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Autismo: Transtorno do Espectro Autista

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Autismo
 
O autismo é apenas um dos transtornos que integram o quadro de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O TEA foi definido pela última edição do DSM-V como uma série de quadros que podem variar quanto à intensidade dos sintomas e prejuízo gerando na rotina do indivíduo. É um transtorno do desenvolvimento que leva a comprometimentos na comunicação e interação social, englobando comportamentos restritivos e repetitivos. Até o momento, as bases biológicas que buscam explicar a complexidade do transtorno são apenas parcialmente conhecidas e, por isso, a identificação e o diagnóstico do transtorno baseiam-se nos comportamentos apresentados e na história do desenvolvimento de cada indivíduo. Conforme os critérios diagnósticos do DSM-5 (APA, 2013), as primeiras manifestações do TEA devem aparecer antes dos 36 meses de idade. Todavia, dados empíricos demonstram que a maioria das crianças apresentam problemas no desenvolvimento entre os 12 e 24 meses. 
CAUSAS
Não há uma única causa de autismo, mas pesquisas sugerem que se desenvolve a partir de uma combinação de influências genéticas e não genéticas, ou ambientais. Algumas alterações genéticas associadas ao autismo também podem ser encontradas em pessoas que não têm o distúrbio. Da mesma forma, nem todos expostos a um fator de risco ambiental para o autismo desenvolvem o distúrbio. Na verdade, a maioria não. A origem do autismo se deve a relação de vários fatores, como:
· Genéticos: não há um gene específico associado ao TEA, e sim uma variedade de mutações e anomalias cromossômicas. 
· Neurológico: há maior prevalência de TEA associados a atrasos cognitivos e quadros de epilepsia, por exemplo. 
· Ambientais: Interação de genes com o ambiente, infecções e intoxicações durante o período pré-natal, prematuridade, baixo peso e complicações no parto são alguns dos fatores que podem contribuir negativamente.
Importância do diagnóstico precoce
Há alguns comportamentos que fogem do “desenvolvimento típico”, que podem servir de alerta a familiares e profissionais da saúde. Principais exemplos de sinais que podem ser rastreados precocemente:
· Dificuldade de contato visual;
· Ausência de resposta ao ser chamado pelo nome (descartar perda auditiva);
· Atraso no desenvolvimento da linguagem verbal e não verbal;
· Desconforto com carinhos e ao ser pego no colo;
· Incômodos com sons e barulhos, comportamentos repetitivos e estereotipados.
Quanto mais cedo for diagnosticado, melhor será sua inserção social e aquisição de autonomia. A intervenção, visa estimular as potencialidades e auxiliar no desenvolvimento de formas adaptativas de comunicação e interação.
Diagnóstico
O diagnóstico de autismo é feito basicamente através da avaliação do quadro clínico. Não existem testes laboratoriais específicos para a detecção do autismo. Por isso, diz que o autismo não apresenta um marcador biológico. Portanto, embora às vezes surjam indícios bastante fortes de autismo por volta dos dezoito meses, raramente o diagnóstico é conclusivo antes dos vinte e quatro meses, e a idade média mais frequente é superior aos trinta meses. Para melhor instrumentalizar e uniformizar o diagnóstico, foram criadas escalas, critérios e questionários.
Incidência
A prevalência de indivíduos com TEA segue aumentando, isso devido a melhor detecção. Hoje, a cada 54 crianças, uma é autista.
Instrumentos para diagnosticar o autismo
Existem vários sistemas diagnósticos utilizados para a classificação do autismo. Os mais comuns são a Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde, ou CID-10, em sua décima versão, e o Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais da Academia Americana de Psiquiatria, ou DSM-V.
Tipos mais usuais de intervenção
· TEACCH* - Tratamento e educação para crianças autistas e com distúrbios correlatos da comunicação.
O método TEACCH utiliza uma avaliação chamada PEP-R (Perfil Psicoeducacional Revisado) para avaliar a criança, levando em conta os seus pontos fortes e suas maiores dificuldades, tornando possível um programa individualizado. Se baseia na organização do ambiente físico através de rotinas, de forma que adapte a criança com o ambiente para melhor compreender e viver, visando desenvolver a independência. 
· ABA* - Análise aplicada do comportamento
O tratamento comportamental analítico, visa ensinar a criança, habilidades que ela não possui, através da introdução destas habilidades por etapas. São ensinadas por forma de indicação ou instrução, e quando necessário, é oferecido algum apoio físico, que logo deve ser retirado, já que o objetivo é não tornar a criança dependente. É trabalhado por forma de recompensa, a resposta adequada da criança, tem como consequência algo de agrado para ela, ou seja, com um reforço de recompensa, ela tende a repetir a mesma resposta. O primeiro ponto importante é tornar o aprendizado agradável para a criança. O segundo ponto é ensinar a criança a identificar os diferentes estímulos.
Algumas Técnicas Com Crianças Autistas
· Comunicação Facilitada
· Integração Auditiva
· Integração Sensorial
· Movimentos Sherborne - "Relation Play"
Dietas Alimentares Usuais
Sobre a alergia e sensibilidade a determinados alimentos em crianças autistas e possíveis benefícios que poderiam ser obtidos através de algum tipo de dieta. 
· Dieta livre de glúten e caseína: A caseína é uma proteína do leite e derivados. O glúten é uma substância encontrada no trigo, cevada, centeio, aveia e derivados.
· Dieta de Feingold: ele sugere que a hiperatividade pode ser causada por corantes, conservantes e aditivos artificiais presentes em muitos alimentos.

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