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Estudo+da+oclusão+normal+nas+dentição+permanente (1)

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23/08/2019
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Helena M. Pavan Barros
Seria uma oclusão perfeita, sem 
nenhum detalhe diferente
Oclusão normal
Oclusão mais próxima possível a oclusão 
normal, que não trás nenhum disfunção 
estética ou funcional
Oclusão excelente
Oclusão normal dos dentes permanentes
1. Número de 
dentes
2. Tamanho dos 
dentes
3. Forma dos arcos
4. Contorno dos 
arcos
5. Chave de 
oclusão
6. Curva de Spee e 
de Wilson
7. Sobermordida e 
sobressaliência
8. Inclinação axial 
dos dentes
9. Relacionamento 
proximal dos 
dentes
10. 
Relacionamento 
oclusal dos dentes
Características da dentição PERMANENTE
(PROFFIT, FIELDS, SAERVER, 2008. MOYERS, 1991; STRANG, 1957)
1. Número de dentes
32 dentes
Arcos curvos
Arco maxilar Arco mandibular
Incisivos – 8
Caninos – 4
Pré-molares – 8
Molares - 12
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▪ Forte influência genética
Características da dentição PERMANENTE
▪ Diferenças étnicas e segundo o gênero
(PROFFIT, FIELDS, SAERVER, 2008. MOYERS, 1991)
2. Tamanho dos dentes
(STRANG, 1957; VANDERLINDEN, 1986)
▪ Arco superior: IC > IL 1º PM>2º PM 1ºM > 2º M > 3º M
▪ Não existe correlação com o tamanho do indivíduo ou dos maxilares
Homens e afrodescendentes 
têm dentes maiores
▪ Arco inferior: IL > IC 2º PM>1º PM 1ºM > 2º M > 3º M
IMPORTANTE PARA O ENCAIXE ENTRE 
OS DENTES
• Tamanho do dente 
• Estruturas ósseas faciais
VARIÁVEL
Por isso, frequentemente são encontradas desarmonias 
entre o tamanho dos dentes e de suas bases ósseas
MALOCLUSÃO
A forma do arco dentário varia em comprimento, largura e perímetro (contorno), mas, estas variações 
tem como objetivo, se adaptar a arquitetura geral do indivíduo, principalmente de acordo com a 
anatomia craniana.
GRABER, VARNASHAL, VIG, 2012; . MOYERS, 1991; STRANG, 1957)
3. Forma dos arcos
BRAQUICÉFALO DOLICOCÉFALO MESOCÉFALO
Características da dentição PERMANENTE
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▪ Crânio largo no sentido transversal e curto no comprimento(sentido anteroposterior)
▪ Arco mais amplos, sendo mais largo do que comprido
▪ Forma com tendência a “U” (forma mais quadrada)
BRAQUICÉFALO
(GRABER, VARNASHAL, VIG, 2012; MOYERS, 1991; STRANG, 1957)
▪ Crânio estreito no sentido transversal e longo no sentido anteroposterior
▪ Arco mais comprido do que largo
▪ Forma com tendência a “V” 
DOLICOCÉFALO
(GRABER, VARNASHAL, VIG, 2012; MOYERS, 1991; STRANG, 1957)
MESOCÉFALO
▪ Tipo intermediário
▪ Forma de arco mais equilibrada – equilíbrio entre largura e comprimento
▪ Formato mais parabólico
(GRABER, VARNASHAL, VIG, 2012; MOYERS, 1991; STRANG, 1957)
▪ Linha imaginária que passa no terço médio vestibular de cada dente
Características da dentição PERMANENTE
▪ Como os dentes apresentam variação de tamanho, forma e espessura vestíbulolingual,
observamos reentrâncias (in set) e saliências (off set)
4. Contorno dos arcos 
(STRANG, 1957)
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▪ Linha imaginária que passa no terço médio vestibular de cada dente
Características da dentição PERMANENTE
▪ Como os dentes apresentam variação de tamanho, forma e espessura vestíbulolingual,
observamos reentrâncias (in set) e saliências (off set)
4. Contorno dos arcos 
(STRANG, 1957)
▪ É a relação dos primeiros molares permanentes
Características da dentição PERMANENTE
▪ Vértice da cúspide mésiovestibular do 1º molar
superior oclui no sulco vestibular do 1º molar inferior
5. Chave de oclusão
(GRABER, VARNASHAL, VIG, 2012; PROFFIT, FIELDS, SARVER, 2008; MOYERS, 1991; 
VANDERLINDEN, 1986; STRANG, 1957)
Características da dentição PERMANENTE
6. Curva de Spee e de Wilson
▪ Curva de Spee
Linha curva no sentido anteroposterior, de 
concavidade para cima, que tangencia as pontas 
das cúspides vestibulares dos dentes 
posteriores e bodas incisais dos incisivos
CURVA DE SPEE
(PROFFIT, FIELDS, SARVER, 2008; MOYERS, 1991; STRANG, 1957)
CURVA DE SPEE
▪ Quem define a curva de Spee?
