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Gestão Financeira e Orçamentária II_Revisão AV1 (2)

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REVISÃO AV1
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II
2020/1
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II
TÓPICO 1.1 – Conceitos e organização das finanças.
“A área financeira executa funções vitais, como: planejamento financeiro; seleção adequada de investimentos; escolha das fontes de financiamento; acompanhamento e controle do desempenho financeiro da empresa; adoção de medidas corretivas com relação aos desvios entre o que foi planejado e o que foi executado; administração das entradas e saídas de recursos; gestão dos ativos, buscando uma relação adequada entre risco e retorno; gestão do capital de giro, envolvendo itens como estoques e contas a receber; gestão da liquidez; administração dos custos e dos riscos financeiros; e muitas outras”. (PIRES, 2017, p. 15)
TÓPICO 1.2 – Evolução do papel das finanças e a governança corporativa.
“A administração financeira evolui desde os primórdios das atividades econômicas, acompanhando o desenvolvimento cada vez maior dos negócios. Contudo, é mais recentemente que a administração financeira assume um papel mais abrangente e ativo. Ou seja, no passado, a área financeira estava mais voltada para simplesmente captar os recursos necessários junto aos fornecedores e registrar passivamente as operações realizadas. Com o avanço das ciências administrativas e as necessidades de garantir a liquidez e solvência dos negócios, a administração financeira buscou também
ter uma maior eficiência com relação às decisões de investimentos.”. (PIRES, 2017, p. 15)
TÓPICO 1.3 – Papel do administrador financeiro.
Conceitos de orçamento de curto e longo prazo. Interpretação e parâmetros.
“Orçamento é o plano financeiro para implementar a estratégia da empresa para determinado exercício. É mais do que uma simples estimativa, pois deve estar baseado no compromisso dos gestores em termos de metas a serem alcançadas. Contém as prioridades e a direção da entidade para um período e proporciona condições de avaliação do desempenho da entidade, suas áreas internas e seus gestores”. (FREZATTI, 2015, p. 42)
TÓPICO 2.1 – Análise horizontal e vertical.
“A análise horizontal (AH) relaciona cada item de um demonstrativo financeiro com o mesmo item apurado em exercício passado (período-base), revelando a evolução de seus valores. A AH permite avaliar o desempenho passado da empresa e também traçar uma tendência futura”. (Assaf Neto, 2015, p. 113)
TÓPICO 2.1 – Análise horizontal e vertical.
“A análise horizontal (AH) é a comparação que se faz entre os valores de uma mesma conta ou grupo de contas, em diferentes exercícios sociais. É basicamente um processo de análise temporal, desenvolvido por meio de números-índices”. (Assaf Neto, 2015, p. 114)
	Número-índice =	Vd	x 100
		Vb	
Vd = valor em determinada data
Vb = valor obtido na data-base
TÓPICO 2.1 – Análise horizontal e vertical.
	Interpretação	Definição
	Evolução dos ativos (investimentos) e passivos (financiamentos) de curto prazo	“Como resultado dessa comparação, pode-se avaliar a existência de certa folga financeira (liquidez de curto prazo)”. (ASSAF NETO, 2015, p. 118)
	Evolução do ativo permanente produtivo	“Conceitualmente, esse grupo patrimonial reflete a capacidade instalada de produção/vendas de uma empresa, devendo corresponder um nível maior de investimentos em bens fixos produtivos a um adequado crescimento de vendas”. (ASSAF NETO, 2015, p. 118)
	Evolução da estrutura de Capital	“[...] o conhecimento de como a empresa está financiando seus investimentos em ativos, isto é, se houver maior ou menos preferência por empréstimos/financiamentos em relação ao uso de capital próprio”. (ASSAF NETO, 2015, p. 119)
TÓPICO 2.1 – Análise horizontal e vertical.
“A análise vertical (AV) é também um processo comparativo, expresso em porcentagem, que se aplica ao se relacionar uma conta ou grupo de contas com um valor afim ou relacionável, identificado no mesmo demonstrativo. Dessa forma, dispondo-se dos valores absolutos em forma vertical, pode-se apurar facilmente a participação relativa de cada item contábil no ativo, no passivo ou na demonstração de resultados, e sua evolução no tempo”. (Assaf Neto, 2015, p. 113)
TÓPICO 2.2 – Indicadores de liquidez, endividamento e giro.
