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Organização Política de Saúde

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Centro Universitário Estácio 
Centro Universitário Estácio
Aluna: Matricula:
Vitória Carolaine Pio de Oliveira 201802053441
Tutor Presencial: Camila
Pólo: Taguatinga (Campus FACITEC)
Curso: Fisioterapia 
Série: 1º semestre
Horário: Vespertino 
Disciplina: Organização Política de Saúde
Organização Política de Saúde
O Sistema Único de Saúde 
 (S.U.S)
Apresentação
Este texto descreve a construção do sistema único de saúde (S.U.S), demonstrando suas origens até os dias atuais, em que se consolida como um sistema de acesso universal que abarca a integralidade da atenção à saúde como um direito de cidadania.
	
Histórico do S.U.S
1850-Uma retrospectiva histórica sobre o complicado e muitas vezes letal convívio dos brasileiros com suas doenças tropicais.Os primeiros navegadores que chegaram ao Brasil ficaram impressionados com a robustez e com o aspecto sadio dos índios, que, de fato, alimentavam-se abundantemente de produtos naturais, movimentavam-se constantemente – não tinham, portanto, problemas de sedentarismo – e não cultivavam hábitos nocivos à saúde. O tabaco, por exemplo, era usado apenas esporadicamente e em rituais; os problemas mais tarde criados pela industrialização, comercialização e propaganda do cigarro não existiam. Este quadro, todavia, logo começou a mudar. Os europeus traziam consigo, além do interesse econômico e das armas de fogo, micróbios causadores de doenças para as quais os índios não tinham imunidade. Assim eles poderiam adoecer gravemente, e até morrer, de uma simples gripe. À medida que o País crescia, os problemas de saúde se agravavam e ficava cada vez mais evidente a incapacidade do governo para resolvê-los. Em 1850, por ocasião de uma grande epidemia de febre amarela, foi criada a Junta Central de Saúde Pública, precursora do Ministério da Saúde
1860- Escola Tropicalista Baiana, não se constituiu como uma instituição de ensino formal, mas como um grupo de médicos estabelecidos na Bahia que se dedicaram à prática de uma medicina voltada para a pesquisa da etiologia das doenças tropicais que acometiam as populações pobres do país, principalmente os negros escravos. Este grupo teria se formado por volta de 1860, e o nome de Escola Tropicalista Baiana lhe foi atribuído posteriormente. Foi, sobretudo, Antônio Caldas Coni (1952) quem popularizou a noção da importância de uma escola de medicina tropical no século XIX na Bahia. A seu ver, a medicina baiana estaria dividida em três épocas: 1ª - empírica (1500-1808), fase em que predominou a medicina de origem indígena, africana e jesuítica; 2ª -sistemas teóricos ou época pré-científica (1808-1866), fase em que houve a influência dos sistemas especulativos europeus, baseados em teorias médico-filosóficas, nascidos durante o século XVIII de autoria de François Joseph Broussais (1772-1838 - terapêutica sanguinária), de Paul Joseph Barthez (1734-1806 - doutrina vitalista) entre outros; 3ª - científica (1866 aos nossos dias), fase em que os trabalhos de Otto Edward Henry Wucherer, John Ligertwood Paterson e José Francisco da Silva Lima foram publicados na Gazeta Médica da Bahia, demonstrando o espírito de observação empregado na sua elaboração. Coni considerou que esta última fase se subdividiu em 3 outros períodos: o áureo, o de decadência e o da reação de Raimundo Nina Rodrigues. Logo, embora os chamados "tropicalistas" se voltassem para o estudo das doenças de climas quentes, ou àquelas que eles se referiam como "patologia intertropical", eles próprios (os médicos do grupo baiano) nunca se autodenominaram de "tropicalistas", designação que lhes foi atribuída posteriormente. Na realidade, este grupo de "tropicalistas" contribuiu para a reformulação do modelo até então aceito da nosologia (classificação de doenças) brasileira, questionando os conhecimentos europeus sobre os problemas de saúde pública no Brasil. Para entender as doenças no Brasil rejeitaram o determinismo racial e climatológico e a idéia de que os habitantes dos trópicos degeneravam irreversivelmente. Defendiam a idéia de que a maioria das doenças eram universais, mas que a umidade e o calor as exacerbavam, assim como as particularizavam. Costumavam associar as doenças nos trópicos à pobreza, má nutrição, falta de saneamento, e às más condições de vida dos escravos. Desenvolveram, assim, trabalhos originais para a época em que foram produzidos, especialmente descobertas relacionadas à ancilostomíase, à filariose (elefantíase), ao ainhum (alteração nos dedos do pé), contribuindo para promover debates sobre parasitologia, e algumas doenças como o beribéri, a tuberculose, a lepra, dracunculose e o maculo (diarréia que acometia os escravos novos). A formação da Escola Tropicalista Baiana partiu das iniciativas dos médicos estrangeiros radicados na Província da Bahia - Otto Edward Henry Wucherer, de descendência luso-germânica, John Ligertwood Paterson, de origem escocesa e José Francisco da Silva Lima, português. Com base em conhecimentos médicos europeus, as investigações realizadas por esse grupo seriam expressão das novas disciplinas que surgiam durante o século XIX (anatomia patológica, parasitologia e bacteriologia). Contrapunham-se, assim, ao ensino médico oficial, representado na época pela Faculdade de Medicina da Bahia e pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, que ainda fundamentavam-se na teoria miasmática para explicarem a etiologia das doenças, pressupondo que o solo produzia emanações causadoras de doenças que acometiam as populações. O grupo localizado na cidade de Salvador, Bahia, acabava, assim, por desafiar a tradição do ensino e da prática médica local baseada na reprodução do saber médico europeu, principalmente de origem francesa, desvinculado das singularidades da realidade brasileira. 
1895-em meados do século XIX iniciara-se um intenso movimento migratório da Europa para as Américas, muito estimulado pelos governos latino-americanos, para os quais, como dizia o intelectual argentino Juan Alberdi, “governar era povoar”. Tratava-se de trazer mão de obra para a lavoura, sobretudo a do café, uma necessidade que crescia à medida que se aproximava o fim da escravatura negra. E tratava-se também de “branquear” a população, que, para muitos, tinha índios demais, negros demais, mestiços demais. Mas, assim como os índios haviam sucumbido à varíola, os europeus mostravam-se suscetíveis à febre amarela, e isso logo foi encarado pelo governo como um sério problema. Os médicos, por sua vez, deram-se conta de que precisavam concentrar suas pesquisas e estudos nos problemas mais prevalentes no trópico. As doenças infecciosas eram muito frequentes na então capital federal, o Rio de Janeiro. Grassavam ali a febre amarela, a peste, a varíola, a tuberculose. Isso ficou dramaticamente ilustrado pelo episódio com o Lombardia. Este navio da Marinha italiana, em visita de cortesia ao Brasil, tinha 340 tripulantes; todos, menos sete, contraíram a febre amarela e 234 morreram. Notícias como essas se espalhavam e logo o porto do Rio de Janeiro começou a ser evitado pelas companhias de navegação internacional. Resultado: o principal produto do Brasil, a grande fonte de divisas, que era o café, não podia ser exportado. 
1900- Grandes Epidemias: Bactérias, virus e outrosmicroorganismos já causaram estragos tão grandes à humanidade quanto as mais terriveis guerras, terremotos e erupções de vulcões.
· PESTE NEGRA
50 milhões de mortos (Europa e Ásia) – 1333 a 1351
História: A peste bubônica ganhou o nome de peste negra por causa da pior epidemia que atingiu a Europa, no século 14. Ela foi sendo combatida à medida que se melhorou a higiene e o saneamento das cidades, diminuindo a população de ratos urbanos Contaminação: Causada pela bactéria Yersinia pestis, comum em roedores como o rato. É transmitida para o homem pela pulga desses animais contaminados Sintomas: Inflamação dos gânglios linfáticos, seguida de tremedeiras, dores localizadas, apatia, vertigem e febre alta Tratamento: À base de antibióticos. Sem tratamento, mata em 60% dos casos.
· CÓLERA
Centenas de milhares de mortos – 1817 a 1824
História – Conhecida desde a Antiguidade, teve sua primeira epidemia global em 1817. Desde então, o vibrião colérico (Vibrio cholerae) sofreu diversas mutações, causando novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos. Contaminação – Por meio de água ou alimentos contaminados. Sintomas – A bactéria se multiplica no intestino e elimina uma toxina que provoca diarréia intensa. Tratamento – À base de antibióticos. A vacina disponível é de baixa eficácia (50% de imunização).
