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Modelos de Cooperação Fonte: www.sciencemag.org/content/334/6063/1648 Sincronia na aquisição do recurso Variabilidade individual de sucesso Forma de partilha de recurso Padrão de aquisição de recursos O que determina a partilha e a forma de se partilhar? Modelos de Cooperação (partilha de alimentos) Seleção de Parentesco • “Genotipicamente egoísta” • Exemplo mais comum: cuidado parental • Explica o altruísmo também em outros graus de parentesco: Valor Inclusivo do Fitness ou Valor Adaptativo Indireto. • Teoricamente: “tanto faz morrer por duas irmãs (r = 0.5) ou por oito primos (r = 0.125)”. • Benefício da doação deve superar os gastos. Gurven et al. 2000. Human Ecology 28 (2) M éd ia d a % to ta l r ec eb id a ∎Aquisição masculina ⇾ Aquisição feminina Grupo: Hiwi, Venezuela Foto: Kim Hill Gurven et al. 2000. Human Ecology 28 (2) M éd ia d a % to ta l r ec eb id a ∎Aquisição masculina ⇾ Aquisição feminina Mas…. Categoria Chuva (r) Seca (r) Frequencia 0.24 0.27 Kg 0.27* 0.29* $ 0.24 0.43** Rio do Fogo - Perobas * tendência ** significativo a 0.05 Fonte: Costa 2012. Altruísmo Recíproco ou “Toma lá, dá cá” (tit for tat), •Alimento dado em um momento é trocado por alimento mais tarde (Reciprocidade atrasada); •Vale a pena quando existe risco. A troca de alimentos diminui a variância. •Caça (maior variação) x recursos coletados (menor variação) •Controle da quantidade partilhada •Se há diferença na capacidade individual de forrageio, vale a pena estocar. Foto: H/T Reddit User brisbanetincture Altruísmo Recíproco ou “Toma lá, dá cá” (tit for tat), • Condições: • Aquisição de recursos de risco em grandes “pacotes” e de forma assincrôna entre indivíduos; • São necessárias interações repetidas entre os indivíduos; • Deve-se cooperar no primeiro movimento. • Memória para apenas o último movimento. Gu rv en et a l. 20 00 . E vo lu tio n an d Hu m an B eh av io r2 1: 2 63 -2 82 Aché, Paraguai Gurven et al. 2000. Evolution and Human Behavior 21: 263-282 Foto: Allen-Arave, Univ. New Mexico. Foto: H/T Reddit User brisbanetincture Roubo Tolerado Condições • Aquisição de recursos de risco em grandes “pacotes” e de forma assíncrona entre indivíduos; • Depende do valor marginal do recurso. • Não implica necessariamente em confronto • Aparentes trocas podem ser “roubo” Troca • Aceitar um retorno maior pode representar uma forma de troca não explícita (envolve “moedas” diferentes): • comida por parceiro (sexual ou aliado); • comida por prestígio; • Homem e a caça: retorno familiar sub- ótimo; passível de roubo à exibição? • É uma forma de sinalizar suas qualidades fenotípicas ou sobre sua intenção de cooperar no futuro. Fonte: https://evanlaar2012.wordpress.com/2012/11 /28/showing-off/ Troca de alimentos à redução de risco 1. Quem busca alimentos de alta variância (AV) tende a doar muito mais que os que buscam o de baixa (BV) 2. Partilha aumenta com o tempo (aprendizado e evolução de convenções) 3. Em resposta à variância na aquisição, as pessoas formam grupos de forma que o tamanho do grupo se associe à partilha 4. Indivíduos que buscam AV partilham mais com os outros que também buscam AV 5. Aqueles que buscam AV e doam mais, têm maior ganho final 6. Homens buscam mais AV 7. Homens compartilham mais que mulheres 8. Sacrificam seus ganhos por buscarem mais AV e por doarem mais. Pescadores Melanésios e Tartarugas Bliege Bird & Bird, 1997. Current Anthropology 38(1)’ Objetivos àComo os aspectos do ambiente e da ecologia da presa (Chelonia mydas) influenciam os padrões de aquisição e distribuição? à Qual o poder explanatório dos modelos ecológicos no padrão local de partilha de alimentos? Caça e distribuição de tartarugas • Estação de alimentação/acasalamento: • tempo de viagem longo; • procura em barcos motorizados, em alta velocidade; • método de captura perigoso; • peso médio da parte comestível: 50.1kg∓ 5.9 • nº médio de caçadores: 3.78 