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Embriologia - Sistema Urinário

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1 Emanuel Domingos - 103 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DO SISTEMA UROGENITAL 
 É divido funcionalmente em urinário e genital. 
 Se desenvolve a parir do mesênquima intermediário, derivado da parede corporal 
dorsal. 
 Durante o dobramento do embrião no plano horizontal, o mesênquima é movido 
ventralmente e perde sua conexão com os somitos. 
 Uma elevação deste mesoderma forma-se em cada lado da aorta dorsal, a crista 
urogenital. 
 Cordão nefrogênico é a parte da crista que dá origem ao sistema urinário. 
 Crista gonadal é a parte da crista que dá origem ao sistema genital. 
 
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA URINÁRIO 
DESENVOLVIMENTO DE RINS E URETERES 
 São 3 conjuntos de rins que se formam sucessivamente ao longo do 
desenvolvimento. São eles: o pronefro, mesonefro, e metanefro. 
 PRONEFRO: São estruturas bilaterais que aparecem na 4ªSemana. Os ductos 
pronéfricos percorrem caudalmente e se abrem dentro da cloaca. Eles se degeneram 
rápido, mas a maioria das suas partes persiste e serão usadas pelo segundo conjunto 
de rins. 
 MESONEFRO: são órgãos excretores grandes, que aparecem no final da 4 ªSemana. 
Eles funcionam como rins temporários, até que os rins permanentes se desenvolvam. 
Eles consistem em glomérulos e túbulos mesonéfricos. Esses túbulos se abrem para 
os ductos mesonéfricos bilaterais (que se originaram dos ductos pronéfricos). Os 
mesonefros se degeneram em torno do final da 12ª Semana; entretanto, os túbulos 
metanéfricos se tornam os ductos eferentes dos testículos. 
 METANEFRO: começam a se desenvolver na 5ª Semana, e se tornam funcionais 4 
semanas mais tarde. São os primórdios dos rins permanentes. 
 
2 Emanuel Domingos - 103 
 
 Os rins se originam a partir de duas fontes: 
- Broto uretérico (divertículo metanéfrico) 
- Blastema metanefrogênico (massa metanéfrica de mesênquima) 
 
 O broto uretérico é um divertículo (evaginação) do ducto mesonéfrico próximo da 
sua entrada na cloaca. O blastema é derivado da parte caudal do cordão 
nefrogênico. À medida que o broto uretérico se alonga ele vai penetrando para 
dentro do blastema. 
 O pedículo do broto uretérico formará o ureter. A extremidade do broto uretérico 
sofre várias ramificações formando os túbulos coletores. Estes, originaram os cálices 
maiores e menores. 
 Parte do blastema, formará as vesículas metanéfricas. Essas vesículas se alongam e 
formam os túbulos metanéfricos. 
 
 Os túbulos metanéfricos se diferenciam em túbulos contorcidos proximal e distal, 
alça de henle, glomérulo, cápsula glomerular, formando um néfron. 
 O néfron é derivado do blastema. Já o túbulo coletor é derivado do broto uretérico. 
 A medida que os túbulos coletores vão invadindo o blastema, eles vão induzir este 
último a se desenvolver e gerar os néfrons. 
 
3 Emanuel Domingos - 103 
 
 A formação de néfron está completa ao nascimento, com cada rim contendo até 2 
milhões de néfrons. 
 Os rins fetais são subdivididos em lobos. Essa lobulação desaparece no fim do 
primeiro ano da infância. 
 Embora a filtração glomerular comece aproximadamente na nona semana fetal, a 
maturação funcional dos rins e taxas aumentadas de filtração ocorrem após o 
nascimento. 
MUDANÇAS POSICIONAIS DOS RINS 
 Incialmente, os rins permanecem um perto do outro, ventrais ao sacro. 
 Eles atingem sua posição adulta no início do período fetal. 
 A “ascensão” dos rins resulta principalmente do crescimento caudal do corpo do 
embrião. 
 