· TUBERCULOSE
1 bilhão de mortos – 1850 a 1950
História – Sinais da doença foram encontrados em esqueletos de 7 000 anos atrás. O combate foi acelerado em 1882, depois da identificação do bacilo de Koch, causador da tuberculose. Nas últimas décadas, ressurgiu com força nos países pobres, incluindo o Brasil, e como doença oportunista nos pacientes de Aids. 
 Contaminação – Altamente contagiosa, transmite-se de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias. Sintomas – Ataca principalmente os pulmões. Tratamento – À base de antibióticos, o paciente é curado em até seis meses.
· VARÍOLA
300 milhões de mortos – 1896 a 1980
História – A doença atormentou a humanidade por mais de 3 000 anos. Até figurões como o faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bixiga”. A vacina foi descoberta em 1796.
Contaminação – O Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa, geralmente por meio das vias respiratórias.
Sintomas – Febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Posteriormente, pústulas que podiam deixar cicatrizes no corpo.
Tratamento – Erradicada do planeta desde 1980, após campanha de vacinação em massa.
· GRIPE ESPANHOLA
20 milhões de mortos – 1918 a 1919
História – O vírus Influenza é um dos maiores carrascos da humanidade. A mais grave epidemia foi batizada de gripe espanhola, embora tenha feito vítimas no mundo todo. No Brasil, matou o presidente Rodrigues Alves.
Contaminação – Propaga-se pelo ar, por meio de gotículas de saliva e espirros.
Sintomas – Fortes dores de cabeça e no corpo, calafrios e inchaço dos pulmões.
Tratamento – O vírus está em permanente mutação, por isso o homem nunca está imune. As vacinas antigripais previnem a contaminação com formas já conhecidas do vírus.
· TIFO
3 milhões de mortos (Europa Oriental e Rússia) – 1918 a 1922
História – A doença é causada pelas bactérias do gênero Rickettsia. Como a miséria apresenta as condições ideais para a proliferação, o tifo está ligado a países do Terceiro Mundo, campos de refugiados e concentração, ou guerras.
Contaminação – O tifo exantemático (ou epidêmico) aparece quando a pessoa coça a picada da pulga e mistura as fezes contaminadas do inseto na própria corrente sangüínea. O tifo murino (ou endêmico) é transmitido pela pulga do rato.
Sintomas – Dor de cabeça e nas articulações, febre alta, delírios e erupções cutâneas hemorrágicas.
Tratamento – À base de antibióticos.
· FEBRE AMARELA
30 000 mortos (Etiópia) – 1960 a 1962
História – O Flavivírus, que tem uma versão urbana e outra silvestre, já causou grandes epidemias na África e nas Américas.
Contaminação – A vítima é picada pelo mosquito transmissor, que picou antes uma pessoa infectada com o vírus.
Sintomas – Febre alta, mal-estar, cansaço, calafrios, náuseas, vômitos e diarréia. 85% dos pacientes recupera-se em três ou quatro dias. Os outros podem ter sintomas mais graves, que podem levá-los à morte.
Tratamento – Existe vacina, que pode ser aplicada a partir dos 12 meses de idade e renovada a cada dez anos.
· SARAMPO
6 milhões de mortos por ano – Até 1963
História – Era uma das causas principais de mortalidade infantil até a descoberta da primeira vacina, em 1963. Com o passar dos anos, a vacina foi aperfeiçoada, e a doença foi erradicada em vários países.
Contaminação – Altamente contagioso, o sarampo é causado pelo vírus Morbillivirus, propagado por meio das secreções mucosas (como a saliva, por exemplo) de indivíduos doentes.
Sintomas – Pequenas erupções avermelhadas na pele, febre alta, dor de cabeça, mal-estar e inflamação das vias respiratórias.
Tratamento – Existe vacina, aplicada aos nove meses de idade e reaplicada aos 15 meses.
· MALÁRIA
3 milhões de mortos por ano – Desde 1980
História – Em 1880, foi descoberto o protozoário Plasmodium, que causa a doença. A OMS considera a malária a pior doença tropical e parasitária da atualidade, perdendo em gravidade apenas para a Aids.
Contaminação – Pelo sangue, quando a vítima é picada pelo mosquito Anopheles contaminado com o protozoário da malária.
Sintomas – O protozoário destrói as células do fígado e os glóbulos vermelhos e, em alguns casos, as artérias que levam o sangue até o cérebro.
Tratamento – Não existe uma vacina eficiente, apenas drogas para tratar e curar os sintomas.
· AIDS
22 milhões de mortos – Desde 1981
História – A doença foi identificada em 1981, nos Estados Unidos, e desde então foi considerada uma epidemia pela Organização Mundial de Saúde.
Contaminação – O vírus HIV é transmitido através do sangue, do esperma, da secreção vaginal e do leite materno.
Sintomas – Destrói o sistema imunológico, deixando o organismo frágil a doenças causadas por outros vírus, bactérias, parasitas e células cancerígenas.
Tratamento – Não existe cura. Os soropositivos são tratados com coquetéis de drogas que inibem a multiplicação do vírus, mas não o eliminam do organismo.
1903- O País não tinha como pagar sua dívida externa, que era enorme, e o governo Rodrigues Alves decidiu tomar providências. Naquela época assumiu a Diretoria de Saúde Pública (antecessora do Ministério da Saúde) o jovem cientista Oswaldo Cruz, que tinha estagiado em Paris e estava familiarizado com os progressos da microbiologia, decorrentes dos trabalhos de Louis Pasteur e seus discípulos.
 Campanhas Sanitárias 
No ano seguinte, foi nomeado Diretor-Geral de Saúde Pública, cargo que corresponde atualmente ao de Ministro da Saúde. Utilizando o Instituto Soroterápico Federal como base de apoio técnico-científico, deflagrou suas memoráveis campanhas de saneamento. Seu primeiro adversário: a febre amarela, que angariara para o Rio a reputação de túmulo dos estrangeiros e que matou, de 1897 a 1906, quatro mil imigrantes.Oswaldo Cruz estruturou a campanha contra a febre amarela em moldes militares, dividindo a cidade em 10 distritos sanitários, cada qual chefiado por um delegado de Saúde. Seu primeiro passo foi extinguir a dualidade na direção dos serviços de Higiene. Para isso, estabeleceu-se uma conjugação de esforços entre os setores federais e a Prefeitura, com a incorporação à Diretoria Geral de Saúde Pública do pessoal médico e de limpeza pública da municipalidade. A polícia sanitária estabelecia medidas rigorosas para o combate ao mal amarílico, inclusive multando e intimando proprietários de imóveis insalubres a demoli-los ou reformá-los. As brigadas mata-mosquitos percorriam a cidade, limpando calhas e telhados, exigindo providências para proteção de caixas d'água, colocando petróleo em ralos e bueiros e acabando com depósitos de larvas e mosquitos. Nas áreas de foco, expurgavam as casas, pela queima de enxofre e piretro e providenciavam o isolamento domiciliar dos doentes ou sua remoção para o Hospital São Sebastião.
Oswaldo baseou o combate à febre amarela no recente êxito da campanha realizada pelos americanos em Havana e em algumas experiências realizadas no Brasil, que comprovavam o acerto da teoria do médico cubano Carlos Finlay de que o transmissor da doença era um mosquito: o Aedes aegypti, na época conhecido como Stegomyia fasciata ou Culex aegypti.
Numa época em que ainda se acreditava que a maior parte das doenças era provocada pelos ares pestilenciais, a ideia de "se pagar a rapagões para caçar mosquitos", como dizia uma revista de então, só poderia provocar o riso. O jovem pesquisador bem que tentou alterar a opinião pública, fazendo publicar seus Conselhos ao Povo, uma série de folhetos educativos. Mas enfrentava a oposição de grande parte da classe médica, que não acreditava na teoria de Finlay.
1904- Oswaldo Cruz recebeu carta-branca para combater as pestilências, o que fez com muita competência e também com autoritarismo, através das campanhas sanitárias. No combate à febre amarela, a primeira das doenças que enfrentou, o modelo foi o da campanha feita pelos médicos militares em Cuba, que, depois da Guerra Hispano-Americana de 1898, tinha ficado sob a tutela dos Estados Unidos. Tratava-se de combater os focos de mosquito, coisa que deu resultado, reduzindo muito os casos de febre amarela. Seguiu-se o combate à peste bubônica, doença causada por um micróbio transmitido pela pulga de ratos. O foco foi o roedor, de novo com êxito. Mas no caso da varíola, uma doença para a qual já havia vacina, surgiram problemas sérios. A vacinação era obrigatória, feita por funcionários que não tinham muito tato para lidar com as pessoas. Além disso, o atestado de vacinação (fornecido, mediante pagamento, por médicos privados) era exigido para a obtenção de emprego. Havia a oposição política, não pequena, ao governo federal. Por último, mas não menos importante, os serviços de saúde pouco se comunicavam com a população, de modo que circulavam boatos assustadores sobre a vacina, que, sendo extraída da vaca, deixaria a pessoa com cara de bezerro. Resultado: eclodiu, em 1904, a chamada Revolta da Vacina, que deixou dezenas de mortos.
