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Insuficiência Cardíaca

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DEFINIÇÃO 
É uma desordem que pode resultar de qualquer condição 
cardíaca que reduza a capacidade do coração em 
bombear sangue suficiente, para satisfazer as 
necessidades do corpo. 
Incapacidade do coração em manter seu débito cardíaco 
adequado a perfusão tecidual, ou fazê-lo às custas de um 
aumento da pressão intraventricular. 
• A causa é geralmente a contratilidade diminuída do 
miocárdio, resultando de uma menor ejeção para o 
ventrículo esquerdo e possivelmente uma diminuição 
do VS; 
• Pode ser provocada por outras patologias: lesão de 
valvas cardíacas, pressão externa em volta do 
coração, deficiência de vitamina B, doença muscular 
cardíaca ou qualquer outra anormalidade. 
ETIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
• Situação terminal na maioria dos cardiopatas; 
• Grave problema de saúde pública; 
• Mais frequente em idosos (não depende do sexo); 
• Sobrevida, em 5 anos, dependendo da gravidade. 
CONCEITOS IMPORTANTES 
É a força ou carga exercida no miocárdio no 
final da diástole (estiramento das fibras). Pode dizer que 
se refere a quantidade de volume sanguíneo no ventrículo 
no final da diástole. 
Refere-se ao máximo de estresse da parede do 
ventrículo, quando está cheio de sangue (pressão 
diastólica final). 
A pós-carga se refere a resistência, 
impedância ou pressão que os ventrículos têm que 
exercer para ejetar seu volume sanguíneo. 
É a dificuldade enfrentada pelo ventrículo durante o 
processo de ejeção. 
é a quantidade de sangue ejetada em um 
minuto Em repouso normalmente 
5L/MIN. 
é a porcentagem de sangue bombeada 
pelo coração em cada batimento. 
CLASSIFICAÇÕES 
• : Essas doenças 
lentamente geram alterações da circulação que 
diminuiriam o débito cardíaco, o que e ́ compensado 
Isabella Alvarenga – T4C 
pelo coração e por outros mecanismos por um longo 
período, em que ele sofre alterações estruturais. 
Doenças crônicas (hipertensão arterial sistêmica, 
doenças valvares crônicas, doença arterial 
coronariana, doenças congênitas). 
• Alteração súbita e 
importante do débito cardíaco, como traumas ou 
infarto agudo do miocárdio, de forma que o coração 
não tem capacidade de compensar essas alterações. 
• (congestão 
sistêmica): Ocorre quando as alterações da função 
cardíaca estão relacionadas especificamente às 
câmaras esquerdas (infarto agudo do miocárdio de 
ventrículo esquerdo, hipertensão arterial sistêmica, 
doenças das valvas aórtica ou mitral). 
Geram, assim, sintomas de queda do débito sistêmico, 
como cansaço e taquicardia, e acúmulo de sangue nessas 
câmaras, provocando congestão pulmonar com dispneia, 
dispneia paroxística noturna, ortopneia, asma cardíaca e 
até mesmo edema pulmonar, derrame pleural, 
estertores, sibilos, hipoxemia, cianose periférica, 
desconforto respiratório Desvio do ictus para esquerda 
Ritmo regular ou irregular B3. 
• 
Ocorre quando o comprometimento da função 
cardíaca está relacionada à alteração das câmaras 
direitas e congestão sistêmica, NRMALMENTE 
SECUNDÁRIA A ICE, gerando, assim, quadro de 
cianose, edema de membros inferiores, turgência 
jugular, hepatomegalia e ascite. Frequentemente, 
está associada à progressão da insuficiência cardíaca 
esquerda ou a situações como infarto de ventrículo 
direito (raro) e doenças pulmonares, como a doença 
pulmonar crônica, gerando insuficiência do coração 
direito apenas (chamado cor pulmonale). 
Aumento do volume abdominal, dor em 
hipocôndrio direito, edema de membros inferiores. 
Náuseas e vômitos, empachamento ascite, 
hepatomegalia, fígado pulsátil (insuficiência 
tricúspide), turgência jugular, refluxo hepatojugular, 
icterícia (hepatite congestiva), anasarca, impulsão 
torácica paraesternal esquerda (VD), ritmo regular 
ou irregular, hiperfonese de B2, sopro tricúspide 
e/ou pulmonar. 
• 
Ocorre em 
pacientes com história de doença arterial 
coronariana, HAS, cardiomiopatia dilatada e doenças 
valvares crônicas, como estenose aórtica, 
insuficiência mitral e insuficiência aórtica.
Caracteriza-se pela presença de pulso alternante, 
bulhas e sopros identificados de forma intermitente. 
Tem-se a presença de B3, principalmente no ápice 
cardíaco com paciente na posição de Pachón, 
indicando disfunção contrátil ventricular e baixa 
fração de ejeção, assim como uma B1 hipofonética. 
• 
. Tem-se assim 
presença de B4, principalmente no ápice cardíaco, 
em posição de Pachon, indicando diminuição da 
complacência ventricular e uma maior contração 
atrial. 
Ocorre em 30 a 50% das insuficiências cardíacas, 
frequentemente associada a uma hipertrofia ventricular, 
decorrente de doenças como doença arterial 
coronariana, diabetes mellitus, cardiomiopatia restritiva. 
Seco e quente = bem perfundido e sem edema; 
Quente e úmido = bem perfundido e com edema; 
Seco e frio = mal perfundido mas sem edema; 
Frio e úmido = mal perfundido e com edema. 
 