4 Emanuel Domingos - 103 
 
 Pela 9ª Semana, os hilos estão em suas posições ideais e o rim se torna 
retroperitoneal. 
ALTERAÇÕES NO SUPRIMENTO SANGUÍNEO DOS RINS 
 Inicialmente, as artérias renais são ramos das artérias ilíacas comuns. Mais tarde, os 
rins passam a receber sangue da extremidade distal da aorta abdominal. 
Futuramente, os rins irão receber novos ramos da aorta. Normalmente, os ramos 
caudais dos vasos renais sofrem involução e desaparecem. 
 OBS1: Artérias renais 
acessórias: Cerca de 25% 
dos rins nos adultos têm 2 
a 4 artérias renais. Elas 
podem entrar no rim 
diretamente pelo polo 
superior ou inferior. Se 
uma artéria acessória 
entrar no polo inferior, ela 
pode cruzar 
anteriormente o ureter e 
obstruí-lo, causando 
hidronefrose (Distúrbio 
causado pelo excesso de 
líquido em um rim 
devido ao acúmulo de 
urina), distendendo os cálices renais e pelve com urina. Se uma artéria acessória for 
rompida ou obstruída, uma parte do rim poderá sofrer com isquemia. 
 
 OBS 2: Anomalias congênitas dos rins e ureteres: algum tipo de defeito nos rins e 
ureteres ocorrem em cerca de 3% a 4% dos recém-nascidos. 
 
5 Emanuel Domingos - 103 
- Agnesia (ausência) renal unilateral: 
ocorre 1 em cada 1000 recém-nascidos. 
Geralmente não causa sintomas no 
bebê, já que o outro rim hipertrofia e 
assume a função do ausente. Deve-se 
suspeitar desse quadro quando o bebê 
possui apenas 1 artéria umbilical. 
-Agenesia renal bilateral: é associada 
ao oligoidrâmio, já que pouca ou 
nenhuma urina é excretada para a 
cavidade amniótica. Ocorre 1 a cada 
3000 nascimentos. Cerca de 20% dos casos 
de síndrome de Potter (quadro 
caracterizado por oligoidrâmnio, que 
devido a isso, gera diversas anormalidades 
no recém-nascido) são causados por 
agenesia bilateral. Geralmente, esses 
bebes morrem logo após o nascimento de 
hipoplasia pulmonar que leva à 
insuficiência respiratória. 
-A agenesia renal ocorre quando os brotos 
uretéricos não se desenvolvem, ou quando 
os primórdios dos ureteres se degeneram. 
 
 
 
- Rim mal rotado 
- Rins ectópicos: A maioria dos rins 
ectópicos estão localizados na pelve, mas 
alguns ficam na parte inferior do abdome. 
Isso ocorre devido a uma falha na 
ascensão. Os rins pélvicos geralmente se 
fundem para formar um rim. 
 
 
 
 
 
6 Emanuel Domingos - 103 
-Rim em ferradura: ocorre em 0,2% da população. Os polos 
dos rins são fundidos, geralmente o inferior. Eles geralmente 
se encontram na região púbica. Eles ficam presos à AMI. 
Esse tipo de quadro geralmente não possui sintomas. 
Aproximadamente 7% das pessoas com síndrome de Turner 
têm rins em ferradura. 
 
 
-Duplicações do trato urinário: surgem a partir da divisão 
anormal do broto uretérico. A divisão incompleta resulta em 
um rim dividido com um ureter bífido. A divisão completa 
resulta em um rim duplo com um ureter bífido. 
 
-Ureter ectópico: não se abre na bexiga urinária. Em homens, poderá se abrir no colo 
da bexiga, na parte prostática da uretra, ducto deferente ou glândula seminal. Em 
mulheres, ele poderá se abrir no colo da bexiga, na uretra, vagina ou vestíbulo da 
vagina. A incontinência é a queixa comum resultante de um ureter ectópico. O ureter 
ectópico é formado pela não fusão dele no trígono na parte posterior da bexiga. Ele 
desce e é incorporado na parte pélvica média da parte vesical do seio urogenital. 
 
