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DISCURSÃO (1)

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1- População do estudo 
Foram incluídos um total de 336 pacientes que sofreram com espasticidade causada por lesão medular foram submetidos à randomização simples. Estes pacientes estavam internados no hospital Tianjin no departamento de neurocirurgia e reabilitação. Os pacientes selecionados eram maiores de 18 anos e precisaram assinar um termo de consentimento onde foi informado que seriam incluídos no estudo.
Esses pacientes apresentavam espasticidade dos músculos adutores do quadril e dos músculos isquiotibiais mediais, hipertonia espástica crônica nos membros inferiores, todos com histórico de 6 meses ou mais, pontuação 2 ou menor na escala de Ashworth modificada (mAS), 2 ou inferior no conselho de pesquisa médica modificado (mMRC ) e 50 ou menos pontuação de resultados funcionais do Índice de Barthel (BI). O código de randomização foi elaborado pelo instituto e foi mantido cego até a conclusão do ensaio.
2- Divisões dos grupos
Os pacientes foram divididos em três grupos. O grupo BA foi tratado com baclofeno, o grupo IPV com toxina botulínica tipo A e os pacientes que não receberam nenhuma intervenção foram incluídos no grupo placebo.
3- Tipos de estudos 
Um ensaio clínico randomizado, controlado e baseado em evidências com nível de 1a concluiu que o baclofeno e a toxina botulínica tipo A foram eficazes no tratamento da espasticidade causada por lesão medular. Porem a toxina botulínica tipo A com fisioterapia apropriada pode ser uma opção terapêutica.
4- Forma de aplicativo
Os pacientes do grupo BA receberam meio comprimido (5 mg) de baclofen 3 vezes ao dia durante 1 semana, 1 comprimido (10 mg) de baclofen 3 vezes ao dia durante 1 semana na segunda semana, um e meio comprimido (15 mg) de baclofeno 3 vezes ao dia durante 1 semana na terceira semana e 1 comprimido (20 mg) de baclofeno 3 vezes ao dia durante 1 semana na quarta semana. Os pacientes do grupo IPV receberam injeção intramuscular local de 500 U de toxina botulínica tipo A. Foi utilizado um eletromiógrafo para identificação de músculos exatos a serem aplicados. 
Todos os pacientes inscritos foram submetidos a fisioterapia (inclusive o grupo placebo), como treinamento locomotor sendo realizado treinamento em esteira com suporte de peso corporal, prática de step, prática de caminhada em esteira ou no solo, prática de caminhada dentro e entre estações de exercícios e treinamento intensivo. Também foi realizado treinamento extensivo específico para tarefas como aprendizado motor, caminhada, transferências de sentar para levantar e ficar em pé, todo processo de reabilitação sob a supervisão de fisioterapeutas por 6 semanas. 
5- Tempo de uma aplicação e outra
A fisioterapia isoladamente mostrou melhora nos escores mAS após 4 semanas de exercício
Baclofeno e toxina botulínica tipo A apresentaram melhora nos escores após 2 semanas de intervenção. Houve melhora significativa nos escores em 6 semanas em comparação com 4 semanas para baclofeno mas não houve melhora significativa no escore. Em 6 semanas em comparação com 4 semanas para a toxina botulínica tipo A. Porém, após 6 semanas, o baclofeno não apresentou melhora e a toxina botulínica tipo A mostrou melhora do escore mas apenas para fisioterapia.
6- locais de aplicação 
O tônus muscular do polegar, punho e dedos foi medido e observado um aumento significativo no tônus muscular com movimento passivo.
7- dosagem
500 U de toxina botulínica tipo A
DISCURSÃO EM TEXTO CORRIDO
Foram incluídos um total de 336 pacientes maiores de 18 anos que sofreram com espasticidade causada por lesão medular. Esses pacientes apresentavam espasticidade dos músculos adutores do quadril e dos músculos isquiotibiais mediais, hipertonia espástica crônica nos membros inferiores, todos com histórico de 6 meses ou mais. O código de randomização foi elaborado pelo instituto e foi mantido cego até a conclusão do ensaio.
Os pacientes foram divididos em três grupos. O grupo BA foi tratado com baclofeno, o grupo IPV com toxina botulínica tipo A e os pacientes que não receberam nenhuma intervenção foram incluídos no grupo placebo. Os pacientes do grupo IPV receberam injeção intramuscular local de 500 U de toxina botulínica tipo A. Foi utilizado um eletromiógrafo para identificação de músculos exatos a serem aplicados. Todos os pacientes inscritos foram submetidos a fisioterapia (inclusive o grupo placebo), como treinamento locomotor sendo realizado treinamento em esteira com suporte de peso corporal, prática de step, prática de caminhada em esteira ou no solo, prática de caminhada dentro e entre estações de exercícios e treinamento intensivo. Também foi realizado treinamento extensivo específico para tarefas como aprendizado motor, caminhada, transferências de sentar para levantar e ficar em pé, todo processo de reabilitação sob a supervisão de fisioterapeutas por 6 semanas. O tônus muscular do polegar, punho e dedos foi medido e observado um aumento significativo no tônus muscular com movimento passivo.
A toxina botulínica tipo A com fisioterapia apropriada pode ser uma opção terapêutica e apresentaram melhora nos escores após 2 semanas de intervenção. Houve melhora significativa nos escores em 6 semanas em comparação com 4 semanas para baclofeno mas não houve melhora significativa no escore. Em 6 semanas em comparação com 4 semanas para a toxina botulínica tipo A. Porém, após 6 semanas, o baclofeno não apresentou melhora e a toxina botulínica tipo A mostrou melhora do escore mas apenas para fisioterapia.

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