Inclinação dos dentes no sentido mesiodistal e relação anatômica
do côndilo mandibilar e a fossa articular
▪ Funções da curva de Spee?
▪ Estabelecer a quantidade correta de sobremordida no segmento anterior
▪ Proporcionar poder de corte aos dentes anteriores
▪ Permitir a guia anterior, com desoclusão dos dentes posteriores
(PROFFIT, FIELDS, SARVER, 2008; MOYERS, 1991; STRANG, 1957)
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Características da dentição PERMANENTE
6. Curva de Spee e de Wilson
CURVA DE WILSON
▪ Curva de Wilson
Linha curva passando pelas cúspides 
vestibulares e linguais dos dentes 
posteriores inferiores, no plano transversal. 
Curva dada pela inclinação lingual destes dentes
(PROFFIT, FIELDS, SARVER, 2008; MOYERS, 1991; STRANG, 1957)
CURVA DE WILSON
▪ Quem define a curva de Wilson?
Inclinação dos dentes no sentido vestibulolingual e relação anatômica
do côndilo mandibilar e a fossa articular
▪ Funções da curva de Wilson?
▪ Facilitar os movimentos de lateralidade da mandíbula
(PROFFIT, FIELDS, SARVER, 2008; MOYERS, 1991; STRANG, 1957)
Características da dentição PERMANENTE
7. Sobremordida e sobressaliência
Sobremordida (overbite)
▪ Trespasse vertical dos incisivos superiores sobre os incisivos inferiores, 
quando as arcadas estão fechadas
IDEAL: coroa dos dentes cubram 1/3 ou 30% da coroa inferior
Isso define a guia anterior
(desoclusão posterior) 
Princípio da oclusão mutuamente protegida
(PROFFIT, FIELDS, SARVER, 2008; MOYERS, 1991; FOSTER, HAMILTON, 1969)
Características da dentição PERMANENTE
7. Sobremordida e sobressaliência
Sobressaliência (overjet)
▪ Trespasse horizontal dos incisivos superiores sobre os incisivos inferiores, 
quando as arcadas estão fechadas
IDEAL: 0 até 2mm
(PROFFIT, FIELDS, SARVER, 2008; MOYERS, 1991; FOSTER, HAMILTON, 1969)
Espaço entre a face palatina do incisivo superior e vestibular do inferior
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Características da dentição PERMANENTE
8. Inclinação axial dos dentes
INCLINAÇÃO MESIODISTAL
▪ Referência: linha média
▪ Inclinação dada pela coroa
(STRANG, 1957)
▪ Grau de inclinação que o dente apresenta em relação ao plano vertical
SUPERIORES:
▪ Incisivos
▪ Caninos
▪ Pré-molares
▪ 1º e 2º molar
▪ 3º molar
Inclinação mesial
Inclinação distal
Características da dentição PERMANENTE
8. Inclinação axial dos dentes
INCLINAÇÃO MESIODISTAL
▪ Referência: linha média
▪ Inclinação dada pela coroa
(STRANG, 1957)
▪ Grau de inclinação que o dente apresenta em relação ao plano vertical
INFERIORES:
▪ Incisivos
▪ Caninos
▪ Pré-molares
▪ 1º e 2º molar
▪ 3º molar
Praticamente vertical
Inclinação mesial
(até certo grau progressivo para posterior)
Características da dentição PERMANENTE
8. Inclinação axial dos dentes
INCLINAÇÃO VESTIBULOLINGUAL
(STRANG, 1957)
SUPERIORES:
▪ Incisivos
▪ Caninos
▪ Pré-molares
▪ 1º e 2º molar
▪ 3º molar
Levemente vestibularizados
Características da dentição PERMANENTE
8. Inclinação axial dos dentes
INCLINAÇÃO VESTIBULOLINGUAL
(STRANG, 1957)
INFERIORES:
▪ Incisivos
▪ Caninos
▪ Pré-molares
▪ 1º e 2º molar
▪ 3º molar
Inclinação lingual (curva de Wilson)
Levemente vestibular / vertical / levemente lingual
verticalizados
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Características da dentição PERMANENTE
9. Relacionamento proximal dos dentes
(MOYERS, 1991)
▪ Os dentes se relacionam com os dentes do mesmo arco (relação proximal dos dentes) 
e do arco oposto (relação oclusal dos dentes)
▪ Todos os dentes apresentam apresentam contato com 2 
dentes do mesmo arco e 2 dentes do arco oposto
Características da dentição PERMANENTE
9. Relacionamento proximal dos dentes
(MOYERS, 1991)
▪ Exceto:
▪ Incisivo central inferior – 2 proximais e 1 superior
▪ 3º molar superior – 1 proximal e 1 inferior
▪ 3º molar inferior – 1 proximal e 2 superiores
Auxiliam a estabilização de ambos os arcos pelo contato recíproco dos dentes e distribuição das formas de mastigação.
