Buscar

AULA+EDUCAÇÃO+DO+PACIENTE+EM+ODONTOPED+(1) 9 periodo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EDUCAÇÃO DO PACIENTE 
EM ODONTOPEDIATRIA 
 O QUE VOCÊ PRECISA SABER? 
 Profª Lygia Rostoldo Macedo 
 
 
Odontologia até pouco tempo: Modelo médico clássico - 
fundamentado na presença ou ausência de doença 
(NADANOVISKY in PINTO, 2000) 
 
Nova concepção de saúde: bem-estar e qualidade de vida, e não simplesmente 
com ausência de doença 
Intervenção visa não apenas diminuir o risco de doenças, mas aumentar as 
chances de saúde e de vida 
(BUSS, 2010) 
Cuidados com a Saúde: ações de promoção de saúde, prevenção de 
doenças e fatores de riscos. 
Doença: Tratamento adequado 
SAÚDE: 
 
PROMOÇÃO DE SAÚDE 
Conceitos: 
“Combinações de apoios educacionais e ambientais que visam atingir ações e condições 
de vida conducentes à saúde.” (CANDEIAS, 1997) 
 
“Ação global objetivando a melhoria na qualidade de vida das pessoas.” 
(NADANOVSKY in: Pinto, 2000) 
 
“A promoção da saúde se refere às ações sobre os condicionantes e determinantes 
sociais da saúde, dirigidas a impactar favoravelmente a qualidade de vida.” (BUSS, 2010) 
 
NA SAÚDE BUCAL: ATENDIMENTO PRESTADO É VOLTADO PARA 
EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO 
 
 
 
EDUCAÇÃO EM SAÚDE 
Estratégia para promover saúde 
Centrada na problematização do cotidiano, valorização dos indivíduos e 
grupos, tendo como referência a realidade em que estão inseridos 
 Soma das experiências que modificam ou exercem influência nas 
atitudes ou condutas de um indivíduo em relação a saúde e aos processos 
que precisam ser modificados. 
(CAMARA et al., 2010) 
 
Objetivo: Estimular o público em foco a realizar ações de promoção à 
saúde 
 
 
 
 
 
Estimula-se a tomada de decisões, buscando melhorias nas condições 
de saúde – Ex: Exame odontológico de 6/6 meses 
Busca desenvolver nas pessoas o senso de responsabilidade pela própria 
saúde e pela saúde da comunidade 
(CAMARA et al., 2010; PEREIRA et al., 2003) 
 
PROMOÇÃO DE SAÚDE X 
EDUCAÇÃO EM SAÚDE 
Educação em Saúde: Procura desencadear mudanças de comportamento 
individual 
Promoção de Saúde: Visa provocar mudanças de comportamento 
organizacional, capazes de beneficiar a saúde de camadas mais amplas da 
população, particularmente porém não exclusivamente, por meio da 
legislação. Inclui sempre a educação em saúde. 
(CAMARA et al., 2010; 
PEREIRA et al., 2003) 
 
PREVENÇÃO EM SAÚDE 
 Trabalha para garantir proteção a doenças específicas, reduzindo sua 
incidência e prevalência nas populações 
 Evitar a doença é o objetivo final. 
 Na odontologia: não se limita aos ensinamentos de procedimentos de 
saúde bucal, dieta e flúor, mas também inclui fatores como: DIAGNÓSTICO 
CUIDADOSO, ORGANIZAÇÃO DO PLANO DE TRATAMENTO, 
EXECUÇÃO DE PROCEDIMENTOS CONSERVADORES, 
PLANEJAMENTO E DESENHO CORRETO DE APARELHOS 
ORTODÔNTICOS E PROTÉTICOS E CONSIDERAÇÃO E 
COMPREENSÃO EM RELAÇÃO AOS PACIENTES. 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
PROMOÇÃO DE SAÚDE: CENTRADA EM DIAGNÓSTICOS PRECISOS 
E AÇÕES EDUCATIVAS, CONDUZIDAS PELOS CIRURGIÕES-
DENTISTAS (CD), PAIS E EDUCADORES. 
 