1908-  Em 1908, uma nova epidemia eleva os óbitos para cerca de 6 550 casos, mas, em 1910, é registrada uma única vítima. A cidade estava enfim reformada e livre do nome de “túmulo dos estrangeiros”.
1916-Para Artur Neiva e para um grande grupo de profissionais de saúde, a palavra-chave passou a ser saneamento. 
1917/1920- Greves operárias:foi como ficou conhecido no Brasil o movimento de operários no início do século XX na luta por melhores condições de trabalho, melhores salários e garantias trabalhistas.
O período de 1917 a 1920 marcou o auge dos movimentos grevistas no Brasil. Liderado por imigrantes, principalmente italianos, esse processo entrou em declínio, principalmente devido à incompatibilidade entre as palavras de ordem dos movimentos, ditadas pelos organizadores, e os reais interesses do operariado. Com o crescimento industrial e urbano, surgiram bairros operários em várias cidades brasileiras. Formados em sua maioria por imigrantes estrangeiros, a vida nesses bairros era bastante precária, refletindo os baixos salários dos operários, a jornada de trabalho estafante, a absoluta falta de garantias de leis trabalhistas, como descanso semanal, férias e aposentadoria. Os problemas eram muitos. Nas fábricas, por exemplo, ocorria o emprego maciço de mão de obra infantil, mais barata que a adulta. Muitas crianças empregadas acabavam com um dos membros mutilados pelas máquinas[1] e, assim como os demais trabalhadores, não tinham direito a tratamento médico, seguro por acidentes de trabalho, etc. Nesse contexto, surgiram às primeiras manifestações sob influência das ideias socialistas e anarquistas, que moviam as lutas operárias internacionais. Tanto no Brasil como em outros países, lutava-se tanto por resultados imediatos (a conquista de melhores condições de trabalhos e salários, por exemplo) como por objetivos mais amplos, dentre eles a derrubada do sistema capitalista e implantação de uma sociedade mais igualitária. A organização dos trabalhadores resultou na fundação de associações sindicais e de jornais operários, tornando o movimento mais forte para enfrentar as inúmeras dificuldades. Seguindo o exemplo dos trabalhadores de outros países, surgiram manifestações e greves em vários estados, destacadamente em São Paulo, onde se concentrava o maior número de indústrias. Em 1907, a cidade de São Paulo foi paralisada por uma greve que reivindicava: jornada de oito horas diárias de trabalho, direito a férias, proibição do trabalho infantil, proibição do trabalho noturno para as mulheres, aposentadoria e assistência médica hospitalar. A manifestação iniciada por trabalhadores da construção civil, da indústria de alimentos e metalúrgicos acabou contagiando outras categorias e atingindo diversas cidades do estado, como Santos, Ribeirão Preto e Campinas.
1918- a Liga Pró-Saneamento. O termo “liga” é muito significativo; evidenciava a união em torno de um movimento com objetivos amplos. À época surgiram a Liga Nacionalista, a Liga de Defesa Nacional (uma iniciativa de Olavo Bilac e que defendia o serviço militar obrigatório) e a Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM). Instituições que refletiam o despertar do nacionalismo brasileiro – como o fez, no plano intelectual e artístico, a Semana de Arte Moderna de 1922.
A Liga Pró-Saneamento foi presidida pelo médico Belisário Penna e teve como principal proposta a institucionalização do combate às endemias rurais por meio de uma política sanitária de caráter nacional, exercida de maneira centralizada pelo governo federal. Tinha apoio de intelectuais, como Monteiro Lobato, que, através de seu personagem Jeca Tatu, mostrava como a verminose enfraquecia os brasileiros. Como resultado da ação da Liga Pró-Saneamento foi criado, em nível federal, o Serviço de Profilaxia Rural, cuja direção foi entregue a Belisário Penna e que tinha por finalidade combater a malária, a ancilostomíase (uma verminose que dá anemia grave, o “amarelão”) e a doença de Chagas.
1918- A gripe espanhola: como ficou conhecida devido ao grande número de mortos na Espanha – apareceu em duas ondas diferentes durante 1918. Na primeira, em fevereiro, embora bastante contagiosa, era uma doença branda não causando mais que três dias de febre e mal-estar. Já na segunda, em agosto, tornou-se mortal.
Enquanto a primeira onda de gripeatingiu especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segunda devastou o mundo inteiro: também caíram doentes as populações da Índia, Sudeste Asiático, Japão, China e Américas Central e do Sul. No Brasil, a epidemia chegou em setembro de 1918: o navio inglês "Demerara", vindo de Lisboa, desembarca doentes em Recife, Salvador e Rio de Janeiro (então capital federal). No mesmo mês, marinheiros que prestaram serviço militar em Dakar, na costa atlântica da África, desembarcaram doentes no porto de Recife. Em pouco mais de duas semanas, surgiram casos de gripe em outras cidades do Nordeste e em São Paulo. As autoridades brasileiras ouviram com descaso as notícias vindas de Portugal sobre os sofrimentos provocados pela pandemia de gripe na Europa. Acreditava-se que o oceano impediria a chegada do mal ao país. Mas, essa aposta se revelou rapidamente um engano.
Tinha-se medo de sair à rua. Em São Paulo, especialmente, quem tinha condições deixou a cidade, refugiando-se no interior, onde a gripe não tinha aparecido. Diante do desconhecimento de medidas terapêuticas para evitar o contágio ou curar os doentes, as autoridades aconselhavam apenas que se evitasse as aglomerações.
Nos jornais multiplicavam-se receitas: cartas enviadas por leitores recomendavam pitadas de tabaco e queima de alfazema ou incenso para evitar o contágio e desinfetar o ar. Com o avanço da pandemia, sal de quinino, remédio usado no tratamento da malária e muito popular na época, passou a ser distribuído à população, mesmo sem qualquer comprovação científica de sua eficiência contra o vírus da gripe.
Pedro Nava, historiador que presenciou os acontecimentos no Rio de Janeiro em 1918,  escreve que “aterrava a velocidade do contágio e o número de pessoas que estavam sendo acometidas. Nenhuma de nossas calamidades chegara aos pés da moléstia reinante: o terrível não era o número de casualidades - mas não haver quem fabricasse caixões, quem os levasse ao cemitério, quem abrisse covas e enterrasse os mortos. O espantoso já não era a quantidade de doentes, mas o fato de estarem quase todos doentes, a impossibilidade de ajudar, tratar, transportar comida, vender gêneros, aviar receitas, exercer, em suma, os misteres indispensáveis à vida coletiva”.
Durante a pandemia de 1918, Carlos Chagas assumiu a direção do Instituto Oswaldo Cruz, reestruturando sua organização administrativa e de pesquisa. A convite do então presidente da república, Venceslau Brás, Chagas liderou ainda a campanha para combater a gripe espanhola, implementando cinco hospitais emergenciais e 27 postos de atendimento à população em diferentes pontos do Rio de Janeiro.
Estima-se que entre outubro e dezembro de 1918, período oficialmente reconhecido como pandêmico, 65% da população adoeceu. Só no Rio de Janeiro, foram registradas 14.348 mortes.  Em São Paulo, outras 2.000 pessoas morreram.
Ainda hoje restam dúvidas sobre onde surgiu e o que fez da gripe de 1918 uma doença tão terrível. Estudos realizados entre as décadas de 1970 e 1990 sugerem que uma nova cepa de vírus influenza surgiu em 1916 e que, por meio de mutações graduais e sucessivas, assumiu sua forma mortal em 1918.
Essa hipótese é corroborada por outro mistério da ciência: um surto de encefalite letárgica, espécie de doença do sono que foi inicialmente associada à gripe, surgido em 1916.
As estimativas do número de mortos em todo o mundo durante a pandemia de gripe em 1918-1919 variam entre 20 e 40 milhões. Para você ter uma ideia nem os combates da primeira Grande Guerra Mundial mataram tanto. Cerca de 9 milhões e 200 mil pessoas morreram nos campos de batalha da Primeira Grande Guerra (1914-1918).
1914-1918:A Primeira Guerra Mundial: Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra. Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada,  perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos. 
