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INTRODUÇÃO 
A obesidade é uma patologia de saúde pública, que está 
crescendo a cada dia. 
Tem se tornado uma epidemia, visto que com a vida 
moderna, tudo é de fácil acesso. 
CONCEITO 
Doença complexa com etiologia multifatorial e 
consequências metabólicas heterogêneas. 
Ocorre quando há um desequilíbrio crônico entre a 
energia ingerida e a consumida. 
DEFINIÇÃO 
É o excesso de gordura corporal em relação a massa 
magra. 
Se o balanço energético for positivo (estão sobrando 
calorias não gastas ao longo do dia, que se transformarão 
em peso corporal) – quer dizer que a pessoa tem mais 
tendência de ser obeso. 
EPIDEMIOLOGIA 
• Maior risco de mortalidade; 
• Epidemia crescente; 
• 20-30% dos países da América Latina; 
• Observa-se mais mulheres que homens com 
obesidade, e mais homens do que mulheres com 
sobrepeso; 
• Aumento duas vezes o risco de Diabete e doenças 
cardiovasculares; 
• Existe diferenças substanciais na prevalência da 
obesidade relacionadas com a idade, raça e condição 
socioeconômica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Vida moderna: elevadores, vidro elétrico, direção 
hidráulica, controle remoto; 
• Fatores sociais: eventos, propagandas, comerciais, 
redes sociais; 
• Falta de atividade física (‘’falta de tempo’’); 
• Estresse. 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL 
A gordura corporal pode ser indiretamente mensurada 
pelo índice de massa corpórea (IMC) – peso/ altura². 
 
Bom indicador apesar de não ser totalmente 
correlacionado com a gordura corporal. 
• Indivíduos com o IMC entre 25 – 29 pode ou não 
estar obeso. Porém, os riscos já começam a 
aparecer; 
• Alguns indivíduos que apresentam IMC entre 27 a 29 
podem sofrer graves complicações metabólicas da 
obesidade, que poderiam ser evitadas com a perda 
de peso; 
• O risco aumenta consideravelmente quando o IMC 
passa de 30,0, nível que o indivíduo é considerado 
obeso. 
 
 
 
Isabella Alvarenga – T4C 
• Não diferencia massa gorda de massa magra; 
• Não reflete a distribuição da gordura corporal; 
• Pode subestimar a presença da gordura visceral 
intra-abdominal - potencial fator de risco CV; 
• Não reflete o mesmo grau de gordura em diferentes 
populações, devido diferentes proporções corporais. 
Além do IMC, recomendam considerar a 
circunferência da cintura como ferramenta para a 
avaliação que pode ajudar a decidir qual tratamento 
seguir. 
Circunferência da cintura para homens: > 102 cm ou 40 
polegadas 
Circunferência da cintura para mulheres: > 88 cm ou 40 
polegadas 
 
CLASSIFICAÇÕES DA OBESIDADE 
Endógeno: genético; 
Exógeno: ambiental (diminuição do exercício físico e 
mudança na alimentação) além dos fatores psicossociais. 
1. : Gordura acumulada em toda a parte do 
corpo; 
2. Gordura acumulada intra-abdominal, 
depositada no bordo das vísceras; 
3. : Gordura acumulado no abdome – gordura 
visceral (formato de maça) – alto risco de problema 
cardiovascular; 
4. Gordura acumulada normalmente na parte 
da pelve – gordura subcutânea (formato de pera) – 
baixo risco de problema cardiovascular. 
Nem todo adipócito é igual: adipócito periférico, fica nas 
extremidades (ele é menor, por isso tem alta sensibilidade 
com a insulina) – consegue estocar mais essa gordura 
(TRIGLICERÍDEOS), estocando, consegue liberar mais fácil. 
Já o adipócito abdominal ele é mais cheio de gordura, ele 
não consegue se reproduzir e mais difícil de mobilizar ele. 
 
AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA 
Avaliam a quantidade de gordura. 
• IMC; 
• Pregas cutâneas; 
• Bioimpedânciometria corpórea. 
Avaliam a distribuição da gordura. 
• Circunferência abdominal (Homem: <94 cm/ Mulher: 
<80 cm); 
• Relação cintura e quadril (Homem: >0,95 / Mulher: 
>0,80); 
• Tomografia computadorizada. 
Como medir a circunferência abdominal? 
1. Tirar a camisa e afrouxar o cinto; 
2. Posicione a fita métrica entre a borda inferior das 
costelas e a borda superior do osso do quadril; 
3. Relaxe o abdome e expire no momento de medir; 
4. Registre a medida 
AVALIAÇÃO CLÍNICA (ANAMNESE) 
• Peso; 
• Nascimento; 
• Idade de início de obesidade; 
• Infância; 
• Adolescência; 
• Vida adulta; 
• Suposto fatores desencadeantes; 
• Tratamentos anteriores (dieta, atividade física, 
medicações). 
 
