Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
3 Sumário 1. INTRODUÇÃO____________________________________________________4 2. DESCRIÇÃO DO LOCAL____________________________________________5 3. ATIVIDADE DESENVOLVIDA________________________________________6 3.1 Primeiro encontro________________________________________________6 3.2 Segundo encontro________________________________________________7 3.3 Terceiro encontro________________________________________________8 . ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO DAS DCNT ATÉ 2025; ______________ 9 5. NOVO GUIA ALIMENTAR DA POPULAÇÃO BRASILEIRA (2014); _________10 6. ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO;_________________________________11 7. PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE);_____________________________12 8. PROGRAMA MÃE PAULISTANA (REDE CEGONHA);___________________13 9. PROGRAMA ACOMPANHANTE DO IDOSO (PAI);______________________13 10. ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NA ATENÇÃO BÁSICA;_______________15 11. CONSIDERAÇÕES FINAIS________________________________________16 12. ANEXOS______________________________________________________17 REFERÊNCIAS____________________________________________________22 4 1. INTRODUÇÃO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS O Sistema Único de Saúde é constituído por um conjunto de todas as ações e serviços de saúde promovidos por instituições públicas, órgãos federais, estaduais, municipais e pelo Poder Público (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). O SUS é um sistema de saúde que abrange o estado e principalmente o município, assim, as ações e serviços de atenção à saúde devem ser desenvolvidas através do atendimento da população local (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). O SUS possui três princípios importantes, a universalidade, a integralidade e a equidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000): Princípio da universalidade: O principal objetivo desse princípio é promover ações que garantem o direito a saúde da população, e o órgão que oferece serviços e ações para que isso seja possível é o Poder Público (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). O maior desafio desse princípio é a oferta de serviços e ações de saúde para todos que necessitam, principalmente nas ações preventivas e redução do tratamento de agravos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). Princípio da integralidade: Esse princípio possui grande importância, pois demonstra que a atenção à saúde deve considerar as necessidades especificas de um indivíduo ou grupos populacionais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). Princípio da equidade: Segundo esse princípio é reafirmado que a necessidade de um indivíduo ou grupo populacional deve dar-se por meio de ações dos serviços de saúde, buscando sempre o equilíbrio (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). 5 2. DESCRIÇÃO DO LOCAL O estágio foi realizado no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (CCInter). O estágio teve início em fevereiro 2020 e o término em março de 2020 no período da manhã, das 7:30 às 12:45 horas. A instituição está localizada na Rua: Cajati, n° 65 no Bairro Freguesia do Ó na Região Oeste na cidade de São Paulo – SP. O CCInter tem o objetivo de trazer para convivência crianças, jovens, adultos e idosos afim de fortalecer os diferentes ciclos, de uma forma harmoniosa com trocas de experiências entre todas as gerações. Sabendo que cada grupo tem suas especialidades, o CCInter promove ações educativas e integradas com atividades corporais e recreativas que incluem teatro, música, contagem de histórias, artesanato e fotografias, abordando diversos tipos de assuntos afim de estimular o desenvolvimento dos participantes a partir dos 06 anos de idade que se encontrem nas seguintes situações: Pessoas pertencentes a famílias beneficiárias de programas de transferência de renda, situações de isolamento, situação de vulnerabilidade social, violência ou negligência, fora da escola ou defasagem escolar, situações de rua e abuso ou exploração sexual. O horário de atendimento é das 8:00 às 17:00 e seu funcionamento é de segunda a sexta-feira, não abrindo aos sábados, domingos e feriados. A organização dispõe de um espaço físico que se inicia pela recepção, onde o assistente técnico desempenha suas funções bem como acolher as pessoas, onde é realizado uma escuta de forma humanizada e faz as inscrições e encaminhamentos conforme as necessidades individuais de