caçadores∓ 2.28 • somente os que estão em boas condições físicas. • Estação de nidificação: o pouco ou nenhum tempo de procura; o peso médio da parte comestível: 68.1kg∓ 0.9. Formas de Partilha Partilha para consumo Partilha para banquete Caçador corta a carne e distribui: - para seus vizinhos; - para o banquete Caçador dá a tartaruga inteira para outra casa Durante o corte da carne, a pessoa é observada pelos interessados (donos dos baldes), por isto tenta ser justo com todos, dando mais para famílias maiores. Depois vem a partilha secundária. Quão bem os modelos de partilha explicam este padrão de distribuição de carne? Hipóteses Partilha ocorre em função dos gastos de estocagem Partilha ocorre em troca de benefícios Roubo Tolerado Tit-for-tat Troca Previsões do Tit-for-Tat (altruísmo recíproco) 1) Partilha deve ser direcionada àqueles que pagarão na mesma moeda à quem caça mais, deve ganhar mais; não se deve dar carne a quem caça pouco: Não Confirmada!!!! 2) 2) Se há caçadores melhores, estocar reduziria variância mais do que compartilhar à Não Confirmada!!!! Previsões do Roubo Tolerado (RT) 1) + caça, + capacidade de defesa do alimento à menos casas receberiam durante a nidificação em relação ao período de acasalamento: Confirmada!!!! Também é previsão de TFT 2) Famílias maiores devem valorizar pedaços maiores e estar dispostas a pagar os custos de conseguí-los e defendê-los à casas com mais pessoas deveriam receber mais: Confirmada!!!! 3) Se RT importa, os custos de defesa da comida estocada são altos à estocagem maior durante a nidificação (aquisição sincrôna): Confirmada!!!! (Pouca estocagem durante desova e nenhuma durante acasalamento). Previsões da Hipótese de Troca Difícil identificar qual seria a “moeda” alternativa e desenvolver hipóteses testáveis. à O doador deve ter controle sobre o que é partilhado à Pouco Provável. à Mas, de modo geral o retorno deles é sempre menor do que seria se fossem atrás de outros recursos. à os benefícios de consumo devem ser valorados de forma diferente, conforme a estratégia reprodutiva (procurando ou não por parceiros). O que torna os homens atrativos em Meriam? Terra! Então ter alianças com proprietários de terra é importante Possíveis evidências para a Hipótese de Troca Homens casados deveriam participar das caçadas para consumo e homens jovens de caçadas que lhes dessem “status” para casar Caçaram pelo menos uma vez: •70% dos solteiros •46.5% dos casados Caçaram para outras pessoas e não para consumo: •55.5% dos solteiros •39.6% dos casados Conclusões Roubo Tolerado ou Troca? Críticas •Não consideraram a partilha de outros recursos; •Não viram as necessidades nutricionais dos consumidores; •Duas alternativas muito distintas para explicar a partilha se misturam como resultados finais (RT e Troca) •Não há dados empíricos que suportem Troca Kaplan et al. 2012. Risk and the evolution of human exchange. Proc. Roy. Soc. B • Mínimo de 18 unidades de saúde • Além disso nao seria transferido para pote • Poderia transferir para outro avatar ou manter no seu proprio avatar ate o fim da rodada (depois é desperdiçado) • Partilha em AV, mas nao em BV • Partilha aumenta significativamente ao longo do tempo em AV • Mulheres escolheram significativamente mais o BV (e sempre partilharam menos) Anonimidade da doação eliminou a dúvida entre Toma-lá-dá-cá e Roubo Tolerado!! Resolvendo no joguinho História de Vida sob a perspectiva da EEH Introdução • Bebês grandes, mas inúteis • Alta mortalidade infantil • Rivalidade entre irmãos • Puberdade tardia • Gravidez rápida e perigosa • Cuidado parental intenso e prolongado • Longa vida pós-reprodutiva Cérebro humano • Tamanho: 2-3x maior que o previsto para a relação tamanho do corpo x tamanho do cérebro para primatas Tamanho do cérebro Comportamento humano Psicológico humano Mas aqui, só aspectos da história de vida que são comportamentais• Quando nos casarmos • Quando nos acasalarmos • Quando termos filhos • Quantos filhos termos • Quanto de comida dar para eles • Quando colocá-los para fora Comportamento social Fisiologia/genét ica Psicologia Cultura Decisão individual Norma cultural Genética As dificuldades de se entender o comportamento • Nós não sabemos o que os nossos ancestrais faziam • Por não saber, difícil comparar com outros primatas • Humanos não querem ser manipulados experimentalmente • Só nos resta: – Análise das correlações ecológicas e sociais dos indivíduos e entre populações nas variações da história de vida Trade-Offs em História de Vida • Características essenciais da HV: crescimento, mortalidade e fertilidade – Reproduzir x Crescer – Ter uma criança x mais crianças – Filhos x netos – Reproduzir x Viver mais • Custos da reprodução e Custos imunológicos (diretos e indiretos) • Diretos: gasto energético, proteico e de cálcio, modificações morfológicas (também e talvez até mais durante lactação) • Indiretos: redução da termogênese, função imune e estresse oxidativo (e.g.: por padrão de sono) • Mas não assim tão claro: – Sistema imunológico largamente influenciado pelas condições de gravidez Speakman, 2008. The physiological costs of reproduction in small mammals. Dados de HV de comunidades de Gâmbia entre 1950 e 1975. a) ganho de peso médio anual como proporção do peso total entre o nascimento e os 25 anos de idade; b)risco de mortalidade para mulheres e homens ao longo da vida; c) fertilidade por idade (numero de nativivos por ano) ao longo da vida, com médias calculadas para cada 3 anos Mace, 2000.Evolutionary ecology of human life history. Animal Behavior 59: 1-10 Os custos da reprodução sob o ponto de vida local • Hill, 1997, sobre os Gambias. • Otimização dos investimentos reprodutivos • Nascimento: difícil e doloroso; crescimento do cérebro finaliza só aos 7 anos (2 anos para fechamento das fontanelas e crescimento quase total) à outros mamíferos reduzem taxa ao nascimento) • Mortalidade (onde não há hospital) das mães: menos de 1%, seguindo curva J • Mas 1% para uma espécie com baixa mortalidade: 25 a 33% de toda a mortalidade de mulheres em fase reprodutiva • Explica a única fase de maior mortalidade feminina que masculina (20-30 anos) Nascimento e Primeira Infância • Alta variação cultural, mesmo dentro de um país único! Nascimento e Primeira Infância • http://www.accessgambia.c om/information/babies.html • Riscos para o bebê: acima de 1% (até 7% morrem no primeiro mês entre os Gambias) • Sobrevivência correlacionada ao peso • Desmame: época de maior risco (menor qualidade nutricional, água suja) • Quanto antes o desmame, maior a mortalidade • Razão comum para desmame: outra gravidez • Diversos estudos comprovando relação entre espaçamento da gravidez e mortalidade de bebês Nascimento e Primeira Infância • Riscos de Infanticídio ou negligência à até em sociedades atuais, após a chegada de um novo companheiro (Daly & Wilson, 1985) • Alemanha do século XVIII à jovens viúvas e taxa de mortalidade de seus filhos para se casarem novamente (Voland, 1988) • Abandono da esposa pelo marido pelos índios Aché e infanticídio (Hill & Hurtado, 1996) • Preferência por um dos sexos (padrão de herança) • Pobreza e negligência (favelas brasileiras à Scheper-Hughes, 1992) • Estratégia para o bebê à crescer o mais rápido possível Saturno devorando um filho – Francisco Goya Nascimento e Primeira Infância Curiosidade Direito Romano – Tábua IV • 1 – É permitido ao pai matar o filho que nasceu disforme, mediante o julgamento de cinco vizinhos. • 2 – O pai terá, sobre os filhos nascidos de casamento legítimo, o direito de vida e de morte, e o poder de vendê- los. • 3 – Se o pai vender o filho três vezes, que esse filho não recaia mais sob o poder paterno. • 4 – Se um filho póstumo nascer até o décimo mês após a dissolução do matrimônio, que esse filho seja reputado legítimo. EUA à risco de morte por abuso em crianças é 100 x maior onde há um padrasto ou madrasta. Filhos e