-Doença policística renal autossômica recessiva: 1 e 20000 nascidos vivos. Pode ser 
diagnosticada no nascimento ou no útero. Nesse quadro, o rim apresenta muitos 
cistos, resultando em insuficiência renal. Mais de 80% desses bebes tem sobrevivido 
além de 1 ano devido a diálise pós-natal e transplante renal. 
-Doença renal displástica multicística: resulta em disformologia dos rins. É unilateral 
em 75% dos casos. 
DESENVOLVIMENTO DA BEXIGA URINÁRIA 
 O seio urogenital é dividido em 3 partes: 
 
7 Emanuel Domingos - 103 
-Parte vesical que forma a maior parte da bexiga urinária e é contínua com o 
alantoide. 
- Parte pélvica: que se torna a uretra no colo da bexiga; a parte prostática da uretra 
em homens e a uretra inteira em mulheres. 
- Parte fálica que cresce na direção do tubérculo genital (primórdio do pênis ou do 
clitóris). 
 
 O epitélio interior da bexiga é derivado do endoderma da parte vesical do seio 
urogenital. As outras partes provêm do mesênquima esplâncnico. 
 Incialmente, a bexigaé contínua com o alantoide. O alantoide logo se constringe e se 
torna um cordão fibroso espesso, o úraco. Ele se estende do ápice da bexiga ao 
umbigo. Em adultos, o úraco é representado pelo ligamento umbilical mediano. 
 
 
 À medida que a bexiga aumenta, as partes distais dos ductos mesonéfricos são 
incorporados à sua parede dorsal, formando o tecido conjuntivo do trígono da 
bexiga. Os ureteres acabam se fundindo a essa região do trígono e se separando dos 
 
8 Emanuel Domingos - 103 
ductos mesonéfricos. Nos homens, as extremidades caudais dos ductos mesonéfricos 
se tornam os ductos ejaculatórios. Nas mulheres, as extremidades distais dos ductos 
mesonéfricos degeneram-se. 
 
 OBS 1: Defeitos congênitos do úraco: Pode persistir a luz na parte inferior do úraco. 
Em 50% dos casos, a luz é contínua com a cavidade da bexiga. Remanescentes 
epiteliais do úraco podem dar origem a cistos do úraco. Raramente, pode ocorrer 
uma luz na parte superior e inferior do úraco, resultando em uma fístula entre o 
umbigo e a bexiga. 
 
9 Emanuel Domingos - 103 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA URETRA 
 O epitélio da maior parte da uretra masculina e uretra feminina inteira é derivado do 
endoderma do seio urogenital. Nos homens, a parte distal dela, localizada na glande, 
se forma a partir do ectoderma daquela região. O tecido conjuntivo e o músculo liso 
são derivados de mesênquima esplâncnico. 
DESENVOLVIMENTO DAS GLÂNDULAS SUPRARRENAIS 
 O córtex das suprarrenais surgem a partir do mesênquima e a medula a partir de 
células da crista neural. 
 As células da crista neural invadem a massa de mesênquima, e se diferencia em 
células secretoras. 
 Essas glândulas no feto são 10 a 20 vezes maiores que as glândulas adultas e são 
grandes em comparação com os rins. O córtex nessa fase é grande, devido ao fato de 
produzir precursores esteroides que são usados pela placenta para a síntese de 
estrogênio. 
 Após o nascimento, elas começam a reduzir de tamanho. 
 
10 Emanuel Domingos - 103 
 
 OBS 1: Hiperplasia suprarrenal congênita e síndrome 
adrenogenital: um aumento exagerado nas células do 
córtex suprarrenal pode resultar na produção excessiva 
de androgênio. Em mulheres, isso causa a 
masculinização da genitália externa. Mais tarde na 
infância, isso pode gerar crescimento rápido e 
maturação óssea acelerada.

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