cada pessoa. As demais áreas são divididas em 2 andares, que incluem um amplo refeitório para 43 pessoas sentadas, dispensa de alimentos, cozinha, sala de brinquedoteca, banheiros sendo 2 masculinos, 2 femininos e 1 com acessibilidade, quadra esportiva para vôlei, futebol, basquete entre outras atividades. Sala de informática, artesanato onde são desenvolvidas diversas atividades. A instituição ainda conta com uma biblioteca, sala para guardar os materiais pedagógicos, sendo que a parte térrea 6 possui total acessibilidade a toda e qualquer pessoa portadora de necessidades especiais. A equipe de funcionários é constituída de diferentes áreas. O perfil dos profissionais deve ser compatível com as atividades inerentes a função atribuída, formando uma equipe interdisciplinar a fim de atender a todas as necessidades dos indivíduos. O quadro de recursos humanos é formado por gerente de serviço II, técnico, técnico especializado I, cozinheiro, agente operacional que desempenha funções na cozinha, limpeza, manutenção, vigilância e apoio geral. São servidos café e almoço para os participantes da manhã e tarde, atualmente a instituição conta com 32 crianças e adolescentes na parte da manhã e 30 na parte da tarde, podendo variar no dia a dia. Adultos e idosos frequentam a casa quando há encontros para atividades e oficinas voltadas para esse público 3. ATIVIDADE DESENVOLVIDA 3.1 Primeiro encontro No nosso primeiro encontro fizemos uma intervenção para falar sobre a diferença do sal e do sódio e elaboramos os mitos e verdades sobre o sal. Foram feitos convites para os adultos para atrair a atenção para o nosso programa de nutrição e orientar sobre uma alimentação mais saudável. O objetivo era falar sobre o sódio e seus benefícios e os malefícios, tais como hipertensão, entre outros. Pegamos alimentos que contiam maior teor de sódio, como macarrão instantâneo, club social, lasanha congelada, queijo parmesão ralado e sopa em pó, que são consumidos com bastante frequência no dia a dia, e explicamos que ao ingerir esses alimentos ultrapassaram a quantidade necessária diária recomendada. Montamos saquinhos com a quantidade de sal que cada alimento contia, e um saquinho a mais com 15g de sal com o intuito de confundir os adultos quando iniciarmos a gincana. 7 A gincana foi feita com o objetivo de mostrar a quantidade de sal e sódio de cada alimento e se os participantes tinham noção do quanto ingeriam ao consumi- los. No final da gincana, ao conferir os resultados, tivemos apenas um acerto, que no caso, foi o queijo ralado. Concluímos que os participantes não tinham ideia da quantidade de sal e sódio dos alimentos que eles ingerem no dia a dia, tiveram dúvidas que esclarecemos e ao final eles ficaram surpresos com a quantidade certa que informamos que cada alimento tinha. 3.2 Segundo encontro O segundo encontro que realizamos tinha o objetivo de trazer propostas de ervas, que poderiam substituir e/ou acrescentar nos alimentos para dar mais sabor, e não ter a necessidade de colocar uma quantidade maior de sal para salgar as refeições. O nosso encontro foi bem descontraído com os participantes. Retomamos o que havíamos falado no primeiro encontro sobre o sal, sódio e os mitos e verdades sobre o assunto, para relembrar os participantes que já vieram e informar os que não estavam a ficarem por dentro do assunto. Em uma das participantes comentou que já tinha hipertensão arterial e diabetes e uma das dúvidas eram como controlar e esclarecemos as dúvidas dela focando mais no nosso tema principal, o sódio. A nossa proposta nesse encontro eratrazer o sal de ervas, que é feito de uma colher (sopa) de alecrim, uma colher (sopa) de salsinha, uma colher (sopa) de alho desidratado, uma colher (sopa) de cebola desidratada, uma colher (sopa) de manjericão e meia xícara (chá) de sal grosso. Colocamos em saquinhos transparentes com três colheres (chá) da mistura, para darmos de brinde junto com a receita, para que os participantes pudessem levar para casa e experimentar nos temperos da sua refeição. Os participantes gostaram da nossa proposta do sal de ervas apresentado, e disseram que usariam mais as ervas para substituir a quantidade de sal que 8 normalmente usam. Tiramos todas as dúvidas e falamos que qualquer outra dúvida que tivessem estaríamos na próxima semana para esclarecermos e traríamos mais uma palestra com novidades. 