casamento Entre os Hadza (Tanzania) – Mulheres com muitos filhos têm menos chances de se casarem de novo – Mulheres com muitos filhos pequenos têm menos chances de se divorciarem – Crianças Hadza provêm metade do que precisam a partir dos 5 anos (o pai não importa mais) à alta taxa de divórcio, sem influência na sobrevivência da criança se o pai morre, mas alta influência se a mãe morre. Blurton Jones et al. 2000. Paternal investment and hunter-gatherer divorce rates. In Adaptation and Human Behavior. Infância e puberdade • Infância especialmente prolongada • Desenvolvimento intelectual e social, mais do que físico (talvez) • Uma estratégia para extrair mais cuidado parental? • O salto do crescimento da adolescência é único aos humanos à pronunciado em populações bem nutridas www.public.asu.edu Infância e puberdade • Investimento parental diferenciado na infância explica a diferença de tamanho entre meninas e meninos entre populações (Holden & Mace, 1999) • Meninas crescem antes, talvez para evitar os riscos de uma gravidez ainda durante o desenvolvimento • Meninos se desenvolvem em determinado momento talvez como forma de proteção. (índios Aché incluem os meninos nas lutas quando eles começam a se interessar por meninas) • Mas lembrem-se das histórias da carochinha! www.public.asu.edu Infância e puberdade Puberdade altamente plástica • Não há idade ou altura definida para menarca • Meninas mal nutridas atingirão a menarca mais velhas e menores (Stearns & Koella, 1986) – controlando-se para variação entre populações • Incidência de raios solares também é um possível fator Acasalamento e casamento Acasalamento e casamento • Sistemas de acasalamento legalizados pelo casamento (união) em boa parte das sociedades • Predomínio de residências patrilocais • Evidência de menor variação no cromossomo Y em relação ao mtDNA ou cromossomo X (Seielstad et al. 1998) • Dispersão feminina presente em outros parentes (chimpanzés e bonobos) à ancestral? Artista: Arthur Boyd Acasalamento e casamento • Padrão da herança determina o padrão de dispersão • Sociedades matrilineares à mães vivem com suas filhas e homens passam o pouco que têm para os filhos da irmã. • Casamentos instáveis à pais pouco contribuem para criação e são infiéis • Quando há herança que precisa ser defendida à patrilinearidade • Herança de pais para filhos • Ênfase na fidelidade • Em algumas sociedades, esposas são adquiridas e se deixam o lar, perdem tudo, inclusive os filhos Poliginia Poliandria Acasalamento e casamento • Padrões de casamento não necessariamente refletem padrões de acasalamento • Grau de incerteza de paternidade: ~10% • Investimento parental matrilinear maior mesmo no mundo desenvolvido • Mulheres e homens à melhores parceiros quando no pico da fertilidade, mas riqueza muda tudo. • Diversas sociedades: mais vantajoso (para o bem-estar dos filhos) casar com homem mais velho, mas rico • Mormos de Utah: mulheres casadas com homens poligâmicos tiveram mais netos que as monogâmicas no século XVIII (Josephson, 1993) • Se o sucesso reprodutivo estiver associado à riqueza, casamento pode ser atrasado (Mace, 1996) O outro lado da poliginia • Em Mali à crianças de casamentos poligínicos têm maiores chances de morrerem – não é pela riqueza ou por cuidado parental – relatos orais e casos na justiça mostram altos índices de envenenamento de crianças pelas outras mães – Strassman, 2000. Polygyny, family structure, and child mortality. In: Adaptation and Human Behavior. A gravidez e os filhos Esquema reprodutivo distinto dos outros grandes primatas • Intervalo médio de 2,5 – a 3,5 anos entre gravidez à pequeno para nosso tamanho corporal (chimpanzé: 4-5 anos; orangotango: 8 anos) • Fertilidade termina na metade da vida adulta para mulheres (menopausa), senescência sexual20 anos antes dos demais órgãos. • Habilidade de nova gravidez dependente de influências energéticas na ovulação: amamentação, carga de trabalho • Filhos