Buscar

Relatorio -UBS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

3 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO____________________________________________________4 
2. DESCRIÇÃO DO LOCAL____________________________________________5 
3. ATIVIDADE DESENVOLVIDA________________________________________6 
3.1 Primeiro encontro________________________________________________6 
3.2 Segundo encontro________________________________________________7 
3.3 Terceiro encontro________________________________________________8 
. ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO DAS DCNT ATÉ 2025; ______________ 9 
5. NOVO GUIA ALIMENTAR DA POPULAÇÃO BRASILEIRA (2014); _________10 
6. ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO;_________________________________11 
7. PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE);_____________________________12 
8. PROGRAMA MÃE PAULISTANA (REDE CEGONHA);___________________13 
9. PROGRAMA ACOMPANHANTE DO IDOSO (PAI);______________________13 
10. ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NA ATENÇÃO BÁSICA;_______________15 
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS________________________________________16 
12. ANEXOS______________________________________________________17 
 REFERÊNCIAS____________________________________________________22 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS 
O Sistema Único de Saúde é constituído por um conjunto de todas as ações e 
serviços de saúde promovidos por instituições públicas, órgãos federais, estaduais, 
municipais e pelo Poder Público (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). 
O SUS é um sistema de saúde que abrange o estado e principalmente o 
município, assim, as ações e serviços de atenção à saúde devem ser desenvolvidas 
através do atendimento da população local (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). 
O SUS possui três princípios importantes, a universalidade, a integralidade e a 
equidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000): 
Princípio da universalidade: O principal objetivo desse princípio é promover 
ações que garantem o direito a saúde da população, e o órgão que oferece serviços 
e ações para que isso seja possível é o Poder Público (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
2000). 
O maior desafio desse princípio é a oferta de serviços e ações de saúde para 
todos que necessitam, principalmente nas ações preventivas e redução do 
tratamento de agravos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). 
Princípio da integralidade: Esse princípio possui grande importância, pois 
demonstra que a atenção à saúde deve considerar as necessidades especificas de 
um indivíduo ou grupos populacionais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). 
Princípio da equidade: Segundo esse princípio é reafirmado que a necessidade 
de um indivíduo ou grupo populacional deve dar-se por meio de ações dos serviços 
de saúde, buscando sempre o equilíbrio (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). 
 
 
5 
 
 
2. DESCRIÇÃO DO LOCAL 
O estágio foi realizado no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 
(CCInter). O estágio teve início em fevereiro 2020 e o término em março de 2020 no 
período da manhã, das 7:30 às 12:45 horas. 
A instituição está localizada na Rua: Cajati, n° 65 no Bairro Freguesia do Ó na 
Região Oeste na cidade de São Paulo – SP. O CCInter tem o objetivo de trazer para 
convivência crianças, jovens, adultos e idosos afim de fortalecer os diferentes ciclos, 
de uma forma harmoniosa com trocas de experiências entre todas as gerações. 
Sabendo que cada grupo tem suas especialidades, o CCInter promove ações 
educativas e integradas com atividades corporais e recreativas que incluem teatro, 
música, contagem de histórias, artesanato e fotografias, abordando diversos tipos de 
assuntos afim de estimular o desenvolvimento dos participantes a partir dos 06 anos 
de idade que se encontrem nas seguintes situações: Pessoas pertencentes a 
famílias beneficiárias de programas de transferência de renda, situações de 
isolamento, situação de vulnerabilidade social, violência ou negligência, fora da 
escola ou defasagem escolar, situações de rua e abuso ou exploração sexual. 
O horário de atendimento é das 8:00 às 17:00 e seu funcionamento é de 
segunda a sexta-feira, não abrindo aos sábados, domingos e feriados. 
A organização dispõe de um espaço físico que se inicia pela recepção, onde o 
assistente técnico desempenha suas funções bem como acolher as pessoas, onde é 
realizado uma escuta de forma humanizada e faz as inscrições e encaminhamentos 
conforme as necessidades individuais de cada pessoa. 
As demais áreas são divididas em 2 andares, que incluem um amplo refeitório 
para 43 pessoas sentadas, dispensa de alimentos, cozinha, sala de brinquedoteca, 
banheiros sendo 2 masculinos, 2 femininos e 1 com acessibilidade, quadra esportiva 
para vôlei, futebol, basquete entre outras atividades. Sala de informática, artesanato 
onde são desenvolvidas diversas atividades. A instituição ainda conta com uma 
biblioteca, sala para guardar os materiais pedagógicos, sendo que a parte térrea 
6 
 
