da cavidade 
nasal (ação secretomotora). 
 
→ Fibras simpáticas fazem sinapse no gânglio cervical superior e vão para o plexo carotídeo, de onde 
partem fibras que formam o nervo petroso profundo, que se une ao petroso maior, formando o 
nervo do canal pterigoideo que vai até o gânglio pterigopalatino; dele, essas fibras inervam vasos 
acompanhando os ramos faciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Anestesia do nervo maxilar: chega-se à fossa pterigopalatina pelo acesso intraoral, onde se encontra o 
nervo maxilar. Nessa altura, tomando como referência o túber da maxila, quase todos os ramos do 
nervo são anestesiados. No entanto, nesse procedimento, o anestésico pode atingir a órbita, 
anestesiando também os nervos relacionados com essa cavidade, podendo resultar em diplopia ou 
cegueira, dependendo do nervo atingido. 
 
 
❖ NERVO MANDIBULAR (V3) 
 
➢ É misto, sendo o único que carrega a raiz motora o nervo trigêmeo. Não apresenta ramos na fossa 
média do crânio. 
 
➢ Fibras sensitivas e motoras atravessam o forame oval, formando o nervo mandibular. 
 
➢ Está localizado na fossa infratemporal, tendo relação com a artéria meníngea média (é anterior); é 
medial ao pterigoideo lateral e é lateral ao músculo tensor do véu palatino. Medial a esse nervo 
também está o gânglio ótico. 
 
➢ Apresenta alguns ramos separados e depois duas divisões: 
 
➢ Ramo meníngeo: emerge na fossa infratemporal e ascende pelo forame espinhoso. 
 
➢ Ramo para o músculo pterigódeo medial 
 
➢ Ramo para o músculo tensor do tímpano 
 
➢ Ramo para o músculo tensor do véu palatino 
 
➢ Ramos para o gânglio ótico: as fibras parassimpáticas para esse gânglio vêm do nervo glossofaríngeo. 
 
➢ DIVISÃO ANTERIOR: predominantemente motora, exceto o nervo bucal. 
 
→ Nervo massetérico: passa profundamente ao pterigoideo lateral, depois superiormente a ele. Sai da 
fossa infratemporal entre o osso e o músculo pterigoideo, chegando ao músculo masseter. 
 
→ Ramos temporais profundos: temporal profundo anterior (pode sair junto ao nervo bucal) e posterior 
(pode sair em um tronco com o massetérico). Passa superiormente ao músculo ptergoideo lateral 
(entre ele e osso). 
 
→ Ramo para o músculo pterigoideo lateral. 
 
→ Nervo bucal: sensitivo, recolhe a sensibilidade da região da bochecha (pele e mucosa). Passa entre as 
duas cabeças do pterigoideo lateral. 
 
 
➢ DIVISÃO POSTERIOR: predominantemente sensitivo, exceto o nervo milo-hiódeo. 
 
→ Nervo aurículo temporal: se bifurca formando uma abotoadura envolta da artéria meníngea média, e 
ascende contornando profundamente a ATM. Recolhe sensibilidade da ATM, da parótida, do meato 
acústico interno e região temporal (mais posterior). Leva fibras pós-ganglionares parassimpáticas do 
gânglio ótico para a glândula parótida. 
 
→ Nervo lingual: passa entre o pterigoideo medial e lateral, sendo mais anterior que a alveolar inferior; 
depois passa superiormente ao constritor superior da faringe para chegar no assoalho da boca, 
lateralmente ao músculo hioglosso. Cruza o ducto da glândula submandibular. Inerva o assoalho de 
boca, dois terços anteriores da língua, glândula sublingual e submandibular (sensitivamente) e 
gengiva do assoalho da boca. Recebe, ainda, fibras parassimpáticas do nervo corda do tímpano 
(vindo do nervo facial) após fazer sinapse no gânglio submandibular para glândulas sublingual e 
submandibular. Finalmente, recebe fibras gustatórias para os dois terços anteriores da hemi-lingua, 
também advindas do nervo corda do tímpano. 
 
→ OBS: caso haja lesão do nervo sublingual antes da junção com as fibras do nervo corda do tímpano, 
perde-se apenas a sensibilidade dolorosa dos dois terços anteriores da língua. No entanto, se a lesão 
for depois da junção, perde-se também a gustação na região. 
 
→ OBS: Tem uma relação íntima com a parte lingual do 3° molar, podendo-se em uma cirurgia de 
retirada desse dente afetar o nervo lingual. 
 
→ Nervo alveolar inferior: mais posterior em relação ao nervo lingual, entra no forame da mandíbula. 
Antes de entrar nesse forame dá um ramo, o nervo milo-hióideo, que dá a inervação motora do 
músculo milo-hióideo e ventre anterior do músculo digástrico. O nervo alveolar inferior se continua 
no canal da mandíbula (onde dá ramos para os dentes) até chegar na altura do forame mentual, 
onde dá origem ao nervo mentual, responsável por recolher a sensibilidade da pele do mento e da 
pele e mucosa do lábio inferior. A continuação do nervo alveolar inferior após o forame mentual é o 
nervo incisivo. 
 
 
➢ Correlações: técnicas anestésicas (acesso intraoral acessando a fossa infratemporal), schwanoma e 
herpes-zóster (mapeando a área de inervação da face do nervo que afetou).

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