Isabella Alvarenga – T4C 
A etiologia da obesidade pode ser considerada simples: se 
o consumo de energia exceder seu gasto e se a massa 
magra permanecer estável, a gordura corporal deve 
aumentar. 
• Síndrome de Cushing; 
• Hipotireoidismo; 
• Hipoglicemia; 
• SOP; 
• Doenças psíquicas. 
• Hiperfagia Prandial (grandes quantidades de alimentos 
nas refeições); 
• Beliscador; 
• Compulsão alimentar. 
doenças relacionadas a 
patologia. 
 
 
• Antecedentes de doenças, incluindo obesidade em 
parentes de 1° grau; 
• Etilismo, tabagismo e uso de drogas; 
• Atividade física programa ou não programada. 
EXAME FÍSICO 
• PESO + ALTURA = IMC; 
• CA + CQ = RAQ; 
• PA E FC; 
• ACANTOSE (SINAL DE RESISTÊNCIA A INSULINA) E 
PELOS; 
Os sinais vitais são um meio rápido e eficiente para se 
monitorar as condições de um paciente ou identificar a 
presença de problemas. 
• Temperatura; 
• Frequência cardíaca (bpm); 
• Frequência respiratória (rpm); 
• Pressão arterial. 
• Na admissão do paciente; 
• Dentro da rotina de atendimento; 
• Pré consulta ou consulta hospitalar ou ambulatorial. 
• Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico; 
• Antes e depois de qualquer procedimento invasivo de 
diagnóstico; 
• Antes e depois da administração de medicamentos 
que afetam as funções cardiovasculares, 
respiratória e de controle da temperatura; 
• Sempre que o paciente manifestar quaisquer 
sintomas inespecífico de desconforto físico. 
Nível de calor distribuído pelo corpo. 
• Locais de verificação: oral, axilar e retal; 
• Termômetro clínico: analógico, digital, infravermelho e 
de testa; 
• Termômetro analógico: bulbo e estrangulamento (o 
ponto de localização da coluna de mercúrio indica a 
temperatura). 
Isabella Alvarenga – T4C 
Temperatura de adultos: 
 Axilar: 35,5 a 37,0 °C; 
 Bucal: 36,0 a 37,4 °C; 
 Retal: 36,0 a 37,5 °C; 
• Oscila de acordo com a atividade e repouso; 
• Temperatura mais baixas ocorrem entre 4h e 5h da 
manhã; 
• Temperatura mais alta ocorrem entre 17 e 18h da 
noite; 
• Mulheres tem temperatura mais alta que homens; 
• Temperatura é mais alta em RN e mais baixa em 
idosos. 
temperatura normal 
36 a 37°C 
37,5 a 37,8 °C 
37,8 °C a 38,9 °C 
39 a 40 °C 
a partir de 40 °C 
abaixo de 35 °C 
 
O pulso é a contração e expansão alternada de uma 
artéria. 
 
• Lavar as mãos; 
• Orientar o paciente quanto ao procedimento; 
• Colocar o paciente confortável, sentado ou deitado, 
mas sempre com o braço apoiado. 
Frequência: A contagem deve ser sempre feita por um 
período de 1 minuto, sendo que a frequência varia com a 
idade e diversas condições físicas. 
Ritmo: É dado pela sequência das pulsações, sendo que 
quando ocorrem a intervalos iguais, chamamos de ritmo 
regular, sendo que se os intervalos são ora mais longos 
ora mais curtos, o ritmo é irregular. 
 
 
 
• Relógio com ponteiros de segundos; 
• Caderno e caneta para anotação; 
• Lavar as mãos; 
• Orientar o paciente quanto ao exame; 
• Não deixar o paciente perceber que está contando 
os movimentos. 
12 a 20 rpm 
20 a 30 rpm 
30 a 60 rpm 
 
Respiração difícil ou 
curta 
Incapacidade de respirar 
facilmente, exceto na 
posição ereta 
Respiração rápida 
Respiração lenta 
Ausência da respiração 
 
 
 
 
Isabella Alvarenga – T4C 
É a medida da força aplicada contra as paredes das 
artérias, quando o coração bombeia sangue através do 
corpo. 
A pressão é determinada pela força e quantidade de 
sangue bombeado e pelo tamanho e flexibilidade das 
artérias. 
A PA pode ser variada de acordo com: idade, sexo, raça, 
sono, emoções, exercício físico e alimentação. 
PA sistólica: é determinada pela força e pelo o volume de 
sangue que o ventrículo esquerdo ejeta durante a sístole 
e pela capacidade e distensão do sistemaarterial no 
momento da contração ventricular. 
PA diastólica: reflete a PA durante o relaxamento 
ventricular. Depende da resistência das arteríolas e do 
tempo de enchimento diastólico. 
 
Em pacientes obesos, o melhor é usar 
manguito de tamanho adequado à circunferência do 
braço. 
Na ausência, pode-se usar: usar fita de correção aplicada 
no manguito; colocar o manguito no antebraço e auscultar 
a artéria radial, sendo a forma menos recomendada. 
Outra opção é o oferece 
dados e informações de exame físico para avaliação do 
risco cardiovascular e doença arterial obstrutiva 
periférica. 
 
 
 
Isabella Alvarenga – T4C

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