SINTOMAS GERAIS DA IC 
• Caracteriza-se por movimentos 
respiratórios curtos e rápidos após o esforço. 
• : A dispneia de origem cardíaca apresenta 
uma intensificação na posição de decúbito devido ao 
aumento de aporte sanguíneo que chega aos 
pulmões, e que melhora na posição sentada ou em pé 
(ortostática). 
Isabella Alvarenga – T4C 
 
• : Despertar devido a ̀ 
intensa falta de ar, em que o indivíduo e ́ obrigado a 
se sentar na cama ou ao se levantar dela, 
possivelmente acompanhado de episódios de 
sufocação, tosse seca e opressão torácica. Durante 
as crises, pode haver broncoespasmos - asma 
cardíaca. Presença de edema de membros inferiores. 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
FISIOPATOLOGIA 
Quando o débito cardíaco cai após agressão miocárdica, 
mecanismos neuro-hormonais são ativados com o objetivo 
de preservar a homeostase circulatória. 
no 
desenvolvimento da insuficiência cardíaca congestiva, 
pelo aumento da sobrecarga de volume e da pós-carga 
do ventrículo com contratilidade já diminuída. Isso leva à 
progressão da insuficiência cardíaca já existente 
 
 
1. É um mecanismo adaptativo – com a diminuição do 
volume circulante efetivo há uma falta de 
estiramento dos mecanoreceptores do arco aórtico, 
levando a ativação das vias aferentes simpáticas 
(vias adrenérgicas); 
2. Ocorre então vasoconstrição periférica e aumento 
da frequência cardíaca, na tentativa de manter o 
débito cardíaco; 
3. Esse processo leva ao aumento da resistência 
vascular e aumento da pós-carga no ventrículo 
esquerdo; 
4. Ao longo do tempo, ocorre sobrecarga do ventrículo 
esquerdo; 
5. A ativação das vias adrenérgicas ainda aumenta a 
concentração de noradrenalina que possui efeito 
tóxico para as células miocárdicas, mediado por 
sobrecarga de cálcio. Há indução de apoptose, 
podendo levar a miocardite e necrose muscular. 
Diminuição da pressão de perfusão tecidual leva a 
ativação do Sistema Renina - Angiotensina-Aldosterona. 
 Há aumento de angiotensina II que irá atuar nos 
receptores AT1, principalmente, levando a 
vasoconstricção, retenção de sódio e água. 
A retenção de sódio e água, aumenta a pressão de 
enchimento ventricular e pressão de perfusão periférica. 
Ocorre também retenção de líquidos. 
A água vai ser retida em uma tentativa de manter mais 
volume no sistema e com isso aumentar a perfusão. 
Porém se aumento a retenção de água, 
consequentemente, estou aumentando a retenção de 
Isabella Alvarenga – T4C 
 
sódio, aumentando a pré- carga (pelo volume excessivo) 
e causando edema, além de um sobrecarga muito grande 
no meu coração. 
 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL 
 
CLASSIFICAÇÃO EVOLUTIVA 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
• Diagnóstico clínico, porém, podemos comprovar com 
exames complementares; 
• Raio X do tórax; 
• Eletrocardiograma; 
• Ecocardiograma; 
• Dosagens bioquímicas; 
• Hemograma completo; 
• Sorologias; 
• Dosagens hormonais; 
• Ressonância magnética; 
• Estudo hemodinâmico invasivo. 
TRATAMENTO 
• Redução dos sintomas; 
• Melhora da qualidade de vida; 
• Prevenção da progressão da síndrome; 
• Reduzir o remodelamento miocárdico;• Melhora da sobrevida; 
• Restrição hídrica diária;
• Redução do estresse psico-emocional; 
• Repouso absoluto na fase de descompensação; 
• Abandono do álcool. 
• Inibidores de E.C.A (Captopril e enalapril);
Isabella Alvarenga – T4C 
 
• Inibidores da aldosterona (Espironolactona);
• Diuréticos (Furosemide e bumetanida);
• Beta-bloqueadore (Carvedilol);
 
 
Isabella Alvarenga – T4C

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