DIRECIONADAS A TODAS AS PESSOAS, PRINCIPALMENTE AS 
CRIANÇAS 
 
ODONTOPEDIATRA: EDUCADOR!!!!! 
- LIDA COM O PACIENTE EM VÁRIAS FASES DA VIDA: ENTENDE, 
CONVENCE E MOTIVA CONSTANTEMENTE!!! 
- PROCESSO DE EDUCAÇÃO: MODO PARA COMPREENSÃO E 
ACEITAÇÃO DO TRATAMENTO E PARA FIXAÇÃO E AMPLIAÇÃO 
DA CLIENTELA 
 
 
 
 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
FILOSOFIA PREVENTIVA: 
 
1. PACIENTE COMO UMA ENTIDADE TOTAL (NÃO SE 
PREENDER APENAS A CAVIDADE BUCAL) 
2. MANTER A SAÚDE DAS PESSOAS SADIAS – EVITAR O 
ADOECIMENTO 
3. DETER O PROGRESSO DE QUALQUER DOENÇA 
4. REABILITAR O PACIENTE 
5. PROPORCIONAR CONHECIMENTO E MOTIVAÇÃO PARA 
MANTER A SAÚDE BUCAL 
ÊXITO DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO 
 
 
COOPERAÇÃO DO PACIENTE 
 
 
EDUCAÇÃO 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
ODONTOPEDIATRA 
Relação estreita com problemas MÉDICOS-
SANITÁRIOS: alimentação, doenças 
respiratórias, infecciosas e metabólicas 
Deve ser capaz de IDENTIFICAR não só as 
doenças bucais 
Obrigação de atuação em seu consultório e na 
comunidade inserido 
Educação do paciente deve ser um processo 
contínuo e permanente: ATUALIZAÇÃO 
TÉCNICO-CIENTÍFICO E DAS CIÊNCIAS 
COMPORTAMENTAIS 
Capacidade de observar e interpretar dados 
clínicos, assim como acompanhar a evolução 
dos conhecimentos continuamente publicados 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
PERSONALIDADE E ATITUDE DO CD – 3 
QUALIDADES: 
1. INTERESSE SINCERO E HONESTO NA 
SAÚDE DO PACIENTE 
2. ENTENDIMENTO DAS PESSOAS E 
CONHECIMENTO SOBRE 
COMPORTAMENTE HUMANO 
3. ENTENDER A SI PRÓPRIO 
PAIS INFORMADOS E POSITIVAMENTE REFORÇADOS: 
- REDUÇÃO DE BARREIRAS NO TRATAMENTO 
- AUMENTO DO COMPLIANCE (COOPERAÇÃO CONSCIENTE) 
- EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL DESDE O PRÉ NATAL 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
MÉTODOS DE EDUCAÇÃO: 
 
 MOTIVAÇÃO DIRETA – RECURSO DE PRIMEIRO PLANO 
 
- MATERIAL PICTÓRICO COMO FOTOGRAFIAS, RADIOGRAFIAS, 
PÔSTERES, ATLAS ILUSTRADO, LIVROS-, PEÇAS ANATÔMICAS, 
MODELOS DE GESSO, MACROMODELOS, MANEQUINS... 
- TESTES DE ATIVIDADE E RISCO DE CÁRIE COMO O CARIOGRAMA 
- INDIVIDUAL, POR FAMÍLIA, SALAS DE AULAS PARA OS PAIS E 
RESPONSÁVEIS E CRIANÇAS POR VOLTA DE 12 A 15 ANOS 
 
SALA DE ESPERA 
 
 
 
ASPECTOS PSICOLÓGICOS 
- APLICAÇÃO DE CONHECIMENTOS DA PSICOLOGIA INFANTIL – 
PRÁTICA DO BOM SENSO 
- CONDUÇÃO DA CRIANÇA DURANTE O TRATAMENTO – NÃO É 
DIFICIL E NEM PRIVILÉGIO DE ALGUNS PROFISSIONAIS 
- ADAPTAÇÃO AO TRATAMENTO – IMPORTANTE – QUANTO MAIS 
COOPERADOR: MAIS EFICAZ E DE MELHOR QUALIDADE É A 
ODONTOLOGIA EXECUTADA 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
 
Valorização da boca do paciente: área sensível e 
emocional 
 
Boca: primeira satisfação física e fisiológica 
(aleitamento); expressão de reações de 
desconforto por choro 
 
Importante conhecer os problemas emocionais 
da criança (ANAMNSE BEM 
DETALHADA) e o quão profunda é a 
influencia dos pais – reprodução de emoções 
desfavoráveis – preparação psicológica da 
criança e dos pais a fim de que os mesmos não 
interfiram de forma negativa 
FINN, 1976: PARA PACIENTES INFANTIS 
SEREM BONS COLABORADORES, É PRECISO, 
ANTES, EDUCAR OS SEUS PAIS 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO 
AOS PAIS 
No consultório: Trato da criança – responsabilidade do CD – NÃO deve haver 
interferências 
 