Impedem que os alimentos sejam impactados contribuindo para saúde dos tecidos periodontais
PONTO DE CONTATO
▪ Sentido ocluso-cervical
(STRANG, 1957)
SUPERIORES:
▪ Incisivos
▪ Caninos
▪ Pré-molares
▪ 1º e2º molar
▪ 3º molar
Próximos as cristas
Entre o 1/3 incisal e médio
Meio da coroa
PONTO DE CONTATO
▪ Sentido ocluso-cervical
(STRANG, 1957)
INFERIORES:
▪ Incisivos
▪ Caninos
▪ Pré-molares
▪ 1º e 2º molar
▪ 3º molar
Próximos as cristas
Próximo a incisal
Meio da coroa
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▪ Sentido Vestibulo-lingual
PONTO DE CONTATO
( STRANG, 1957)
ANTERIORES: Meio da face proximal
POSTERIORES: Deslocado mais para vestibular
Metade da face 
proximal
Mais para 
vestibular
Vestíbulo-lingual
Características da dentição PERMANENTE
10. Relacionamento oclusal dos dentes
( MOYERS, 1991; VANDERLINDEN 1986)
▪ Permite que ocorra a chave de oclusão, juntamente com o tamanho dos dentes
▪ Vão dar o sistema de engrenagem
▪ Estabilidade oclusal
Lawrence F Andrews
Numa oclusão permanente normal, 
“As 6 chaves de oclusão normal” descritas 
por Andrews também devem estar 
presentes.
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RELAÇÃO DE MOLAR
ANGULAÇÃO DAS COROAS
INCLINAÇÃO DAS COROAS
ROTAÇÃO
CONTATOS INTERPROXIMAIS
CURVA DE SPEE
1
2
3
4
5
6
Cúspide Mésio-vestibular do 1º molar superior oclue
no sulco Mésio-vestibular do 1º molar inferior.
1ª Chave: Relação Molar
Assentamento distal do 1º molar superior, de tal 
maneira que a crista distal do 1º molar superior se 
relacione com a crista mesial do 2º molar inferior
Cúspide palatina oclue na fossa central do 1º molar inf.
1ª Chave: Relação Molar
Cúspide Mésio-vestibular do 1º molar superior oclue
no sulco Mésio-vestibular do 1º molar inferior.
Assentamento distal do 1º molar superior, de tal 
maneira que a crista distal do 1º molar superior se 
relacione com a crista mesial do 2º molar inferior
Cúspide palatina oclue na fossa central do 1º molar inf.
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2ª Chave: Angulação da coroa 
A porção cervical do longo eixo de cada coroa encontra-
se distalmente com referência à porção oclusal do longo 
eixo, variando individualmente com o tipo de dente.
Inclinação mésio distal
MD
+
3ª Chave: Inclinação da coroa
O torque é “negativo” quando a porção cervical da 
coroa está deslocada para vestibular, em relação à 
porção incisal
O torque é “positivo” quando a porção cervical da coroa 
está deslocada para lingual, em relação a porção incisal
Torque
4ª Chave: Ausência de Rotações.
Um dente rotacionado ocupa 
mais espaço que ocuparia 
normalmente.
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(STRANG, 1957)
5ª Chave: Contatos Interproximais
• Presença de contatos 
interproximais; 
• Ausência de espaços, desde 
que não existam discrepância 
dentária. 
(STRANG, 1957)
6ª Chave: Cuva de Spee
• Ideal = Curva de Spee plana ou suave
• Ausência de espaços, desde que não existam discrepância dentária. 
Máximo de 1,5 mm 
Máximo de 1,5 mm RELAÇÃO DE MOLAR
ANGULAÇÃO DAS COROAS
INCLINAÇÃO DAS COROAS
ROTAÇÃO
CONTATOS INTERPROXIMAIS
CURVA DE SPEE
1
2
3
4
5
6

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