únicos, gêmeos aumentam com a idade e podem ser selecionados • Alemanha século XVIII à gêmeas meninas à aumento do fitness da mãe • Cuidado com efeito pleiotrópico : mães de gêmeos são indivíduos mais férteis • Espaçamento entre filhos aumenta com a idade – Processo de envelhecimento? – Competição entre irmãos? • Em sistemas patrilineares: a falta de um filho mantém a taxa reprodutiva • Baixa taxa média de espaçamento resulta em filhos com diferentes necessidades – Maior cuidado do pai – Ajuda de fêmeas pós-menopausa A gravidez e os filhos Evolução da menopausa Hipótese da avó Se fêmeas dispersam, então a avó teria que ajudar a nora Dependeria do grau de incerteza da paternidade Mas estudos no Japão mostram que a morte mais cedo da avó paterna aumenta a longevidade da mãe (nora) (Skinner, 1997) Riscos da gestação aumentam exponencialmente com a idade (terminaria aos 50 de qualquer forma) à a menopausa pode ser uma explicação em si O que precisaria ser explicado é porque vivemos após a menopausa • Mas aí por que homens teriam a mesma longevidade sem menopausa? Evolução da menopausa • Hadza à casas com adultas pós- menopausa têm crianças que sobrevivem mais (Hawkes et al. 1997) • Blurton-Jones et al. (1999) à avós permitiriam parar a amamentação mais cedo • Menopausa não teria custo à modelos mostram que não é ótimo para a mulher atingir fertilidade máxima – Qualquer benefício extra em cuidado parental favoreceria a evolução da extensão da vida pós-menopausa Sistema patrilinear, mas as avós maternas moram próximas Mace, 2000.Evolutionary ecology of human life history. Animal Behavior 59: 1-10 Resultado reprodutivo feminino em função da expectativa de vida adulta Peter S. Kim et al. Proc. R. Soc. B 2012;279:4880-4884 Simulação: 60 mil anos para irmos de uma longevidade de chimpanze para outra de caçador- coletor Como? Fêmeas de maior longevidade, cuidam mais de seus netos, os quais sobrevivem mais. A transição demográfica • Maior mudança na história de vida humana é cultural • 200 anos atrás na Europa e Estados Unidos, cerca de 50 anos na Ásia e América Latina, atualmente na África • Por que reduzir a família quando os recursos são tão abundantes? – Ainda não tivemos tempo para nos adaptarmos a “vida moderna”? – Taxa reprodutiva tardia e mais lenta à evita problemas e causa outros (prováveis cânceres...) A transição demográfica • Populações isoladas à mais riqueza, mais filhos • Populações mais urbanasà mais riqueza, menos filhos • Paradoxo estudado por modelos de otimização dinâmica para prever: – Tamanho ótimo da família – Quanta riqueza alocar a cada criança ao final da vida reprodutiva dos pais, quando a herança é considerada um fator a afetar o sucesso reprodutivo dos filhos – Maximização do número de netos? A transição demográfica • Gâmbia à melhoria da saúde gratuita – Diminuição da mortalidade – Sem evidências de transição demográfica – Não houve alteração nos custos de criar um filho Diversos eventos que não se encaixam: será que diminuir o tamanho da família é um meme? Competição talvez seja a chave: emprego, parceiros, carreiras. Só super investimentos levam a isso. O O comportamento é adaptativo? Comportamento adaptativo é comportamento funcional que aumenta o sucesso reprodutivo SIM NÃO O comportamento é uma adaptação? Caráter favorecido pela seleção natural por sua efetividade em um papel específico SIM Adaptação atual É uma adaptação que permaneceu adaptativa porque o ambiente seletivo não mudou Adaptação passada É uma adaptação que não é mais adaptativa em função de uma mudança no ambiente seletivo NÃO Exaptação É um caráter que agora aumenta o fitness, mas não foi construído pela seleção natural para o seu papel atual Rejeito disfuncional É um caráter que nem aumenta o fitness nem foi construído pela seleção natural O nosso grande mérito evolutivo seria a “adaptabilidade”, esta em si uma adaptação (bem geral)
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