3.3 Terceiro encontro O terceiro encontro que preparamos teve o objetivo de verificar se todos os participantes que estiveram conosco durante os três ciclos, absorveram todas as informações que passamos e com isso, se houve mudança na forma em que prepararam os alimentos durante esse período. Elaboramos um jogo da memória que tinha informações que já havíamos dito nas ultimas duas palestras sobre o sal, sódio e os mitos e verdades sobre o assunto. O objetivo desse jogo era fazer com que eles, de forma descontraída, juntassem as peças de acordo com a descrição certa de cada elemento, tendo neles o que é o sal, o que é o sódio, se as frutas contem sódio, se os doces possuem sódio, se é verdade que deve se cortar o sódio do cardápio, se temperar os alimentos dispensa o uso de sal nas refeições e se a Organização Mundial da Saúde recomenda que deve se ingerir 5g de sal por dia (sendo 2g aproximadamente de sódio) nas refeições. Nesse terceiro encontro pensamos também em trazer os ingredientes que usamos no sal de ervas, só que dessa vez colocamos gengibre para preparações como o peixe, e o objetivo era preparar no momento usando o liquidificador para misturar cada ingrediente mostrando assim a simplicidade do preparo do sal de ervas para dar mais sabor nas preparações. Os participantes não eram os mesmos que vieram nos primeiro e segundo encontros, então retomamos todo o assunto sobre o sal e o sódio, os mitos e verdades, falamos sobre o sal de ervas, entregamos lembrancinhas com o sal de ervas e prosseguimos com o terceiro encontro. Primeiro pegamos o liquidificador e colocamos uma colher (sopa) de alecrim, uma colher (sopa) de manjericão, uma colher (sopa) de orégano, uma colher (sopa) de cebola desidratada, uma colher (sopa) de alho desidratado, uma colher (sopa) de salsinha desidratada, ½ colher (sopa) de gengibre em pó e ½ xícara de sal grosso. 9 Misturamos tudo e finalizamos o sal de ervas para peixes. Assim que finalizado o preparo da receita começamos a dar inicio ao jogo de memória do sal e sódio. No jogo da memória os participantes se divertiram e acharam bem interessante as peças com a imagem ligada ao seu consumo de sódio. Acertaram a maioria das peças com as informações e no final pedimos para eles avaliarem o encontro esclarecendo se tiramos todas as duvidas, se tinham sugestões para um novo encontro e o assunto que eles queriam que uma nova equipe pudesse fazer. Tivemos respostas positivas, esclarecendo todas as dúvidas e as propostas que recebemos era de abordar o assunto sobre o açúcar, metabolismo acelerado e lento, colesterol e diabetes. 4. ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO DAS DCNT ATÉ 2025; O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT foi elaborado pelo Ministério da Saúde em parceria com vários ministérios, instituições de ensino e pesquisa, ONGs da área da saúde, entidades médicas, associações de portadores de doenças crônicas, entre outros (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). As DCNT se constituem como o grupo de doenças de maior magnitude no país, atingindo, especialmente, as populações mais vulneráveis, como as de baixa renda e escolaridade. Dessa forma, o Plano visa preparar o Brasil para enfrentar e deter as DCNT até 2025 (MALTA & SILVA, 2013). A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima 36 milhões de mortes anuais, tem sido considerado uma epidemia. Em função da gravidade sobre o sistema de saúde e à sociedade, em setembro de 2011 a ONU realizou uma reunião de DCNT no qual participaram os chefes dos estados para debater os compromissos globais do tema (MALTA & SILVA, 2013). A reunião tornou um marco histórico pela alta prioridade política para melhoras a DCNT com ações de prevenção dos principais fatores de risco, as reuniões resultaram em uma declaração política, no qual os países se comprometeram a acabar com as DCNT. No Brasil correspondente 72% dá 10 mortalidade, visando em ampliar o comprometimento do Brasil, o Mistério da saúde , lançou em 2011 um plano de ação nacional , define e prioriza as ações e o investimentos necessários , metas e compromissos a serem assumidos pelo Brasil, preparando o país para DCNT e seus fatores de risco no próximos 10 anos. Os estudos apresentado pelo Brasil foram adotadas globalmente, com seu plano de ações estratégicas para enfrentamento das doenças Crônicas não transmissíveis (DCNT) 2011, 2022, foram realizados vários estudos, totalizando 20 publicações pesquisadas, sendo priorizado os artigos que estabeleceram análises globais. As metas e indicadores globais para o enfrentamento das DCNT até 2025 foram comparadas pelo plano brasileiro, foi realizada nove metas globais e a possibilidade de adotá-las em cenário nacional , frente a evidências, publicada em literaturas. Os indicadores e metas definidas para o monitoramento global são: tabaco, Álcool, sal/ sódio inatividade física, hipertensão arterial, obesidade, diabetes, tecnologia básica e medicamentos essenciais ao tratamento de DCNT (MALTA & SILVA, 2013). 