Exemplo: CRIANÇA APAVORADA, SEM VONTADE DE COOPERAR – Muitas 
vezes decorrente de uma noção errônea dos pais – CABE AO CD ORIENTAR OS 
PAIS SOBRE A ATITUDE ADEQUADA – ATITUDE POSITIVA EM 
RELAÇÃO AO TRATAMENTO 
 
ORIENTAÇÃO AOS PAIS: Deve ser dada antes da PRIMEIRA CONSULTA – 
ansiedade do acompanhante, desajustes familiares, e fatores socioeconômicos e 
culturais tem influência sobre o comportamento – DIFICULTA RELAÇÃO COM 
O CD 
 
COMPREENDER as razões de uma atitude aumenta a paciência do CD 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
MEDO E ANSIEDADE 
ANAMNESE: VALOR INDISCUTÍVEL 
 
- PESQUISAR E CONHECER TUDO SOBRE A 
CRIANÇA 
- ASPECTOS ODONTOLÓGICOS E 
MÉDICOS, PSICOLÓGICOS E EMOCIONAIS 
- ATENÇÃO A TEMORES E RECEIOS – 
CAUSA? 
- MEDO E ANSIEDADE SÃO MUITO 
COMUNS – PREJUDICIAIS – DIAGNÓSTICO 
CORRETO DO ESTADO EMOCIONAL – 
CORRETO MANEJO 
- ESCLARECER AOS PAIS SOBRE OS 
ASPECTOS DESSAS EMOÇÕES E 
SOLICITAR COOPERAÇÃO PARA 
DIMINUIR E/OU EVITAR 
 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
 
Porque essa criança está 
chorando? 
• Medo objetivo – Experiência traumática 
• Medo subjetivo – Não vivenciado 
• Ansiedade 
A maioria dos CD’s acreditam ser o MEDO SUBJETIVO – falta de 
dados concretos ou objetivos para explicar por que as crianças 
sentem medo. 
 
Outros fatores: estado de saúde, situações emocionais, aptidão 
para vencer ou perder e a forma de tratamento em casa 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA,2016) 
 
Em relação ao tratamento dentário: 
 
Pacientes já tratados anteriormente – pode mostrar medo muito maior que 
antes, chorar e recusar ser atendida: 
- CD deve estar atento, tratando a criança com carinho e atenção – 
PORÉM, NÃO PERMITIR QUE IMPONHA “SEU JOGO” 
 
NÃO NEGLIGENCIAR O MEDO diante do inesperado e do 
desconhecido – EXPLICAR detalhes, mesmo que pequenos 
 
PREPARAR a criança para o exame clínico – forma lúdica e delicada para 
melhor cooperação – bem como para anestesia, barulho da alta rotação, luz 
do refletor, jato de água etc – SEMPRE ADEQUAR A IDADE DO 
PACIENTE!!!!! 
CONSULTA DE CONDICIONAMENTO – 
QUANDO DECIDIR POR ELA? 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
 
TÉCNICAS DE 
CONDICIONAMENTO E 
READAPTAÇÃO 
VELHO DITADO: PRIMEIRA IMPRESSÃO É QUE FICA! 
TÉCNICAS DE CONDICIONAMENTO: 
 
• AUDIOVISUAIS 
• REFORÇO POR SÍMBOLOS 
• CONTROLE VOCAL E IMITAÇÃO 
• FALAR-MOSTRAR-FAZER 
• MÃO SOBRE A BOCA 
• CONTENÇÃO FÍSICA 
• PRESENÇA DOS PAIS ETC 
 
 CONHECIMENTO DA PSICOLOGIA 
 
- COMO ESCOLHER A MELHOR TÉCNICA? 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
A ESCOLHA DA TÉCNICA DE CONDICIONAMENTO DEPENDERÁ 
DE VÁRIOS FATORES, COMO: 
 
- Estado emocional do responsável 
- Idade 
- Habilidade profissional 
- Autoconfiança do CD 
 
 
PRIMEIRO OBJETIVO PARA TER SUCESSO: COMUNICAÇÃO!!!! 
- Entender que todos ali estão interessados em ajuda-la e para isso é 
necessário conscientiza-la da importância da consulta e dos procedimentos 
Observação: atendimentos de emergência não entram 
nesses casos. 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
ARTIGOS MOSTRAM QUE A PREPARAÇÃO DA CRIANÇA E 
DOS PAIS ANTES DA PRIMEIRA CONSULTA, RESULTA EM 
UM MELHOR ESQUEMA DE CONDUTA NO 
CONSULTÓRIO!!!! 
 