possui total acessibilidade a toda e qualquer pessoa portadora de necessidades 
especiais. 
A equipe de funcionários é constituída de diferentes áreas. O perfil dos 
profissionais deve ser compatível com as atividades inerentes a função atribuída, 
formando uma equipe interdisciplinar a fim de atender a todas as necessidades dos 
indivíduos. O quadro de recursos humanos é formado por gerente de serviço II, 
técnico, técnico especializado I, cozinheiro, agente operacional que desempenha 
funções na cozinha, limpeza, manutenção, vigilância e apoio geral. 
São servidos café e almoço para os participantes da manhã e tarde, atualmente 
a instituição conta com 32 crianças e adolescentes na parte da manhã e 30 na parte 
da tarde, podendo variar no dia a dia. Adultos e idosos frequentam a casa quando 
há encontros para atividades e oficinas voltadas para esse público 
3. ATIVIDADE DESENVOLVIDA 
3.1 Primeiro encontro 
No nosso primeiro encontro fizemos uma intervenção para falar sobre a 
diferença do sal e do sódio e elaboramos os mitos e verdades sobre o sal. Foram 
feitos convites para os adultos para atrair a atenção para o nosso programa de 
nutrição e orientar sobre uma alimentação mais saudável. 
O objetivo era falar sobre o sódio e seus benefícios e os malefícios, tais como 
hipertensão, entre outros. 
Pegamos alimentos que contiam maior teor de sódio, como macarrão 
instantâneo, club social, lasanha congelada, queijo parmesão ralado e sopa em pó, 
que são consumidos com bastante frequência no dia a dia, e explicamos que ao 
ingerir esses alimentos ultrapassaram a quantidade necessária diária recomendada. 
Montamos saquinhos com a quantidade de sal que cada alimento contia, e um 
saquinho a mais com 15g de sal com o intuito de confundir os adultos quando 
iniciarmos a gincana. 
7 
 
A gincana foi feita com o objetivo de mostrar a quantidade de sal e sódio de 
cada alimento e se os participantes tinham noção do quanto ingeriam ao consumi-
los. No final da gincana, ao conferir os resultados, tivemos apenas um acerto, que 
no caso, foi o queijo ralado. 
Concluímos que os participantes não tinham ideia da quantidade de sal e 
sódio dos alimentos que eles ingerem no dia a dia, tiveram dúvidas que 
esclarecemos e ao final eles ficaram surpresos com a quantidade certa que 
informamos que cada alimento tinha. 
3.2 Segundo encontro 
O segundo encontro que realizamos tinha o objetivo de trazer propostas de 
ervas, que poderiam substituir e/ou acrescentar nos alimentos para dar mais sabor, 
e não ter a necessidade de colocar uma quantidade maior de sal para salgar as 
refeições. 
O nosso encontro foi bem descontraído com os participantes. Retomamos o 
que havíamos falado no primeiro encontro sobre o sal, sódio e os mitos e verdades 
sobre o assunto, para relembrar os participantes que já vieram e informar os que 
não estavam a ficarem por dentro do assunto. 
Em uma das participantes comentou que já tinha hipertensão arterial e 
diabetes e uma das dúvidas eram como controlar e esclarecemos as dúvidas dela 
focando mais no nosso tema principal, o sódio. 
A nossa proposta nesse encontro eratrazer o sal de ervas, que é feito de uma 
colher (sopa) de alecrim, uma colher (sopa) de salsinha, uma colher (sopa) de alho 
desidratado, uma colher (sopa) de cebola desidratada, uma colher (sopa) de 
manjericão e meia xícara (chá) de sal grosso. Colocamos em saquinhos 
transparentes com três colheres (chá) da mistura, para darmos de brinde junto com 
a receita, para que os participantes pudessem levar para casa e experimentar nos 
temperos da sua refeição. 
Os participantes gostaram da nossa proposta do sal de ervas apresentado, e 
disseram que usariam mais as ervas para substituir a quantidade de sal que 
8 
 