1920-DEPARTAMENTO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA (DNSP): Departamento criado em 2 de janeiro de 1920, pelo Decreto nº 3.987, para ser o
principal órgão federal da área de saúde, subordinado ao Ministério da Justiça e Negócios
Interiores. O novo departamento correspondeu na prática a uma reforma na estrutura da
saúde pública brasileira, em particular pelo aumento da capacidade do governo federal para
atuar além dos limites da capital do país e dos principais portos marítimos e fluviais, e pela
incorporação formal, pelo Estado nacional, da preocupação com as doenças das populações
do interior. Seu primeiro diretor foi Carlos Chagas, que desde 1917 era diretor do Instituto
Oswaldo Cruz e acumulou os dois cargos até 1926. Nesse ano assumiu a direção do DNSP
o médico, professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e político baiano
Clementino Fraga, que permaneceu até a o final da Primeira República.
1923-1930: previdência social no Brasil
A primeira legislação específica sobre Direito Previdenciário data de 1888. Foi o Decreto nº. 9.912 de 26 de março de 1888, que regulou o direito à aposentadoria dos empregados dos correios. Outra norma, em novembro do mesmo ano, criaria a Caixa de Socorros em cada uma das estradas de ferro do Império.
Por outra, a primeira Constituição Federal a abordar temática previdenciária específica foi a Constituição Republicana de 1981, no tocante à aposentadoria em favor dos funcionários públicos, ao dispor em seu art. 75 que "a aposentadoria só poderá ser dada aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da Nação." [03]
Em seguida, no ano de 1892, foi instituída a aposentadoria por invalidez e a pensão por morte aos operários do Arsenal da Marinha, tendo em conta que já estava vigorando o regime republicano, sob forte influência de cafeicultores e militares.
Em 1919, o Decreto Legislativo n°. 3.724 instituiu compulsoriamente um seguro por acidente de trabalho, que já vinha sendo praticado por alguns seguimentos, contudo sem previsão expressa na lei.
Entretanto, essas previsões legais e constitucionais ainda eram muito esparsas, carecendo de uma melhor estruturação jurídica e prática, que só veio a ocorrer a partir de 1923
A LEI ELÓI CHAVES (DECRETO-LEGISLATIVO N°. 4.682/1923)
O Decreto-Legislativo n°. 4.682, de 14 de janeiro de 1923, mais conhecido como "Lei Elói Chaves", é dado como um marco para o desenvolvimento da Previdência Social brasileira. Com efeito, tal norma determinava a criação das caixas de aposentadorias e pensões para os ferroviários, a ser instituída de empresa a empresa. Tal posicionamento,sobre a colocação da "Lei Elói Chaves" como marco legislativo para a criação da previdência social brasileira não é imune a críticas:
Tivemos o mutualismo como forma organizatória e como precedente precioso da Previdência Oficial. Sob tal prisma, os festejos oficiais que situam na Lei Elói Chaves (1923) o nascimento da Previdência brasileira têm caráter ideológico que deve ser desvendado: buscam transformar as conquistas sociais, logradas com lutas e a partir das bases, em benesses estatais. Sobre ser ainda, a afirmativa relativa ao surgimento da Previdência em 1923, uma inverdade histórica, seja pelos apontamentos, seja porque outras leis previdenciárias são anteriores a esta data (como nossa primeira lei acidentária que data de 1919). [04]
Objeções a parte, nos anos que seguiram ao ano de edição da "Lei Elói Chaves" outras caixas de aposentadoria foram criadas, em favor das demais categorias, tais como: portuários, telegráficos, servidores públicos, mineradores, etc. Foi criado também em 1923 o Conselho Nacional do Trabalho, com o intuito maior de pensar a questão operária, fomentando o desenvolvimento da proteção social no plano estatal.
As caixas de aposentadorias e pensões mantinham a administração e a responsabilidade do sistema previdenciário nas mãos da iniciativa privada, sendo o Estado apenas o responsável pela criação das caixas e pela regulamentação de seu funcionamento, de acordo com os procedimentos previstos na legislação.
Entre 1923 ("Lei Elói Chaves") e 1934 (nova Constituição Federal), várias normas foram criadas sobre Direito Previdenciário:
A Lei n°. 5.109/1926 estendeu o Regime da "Lei Elói Chaves" aos portuários e marítimos. A Lei n°. 5.485/1928 estendeu o regime da "Lei Elói Chaves" aos trabalhadores dos serviços telegráficos e radiotelegráficos.
O Decreto n°. 19.433/1930 criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, tendo como uma das atribuições orientar e supervisionar a Previdência Social, inclusive como órgão de recursos das decisões das Caixas de Aposentadorias e Pensões.
O Decreto n°. 22.872/1933 criou o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos, considerado "a primeira instituição brasileira de previdência social de âmbito nacional, com base na atividade genérica da empresa".
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um serviço de saúde aberto e comunitário do SUS, local de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e persistentes e demais quadros que justifiquem sua permanência num dispositivo de atenção diária, personalizado e promotor da vida.
A REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA E AS MUDANÇAS DO MODELO ASSISTENCIAL	
Muitas foram as lutas para se chegar à conquista de criação e instituição do SUS e, para muitos autores e pesquisadores, o SUS representa um grande avanço sociopolítico e institucional, principalmente ao se considerar a realidade acima descrita do nosso país.
	As discussões sobre a necessidade de mudanças do modelo assistencial ganharam força no final dos anos 70 com a emergência do movimento da Reforma Sanitária Brasileira. A crítica ao modelo de saúde dominante no Brasil, altamente centralizado, fragmentado e restrito às ações curativas apontava a necessidade de profundas transformações, evidenciando a necessidade da descentralização dos serviços, humanização do atendimento e da atenção integral garantindo o acesso à saúde para toda a população. 
Cabe ressaltar que do início do século passado até meados da década de 1970, de modo bastante resumido, a política de saúde passou por distintos períodos e modelos de assistência. O período compreendido do início do século XX até 1929 (Primeira República), caracterizado pela economia agro-exportadora e tendo o café como um dos principais produtos de exportação originou na saúde pública, o modelo sanitarista campanhista voltado essencialmente ao controle das endemias. A assistência à saúde individual era prestada quase que exclusivamente de forma privada, excluindo o acesso de grande parte da população que não podia pagar por estes cuidados, restando-lhes os serviços filantrópicos de caridade6,8. 
O momento seguinte, compreendido entre aproximadamente 1920 a 1945, não marca grandes transformações na saúde pública que continua voltado ao combate das doenças endêmicas e, na assistência individual começa a se delinear o modelo médico assistencial previdenciário com as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPS) e os Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP) e que ganhará força no período seguinte. 
De 1945 até meados da década de 1970 vários acontecimentos agravam as condições sociais da população brasileira, em decorrência do período pós-guerra, da acelerada urbanização, do assalariamento de parcelas crescentes da população e da reivindicação por assistência médica e benefícios sociais. Com o golpe militar de 1964 e a intervenção do Estado nos institutos (IAP), ocorre a unificação dos mesmos com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Do ponto de vista de saúde pública, este novo quadro substitui a ênfase na prevenção das doenças endêmicas pelas doenças de massa agravadas pelas condições de vida e de trabalho e, na saúde individual, cresce o modelo médico privatista centrado na assistência médica, nas práticas curativas altamente especializadas e fragmentadas, no cuidado individual e na organização voltada ao complexo médico-hospitalar. 
É no final da década de 1970 que cresce a discussão em torno da necessidade de mudanças dos modelos de assistência à saúde praticados no Brasil que, além de excludentes, primavam pela dicotomia entre as ações preventivas e curativas. Este debate ganha expressão por meio de um movimento nacional suprapartidário composto por intelectuais, lideranças políticas, profissionais e dirigentes de saúde e por representantes da sociedade civil organizada que se articularam em torno desta temática configurando o movimento pela Reforma Sanitária Brasileira (RSB). 
Cabe ressaltar que no final dos anos 70, vários municípios brasileiros implantam serviços de saúde organizados na perspectiva da descentralização do sistema. Campinas, Londrina, Niterói e Montes Claros, entre outros, são exemplos de municípios pioneiros na estruturação dos primeiros serviços municipais de saúde sob esta nova lógica. A grande contribuição que trouxeram ao contexto da RSB foram os resultados advindos destas novas formas de organização dos serviços com impactos positivos nos indicadores de saúde e na cobertura à população desprovida de acesso aos serviços de saúde10. Naquele período, em âmbito mundial, ocorre a Conferência Internacional de Alma-Ata (1978) que traz para o centro de discussão a Atenção Primária à Saúde (APS) como proposta de reordenamento dos sistemas de saúde.