- Exame clínico e introdução da criança no consultório 
CONVERSA E TERMO DE COMPROMISSO COM OS PAIS: 
 
- Explicação da técnica de conduta que será adotada, na qual, as 
vezes, o CD assumirá uma posição firme, com imposição de limites 
– servem não só para controlar o comportamento da criança, mas 
também para protege-la. 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
IMPOR LIMITES NÃO É SINÔNIMO DE PUNIR, FORÇAR A 
SUBMISSÃO OU APENAS APONTAR COMPORTAMENTOS 
INADEQUADOS, MAS, SOBRETUDO, ENSINAR, DAR EXEMPLOS DE 
BOAS CONDUTAS, E MOSTRAR AS DIVERSAS CONSEQUÊNCIAS 
CASO AS REGRAS NÃO SEJAM CUMPRIDAS 
READAPTAÇÃO OU RECONDICIONAMENTO: 
 
- DESCOBRIR A CAUSA DO DESAJUSTE 
- PESQUISAR COM OS PAIS 
- MOSTRAR A CRIANÇA QUE O DESCONHECIDO NÃO 
SIGNIFICA PERIGO 
- RESTABELECER BOM CONTATO E BONS RESULTADOS 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
BOM RELACIONAMENTO: 
HORA DO TRATAMENTO 
INICIAR COM PEQUENOS 
PROCEDIMENTOS 
PERMANÊNCIA DO 
RESPONSÁVEL NO 
CONSULTÓRIO FICA A 
CRITÉRIO DO CD 
EM CASO DE EMERGÊNCIA: 
SINCERIDADE NA 
EXPLICAÇÃO DOS 
PROCEDIMENTOS, NÃO 
ESCONDENDO QUE SERÁ 
UM POUCO 
DESCONFORTÁVEL 
SINCERIDADE SEMPRE1 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
É feita na primeira consulta à apresentação do consultório odontológico da forma 
mais acolhedora possível, visando estimular a curiosidade da criança, sempre com 
explicações coerentes à sua faixa etária. 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
Após perguntas sobre a saúde geral da criança, tem-se uma conversa com os 
responsáveis, para que se conheça: 
• Risco que a criança tem de desenvolver problemas bucais (doença cárie, 
problemas gengivais) 
• Hábitos alimentares 
• Hábitos de rotina de higiene 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 No próximo passo é realizado o exame da criança, com uma inspeção visual 
onde se registra a situação atual de desenvolvimento da boquinha e procura-
se qualquer anormalidade em dentes e gengivas e nas funções relacionadas à 
face, como sucção, respiração, deglutição, mastigação, fala, etc. 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
Na primeira consulta pode-se também fazer uma profilaxia. A limpeza dos 
dentinhos poderá ser feita com a escovinha giratória ou com escova de dente e o 
fio dental, e também poderá ser feita a aplicação de flúor. 
 Quanto antes à criança fizer a primeira 
consulta, mais facilmente irá incorporar 
hábitos saudáveis em seu dia a dia, 
prevenindo a instalação dos males bucais. (GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
FORMA DE AÇÃO NO 
CONSULTÓRIO - HORÁRIO 
 
LEMBRETES: 
 
1. SE NÃO HOUVER DOR, A PRIMEIRA CONSULTA DEVE SE LIMITAR AOS 
PROCEDIMENTOS SIMPLES – CRIAR CONFIANÇA NO PROFISSIONAL 
2. PRIMEIROS HORÁRIOS DO DIA DEVEM SER RESERVADOS A CRIANÇAS 
MENORES (DESCANSO MAIOR) 
3. PLANEJAR COM CUIDADO O TRABALHO QUE SERÁ EXECUTADO A 
CADA SESSÃO E MARCAR O HORÁRIO DE ACORDO COM A 
NECESSIDADE 
4. NO ATENDIMENTO DE CRIANÇAS MAIS DIFICÉIS PODE-SE OPTAR PELO 
ÚLTIMO HORÁRIO DE MODO A EVITAR A PRESENÇA DE OUTRAS 
CRIANÇAS NA SALA DE ESPERA 
5. EVITAR MARCAR HORA COINCIDENTE COM O SONO DA CRIANÇA COM 
MENOR IDADE, PODENDO A MESMA FICAR IRRITADA 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
FORMA DE AÇÃO NO 
CONSULTÓRIO - EMERGÊNCIA 
O que leva o paciente ao consultório em caso de emergência? DOR!!! 
 