Indicadores de Liquidez
“Os indicadores de liquidez evidenciam a situação financeira de uma empresa frente a seus diversos compromissos financeiros”. (Assaf Neto, 2015, p.187)
TÓPICO 2.2 – Indicadores de liquidez, endividamento e giro.
Ciclo Operacional
“Os indicadores de liquidez evidenciam a situação financeira de uma empresa frente a seus diversos compromissos financeiros”. (Assaf Neto, 2015, p.187)
TÓPICO 2.2 – Indicadores de liquidez, endividamento e giro.
“E é a soma dos prazos de cada uma das fases operacionais que se denomina período de maturação. Em outras palavras, período de maturação é o tempo médio decorrido desde a compra da matéria-prima até que seja transformada em um produto final e vendida, se recebe seu importe de venda. Quanto mais longo se apresentar o período de maturação, maior será o volume de recursos a ser destinado pela empresa para financiar sua atividade”. (NETO, 2015, p. 194)
Compra de Materiais
Produção
Vendas
Recebimento
TÓPICO 2.2 – Indicadores de liquidez, endividamento e giro.
Composição do Endividamento
“Indica a parcela (percentual) de obrigações de curto prazo em relação às obrigações totais da empresa”. (Bischoff, 2013, p.186)
	Ativo Circulante	Passivo Circulante
		Passivo Não Circulante
	Ativo Não Circulante	
		Patrimônio Líquido
TÓPICO 2.2 – Indicadores de liquidez, endividamento e giro.
Composição do Endividamento
“Indica a parcela (percentual) de obrigações de curto prazo em relação às obrigações totais da empresa”. (Bischoff, 2013, p.186)
	Passivo Circulante
	Capitais de Terceiros
Fórmula:
Margem Bruta
MB = LB/RL
Onde
MB = Margem Bruta;
LB = Lucro Bruto;
RL = Receita Líquida.
MB = LB/RB
Onde
MB = Margem Bruta;
LB = Lucro Bruto;
RL = Receita Bruta.
“A partir da apuração do resultado bruto, pode-se calcular a margem bruta de lucro (MB), uma primeira medida de lucratividade que pode ser utilizada pela organização. Lucratividade significa quantos centavos a entidade ganha por real vendido, como mostra a fórmula a seguir”. (BORINELLI e PIMENTEL, 2017, p. 158)
TÓPICO 2.3 – Fórmulas e Indicadores de rentabilidade, Lucratividade e de
mercado. Modelos de analises.
Margem Operacional ou Margem EBIT
MO = EBIT ou LAJI/RL
Onde
MO = Margem Lucro Operacional;
EBIT = Earnings Before Interest and Taxes;
LAJI = Lucro antes dos juros e impostos;
RL = Receita Líquida.
Ou
MO = EBIT ou LAJI/RB
Onde
MO = Margem Lucro Operacional;
EBIT = Earnings Before Interest and Taxes;
LAJI = Lucro antes dos juros e impostos;
RB = Receita Bruta.
“A margem operacional é uma boa medida da eficiência das operações do sistema produtivo e da parte administrativa da organização. Quando comparada com organizações concorrentes do mesmo ramo, do mesmo setor econômico ou de outras atividades, pode-se fazer um benchmarking (comparar com o melhor) e gerar informações importantes para o processo decisório”. (BORINELLI e PIMENTEL, 2017, p. 161)
TÓPICO 2.3 – Fórmulas e Indicadores de rentabilidade, Lucratividade e de
mercado. Modelos de analises.
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Margem Líquida 
ML = RL/RL
Onde
MO = Margem de Lucro Líquida;
RL = Resultado Líquido
RL = Receita Líquida.
Ou
ML = RL/RB
Onde
MO = Margem Lucro Operacional;
RL = Resultado Líquido
RB = Receita Bruta.
“A margem líquida é a medida de eficiência da entidade como um todo. Junto com o valor investido de capital, serve como base para analisar o retorno do investimento feito pelo acionista”. (BORINELLI e PIMENTEL, 2017, p. 164)
TÓPICO 2.3 – Fórmulas e Indicadores de rentabilidade, Lucratividade e de
mercado. Modelos de analises.
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Bibliografia
BISCHOFF, L. Análise de Projetos de Investimentos: Teoria e questões comentadas. Rio de Janeiro: Ferreira, 2013. 280 p.
NETO, A. A. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico-financeiro. 11. ed. São Paulo:Atlas, 2015.
Pires, Aparecido Lisboa. Gestão financeira e orçamentária II / Aparecido Lisboa Pires, Thais Souza Alves. – Curitiba: Dtcom, 2017.