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Transporte de íons e hormônios no organismo

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1. Alguns antibióticos podem alterar o fluxo de íons através da membrana plasmática. Discuta como os íons são transportados através da membrana e como os ionóforos modificam o gradiente de concentração iônica transmembrana.
Neste processo, as substâncias são transportadas com gasto de energia, podendo ocorrer do local de menor para o de maior concentração (contra o gradiente de concentração).
Esse gradiente pode ser químico ou elétrico, como no transporte de íons. O transporte ativo age como uma “porta giratória”. A molécula a ser transportada liga-se à molécula transportadora (proteína da membrana) como uma enzima se liga ao substrato. A molécula transportadora gira e libera a molécula carregada no outro lado da membrana.
Gira, novamente, voltando à posição inicial. A bomba de sódio e potássio liga-se em um íon Na+ na face interna da membrana e o libera na face externa. Ali, se liga a um íon K+ e o libera na face interna. A energia para o transporte ativo vem da hidrólise do ATP.
O mecanismo de ação dos ionóforos na célula consiste na formação de complexos lipídeo-solúveis dinamicamente reversíveis com uma variedade de cátions mono e divalentes. A translocação de íons e o rompimento de gradientes iônicos são responsáveis pelos efeitos terapêuticos e tóxicos dos ionóforos (Pressman 1965, Pressman 1968). No primeiro caso, a ação dos ionóforos sobre a membrana celular de bactérias ruminais, coccídios ou fungos patogênicos, resulta em efeitos benéficos para o animal hospedeiro (Pressman 1976, Russel & Strobel 1989). No último caso, uma ação similar ocorre nas membranas de células de mamíferos e aves, quando a substância é ingerida acidentalmente ou em doses elevadas (Alpharma 2002).
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito12.php
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2009000300001
2. Hormônios como a insulina, a epinefrina e a noraepinefrina alteram o funcionamento das ATPases responsáveis pelo transporte ativo de íons, como o sódio e o potássio. Comente quais são as funções das ATPases e como esses hormônios agem sobre essas estruturas.
Embora a hidrólise do ATP seja uma reacção favorável, o ATP não faz divisão no seus próprios. Isto é porque a energia de activação exigida para a hidrólise do ATP é altamente bastante que a hidrólise do ATP não ocorre sem uma enzima chamada ATPase. Os pares solitários de elétrons no oxigênio de uma molécula de água executam um ataque nucleophilic no grupo terminal do fosfato. Contudo, estes elétrons têm uma carga negativa e são repelidos fortemente pelas cargas negativas na molécula do fosfato.
As ATPase ajudam superam esta repulsa cercando a molécula do ATP com íons positivos que interagem com os íons cobrados negativo na molécula do fosfato, permitindo que a hidrólise ocorra. Daqui, as ATPase abaixam a energia de activação exigida para que a reacção ocorra. A maioria de ATPase leverage a energia liberada da hidrólise a um ou outro phosphorylate uma molécula ou mudam a conformação da ATPase e transportam solutes contra o inclinação de concentração.
https://www.news-medical.net/life-sciences/Mechanism-of-ATPase-(Portuguese).aspx
O excesso de adrenalina faz com que o organismo busque, de forma rápida, uma grande quantidade de energia para executar as atividades emergenciais. Assim, a degradação do glicogênio e a promoção da fermentação lática em situações anaeróbicas no músculo esquelético, propiciam formação de ATP e disponibilidade de glicose. Além disso, nestes casos, ocorre a quebra de gorduras como fonte de energia e é estimulada a secreção de glucagon, que inibe a insulina, uma vez que esta age a fim de armazenar energia e, nestas situações, a regra chama-se disponibilidade energética!
Assim, podemos observar que a adrenalina cria mecanismos para captar energia para ser utilizada em situações emergenciais e o glucagon auxilia no sentido de bloquear a ação da insulina, para permitir com que a glicose esteja disponível, priorizando-a para o cérebro e buscando formas de fornecer energia ao organismo por outras vias.
Ao contrário da adrenalina, o glucagon inibe a degradação da glicose pela glicólise no fígado e estimula a síntese dela utilizando a gliconeogênese (síntese de carboidratos por moléculas que não são carboidratos), fornecendo também ácidos graxos livres como fonte de energia para suprir necessidades energéticas do organismo, sem privar o cérebro da glicose. Em jejuns de mais de 24 horas, tais mecanismos predominam.
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/acao-insulina-glucagon-adrenalina-no-metabolismo-alimento-.htm
A noradrenalina apresenta grande utilidade em pacientes em choque séptico, uma condição que pode levar muitas pessoas à morte. Nesse caso, a noradrenalina é utilizada como uma droga vasopressora, uma vez que, no choque séptico, é comum um aumento da vasodilatação, que ocasiona a hipotensão arterial. 
A norepinefrina atua garantindo, nesses casos, o aumento da pressão arterial.  Além dessa utilização, a noradrenalina é utilizada nas manobras de ressuscitação cardiopulmonar. Nesse caso, a droga é usada como vasoconstritora.
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/noradrenalina.htm
3. A cobra Bungarus multicinctus produz um veneno que paralisa sua presa. Pesquise e comente o mecanismo de ação dessa substância.
Proteínas neurotóxicas do veneno da "banded" ou krait de Formosa (Bungarus multicinctus, uma cobra elapídica). A alfa-bungarotoxina bloqueia os receptores nicotínicos da acetilcolina e tem sido usada para isolamento e estudo desses receptores; as beta- e gama-bungarotoxinas agem pré-sinapticamente causando liberação e esvaziamento [do estoque] de acetilcolina. As formas alfa e beta já foram caracterizadas, sendo a forma alfa semelhante à neurotoxina maior (large), longa ou do tipo II, dos outros venenos elapídicos.
https://decs.bvsalud.org/ths/resource/?id=2070&filter=ths_exact_term&q=Bungarotoxinas

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