- Traumas, fraturas, luxações, rosto inchado etc 
- Impedimento de planejamento de horário adequado 
- Prescrição de medicamento por telefone, consulta ao final do 
horário (se possível) 
- Se não der para aguardar, o paciente deve ser marcado entre duas 
consultas 
- Em último caso, remarcar algumas consultas 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
INFORMAÇÕES AOS PACIENTES 
ODONTOPEDIATRIA: ESPECIALIDADE COM MAIOR CHANCE 
DE ÊXITO NA PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL – PORQUÊ? 
 
o CUIDADOS QUE SE INICIAM NA FASE INTRAUTERINA – 
RESPONSÁVEIS TENDEM A BUSCAR INFORMAÇÕES E 
ADOTAR CONDUTAS VOLTADAS À PRESERVAÇÃO E/OU 
A MELHORIA DA SAÚDE DO BEBÊ 
 
o ZARDETTO et al.,: GESTAÇÃO É A ETAPA DE ELEIÇÃO 
PARA O INICIO DAS ATIVIDADES PREVENTIVAS 
 
 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
• RECURSOS EXISTENTES 
COM FINALIDADE 
PREVENTIVA + 
• CONCEITOS MODERNOS 
DE PREVENÇÃO DE 
CÁRIE 
devem ser 
• EXPLICADOS AOS PAIS 
PARA QUE JUNTO DO 
CD POSSA-SE 
PRATICAR A 
ODONTOLOGIA 
PREVENTIVA 
por meio de 
• CUIDADOS QUE DEVEM 
SER INICIADOS O MAIS 
BREVE POSSÍVEL, 
ESTABELECENDO 
HÁBITOS SAUDÁVEIS 
DURANTE A 1ª 
INFÂNCIA, 
INFLUENCIANDO A 
SAÚDE BUCAL DO 
PACIENTE 
por toda 
vida!!! 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
 
1. EXPLICAR AOS PAIS O QUE É O DENTE, SEU 
DESENVOLVIMENTO, AS DENTIÇÕES, NÚMERO 
DE DENTES EM CADA UMA DELAS, QUAIS SÃO OS 
DENTES, A IMPORTÂNCIA DA DENTIÇÃO 
DECÍDUA E SUA REPERCUSSÃO NA DENTIÇÃO 
PERMANENTE 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
IMPORTÂNCIA DOS DENTES 
DECÍDUOS (DE LEITE) 
Esses dentinhos auxiliam, por exemplo, no desenvolvimento adequado dos 
ossos e músculos do rosto. Eles também ajudam a criança no processo de 
começar a falar, facilitando a pronúncia correta das palavras. 
Formada por 20 dentes com 
coloração branco leitosa – Menor 
nível de mineralização 
Completa entre os 24 e 30 
meses – prolonga-se até os 6 
anos 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
Consequências mais comuns: PERDA DE ESPAÇO, EXTRUSÃO DE 
ANTAGONISTA, TORSIVERSÃO DE DENTES ADJACENTES E 
PROBLEMAS ADICIONAIS COMO DEGLUTIÇÃO ATÍPICA 
 
 
 
 
 
 
(GUEDES-PINTO, 2016; SOUKI et al.,2018) 
 
DENTIÇÃO MISTA/PERMANENTE X 
DECÍDUA 
 
2. EXPLICAR A FUNÇÃO DOS DENTES (Seja na dentição 
decídua ou na permanente) – PREPARO MECÂNICO DOS 
ALIMENTOS, ESTÍMULO DO CRESCIMENTO DOS 
MAXILARES PELA MASTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO 
DA FALA E TAMBÉM ESTÉTICA. 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
3. EXPLICAR A CRONOLOGIA DE ERUPÇÃO 
DOS DENTES – GRANDE DÚVIDA DOS PAIS!! 
COM ESSES CUIDADOS, EVITA-
SE: 
 
 
DENTIÇÃO MISTA: 
 
Com a irrupção dos PRIMEIROS MOLARES PERMANENTES, ocorre 
a segunda e decisiva “Intercuspidação” da oclusão – CHAVE DE 
OCLUSÃO! 
 