normalmente usam. Tiramos todas as dúvidas e falamos que qualquer outra dúvida 
que tivessem estaríamos na próxima semana para esclarecermos e traríamos mais 
uma palestra com novidades. 
3.3 Terceiro encontro 
O terceiro encontro que preparamos teve o objetivo de verificar se todos os 
participantes que estiveram conosco durante os três ciclos, absorveram todas as 
informações que passamos e com isso, se houve mudança na forma em que 
prepararam os alimentos durante esse período. 
Elaboramos um jogo da memória que tinha informações que já havíamos dito 
nas ultimas duas palestras sobre o sal, sódio e os mitos e verdades sobre o assunto. 
O objetivo desse jogo era fazer com que eles, de forma descontraída, juntassem as 
peças de acordo com a descrição certa de cada elemento, tendo neles o que é o sal, 
o que é o sódio, se as frutas contem sódio, se os doces possuem sódio, se é 
verdade que deve se cortar o sódio do cardápio, se temperar os alimentos dispensa 
o uso de sal nas refeições e se a Organização Mundial da Saúde recomenda que 
deve se ingerir 5g de sal por dia (sendo 2g aproximadamente de sódio) nas 
refeições. 
Nesse terceiro encontro pensamos também em trazer os ingredientes que 
usamos no sal de ervas, só que dessa vez colocamos gengibre para preparações 
como o peixe, e o objetivo era preparar no momento usando o liquidificador para 
misturar cada ingrediente mostrando assim a simplicidade do preparo do sal de 
ervas para dar mais sabor nas preparações. 
Os participantes não eram os mesmos que vieram nos primeiro e segundo 
encontros, então retomamos todo o assunto sobre o sal e o sódio, os mitos e 
verdades, falamos sobre o sal de ervas, entregamos lembrancinhas com o sal de 
ervas e prosseguimos com o terceiro encontro. 
Primeiro pegamos o liquidificador e colocamos uma colher (sopa) de alecrim, 
uma colher (sopa) de manjericão, uma colher (sopa) de orégano, uma colher (sopa) 
de cebola desidratada, uma colher (sopa) de alho desidratado, uma colher (sopa) de 
salsinha desidratada, ½ colher (sopa) de gengibre em pó e ½ xícara de sal grosso. 
9 
 
Misturamos tudo e finalizamos o sal de ervas para peixes. Assim que finalizado o 
preparo da receita começamos a dar inicio ao jogo de memória do sal e sódio. 
No jogo da memória os participantes se divertiram e acharam bem 
interessante as peças com a imagem ligada ao seu consumo de sódio. Acertaram a 
maioria das peças com as informações e no final pedimos para eles avaliarem o 
encontro esclarecendo se tiramos todas as duvidas, se tinham sugestões para um 
novo encontro e o assunto que eles queriam que uma nova equipe pudesse fazer. 
Tivemos respostas positivas, esclarecendo todas as dúvidas e as propostas que 
recebemos era de abordar o assunto sobre o açúcar, metabolismo acelerado e lento, 
colesterol e diabetes. 
 
4. ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO DAS DCNT ATÉ 2025; 
O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT foi elaborado 
pelo Ministério da Saúde em parceria com vários ministérios, instituições de ensino e 
pesquisa, ONGs da área da saúde, entidades médicas, associações de portadores 
de doenças crônicas, entre outros (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). 
As DCNT se constituem como o grupo de doenças de maior magnitude no 
país, atingindo, especialmente, as populações mais vulneráveis, como as de baixa 
renda e escolaridade. Dessa forma, o Plano visa preparar o Brasil para enfrentar e 
deter as DCNT até 2025 (MALTA & SILVA, 2013). 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima 36 milhões de mortes anuais, 
tem sido considerado uma epidemia. Em função da gravidade sobre o sistema de 
saúde e à sociedade, em setembro de 2011 a ONU realizou uma reunião de DCNT 
no qual participaram os chefes dos estados para debater os compromissos globais 
do tema (MALTA & SILVA, 2013). 
A reunião tornou um marco histórico pela alta prioridade política para 
melhoras a DCNT com ações de prevenção dos principais fatores de risco, as 
reuniões resultaram em uma declaração política, no qual os países se 
comprometeram a acabar com as DCNT. No Brasil correspondente 72% dá 
10 
 
mortalidade, visando em ampliar o comprometimento do Brasil, o Mistério da saúde , 
lançou em 2011 um plano de ação nacional , define e prioriza as ações e o 
investimentos necessários , metas e compromissos a serem assumidos pelo Brasil, 
preparando o país para DCNT e seus fatores de risco no próximos 10 anos. Os 
estudos apresentado pelo Brasil foram adotadas globalmente, com seu plano de 
ações estratégicas para enfrentamento das doenças Crônicas não transmissíveis 
(DCNT) 2011, 2022, foram realizados vários estudos, totalizando 20 publicações 
pesquisadas, sendo priorizado os artigos que estabeleceram análises globais. As 
metas e indicadores globais para o enfrentamento das DCNT até 2025 foram 
comparadas pelo plano brasileiro, foi realizada nove metas globais e a possibilidade 
de adotá-las em cenário nacional , frente a evidências, publicada em literaturas. Os 
indicadores e metas definidas para o monitoramento global são: tabaco, Álcool, sal/ 
sódio inatividade física, hipertensão arterial, obesidade, diabetes, tecnologia básica 
e medicamentos essenciais ao tratamento de DCNT (MALTA & SILVA, 2013). 
 
5. NOVO GUIA ALIMENTAR DA POPULAÇÃO BRASILEIRA (2014); 
O guia são instrumentos oficias que definem às diretrizes a serem utilizadas 
na orientação de escolhas de alimentos mais saudáveis pela população brasileira 
pela Organização Mundial da Saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 
Alimentação saudável e adequada e a prática alimentar apropriada aos 
aspectos biológicos e socioculturais dos indivíduos, com o uso sustentável do meio 
ambiente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 
Acessível ao ponto de vista financeiro, harmônica, sustentável, químicos, 
biológicos, alimentação é mais que ingestão de alimentos, deve estar em sintonia 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 
Guias alimentares ampliam a autonomia nas escolhas alimentares, devem 
estar em sintonia com o seu tempo. O modo de comer atual é marcado pela 
padronização do gosto, com grande oferta de alimentos artificiais envenenados, por 
agrotóxicos e transgênicos, prontos para o consumo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
2014). 
11 
 