5. NOVO GUIA ALIMENTAR DA POPULAÇÃO BRASILEIRA (2014); O guia são instrumentos oficias que definem às diretrizes a serem utilizadas na orientação de escolhas de alimentos mais saudáveis pela população brasileira pela Organização Mundial da Saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). Alimentação saudável e adequada e a prática alimentar apropriada aos aspectos biológicos e socioculturais dos indivíduos, com o uso sustentável do meio ambiente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). Acessível ao ponto de vista financeiro, harmônica, sustentável, químicos, biológicos, alimentação é mais que ingestão de alimentos, deve estar em sintonia (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). Guias alimentares ampliam a autonomia nas escolhas alimentares, devem estar em sintonia com o seu tempo. O modo de comer atual é marcado pela padronização do gosto, com grande oferta de alimentos artificiais envenenados, por agrotóxicos e transgênicos, prontos para o consumo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 11 Hoje os hábitos alimentares são construídos nas agências de publicidade e marketing das indústrias alimentícias. A Diretriz de promoção adequada e saudável compreende um conjunto de estratégias que objetivam proporcionar aos indivíduos e coletividades, a realização de práticas alimentares apropriadas. Essa diretriz também é uma prioridade na Política Nacional de Promoção a Saúde , que deve ser implementada pelos gestores e profissionais do Sistema Único de Saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). A lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional institui, o sistema de segurança alimentar com programas e ações com vistas a assegurar o direito humano a alimentação saudável. O guia alimentar para a população brasileira é um instrumento para apoiar e incentivar práticas alimentares no âmbito individual e coletivo, para apoiar, proteger e promover a saúde e segurança alimentar e nutricional à população (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias, ou seja, opte sempre por água, ao invés de refrigerante,leites e derivados, frutas, verduras e legumes, sempre refeições feita na hora, nunca alimentos embutidos, molhos industrializados, misturas prontas, e fique com sobremesas caseiras, dispensando os industrializados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 6. ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO; Foi realizado na casa Clamor Cavanis, Freguesia do Ó, São Paulo, atendimentos a saúde básica de adultos entre 20 e acima de 60 anos. Foram atendidos três pessoas em horários diferentes, incluindo dois homens e uma mulher. Para o atendimento, a proposta foi aplicar um protocolo de atendimento nutricional, um recordatório de 24 horas, um protocolo de avaliação nutricional, a conduta nutricional e uma fita de medição. O estado nutricional de um dos homens estava normal, IMC eutrófico e o seu objetivo era fazer a manutenção nutricional no seu cardápio diário. Foi proposto um cardápio com um maior consumo de frutas, legumes e verduras, aumento do 12 consumo de água, acrescentar leite e derivados no seu dia a dia e evitar consumir alimentos industrializados. O outro homem possuía um estado nutricional com IMC no começo de pré- obesidade, com Colite aguda. Foi proposto um cardápio referente ao dia a dia dele com a Colite controlada e com recomendações de alimentos que ele não poderia ingerir caso a Colite se agravasse. A última paciente mulher com estado nutricional de IMC em sobrepeso possui artrite reumatoide que possuía o objetivo de manter uma qualidade nutricional. Foi proposto um cardápio com um aumento de fibras, legumes, verduras e frutas, aumentar o consumo de água e os alimentos mais utilizados foram pensados para amenizar os sintomas de artrite reumatoide. Na entrega dos cardápios foram explicadas todas as propostas dos cardápios e foram tiradas todas as dúvidas sobre as substituições nas refeições. Os pacientes ficaram entusiasmados com a entrega para iniciar essas mudanças nos hábitos alimentares de cada um. 7. PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE); O programa Saúde na escola é uma política intersetorial do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação que se estende aos educandos das escolas da educação pública básica. Os que se incluem no programa são as creches (incluindo as conveniadas), pré-escolas, ensino fundamental e médio e Educação de jovens e Adultos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, UNODC, UNIFESP,[s.d]). No programa inclui equipes de Unidades Básicas de Saúde, Equipes de Saúde da Família e Equipes de Agentes Comunitários de Saúde que trabalham juntos com a Atenção Básica planejando, executando, prevenindo, promovendo e avaliando as condições de saúde dos educandos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, UNODC, UNIFESP,[s.d]). 