No transcorrer da década de 1980 vários acontecimentos contribuíram favoravelmente para o crescimento de experiências estaduais e municipais de saúde. Com a severa crise econômica da Previdência Social o modelo assistencial predominante revela sua ineficiência e ineficácia por meio dos altos gastos com a prestação de serviços e da baixa qualidade dos mesmos. Decorrente disso surge oportunidades de reorganização do sistema por meio das Ações Integradas de Saúde (AIS) e do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), ambas as propostas voltadas à descentralização fortalecendo a perspectiva de municipalização dos serviços e de mudança do modelo assistencial. 
Em 1986 ocorre a VIII Conferência Nacional de Saúde (CNS) que foi um marco de referência para as mudanças no setor saúde. Ao propugnar a saúde como direito de todos e dever do Estado, esta conferência reafirma e consolida as propostas do movimento sanitário brasileiro e amplia o conceito de saúde conferindo-lhe o caráter de direito de cidadania12. 
Com a criação do SUS na Constituição de 1988 e sua instituição pelas Leis Orgânicas da Saúde nº 8080/90 e nº 8142/90 ficam assegurados os princípios que devem reger a organização do sistema de saúde brasileiro, a saber: descentralização, equidade,integralidade, participação da população e universalização. 
	Como é possível observar, a necessidade de mudanças do modelo de atenção à saúde tem sido reiteradamente discutida no Brasil antes inclusive da criação do SUS, numa perspectiva de se criar um sistema de saúde que efetivamente valorize as ações de promoção da saúde e de prevenção das doenças articulados com a atenção, recuperação e reabilitação das pessoas na perspectiva da integralidade do cuidado e do acesso aos serviços. Estes pressupostos são identificados como vetores capazes de produzir impacto positivo na construção de novos modelos, superando o anterior que permanece amalgamado na supervalorização da doença, das práticas da medicina curativa, especializada e hospitalar e que induz ao excesso de procedimentos tecnológicos e medicamentosos e, sobretudo, à fragmentação do cuidado em saúde. 
Portanto, a década de 1980 termina com muitos avanços para a saúde pública brasileira, em especial para o nível primário de atenção que ganha nova visibilidade no contexto brasileiro com a perspectiva de ampliação do acesso da população a estes serviços. A instituição do arcabouço jurídico-legal do SUS no início dos anos 90 fortalece esta tendência e inaugura a operacionalização do sistema por meio de normas, leis e decretos que visam assegurar o cumprimento dos princípios e diretrizes do SUS na lógica das mudanças do modelo de atenção. 
Da mesma forma, a implantação do Programa Saúde da Família em 1994 com diferentes tipos de incentivos operacionais e financeiros aos municípios contribui para a ampliação do acesso e da descentralização das ações de saúde e inaugura novas reflexões sobre o modo de fazer saúde e a necessidade de mudanças das práticas profissionais e institucionais. 
No final da década de 1990 e início dos anos 2000, a acelerada expansão da Saúde da Família torna-se uma das principais estratégias de reorientação do modelo contribuindo para a inauguração de um novo cenário nacional de organização dos serviços. Contudo, ainda que com os incentivos e o crescimento de número de equipes, da cobertura populacional, da criação dos mecanismos de apoio tanto para a formação de profissionais (cursos de especialização e residências) e prestação do cuidado multiprofissional e interdisciplinar (Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF), ainda são grandes os desafios para a superação do modelo de saúde ainda hegemônico no país.
1930-1945: Proposta de Contenção de Gastos e Surgimento das Ações Centralizadas de Saúde Pública
Em 1930 foi criado o Ministério da Educação e da Saúde Pública (Mesp) no Governo Provisório do Presidente Getúlio Vargas, o qual passou por sucessivas reformulações. Inicialmente, o período compreendido pelo Governo Provisório (1930-1934) foi marcado por uma grande instabilidade política, reflexo, entre outras razões, da heterogeneidade de forças que haviam se aliado durante o processo revolucionário. Após ser criado o Ministério do Trabalho, os trabalhadores passaram a ter direitos antes inexistentes. Getúlio Vargas, conhecido como o pai dos trabalhadores começou uma política de proteção aos trabalhadores visando o apoio dos mesmos nos projetos do Estado, sustentando, assim, os seus interesses econômicos. É nessa fase que são criados os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), ampliando o papel da CAPs, dando início ao sistema de proteção social brasileiro.
Marco legal e político
*Criação do Ministério do Trabalho A criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, em 26 de novembro de 1930, foi uma das primeiras iniciativas do governo revolucionário implantado no Brasil no dia 3 daquele mesmo mês sob a chefia de Getúlio Vargas. O "ministério da Revolução" - como foi chamado por Lindolfo Collor, o primeiro titular da pasta - surgiu para concretizar o projeto do novo regime de interferir sistematicamente no conflito entre capital e trabalho. Até então, no Brasil, as questões relativas ao mundo do trabalho eram tratadas pelo Ministério da Agricultura, sendo na realidade praticamente ignoradas pelo governo.
*CLT: 
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
Art. 1º - Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas.
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
*Instituto de Aposentadorias e Pensões (IAPs)
Os IAPs descenderam das Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs), que, instituídas pela Lei Elói Chaves, de janeiro de 1923, ofereciam o benefício da aposentadoria a muito poucos trabalhadores. As CAPs se organizavam por empresas ou empregados, em regime de capitalização, mas, dizem, como tinham poucos contribuintes e muitas fraudes, não pareciam capazes de sobreviver por muito tempo. Criou-se, assim, o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM) em junho de 1933, o pioneiro. No ano seguinte, surgiram o IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários) e o IAPB (Bancários), bem como, mais tarde, o IAPI (Industriários), o IPASE (Servidores do Estado) e outros IAPs.
*Assistência a Saúde 
Estabelecer prioridades Planejar, avaliar e implementar continuamente ações de assistência integral à saúde Investigar surtos Prevenir e controlar as ocorrências Saúde Coletiva: Auge do sanitarismo campanhista Enquanto a sociedade brasileira esteve dominada por uma economia agroexportadora, acentada na monocultura cafeeira, o que se exigia do sistema de saúde era, sobretudo, uma política de saneamento destinado aos espaços de circulação das mercadorias exportáveis e a erradicação ou controle das doenças que poderiam prejudicar a exportação. Por esta razão, desde o final do século passado até o início dos anos 60, predominou o modelo do sanitarismo campanhista
*Serviço Nacional de Febre Amarela A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. Em áreas de mata, os principais vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa.
*Serviço da Malária do Nordeste Fred L. Soper e D. Bruce Wilson lideraram uma campanha sanitária no Nordeste brasileiro que culminou com a erradicação, em tempo recorde apenas 35 meses, do mais eficiente dentre os vetores da malária, o mosquito Anopheles gambiae. Considerado leitura obrigatória para os interessados em saúde pública no Brasil, o relatório final dessa campanha, que descreve detalhadamente os procedimentos e métodos de trabalho sob o ponto de vista de seus diretores foi originalmente publicado em inglês, em 1943. Pouco depois, em 1945, o relatório ganhou uma edição em português, mas não uma tradução fiel. Ela se voltava para as atividades do Serviço de Malária do Nordeste e a questão dos doentes de malária, enquanto o original era centrado nas ações da Fundação Rockefeller e na campanha de erradicação do mosquito. Decidiu-se, então, retraduzir o original encontrado hoje em dia somente na seção de obras raras de bibliotecas especializadas, incorporando alguns elementos de destaque da primeira versão em português.
SESP(1942)- Serviço Especial de Saúde Pública (Sesp)
Esse órgão prestou relevantes serviços à saúde pública do país. Criou diversos hospitais em cidades ribeirinhas da Amazônia, Vale do São Francisco e Rio Doce, participou ativamente nas campanhas de erradicação da varíola, nos serviços do SAAE (ao levar água tratada aos rincões do nosso imenso Brasil) e na formação de profissionais de saúde. A criação do Serviço Especialde Saúde Pública (Sesp) ocorreu durante a 2ª Guerra Mundial, como conseqüência do convênio firmado entre os governos brasileiro e norte-americano durante a Terceira Reunião de Consulta aos Ministérios das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas, realizada no Rio de Janeiro em 1942.