Hoje os hábitos alimentares são construídos nas agências de publicidade e 
marketing das indústrias alimentícias. A Diretriz de promoção adequada e saudável 
compreende um conjunto de estratégias que objetivam proporcionar aos indivíduos e 
coletividades, a realização de práticas alimentares apropriadas. Essa diretriz 
também é uma prioridade na Política Nacional de Promoção a Saúde , que deve ser 
implementada pelos gestores e profissionais do Sistema Único de Saúde 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 
A lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional institui, o sistema de 
segurança alimentar com programas e ações com vistas a assegurar o direito 
humano a alimentação saudável. O guia alimentar para a população brasileira é um 
instrumento para apoiar e incentivar práticas alimentares no âmbito individual e 
coletivo, para apoiar, proteger e promover a saúde e segurança alimentar e 
nutricional à população (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 
Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e 
preparações culinárias, ou seja, opte sempre por água, ao invés de refrigerante,leites e derivados, frutas, verduras e legumes, sempre refeições feita na hora, nunca 
alimentos embutidos, molhos industrializados, misturas prontas, e fique com 
sobremesas caseiras, dispensando os industrializados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
2014). 
6. ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO; 
Foi realizado na casa Clamor Cavanis, Freguesia do Ó, São Paulo, 
atendimentos a saúde básica de adultos entre 20 e acima de 60 anos. Foram 
atendidos três pessoas em horários diferentes, incluindo dois homens e uma 
mulher. Para o atendimento, a proposta foi aplicar um protocolo de atendimento 
nutricional, um recordatório de 24 horas, um protocolo de avaliação nutricional, a 
conduta nutricional e uma fita de medição. 
O estado nutricional de um dos homens estava normal, IMC eutrófico e o seu 
objetivo era fazer a manutenção nutricional no seu cardápio diário. Foi proposto 
um cardápio com um maior consumo de frutas, legumes e verduras, aumento do 
12 
 
consumo de água, acrescentar leite e derivados no seu dia a dia e evitar 
consumir alimentos industrializados. 
O outro homem possuía um estado nutricional com IMC no começo de pré-
obesidade, com Colite aguda. Foi proposto um cardápio referente ao dia a dia 
dele com a Colite controlada e com recomendações de alimentos que ele não 
poderia ingerir caso a Colite se agravasse. A última paciente mulher com estado 
nutricional de IMC em sobrepeso possui artrite reumatoide que possuía o objetivo 
de manter uma qualidade nutricional. Foi proposto um cardápio com um aumento 
de fibras, legumes, verduras e frutas, aumentar o consumo de água e os 
alimentos mais utilizados foram pensados para amenizar os sintomas de artrite 
reumatoide. 
 Na entrega dos cardápios foram explicadas todas as propostas dos cardápios 
e foram tiradas todas as dúvidas sobre as substituições nas refeições. Os 
pacientes ficaram entusiasmados com a entrega para iniciar essas mudanças 
nos hábitos alimentares de cada um. 
 
7. PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE); 
O programa Saúde na escola é uma política intersetorial do Ministério da 
Saúde e do Ministério da Educação que se estende aos educandos das escolas da 
educação pública básica. Os que se incluem no programa são as creches (incluindo 
as conveniadas), pré-escolas, ensino fundamental e médio e Educação de jovens e 
Adultos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, UNODC, 
UNIFESP,[s.d]). 
No programa inclui equipes de Unidades Básicas de Saúde, Equipes de 
Saúde da Família e Equipes de Agentes Comunitários de Saúde que trabalham 
juntos com a Atenção Básica planejando, executando, prevenindo, promovendo e 
avaliando as condições de saúde dos educandos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, UNODC, UNIFESP,[s.d]). 
 
13 
 
8. PROGRAMA MÃE PAULISTANA (REDE CEGONHA); 
O Programa Mãe Paulistana é um conjunto de ações que garantem o 
atendimento seguro, de qualidade e humanizado para as mulheres desde o 
planejamento familiar, a confirmação da gravidez, o pré-natal, o parto após 28 dias 
de pós-parto até dois anos de vida da criança tudo dentro do SUS (SUS, 
MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013) 
Segundo as diretrizes do Programa mãe Paulistana (SUS, MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, 2013): 
Acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, 
ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal; 
• Vinculação da gestante à unidade de referência para o parto, e ao transporte 
seguro; 
• Boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento; 
• Atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade e 
resolutividade; 
• Acesso às ações de planejamento reprodutivo. 
O Objetivo desse programa é promover a atenção ao parto, ao nascimento, 
crescimento e desenvolvimento da criança, reduzir a taxa de mortalidade materna e 
infantil e garantir acesso, acolhimento e resolutividade (SUS, MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, 2013) 
 