13 8. PROGRAMA MÃE PAULISTANA (REDE CEGONHA); O Programa Mãe Paulistana é um conjunto de ações que garantem o atendimento seguro, de qualidade e humanizado para as mulheres desde o planejamento familiar, a confirmação da gravidez, o pré-natal, o parto após 28 dias de pós-parto até dois anos de vida da criança tudo dentro do SUS (SUS, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013) Segundo as diretrizes do Programa mãe Paulistana (SUS, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013): Acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal; • Vinculação da gestante à unidade de referência para o parto, e ao transporte seguro; • Boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento; • Atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade; • Acesso às ações de planejamento reprodutivo. O Objetivo desse programa é promover a atenção ao parto, ao nascimento, crescimento e desenvolvimento da criança, reduzir a taxa de mortalidade materna e infantil e garantir acesso, acolhimento e resolutividade (SUS, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013) 9. PROGRAMA ACOMPANHANTE DO IDOSO (PAI); O programa acompanhante de idoso é desenvolvido para capacitar indivíduos para realizar atividades comunitárias para atuar em situações de risco com idosos frágeis, identificando situações de riscos para minimizar a dependência que os idosos possuem (PREFEITURA DE SÃO PAULO, SUS, 2016). 14 Esse programa possui a política nacional de saúde da pessoa idosa que tem o objetivo de recuperar, manter e promover a autonomia e independência dos idosos, buscando medidas para o coletivo ou individual de saúde junto com os princípios e diretrizes do SUS (PREFEITURA DE SÃO PAULO, SUS, 2016). Segundo as diretrizes definidas na Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para o atendimento das necessidades de saúde das pessoas idosas são as seguintes (PREFEITURA DE SÃO PAULO, SUS, 2016): · Promoção do envelhecimento ativo e saudável; · Atenção integral à saúde da pessoa idosa; · Estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção; · Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa; · Estímulo à participação e fortalecimento do controle social; · Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa; · Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS; · Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa e · Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. É primordial que os gestores e profissionais de saúde se responsabilizam com a promoção da qualidade de vida dos idosos, sendo fundamental que eles vivam bem e tenham sua autonomia e independência como meta a ser cumprida (PREFEITURA DE SÃO PAULO, SUS, 2007). 15 10. ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NA ATENÇÃO BÁSICA; Devidamente respaldado no âmbito do ensino, da prestação de serviço e do órgão fiscalizador do exercício profissional, compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições na área de Saúde Coletiva, prestar assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos sadios ou enfermos, em instituições publicas ou privadas e em consultório de nutrição e dietética, através de ações, programas, pesquisas e eventos, direta ou indiretamente relacionados à alimentação e nutrição, visando à prevenção de doenças, promoção, manutenção e recuperação da saúde (CFN, 2005). Embora a assistência e educação alimentar e nutricional constituam ações privativas do nutricionista, conforme disposto na Lei 8.234/91, que regulamenta a sua atuação profissional (SANTOS, 2005) a promoção da alimentação saudável tem caráter mais amplo, perpassando não só ações de outros profissionais, como também iniciativas que transcendem os serviços de saúde (BOOG, 2008) O nutricionista tem um grande papel na atenção básica, planejando ações de alimentação e nutrição, visando planos para intervenção para doenças e agravos não transmissíveis, o crescimento de