 O Período de 1945-1966: Crise do Regime de Capitalização e Nascimento do Sanitarismo Desenvolvimentista Com a queda de Vargas, em outubro de 1945, a eleição de Eurico Gaspar Dutra e a promulgação de uma nova constituição em 1946, o país inicia um período de 19 anos de experiência democrática. A saúde pública passou a ter uma estrutura mais centralizada com programas e serviços verticalizados para implementar campanhas e ações sanitárias. Assim a saúde pública e a assistência médica passaram a ser decididas em um ambiente mais democrático, caracterizado por disputas político-partidárias, eleições livres, funcionamento dos poderes republicanos, liberdade de imprensa e organização e demandas por direitos e incorporação. De 1945 a 1964, o país continuava a ser predominantemente rural. O combate às endemias rurais e às doenças transmissíveis era a principal preocupação dos organismos de saúde pública, para isso foi criado o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu) em 6 de março de 1956, de acordo com a Lei 2.743, sua principal responsabilidade era combater às principais endemias do país, entre elas malária, leishmaniose, doença de chagas, peste, febre amarela, esquistossomose, ancilostomose, hidatidose, bócio endêmico e tracoma. O golpe militar de 1964 trouxe mudanças para o sistema sanitário brasileiro, com destaque na assistência médica, no crescimento progressivo do setor privado e na abrangência de parcelas sociais no sistema previdenciário. A primeira ação significativa no sistema previdenciário brasileiro ocorreu em 1966 com a unificação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). O novo órgão permitiu uma padronização dos institutos, principalmente acerca dos benefícios prestados, causando insatisfação naqueles contribuintes de institutos com mais benefícios, afinal, com a unificação, os menos ricos poderiam usufruir de mais benefícios do instituto. Há ainda extensão da cobertura previdenciária para a assistência psiquiátrica, até então realizada em hospitais públicos, sobretudo para pessoas de baixa renda.
*Constituição de 1946: A Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1946, ou Constituição de 1946, foi a quinta constituição brasileira, sua quarta republicana e terceira de caráter republicano-democrático, promulgada após a queda do Estado Novo em 1945. Um texto redemocratizador, a Carta de 1946 espelhava a derrocada dos regimes totalitários na Europa e o retorno, ainda que tênue, dos valores liberais no mundo. De certo modo, ela tratou de restabelecer os valores democráticos e republicanos da Constituição de 1934, como a liberdades de expressão e as eleições diretas para os principais cargos do Executivo e Legislativo, e de instituir alguns novos preceitos, como a ampliação do voto feminino para todas as mulheres e a inviolabilidade dos sigilos postais. No entanto, indicando tendências centralistas do Poder Executivo, esta Constituição também manteve algumas prerrogativas do período getulista, a exemplo do corporativismo sindical. Sua vigência durou até a Constituição de 1967, mas, na prática, ela virou "letra morta" nas mãos dos governantes militares logo após o Golpe de 1964.
* Lei Orgânica da Previdência Social de 1960 estabeleceu um marco de unificação e uniformização das normas infraconstitucionais existentes sobre a Previdência Social, já buscadas, mas até então nunca alcançadas.
No plano substancial, a LOPS criou alguns benefícios, como o auxílio natalidade, o auxílio funeral e o auxílio reclusão. Vale salientar que a essa altura a Previdência Social já beneficiava todos os trabalhadores urbanos.
De certo que a LOPS foi o maior passo dado ao rumo da universalidade da Previdência Social, embora não se desconheça que alguns trabalhadores (domésticos e rurais) não foram contemplados pela nova norma, pois teve o poder de padronizar o sistema, aumentar as prestações ofertadas (auxílio-natalidade, funeral, reclusão e a aposentadoria especial) e servir de norte no percurso ao sistema de seguridade social.
* Estatuto do Trabalhador Rural: A partir de 1963 o trabalhador rural foi regido pelo Estatuto do Trabalhador rural que atribuía a estes trabalhadores, praticamente, os mesmo direitos atribuídos aos trabalhadores urbanos, tais como indenização, aviso prévio, salário, férias, repouso remunerado, sistema de compensação de horas, proteção especial à mulher e ao menor etc.
Porém, esta legislação foi revogada pela Lei . 5.889/73, no entanto a nova lei foi a extensão pura e simples dos direitos dos trabalhadores urbanos ao trabalhadores rurais, apenas com algumas peculiaridades.
No entanto, a partir da Constituição Federal de 1988 o trabsads\\ssealhador rural alcançou os mesmos direitos do trabalhador urbanos e algumas garantias individuais que serão estudas no decorrer deste trabalho.
Assim, o objetivo da presente pesquisa é identificar a evolução histórica da política legislativa do trabalhador rural, e suas conquistas aos longo dos anos, buscando ainda trazer os princípios que regem esta modalidade de trabalhador.
* Golpe de Estado no Brasil em 1964 :designa o conjunto de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, que culminaram, no dia 1º de abril de 1964, com um golpe militar que encerrou o governo do presidente democraticamente eleito João Goulart, também conhecido como Jango. Os militares brasileiros favoráveis ao golpe e, em geral, os defensores do regime instaurado em 1964 costumam designá-lo como "Revolução de 1964", "Contragolpe de 1964" ou "Contrarrevolução de 1964". Todos os cinco presidentes militares que se sucederam desde então declararam-se herdeiros e continuadores da Revolução de 1964. 
*INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (INPS)
Órgão criado pelo Decreto nº 72, de 21 de novembro de 1966, como resultado da fusão dos institutos de aposentadoria e pensões do setor privado então existentes o dos marítimos (IAPM), o dos comerciários (IAPC), o dos bancários (IAPB), o dos industriários (IAPI), o dos empregados em transportes e cargas (IAPETEC) e o dos ferroviários e empregados em serviços públicos (IAPFESP) e dos serviços integrados e comuns a todos esses institutos — entre os quais o Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU) e o Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS).
*Previdências: As ações de previdência são agora caracterizadas pelo crescimento dos gastos, elevação das despesas, diminuição de saldos, esgotamento de reservas e déficits orçamentários.
Todo trabalhador que contribui mensalmente para a Previdência Social é chamado de segurado e tem direito aos benefícios e serviços oferecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como a aposentadoria, a pensão por morte, o salário-maternidade, o auxílio-doença, entre outros.
Assistência Social
*Crescimento dos serviços próprios da previdências
*Aumento de gastos com a assistência médica 
*Convivência com os serviços privados, em expansão 
Saúde Coletiva 
6 DE MARÇO DE 1956
Ao Departamento Nacional de Endemias Rurais cabe organizar e executar os serviços de investigação e promover o combate à malária, leishmaniose, doença de Chagas, peste, brucelose, febre amarela, esquistossomose, ancilostomose, filariose, hidatidose, bócio endêmico, bouba, tracoma e outras endemias existentes no país, cuja investigação e combate lhe forem especialmente atribuídas pelo Ministro de Estado da Saúde, de acordo com as conveniências de ordem técnica e administrativa.
Parágrafo único. Não se incluem nas atribuições do Departamento Nacional de Endemias Rurais as doenças para as quais existam serviços federais específicos, bem como a sífilis e demais doenças venéreas,as febres tifóides e paratifóides, e amebiase, as shigolloses, a difteria, coqueluche, a varíola e outras doenças transmissíveis, cujo combate, executado por órgãos locais de saúde, pertencentes a Estados e Territórios, ao Distrito Federal, aos Municípios, autarquias e instituições particulares, seja efetuado com o auxílio técnico ou financeiro do Ministério da Saúde, segundo as normas traçadas pela Divisão de Organização Sanitária do Departamento Nacional da Saúde.
Centro de auxilio ás Pessoas com Câncer (CAPC)
O Centro de Auxilio às Pessoas com Câncer não é uma entidade médica, investi, acredita na prevenção, e na importância da participação da família, orientando a sociedade sobre os benefícios de atividades físicas, boa alimentação, exames preventivos e o fortalecimento de vínculos familiares. É uma organização não governamental, apartidária e sobrevive de doações da comunidade através do telemarketing e ações desenvolvidas para arrecadação de fundos para sua sustentabilidade e auxilio aos assistidos.
 
Centro de Informação Toxicológica(C.I.T) Foi criado em agosto de 1976 com uma proposta de prestar assessoria e orientação frente à ocorrência de acidentes tóxicos no Rio Grande do Sul.
Durante seus 35 anos de existência, várias atividades complementares foram agregadas a atuação do CIT/RS e atualmente está totalmente vinculado ao apoio às políticas públicas relativas à Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Vigilância Ambiental na questão toxicológica.
1966-1973 Crise e privatização da assistência médica
· Crescente papel do Estado como regulador da sociedade
· Cobertura de todos os trabalhadores pela Previdência Social
· Ampliação da cobertura da Assistência Médica
· Atenção individual, assistencialista e especializada em detrimento das medidas de saúde pública
· Serviços comprados de terceiros
· Saúde Coletiva: ações dispersas em um conjunto de ministérios – agricultura, trabalho, transportes, etc. 