9. PROGRAMA ACOMPANHANTE DO IDOSO (PAI); 
O programa acompanhante de idoso é desenvolvido para capacitar indivíduos 
para realizar atividades comunitárias para atuar em situações de risco com idosos 
frágeis, identificando situações de riscos para minimizar a dependência que os 
idosos possuem (PREFEITURA DE SÃO PAULO, SUS, 2016). 
14 
 
Esse programa possui a política nacional de saúde da pessoa idosa que tem 
o objetivo de recuperar, manter e promover a autonomia e independência dos 
idosos, buscando medidas para o coletivo ou individual de saúde junto com os 
princípios e diretrizes do SUS (PREFEITURA DE SÃO PAULO, SUS, 2016). 
Segundo as diretrizes definidas na Política Nacional de Saúde da Pessoa 
Idosa para o atendimento das necessidades de saúde das pessoas idosas são as 
seguintes (PREFEITURA DE SÃO PAULO, SUS, 2016): 
· Promoção do envelhecimento ativo e saudável; 
· Atenção integral à saúde da pessoa idosa; 
· Estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção; 
· Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à 
saúde da pessoa idosa; 
· Estímulo à participação e fortalecimento do controle social; 
· Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na 
área de saúde da pessoa idosa; 
· Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa 
Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS; 
· Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na 
atenção à saúde da pessoa idosa e 
· Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. 
É primordial que os gestores e profissionais de saúde se responsabilizam com 
a promoção da qualidade de vida dos idosos, sendo fundamental que eles vivam 
bem e tenham sua autonomia e independência como meta a ser cumprida 
(PREFEITURA DE SÃO PAULO, SUS, 2007). 
 
15 
 
10. ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NA ATENÇÃO BÁSICA; 
Devidamente respaldado no âmbito do ensino, da prestação de serviço e do 
órgão fiscalizador do exercício profissional, compete ao Nutricionista, no exercício de 
suas atribuições na área de Saúde Coletiva, prestar assistência e educação 
nutricional a coletividades ou indivíduos sadios ou enfermos, em instituições publicas 
ou privadas e em consultório de nutrição e dietética, através de ações, programas, 
pesquisas e eventos, direta ou indiretamente relacionados à alimentação e nutrição, 
visando à prevenção de doenças, promoção, manutenção e recuperação da saúde 
(CFN, 2005). Embora a assistência e educação alimentar e nutricional constituam 
ações privativas do nutricionista, conforme disposto na Lei 8.234/91, que 
regulamenta a sua atuação profissional (SANTOS, 2005) a promoção da 
alimentação saudável tem caráter mais amplo, perpassando não só ações de outros 
profissionais, como também iniciativas que transcendem os serviços de saúde 
(BOOG, 2008) 
O nutricionista tem um grande papel na atenção básica, planejando ações de 
alimentação e nutrição, visando planos para intervenção para doenças e agravos 
não transmissíveis, o crescimento de crianças, gestantes em todo o processo de 
crescimento e pós-parto e promovendo práticas alimentares saudáveis (MANCUSO, 
et.at.,2011). 
Na atenção básica o trabalho multiprofissional contribui nas ações do 
nutricionista construindo conhecimentos compartilhados de casos. A gestão das 
ações de alimentos são conduzidos e executados através do planejamento, 
organização direção e controle, conforme (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009): 
• Planejamento: envolve a decisão sobre os objetivos, a definição de 
estratégias e planos para alcançá-los, bem como a programação de 
atividades; 
• Organização: significa realizar as ações para organizar os órgãos e cargos, 
definir atribuição de autoridade, de responsabilidade, identificar e organizar os 
recursos e atividades para atingir os objetivos; 
16 
 
• Direção: envolve ações de comunicação, liderança e motivação do pessoal, 
preenchimento de cargos e demais passos e atividades que tenham em vista 
a direção, o encaminhamento para os objetivos. 
• Controle: envolve adefinição de padrões para medir desempenho, corrigir 
desvios ou discrepâncias e garantir que o planejamento seja realizado. 
(BRASIL, 2007). 
 
