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Dor torácica

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DOR TORÁCICA 
Dor torácica é a sensação de dor ou desconforto, 
localizada na região anterior do tórax. 
CAUSAS DA DOR TORÁCICA 
 
AVALIAÇÃO DA DOR TORÁCICA 
Objetivo: diferenciar a dor clínica de dores em outras 
estruturas na região. Em especial, afastar 5 condições 
clínicas que são fatais e precisam ser reconhecidas 
para iniciar o tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 delaminação da parede da aorta 
pela infiltração de sangue entre a íntima e a média. 
Caráter: lancinante (pontadas)/ Início: súbito/ 
Intensidade: muito intensa/ Localização: 
retroesternal, face anterior do tórax/ Irradiação: 
pode irradiar para o pescoço, ombros e região 
interescapular/ Não há fatores de melhora/ 
Paciente fica inquieto. 
 
 
 
ANAMNESE EM CASOS DE DOR TORÁCICA 
  Idade; 
  Etnia; 
  Sexo; 
  Fatores de riscos para a doenças cardiovasculares. 
 
  Há quanto tempo começou? 
  Teve fator desencadeante? 
  Qual localização? 
  Tem irradiação? 
  Qual intensidade da dor? 
  Qual é o caráter da dor? 
  Tem sintomas associados? 
Isabella Alvarenga – UNINOVE – T4C 
  Fatores de riscos? 
Dor típica = se apresenta como uma dor no meio ou a 
esquerda do peito, se aproximam dos diagnósticos de 
síndromes coronarianas. 
Dor atípica = empregada para designar quadros de dor 
no peito que não se aproxima do quadro de síndromes 
coronarianas. 
constrição, 
compressão e 
queimação. 
pontadas, 
agulhadas, piora 
ao respirar. 
retroesternal, 
ombro 
esquerdo, 
pescoço, face, 
região 
epigástrica. 
ombro direto, 
hemitórax 
direito. 
repouso. exercício físico, 
estresse. 
DORES ASSOCIADAS
  Localização: retroesternal ou em toda a região 
anterior do tórax; 
  Irradiação: pescoço e dorso; 
  Caráter: opressão, peso, queimação e constritiva; 
  Início: súbito e duração de várias horas; 
  Intensidade: variável; 
  Fatores de piora: respiração, decúbito dorsal e 
movimentos do tórax; 
  Fatores de melhora: inclinação do tórax para 
frente. 
 
 
 
 
 
 
 
  Localização: variável; 
  Origem da dor: variável; 
  Irradiação: sem irradiação; 
  Caráter: pleurítica (ventilatório – dependente, dor à 
movimentação torácica); 
  Início: súbito; 
  Intensidade: intensa; 
  Exame físico: pode haver sinais de trombose 
venosa, dispneia, alteração no exame respiratório. 
 
 
 
 
 
 
  Localização: subesternal ou epigástrica; 
  Irradiação: pode irradiar para o dorso; 
  Caráter: queimação; 
  Duração: variável (10 – 60 minutos); 
  Intensidade: variável; 
  Fator desencadeante: alimentação e decúbito; 
  Fatores de melhora: antiácidos, nitratos. 
  Sintomas associais: náuseas, dispepsia (dor/ 
desconforto), disfagia e regurgitação (queimação). 
O refluxo se manifesta com azia, regurgitação, 
sensação de bolo na garganta e dor no tórax, por vezes 
tão intensa que se assemelha à dor de origem cardíaca, 
da angina ou do infarto do miocárdio. 
 
Isabella Alvarenga – UNINOVE – T4C 
  Localização: variável de acordo com o 
acometimento; 
  Irradiação: sem irradiação; 
  Duração: variável; 
  Intensidade: variável; 
  Fatores de piora: movimentação, palpação local e 
respiração; 
  Fatores de melhora: analgésicos e anti-inflamatórios; 
  Exame físico: dor à palpação e presença de sinais 
de inflamação. 
A dor psicogênica é caracterizada desde o início por ser 
claramente associada a um transtorno do humor. 
  Localização: limita no ictus cordis; 
  Irradiação: região infra mamária (nível do ictus); 
  Caráter da dor: pontada, dor surda; 
  Duração: horas a semanas; 
  Intensidade: variável; 
  Fatores de piora: estresse emocional, ansiedade, 
transtorno de pânico; 
  Fatores de melhora: analgésicos, antidepressivos, 
exercício físico; 
  Exame físico: normal. 
Dor cardíaca = angina no peito ou angina pectoris. 
Desconforto ou dor torácica: manifestação principal da 
isquemia miocárdica, resultante de qualquer situação que 
cause desiquilíbrio entre a demanda miocárdica de 
oxigênio e o suprimento deste. 
Uma das principais causa dessa dor é a obstrução de 
uma ou mais artérias coronárias por aterosclerose – 
que leva o infarto agudo do miocárdio. 
Com o acúmulo de placas de ateroma no coração vai 
dificultar o bombeamento cardíaco e pode gerar a dor. 
 