Diretamente ligado à determinação da dimensão vertical, além da 
preservação da largura e comprimento da arcada dentária 
 
Frequentemente é confundido como dente decíduo – somado a esse 
dado, sua erupção na maioria dos casos é assintomática, o que aliado à 
higiene bucal precária é traduzido na prática clínica como ALTA 
INCIDÊNCIA DE CÁRIE 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
 A maneira como se conceitua a cárie dentária e seus fatores 
etiológicos determina a escolha para estabelecer a estratégia 
preventiva de diagnóstico e tratamento 
 
 Doença crônica que constitui um dos grandes problemas de 
saúde pública no Brasil e atinge indivíduos de todas as faixas etárias 
e níveis sócio-econômicos. 
CÁRIE DENTAL 
(LIMA, 2007; FARIA, 2013) 
 
CÁRIE DENTAL 
 Doença multifatorial e açúcar dependente 
 Produz desmineralização da estrutura dentária 
 
Nem a dieta e nem os M-OS atuando individualmente podem 
provocar o aparecimento da cárie 
 É necessária a presença desses fatores, simultaneamente, na 
superfície dentária, para que ocorra a doença. 
(THYLSTRUP; FEJERSKOV, 1988) 
o Desequilíbrio no processo DES-
RE 
(desmineralização/remineraliza
ção) dos tecidos duros do dente 
o Ocorre constantemente na 
cavidade oral 
o A velocidade na progressão das 
perdas de mineral decorrentes 
desse desequilíbrio é que 
determinará o surgimento ou 
não de cavidades cariosas. 
(GONÇALVES; PEREIRA, 2003; 
GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 
2016) 
OBJETIVO DO 
ODONTOPEDIATRA 
PREVENIR O INICIO 
DA CÁRIE EM 
DENTES JOVENS E 
IMATUROS 
DURANTE OS 
PERÍODOS DE 
IDADE ALTAMENTE 
SUSCEPTÍVEIS 
E PROTEGER AMBAS 
AS DENTIÇÕES 
DURANTE OS 
PERÍODOS DE 
EXARCEBAÇÃO 
ACADEMIA AMERICANA DE ODONTOPEDIATRIA 
(AAPD): 
 
PRIMEIRA VISITA AO DENTISTA DEVE OCORRER POR 
VOLTA DO 6º MÊS DE IDADE, ÉPOCA QUE ERUPCIONA 
OS PRIMEIROS DENTES DECÍDUOS 
(GUEDES-PINTO,; MELLO-MOURA, 2016) 
 
Cavidade Bucal do recém nascido: Estéril 
Colonização bacteriana envolve a presença de dentes 
Padrão familiar na transmissão de S. mutans: 
-Via Materna 
-Contágio por babás 
-Via salivar 
-Copos, talheres, escovas de dentes, beijo na boca 
Janela da Infectividade: 26 meses (idade média) – 1º molar 
CÁRIE NOS BEBÊS 
(GUEDES-PINTO,; MELLO-MOURA, 2016) 
 
 Probabilidade de ocorrência da doença em pacientes sem a atividade 
de cárie ou de novas lesões em pacientes com a doença ativa, ou seja, a 
probabilidade de lesões ocorrerem ou progredirem dentro de um 
período de tempo 
 
 
 Podem ser biológicos, incluindo níveis de S. mutans na cavidade 
bucal, cariogenicidade da dieta e níveis de higiene bucal e sociais. 
 
 
CD deve avaliar o risco de cárie de seus pacientes e tentar inibir sua 
progressão, sempre em comum acordo com os pais 
RISCO DE CÁRIE 
(BURT, 2005; HAUSEN, 1997) 
(GUEDES-PINTO,; MELLO-MOURA, 2016) 
 
PREVENÇÃO DA DOENÇA 
CÁRIE 
 Tratamento visa restabelecer o equilíbrio e a saúde bucal do 
paciente por meio do controle dos fatores etiológicos: 
- Remoção do biofilme 
- Educação e instrução de higiene e dieta 
- Aplicação de fluoretos 
- Estimulação salivar 
- Uso de selantes e substâncias antibacterianas 
 
(BRASIL, 2004; GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
Pode se considerar uma evidência científica a associação positiva entre frequência 
do consumo de açúcar, especialmente a SACAROSE, e aumento do ataque de cárie 
 