 O AI-5
Presidente Artur da Costa e Silva O Ato Institucional nº 5, AI-5, baixado em 13 de dezembro de 1968, durante o governo do general Costa e Silva, foi a expressão mais acabada da ditadura militar brasileira (1964-1985). Vigorou até dezembro de 1978 e produziu um elenco de ações arbitrárias de efeitos duradouros. Definiu o momento mais duro do regime, dando poder de exceção aos governantes para punir arbitrariamente os que fossem inimigos do regime ou como tal considerados.
O ano de 1968, "o ano que não acabou", ficou marcado na história mundial e na do Brasil como um momento de grande contestação da política e dos costumes. O movimento estudantil celebrizou-se como protesto dos jovens contra a política tradicional, mas principalmente como demanda por novas liberdades. O radicalismo jovem pode ser bem expresso no lema "é proibido proibir". Esse movimento, no Brasil, associou-se a um combate mais organizado contra o regime: intensificaram-se os protestos mais radicais, especialmente o dos universitários, contra a ditadura. Por outro lado, a "linha dura" providenciava instrumentos mais sofisticados e planejava ações mais rigorosas contra a oposição.
*A Emenda Constitucional nº 1, também conhecida como "Constituição de 1969", foi uma alteração feita pela Junta Governativa Provisória de 1969, que assumiu o poder no Brasil em 31 de agosto de 1969 após a trombose cerebral sofrida pelo então Presidente Artur da Costa e Silva, na Constituição promulgada pelo Congresso Nacional, mas imposta pelos militares, em 24 de janeiro de 1967.
A emenda foi editada em 17 de outubro de 1969 e se caracterizou pela institucionalização dos Atos Institucionais editados até então pelo Regime Militar instaurado pelo golpe militar de 31 de março de 1964, causando um endurecimento jurídico da ditadura. Ao contrário de outras Emendas Constitucionais, que normalmente só destacam as alterações textuais efetuadas, essa emenda trazia todo o texto constitucional da Carta de 1967, desde seu primeiro artigo, mesmo os trechos não alterados. Após essa alteração, essa Constituiçãorecebeu mais 26 emendas constitucionais, até ser substituída pela Constituição promulgada em 5 de outubro de 1988.
A Modernização Autoritária: Do golpe Militar à Redemocratização 1964/1984, na qual o autor traça a trajetória histórica política do Brasil sobre á égide dos militares até a reforma que culminou na democracia, mostrando tanto os deslocamentos analíticos das abordagens centradas no sistema político e na reconfiguração da representação quanto às contextualizações preocupadas com a reforma ou o aprofundamento da democracia. Ao compor o presente estudo foi possível perceber o processo pelo qual uma sociedade, através da industrialização, urbanização e outras mudanças sociais se tornou moderna em aparência ou comportamento, operando um conjunto de transformações na estrutura econômica, social e política de uma nação. A adoção desse conceito pressupõe que as sociedades seguem um padrão evolutivo linear, conforme descrito nas teorias da evolução sociocultural. Essa acepção foi amplamente utilizada pelos governos militares.
Cobertura previdenciária
A Previdência Social visa à garantia de renda na velhice, gravidez, doença ou acidentes - eventos que impedem a obtenção de renda via trabalho, de forma momentânea ou permanente. Resumidamente, seu objetivo é maximizar a proteção da população sempre considerando a restrição orçamentária de
curto e longo prazos. Essa maximização da proteção pode ser entendida como alcançar a maior cobertura previdenciária possível da população. Por sua vez, a cobertura pode ser dividida em cobertura dos idosos e da população em fase laboral.
Complexo Previdenciário A constatação de que o sistema previdenciário abrange hoje em dia praticamente 100 por cento da população urbana brasileira, sendo responsável pelo segundo orçamento do país, somente ultrapassado pelo da União, é suficiente para demonstrar a importância das funções econômicas e sociais que vem sendo desempenhadas pela Previdência Social.
Assistência a Saúde
*Aumento dos gastos com saúde no âmbito da previdência.
*extensão de cobertura
*Modelo de compras de serviços
*Convênio com medicinas de grupos
Modalidade na qual é classificada uma operadora que se constitui em sociedade que comercializa ou opera planos de saúde, excetuando-se as classificadas nas modalidades: administradora, cooperativa médica, autogestão, filantropia e seguradora especializada em saúde.
*Autarquização do M.S
Saúde Coletiva: Dispersa em vários ministérios e em órgãos de administração direta e indireta.
*Administração Direta
A Administração Pública Direta é, ao mesmo tempo, a titular e a executora do serviço público.
Constituída por órgãos internos (verdadeiros instrumentos de ação da Administração Pública, cada um com competência própria, que corresponde a partículas do objetivo global do Estado).
*Administração Indireta
Personalidade jurídica. Entidades.
Vinculação aos entes políticos da federação.
Objetivo: execução de tarefas determinadas por outras pessoas jurídicas.
Quando não pretende executar determinada atividade através de seus próprios órgãos, o PP transfere a sua titularidade ou a mera execução a outras entidades, surgindo, então, o fenômeno da delegação.
Período 1974-1979
crise, reforma e consolidação da rede privada
· 1974 – Ministério da Previdência e Assistência Social
· ll Plano Nacional de Desenvolvimento separação de ações de Saúde Coletiva (Estatal) e atenção médica (setor privado, via Previdência)
· Estado como financiador do sistema por meio da Previdência; Setor privado nacional como prestador de assistência médica; Setor privado internacional produtor de equipamentos e medicamentos
 Início do movimento MUNICIPALISTA de saúde.
II PND
O II Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado II PND (1975 -1979), por determinação constitucional havia uma obrigação de todo novo governo lançar um plano nacional de desenvolvimento( podemos fazer uma analogia com o nosso atual Plano Plurianual - PPA ), foi um plano econômico brasileiro, lançado no final de 1974. Foi instituído durante o governo do general Ernesto Geisel e tinha como finalidade estimular a produção 
de insumos básicos, bens de capital, alimentos e energia.
MPAS
Ministério da Previdência e Assistência Social –[ MPAS. A Previdência Social interage com a sociedade e cria oportunidades para o Diálogo Social em busca do aperfeiçoamento constante, transparente e democrático para a gestão do Sistema que integra.
FAS
A Fundação de Ação Social (FAS) é o órgão público responsável pela gestão da assistência social em Curitiba, atuando de forma integrada a órgãos governamentais e instituições não governamentais, que compõem a rede socioassistencial do município.
SINPAS 
São focalizadas uma a uma as entidades integrantes do SINPAS, criadas, transformadas ou mantidas pela lei que o instituiu, O INPS, o INAMPS e o IAPAS são autarquias; a LBA e a FUNABEM, fundações; a DATAPREV, empresa pública; e a CEME, órgão autônomo do MPAS.
INSTITUTO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA MÉDICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (INAMPS)
O Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), autarquia federal, foi criado em 1977, pela Lei nº 6.439, que instituiu o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (Sinpas), definindo um novo desenho institucional para o sistema previdenciário, voltado para a especialização e integração de suas diferentes atividades e instituições. O novo sistema transferiu parte das funções até então exercidas pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) para duas novas instituições. A assistência médica aos segurados foi atribuída ao INAMPS e a gestão financeira, ao Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (Iapas), permanecendo no INPS apenas a competência para a concessão de benefícios.
Alma-ata
A Declaração de Alma-Ata foi formulada por ocasião da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, reunida em Alma-Ata, na República do Cazaquistão (ex-república socialista soviética), entre 6 e 12 de setembro de 1978, dirigindo-se a todos os governos, na busca da promoção de saúde a todos os povos do mundo.
CEBES
O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde é uma entidade nacional criada em 1976, cuja missão histórica é a luta pela democratização da sociedade e a defesa dos direitos sociais, em particular o direito universal à saúde.
Como espaço plural suprapartidário, o Cebes reúne ativistas, lideranças, pesquisadores, professores, profissionais e estudantes. Mais do que isso, articula e participa de frentes e alianças com diversos movimentos sociais, grupos e entidades da sociedade civil.
Em conjunto com outras entidades parceiras na luta pela saúde, o Cebes forma o movimento da reforma sanitária brasileira, e produz e divulga informações, conhecimentos e análises críticas em saúde voltados para fortalecer sujeitos instituintes por meio da ampliação do pensamento crítico e da consciência sanitária, elementos essenciais a prática e ação política.