 
 
 
 
 
  Localização: retroesternal, podendo ocupar todo o 
precórdio; 
  Irradiação: pavilhão auricular, pescoço, nuca, 
membro superior esquerdo, maxilar, região 
epigástrica; 
  Caráter: constritiva, aperto; 
  Intensidade: variável; 
  Duração: variável: angina estável, angina instável e 
infarto agudo do miocárdio; 
  Fatores desencadeantes: exercício físico, emocional, 
frio, ingesta de alimentos; 
  Quadro clínico: náuseas, vômitos e sudorese. 
  Exame físico: pode ser normal ou apresentar B3, 
B4, insuficiência mitral. 
 
PATOLOGIA RELACIONADA A DOR TORÁCICA 
Insuficiência coronária é uma desproporção entre a 
oferta e o consumo de oxigênio no nível da fibra 
miocárdica, seja por diminuição da oferta de oxigênio ou 
por aumento de consumo. 
Isabella Alvarenga – UNINOVE – T4C 
Com isso, sempre que houver placas ateroscleróticas ou 
trombos diminuindo o lúmen de uma artéria coronária, 
ocorrerá diminuição do fluxo sanguíneo com redução da 
oferta de 02. 
De outro modo, haverá aumento do consumo de 02, 
quando a contratilidade, frequência cardíaca, pré- carga 
ou pós-carga sofrerem elevação. 
A 
, clinicamente manifesta como 
Nestes casos, há 
progressão lenta da placa aterosclerótica e o paciente, 
após longo período assintomático, inicia com sintomas 
aos esforços e apresenta evolução lenta e progressiva 
dos episódios de dor, podendo apresentar 
eventualmente angina aos pequenos esforços ou até 
mesmo em repouso. A evolução clínica destes pacientes 
costuma ser lenta, podendo levar meses ou anos. 
Os pacientes com doença arterial coronariana 
aterosclerótica também podem apresentar evolução 
clínica rápida ou súbita de um quadro previamente pouco 
sintomático para sintomas desencadeados aos mínimos 
esforços ou até mesmo em repouso. 
ou 
infarto agudo do miocárdio. Nestes casos, 
frequentemente há ruptura da placa aterosclerótica e 
formação de trombo, levando à rápida obstrução ou 
oclusão da luz da artéria coronária. 
  Angina; 
  Infarto agudo do miocárdio; 
  Cardiomiopatia isquêmica. 
 A forma mais comum de apresentação da doença 
arterial coronariana crônica. A descrição clínica clássica 
é de desconforto ou dor torácica de caráter opressivo, 
constritivo, em aperto, em queimação, com irradiação 
para a face ulnar do membro superior esquerdo, 
pescoço, mandíbula ou arcada dentária, desencadeada 
pelos esforços ou estresse emocional e aliviada com 
repouso ou uso de nitratos. Pacientes idosos, mulheres 
e diabéticos podem ter sintomas pouco característicos, 
como cansaço, dispneia, tontura ou síncope. 
 
 
 
É uma síndrome situada no meio do espectro clínico da 
cardiopatia isquêmica, incluindo desde a angina de peito 
de início recente até dor intensa prolongada em 
repouso. Está relacionada com a fissura ou ruptura de 
uma placa ateromatosa, local em que se instala 
trombose. 
 
Isquemia silenciosa é definida como episódios de isquemia 
sem qualquer manifestação clínica associada. Mesmo 
assintomáticos, esses pacientes têm um risco 
aumentado de eventos. 
Termo miocardiopatia isquêmica é utilizado para 
descrever pacientes que evoluem com disfunção 
ventricular secundária à doença arterial coronariana. 
Além da disfunção ventricular pela DAC, estes 
pacientes podem apresentar sintomas de insuficiência 
cardíaca por alteração no remodelamento associada à 
formação de aneurismas ou pelo desenvolvimento de 
insuficiência mitral isquêmica. 
Estes pacientes costumam ter sintomas clínicos 
predominantes de insuficiência cardíaca esquerda, com 
dispneia aos esforços, ortopneia e dispneia paroxística 
noturna. 
 
Isabella Alvarenga – UNINOVE – T4C 
Isabella Alvarenga – UNINOVE– T4C

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