 
Uma alimentação balanceada capaz de proporcionar um adequado estado 
nutricional, certamente, contribui para uma desejável condição bucal do indivíduo 
 
 
A dieta da criança depende exclusivamente dos pais, sendo que esta ingere aquilo 
que lhe é oferecido, e a partir daí cria seus hábitos que ficarão por toda vida – CD 
TEM PAPEL DE ORIENTAÇÃO 
 
Introdução do alimento deve ser feita de forma saudável para que não haja dano a 
saúde bucal, como a doença cárie e a erosão dentária, além de outras doenças de 
saúde geral como a obesidade 
PAPEL DA DIETA 
(SHEIHAN; 2001, FREIRE et al., 2012) 
(MACHADO; MEZZOMO, 2011) 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
PAPEL DA DIETA 
• A ingestão de carboidratos fermentáveis, principalmente a 
sacarose, é um fator importante na determinação do processo 
carioso 
• Sacarose transforma alimentos não cariogênicos e 
anticariogênicos em cariogênicos 
• Açúcar mais cariogênico, uma vez que provoca diminuição do 
pH salivar e permite maior adesão das bactérias à superfície dos 
dentes 
• Porém, além dela, a CONSISTÊNCIA da preparação parece ser 
importante na potencialização da ação cariogênica do alimento 
• O CONSUMO DOS ALIMENTOS CARIOGÊNICOS É MAIOR 
NA PRIMEIRA INFÂNCIA 
 
• De acordo com Bönecker (2004), os principais açúcares 
responsáveis pela cárie são os extrínsecos não-lácteos, que são 
adicionados a alimentos e bebidas durante seu processamento, 
manufatura ou preparo. 
(REZENDE, 2012) 
 
OUTROS ALIMENTOS... 
 Causas alimentares da Cárie não podem ser atribuídas somente aos açúcares 
 Alimentos constituídos em sua maior parte por AMIDO contribuem para o 
aumento do risco da doença 
 Rugg-Gunn et al. num dos seus estudos sobre a cariogenicidade do amido e 
açúcar afirma que: 
 
- Alimentação rica em amidos e pobre em açúcares têm menos cáries, e 
pessoas com uma alimentação pobre em amidos e rica em açúcares têm 
mais cáries dentárias, o que reforça a ideia de que os amidos por si só não 
contribuem para a cárie dentária 
 
(SILVA, 2007) 
 
 Segundo o Guia Alimentar para a 
População Brasileira: 
O consumo de açúcares simples não deve 
ultrapassar 10% da energia total diária. 
 Na sexta diretriz, o guia esclarece que a 
sacarose ou açúcar de mesa é o tipo de 
açúcar a ser evitado. 
 No capítulo Colocando as Diretrizes em 
Prática: deve ser evitada a ingestão de 
bolos, biscoitos doces, sobremesas e 
doces, restringindo-se o consumo a 
menos que três vezes por semana. 
(BRASIL, 2005) 
 
 
Alguns estados carenciais, ou ingestão de alguns 
componentes alimentares específicos, podem influenciar: 
• Processos de odontogênese; 
• Erupção; 
• Desenvolvimento da cárie dentária. 
Minerais e 
proteínas 
Vitaminas A, C e D 
Má formação 
dentária 
Hipoplasia do esmalte 
Amelogênese; 
Dentinogênese; 
Função Imunológica 
(BATISTA; MOREIRA; CORSO, 2011) 
 
EROSÃO DENTÁRIA 
PERDA PROGRESSIVA E IRREVERSÍVEL 
DE TECIDO DENTAL DURO, 
DECORRENTE DE UM PROCESSO 
QUÍMICO, SEM AÇÃO BACTERIANA 
 
ORIGEM EXTRÍNSECA OU INTRÍNSECA 
 
VEGETAIS, REFRIGERANTES, FRUTAS 
ÁCIDAS E CONDIMENTOS – 
SUBSATURAÇÃO DE CÁLCIO, FOSFATO E 
FLÚOR 
 
ALERTAR E ORIENTAR O PACIENTE E 
SEU RESPONSÁVEL 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA INGESTÃO 
DE ALIMENTOS: 
 
(ESTIMA et al.,, 2009) 
 