ABRASCO
 Associação Brasileira de Saúde Coletiva
Em 27 setembro de 1979, a 1ª Reunião sobre Formação e Utilização de Pessoal de Nível Superior na Área da Saúde Pública, realizada na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília, mobilizou técnicos, profissionais, estudantes e professores de programas de Pós-Graduação em Medicina Social e Saúde Pública empenhados em fundar uma associação que congregasse os interesses dos diferentes cursos da área e que marcasse uma nova postura frente aos saberes e às práticas desse campo do conhecimento: a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – Abrasco. Passados 30 anos, a incorporação dos novos cursos de Graduação em Saúde Coletiva levou à mudança do nome da entidade para Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco, definido em Assembleia Geral realizada em 13 de novembro de 2011.
A Abrasco foi criada com o objetivo de atuar como mecanismo de apoio e articulação entre os centros de treinamento, ensino e pesquisa em Saúde Coletiva para fortalecimento mútuo das entidades associadas e para ampliação do diálogo com a comunidade técnico-científica e desta com os serviços de saúde, as organizações governamentais e não governamentais e a sociedade civil. Sua forte participação na 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada de 17 a 21 de março de 1986, estabeleceu sua postura intransigente de defesa da proposta ali consagrada do Sistema Único de Saúde – SUS, aprovada na Constituição de 1988.
DÉCADA DE 80 – Crise estrutural e propostas reformadoras
· Dificuldades político-econômicas no panorama nacional e internacional
· Necessidade de reestruturação e ampliação dos serviços de saúde
· Crise financeira na Previdência propostas de contenção de despesas, especialmente na assistência médica
· “Reorganização da Assistência Médica no Âmbito da Previdência Social” (documento – 1982) hierarquização, regionalização, descentralização e integração de serviços
*REDEMOCRATIZAÇÃO
A década de 80 iniciou-se em clima de redemocratização, crise política, social e institucional do país, tendo como primeiro passo a realização da 7ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) com o propósito de reformular a política de saúde e formular o Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde (Prev-Saúde), que visava uma extensão nacional do Piass, ou seja, buscava dotar o país de uma rede de serviços básicos que oferecesse, em quantidade e qualidade, os cuidados primários de proteção, promoção e recuperação da saúde, tendo como meta a cobertura de saúde para toda a população até o ano 2000 (Conferência Nacional de Saúde, 1980). Tinha como seus pressupostos básicos a hierarquização das formas de atendimento por níveis de complexidade, a integração dos serviços existentes em cada um dos níveis de complexidade, seja na rede pública ou privada, e a regionalização do atendimento por áreas de populações definidas. Entretanto, não passava de uma proposta de investimento no nível primário de atenção, que não tocava na rede hospitalar privada.
*NOVA REPÚBLICA 
Em 1985, o regime militar chega ao fim com a eleição indireta da chapa de oposição, apoiada pela dissidência do próprio partido governista. O presidente eleito, Tancredo Neves, falece antes de tomar posse, assumindo o governo, chamada Nova República, o vice-presidente José Sarney. No setor econômico, o governo Sarney é marcado por dois planos, o Plano Cruzado I e II, que visam atacar a hiperinflação, buscando a estabilidade e o crescimento econômico. No setor político, busca-se um equilíbrio entre as forças vitoriosas sob a hegemonia dos políticos democratas e liberais. Com a chegada da Nova República, o plano das AIS foi retomado, impulsionando, junto com uma nova POI, a reformulação do sistema de saúde visando uma rede unificada.
*Constituição de 1988 Em 5 de outubro de 1988 é promulgada a Oitava Constituição do Brasil, denominada ‘Constituição Cidadã’, sendo um marco fundamental na redefinição das prioridades da política do Estado na área da saúde pública.
Lei Orgânica da Saúde 
A Lei Orgânica da Saúde, sancionada em 1990, regula as ações e serviços de saúde em todo o território nacional e estabelece, entre outras coisas, os princípios, as diretrizes e os objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Acréscimos à Lei 8.080
Lei 9.836 (Setembro de 1999) – Acrescenta dispositivos à Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, instituindo o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
Lei 10.424 (Abril de 2002) – Acrescenta capítulo e artigo à Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, regulamentando a assistência domiciliar no Sistema Único de Saúde.
Lei 11.108 (Abril de 2005) – Altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato,no âmbito do Sistema Único de Saúde.
 
PROGRAMA NACIONAL DE SERVIÇOS BÁSICOS DE SAÚDE (PREVSAÚDE)
 Representa uma adaptação à problemática deste País daquelas diretrizes traçadas na Conferência da OMS em Alma-Ata, no ano de 1978, que deu ênfase à assistência primária e à extensão de cobertura. E ainda, decorridos seis anos desde a Lei n.º 6229, de 1975, que cria o Sistema Nacional de Saúde, certas áreas de Estados brasileiros adquiriram alguma experiência de pôr em execução, em áreas limitadas, programas de saúde com a diretriz da OMS.
Conselho Nacional de Segurança Pública - Conasp
O Conasp é um órgão colegiado de cooperação técnica entre os entes federativos no combate à criminalidade, subordinado diretamente ao Ministro da Justiça. Entre suas finalidades, consta formular a Política Nacional de Segurança Pública. Como histórico, a constituição de um Conselho Nacional iniciou-se a partir da Constituição Federal, o qual surgiu, no entanto, com as características dos conselhos que poderíamos chamar de "primeira geração", anteriores ao novo marco constitucional. A maioria destes Conselhos setoriais, até a Constituição Federal de 1988, eram meramente consultivos e compostos apenas por especialistas indicados pelo próprio Ministro ou então apenas por membros do próprio Governo Federal. Hoje o Conasp segue o modelo tripartite, composto por membros da sociedade civil, gestores e trabalhadores da área de segurança pública.
SEGURIDADE SOCIAL
A seguridade social é um conjunto de medidas proporcionado pela sociedade aos seus integrantes com a finalidade de evitar desequilíbrios econômicos e sociais que, a não ser resolvidos, significariam à redução ou perda de renda a causa de contingências como doenças, acidentes, maternidade ou desemprego, entre outras. 
 
MEDICINA SUPLETIVAS 
 A assistência médica supletiva comporta modalidades que apresentam lógicas e vocações distintas. Algumas dessas modalidades, como os Planos de Autogestão, Cooperativas Médicas e Medicina de Grupo, simultaneamente organizam e prestam assistência.
UNIVERSALIZAÇÃO
Está associado à igualdade de direitos, a receber amplamente informações possuir direitos, beneficíos e inserção nos programas de atendimento das polticas públicas. 
VIII Conferência Nacional de Saúde (VIII CNS)
A VIII Conferência de Saúde, realizada em 1986, foi um dos principais momentos da luta pela universalização da saúde no Brasil, e contou com a participação de diferentes atores sociais implicados na transformação dos serviços de saúde. Reuniram-se acadêmicos, profissionais da área de saúde, movimentos populares de Saúde, sindicatos, e mesmo grupos de pessoas não diretamente vinculados à saúde.
SUDS
Além disso, a 8ª CNS resultou na implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), um convênio entre o INAMPS e os governos estaduais, mas o mais importante foi ter formado as bases para a seção Da Saúde (artigo 196 até o artigo 200) da Constituição de 1988. 
S.U.S
O Sistema Único de Saúde (SUS) é a denominação do sistema público de saúde no Brasil inspirado no National Health Service. Considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, segundo informações do Conselho Nacional de Saúde, é descrito pelo Ministério da Saúde na cartilha Entendendo o SUS como "um sistema ímpar no mundo, que garante acesso integral, universal e igualitário à população brasileira, do simples atendimento ambulatorial aos transplantes de órgãos".
Conceito de Saúde 
Saúde significa o estado de normalidade de funcionamento do organismo humano. Ter saúde é viver com boa disposição física e mental. Além da boa disposição do corpo e da mente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) inclui na definição de saúde, o bem-estar social entre os indivíduos.
A saúde de um indivíduo pode ser determinada pela própria biologia humana, pelo ambiente físico, social e econômico a que está exposto e pelo seu estilo de vida, isto é, pelos hábitos de alimentação e outros comportamentos que podem ser benéficos ou prejudiciais.
Uma boa saúde está associada ao aumento da qualidade de vida. É sabido que uma alimentação balanceada, a prática regular de exercícios físicos e o bem-estar emocional são fatores determinantes para um estado de saúde equilibrado.
A saúde pública é um conceito que remete para a integridade física e mental dos elementos constituintes de uma comunidade. A saúde pública abrange medidas e políticas relacionadas com a higiene, para a manutenção da saúde, sendo que também são promovidas medidas para a prevenção de doenças.

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