crianças, gestantes em todo o processo de crescimento e pós-parto e promovendo práticas alimentares saudáveis (MANCUSO, et.at.,2011). Na atenção básica o trabalho multiprofissional contribui nas ações do nutricionista construindo conhecimentos compartilhados de casos. A gestão das ações de alimentos são conduzidos e executados através do planejamento, organização direção e controle, conforme (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009): • Planejamento: envolve a decisão sobre os objetivos, a definição de estratégias e planos para alcançá-los, bem como a programação de atividades; • Organização: significa realizar as ações para organizar os órgãos e cargos, definir atribuição de autoridade, de responsabilidade, identificar e organizar os recursos e atividades para atingir os objetivos; 16 • Direção: envolve ações de comunicação, liderança e motivação do pessoal, preenchimento de cargos e demais passos e atividades que tenham em vista a direção, o encaminhamento para os objetivos. • Controle: envolve adefinição de padrões para medir desempenho, corrigir desvios ou discrepâncias e garantir que o planejamento seja realizado. (BRASIL, 2007). 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio de nutrição em Atenção Básica da Saúde, na casa Clamor Cavanis, Freguesia do Ó, São Paulo agregou muito conhecimento e ensinou como funciona os atendimentos nutricionais do dia a dia em uma UBS. A proposta de melhoria é voltada para a sala de atendimento do local, que não possui todos os equipamentos necessários para um melhor acompanhamento para os pacientes, como a luz piscando, a falta de balança para pesagem, fita de medida, adipômetro e o material de avaliação nutricional. 17 11. ANEXOS Primeiro encontro: 18 19 20 Segundo encontro: 21 Terceiro encontro: 22 REFERÊNCIAS MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sistema Único de Saúde – Princípios e conquistas. Brasília – DF, 2000. MINISTÉRIO DA SAÚDE. As metas do Plano e as metas Globais para o enfrentamento das DCNT. Disponível em: https://www.saude.gov.br/o- ministro/938-saude-de-a-a-z/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/14135-as-metas- do-plano-e-as-metas-globais-para-o-enfrentamento-das-dcnt. Acessado em: 05 de março de 2020 MALTA, D.C; SILVA, J.B. O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil e a definição das metas globais para o enfrentamento dessas doenças até 2025: uma revisão. Brasília, 2013. MNISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Alimentar para a população Brasileira. Brasília – DF, 2014. MINISTÉRIO DA SAÚDE; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO et. at. Programa Saúde na Escola (PSE): Saúde e educação integral das crianças, adolescentes e jovens. Mato Grosso do Sul, [s.d]. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/0saudemental/Apresentacao_PSE_Tykanor i.pdf. Acessado em: 05 de março de 2020. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa rede cegonha. Brasília – DF, 2013. PREFEITURA DE SÃO PAULO; SUS. Programa acompanhante de idosos. São Paulo - SP, 2016. MANCUSO,A.M.C;TONACIO,L.V,et.at. A atuação do nutricionista na Atenção à saúde em grande centro urbano. São Paulo, 2012. BOOG, M.C.F. Atuação do nutricionista em saúde pública na promoção da alimentação saudável. Porto Alegre, 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Matriz de ações de alimentação e nutrição na atenção básica de saúde. Brasília – DF, 2009. SANTOS, LAS. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de práticas alimentares saudáveis. Rev. Nutr. 2005. Brasil. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução N° 380/2005. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, estabelece parâmetros numéricos de referência por ares de atuação e dá outras providências. Brasília; 2005. https://www.saude.gov.br/o-ministro/938-saude-de-a-a-z/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/14135-as-metas-do-plano-e-as-metas-globais-para-o-enfrentamento-das-dcnt https://www.saude.gov.br/o-ministro/938-saude-de-a-a-z/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/14135-as-metas-do-plano-e-as-metas-globais-para-o-enfrentamento-das-dcnt https://www.saude.gov.br/o-ministro/938-saude-de-a-a-z/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/14135-as-metas-do-plano-e-as-metas-globais-para-o-enfrentamento-das-dcnt http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/0saudemental/Apresentacao_PSE_Tykanori.pdf http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/0saudemental/Apresentacao_PSE_Tykanori.pdf
Compartilhar