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estágio de nutrição em Atenção Básica da Saúde, na casa Clamor 
Cavanis, Freguesia do Ó, São Paulo agregou muito conhecimento e ensinou 
como funciona os atendimentos nutricionais do dia a dia em uma UBS. 
A proposta de melhoria é voltada para a sala de atendimento do local, 
que não possui todos os equipamentos necessários para um melhor 
acompanhamento para os pacientes, como a luz piscando, a falta de balança 
para pesagem, fita de medida, adipômetro e o material de avaliação 
nutricional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
11. ANEXOS 
 
Primeiro encontro: 
 
 
 
18 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Segundo encontro: 
 
 
 
 
21 
 
 
 
Terceiro encontro: 
 
 
 
22 
 
REFERÊNCIAS 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sistema Único de Saúde – Princípios e conquistas. 
Brasília – DF, 2000. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. As metas do Plano e as metas Globais para o 
enfrentamento das DCNT. Disponível em: https://www.saude.gov.br/o-
ministro/938-saude-de-a-a-z/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/14135-as-metas-
do-plano-e-as-metas-globais-para-o-enfrentamento-das-dcnt. Acessado em: 05 de 
março de 2020 
MALTA, D.C; SILVA, J.B. O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento 
das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil e a definição das metas 
globais para o enfrentamento dessas doenças até 2025: uma revisão. Brasília, 
2013. 
MNISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Alimentar para a população Brasileira. Brasília – 
DF, 2014. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO et. at. Programa Saúde na 
Escola (PSE): Saúde e educação integral das crianças, adolescentes e jovens. 
Mato Grosso do Sul, [s.d]. Disponível em: 
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/0saudemental/Apresentacao_PSE_Tykanor
i.pdf. Acessado em: 05 de março de 2020. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa rede cegonha. Brasília – DF, 2013. 
PREFEITURA DE SÃO PAULO; SUS. Programa acompanhante de idosos. São 
Paulo - SP, 2016. 
MANCUSO,A.M.C;TONACIO,L.V,et.at. A atuação do nutricionista na Atenção à 
saúde em grande centro urbano. São Paulo, 2012. 
BOOG, M.C.F. Atuação do nutricionista em saúde pública na promoção da 
alimentação saudável. Porto Alegre, 2008. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Matriz de ações de alimentação e nutrição na atenção 
básica de saúde. Brasília – DF, 2009. 
SANTOS, LAS. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de 
práticas alimentares saudáveis. Rev. Nutr. 2005. 
Brasil. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução N° 380/2005. Dispõe sobre a 
definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, estabelece 
parâmetros numéricos de referência por ares de atuação e dá outras 
providências. Brasília; 2005. 
 
 
 
https://www.saude.gov.br/o-ministro/938-saude-de-a-a-z/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/14135-as-metas-do-plano-e-as-metas-globais-para-o-enfrentamento-das-dcnt
https://www.saude.gov.br/o-ministro/938-saude-de-a-a-z/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/14135-as-metas-do-plano-e-as-metas-globais-para-o-enfrentamento-das-dcnt
https://www.saude.gov.br/o-ministro/938-saude-de-a-a-z/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/14135-as-metas-do-plano-e-as-metas-globais-para-o-enfrentamento-das-dcnt
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/0saudemental/Apresentacao_PSE_Tykanori.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/0saudemental/Apresentacao_PSE_Tykanori.pdf

Outros materiais