ALIMENTOS PROTETORES 
Frutas e vegetais foram símbolos de uma boa saúde dental, sendo utilizados 
em campanhas de saúde bucal. 
Estimulação da saliva pela mastigação 
Ajuda a prevenir a cárie 
 Alguns alimentos são capazes de elevar o pH da 
placa bacteriana, neutralizando a ação acidogênica 
de alguns alimentos. 
(ARAÚJO; LARA, 2011) 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
SUBSTITUTOS DO AÇÚCAR 
QUANDO HOUVER DIFICULDADE NA MUDANÇA DE HÁBITOS, 
PODE-SE LANÇAR MÃO DOS CHAMADOS SUBSTITUTOS DO 
AÇÚCAR, OS QUAIS DEMONSTRAM EM TESTES IN VIVO E IN 
VITRO UM BAIXO POTENCIAL CARIOGÊNICO!!!! 
(PEREIRA et al., 2003; GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
XILITOL 
(MUSSATO; ROBERTO, 2002) 
 
ANÁLISE NUTRICIONAL 
 Deve ser realizada por uma equipe multidisciplinar composta por 
Médico, Dentista, Nutricionista etc 
 Pode ser conduzido de 3 maneiras básicas: 
 
1. Registro da Dieta/Diário de Consumo Alimentar 
2. Histórico de Consumo Alimentar 
3. Mapa Dietética 
(PEREIRA et al., 2003) 
 
REGISTRO DA DIETA/DIÁRIO 
DE CONSUMO ALIMENTAR 
 Paciente e/ou responsável anotam o 
que foi ingerido durante três dias 
consecutivos (pode se estender até 7 
dias) 
 Todo detalhe deve ser anotado: 
medicação, ingestão de balas e outros 
 Anotar a unidade de medida e a hora 
em que foi ingerido 
Obs: Paciente apresentauma tendência 
de, consciente ou não, alterar seus 
hábitos 
(MENEGHIM, 2003; PEREIRA et al., 2003) 
HIGIENE BUCAL E ESCOVAÇÃO 
ODONTOLOGIA PREVENTIVA: 
PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO E DE 
MOTIVAÇÃO 
CONTROLE DO BIOFILME – ÚNICO 
MÉTODO CAPAZ DE MANTER O 
PACIENTE SEM A DOENÇA 
MOTIVAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO 
INCUTIDAS NO PACIENTE PELO CD 
COM RELAÇÃO AO CONTROLE DO 
BIOFILME SÃO FUNDAMENTAIS PARA O 
ÊXITO DO TRATAMENTO 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
HIGIENE BUCAL E ESCOVAÇÃO 
Cuidados com a saúde bucal deve ser apresentado ao paciente 
como cuidados inseridos na saúde geral, no contexto dos hábitos 
básicos de higiene, como tomar banho, lavar as mãos e cortar as 
unhas 
 
Como incentivar as crianças em casa? 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 Entre os hábitos mais comuns estão: Sucção de polegar, de outros dedos ou 
chupeta, sugar ou morder os lábios, respiração bucal, bruxismo, deglutição 
atípica e hábitos posturais 
Maloclusões como mordida aberta anterior e posterior, estreitamento de 
arcos dentários, deslocamentos dentários e mordidas cruzadas 
(GUEDES-PINTO, 2016; SOUKI et al., 2018) 
 
MOTIVAÇÃO 
Conhecimento interno e o desejo que o individuo tem pra agir 
 
 
 CD deve estabelecer um ambiente de informação – seja pela PERSUASÃO, seja pela 
ARGUMENTAÇÃO -, auxiliando o paciente a realizar seu desejo de MUDANÇA 
 
 
 O ÊXITO do tratamento está relacionado com a capacidade que o CD tem de 
MOTIVAR e EDUCAR os seus pacientes em relação aos recursos de higienização – e a 
MOTIVAÇÃO do paciente é muito mais IMPORTANTE que a técnica!!!! 
(GUEDES-PINTO; MELLO-MOURA, 2016) 
 
PERIODICIDADE 
CONTROLE REGULAR – EFICÁCIA DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO 
 
DETCÇÃO PRECOCE DE LESÕES DE CÁRIE, APLICAÇÃO TÓPICA DE FLÚOR, 
UTILIZAÇÃO DE SELANTES E REFORÇO AOS CUIDADOS DOMICILIARES 
 
MONITORAMENTO EM UM INTERVALO DE TEMPO MAIS CURTO PARA 
PACIENTES COM ALTO RISCO CÁRIE 
 
70

Outros materiais