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1 Daniela Costa Patricio 2 Guilherme Rabello Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Gestão de Recursos Humanos (FLX 5131) – Prática do Módulo III - 24/07/2020 Daniela Costa Patricio¹ Guilherme Rabello² 1. INTRODUÇÃO O presente paper, em sua temática, apresenta um estudo sobre o mercado de trabalho atual, onde o mesmo é composto por diversas ofertas de oportunidades de trabalho, oferecidas pelas diversas organizações. Em consequência da grande mudança nas relações de trabalho ao longo dos anos, ressalta-se a importância da legislação trabalhista que seria constituída por leis e normas que visam regulamentar as atividades trabalhistas. Dentre essas atividades, estão os assuntos, em específico referente aos colaboradores admitidos, desde a sua contratação e o seu contrato de trabalho, os proventos que constituem a folha de pagamento como salários, 13° salário, horas extras, férias, aviso prévio, entre vários outros itens que se encontra dentro do percurso do empregado dentro da empresa, formando assim, o setor chamado Departamento Pessoal que se instala, geralmente, em grandes organizações. 2. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO O termo empregabilidade surgiu no Brasil por volta de 1995, devido as consequências das mudanças nas relações de trabalho que foram se intensificando ao longo dos anos. Malschitzky (2004) aborda que a empregabilidade está relacionada a qualquer modalidade de trabalho, seja na montagem do próprio negócio ou na prestação de serviços como empregado de uma pequena, média ou grande empresa; segundo ela, o importante é ter respaldo de raízes fortes que possam fomentar o crescimento e a transformação profissional. Para Mariotti (1999), a empregabilidade pode ser definida como um conjunto de atributos que fazem com que os serviços de um indivíduo sejam requisitados, esteja ele empregado, desempregado, ou mesmo sendo empregador, profissional autônomo ou voluntário. Está centrada em dez parâmetros: pensamento sistêmico, autopercepção, automotivação, capital intelectual, capacidade física e mental, integração razão-intuição, criatividade, capacidade de análise social, visão pessoal de futuro e competências interpessoais ou o que se chama de capital relacional. Sendo assim, a empregabilidade refere-se à capacidade do indivíduo para inserir-se ao mercado de trabalho a longo prazo, através de habilidades específicas, desenvolvidas dentro de processos e resultados de carreiras que propicie o desenvolvimento de competências essenciais que, possibilite assim, sua inserção no mercado de trabalho. A capacitação de indivíduo se dá através do recrutamento que funciona como se fosse uma ponte entre as pessoas e o mercado de trabalho. O recrutamento engloba um conjunto de técnicas que visam atrair candidatos para o processo seletivo, com potencial e qualificação, capazes de ocupar cargos e oferecer as competências que a organização está buscando no momento e é por meio dele, que as empresas fazem as divulgações de suas oportunidades. Quanto melhor o recrutamento, mais e melhores candidatos a empresa terá para o processo seletivo. As tecnologias se tornou um grande aliado para os processos de recrutamento e seleção, pois com a diminuição das fronteiras via internet, o público alvo são atingidos mais rapidamente e com menor custo de investimento possível. O recrutamento on-line se destaca como uma possível ferramenta eficaz para as organizações, já que aumenta o número de candidatos, sem se ater, por exemplo, à região no qual ele vive. O Banco de Currículos on-line e as Redes Sociais são importantes estratégias adotadas atualmente para garantir o sucesso na seleção de candidatos, EMPREGABILIDADE E SUA LEGISLAÇÃO 2 sendo assim, possibilitando inovação no setor de gestão de pessoas. 3. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA A Legislação Trabalhista se refere à um conjuntos de leis e normas que visam regulamentar as atividades exercidas dentro do ambiente de trabalho e, entender a evolução da mesma, é tão importante quanto as últimas mudanças que vêm ocorrendo dentro do cenário brasileiro. Como consequência de um período histórico mundialmente conturbado, foi criada a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n° 5.452, em 1° de maio de 1943, pelo presidente Getúlio Vargas, após um longo período de “Lei-Vaga” (período decorrente ao dia da publicação de uma lei até o dia em que ela entra em vigor). Passando a vigorar em 10 de novembro de 1943, a Consolidação das Leis Trabalhistas se tornou obrigatória e, apesar de algumas mudanças, elas vigoram até hoje, correspondendo assim, a um estágio no desenvolvimento jurídico, isso porque uma consolidação é a construção de textos legais, princípios e diretrizes existente na relação entre empregador e empregado. A CLT exerce a regulamentação nas relações individuais e coletivas de trabalho, além de servir como suporte para as normas de direito processual do trabalho, tornando-se assim, uma eficaz ferramenta jurídica. Algumas alterações foram feitas na Consolidação das Leis Trabalhistas pela lei n° 13.467, de 13 de julho de 2017, conhecida como a “Nova CLT”, onde a mesma, diferentemente da CLT n° 5.452, não favorece sempre a parte mais frágil da relação trabalhista (empregado), mas aplica a justiça trabalhista tanto quanto ao empregador como aos empregados que praticam atitudes desonestas relacionadas entre eles mesmos. 4. EMPREGADO E EMPREGADOR A relação entre empregador e empregado inicia-se através dos procedimentos admissionais dos empregados que são selecionados através do recrutamento. “A admissão, como empregado, só é possível a partir os 16 anos de idade, exceto nos casos dos jovens aprendizes, que poderão contar com 14 anos no ato da contratação, nesta modalidade (MOTA, 2015, p.38). O Jovem Aprendiz seria um programa de incentivo ao jovem para buscar seu primeiro emprego e, ao mesmo tempo, ter a possibilidade de prosseguir com seus estudos. O objetivo central do programa, seria capacitar tecnicamente os jovens para entrarem no mercado de trabalho. A preparação do jovem acontece por meio de aulas teóricas e práticas através das atividades desenvolvidas dentro da empresa e refere-se ao aprendiz todo aquele maior de 14 anos e menor de 24 anos. Referente a contratação de deficientes e pessoas com deficiência, a lei n° 8.213/91 dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência e dá outras providências a contratação de portadores de necessidades especiais. A empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas portadoras de deficiência. Essa relação entre empregado e empregador se da como firmada a partir do momento em que há a criação do contrato de trabalho. 4.1. CONTRATO DE TRABALHO Segundo o art. 442 da CLT, o “contrato de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego” (BRASIL, 1943, s.p.), então pode-se dizer, que é um ato jurídico firmado entre duas partes, que pode ser escrito ou verbal. O contrato de trabalho do empregado é efetuado por fases que seria o Registro no Sistema Contábil, Registro na CTPS – 3 Carteira de Trabalho, que poderá ser feito de forma manual (escrito), por meio de carimbo, ou ainda utilizando uma etiqueta, e o Registro na Ficha de Registro. Também deverá ser efetuado o registro no contrato de experiência na página de anotações gerais. Apesar da Nova CLT mencionar em seu art. 443 que o contrato poderá ser tácito ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou ainda para prestação de trabalho intermitente, recomenda-se que todo contrato tenha seu registro expresso de forma escrita. O contrato por prazo Determinado seria “o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução deserviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada” (BRASIL, 1943, s.p.). Ele possui as mesmas características e as mesmas obrigações por parte do empregado e do empregador que o contrato por prazo Indeterminado possui, porém, o contrato por prazo Indeterminado não tem data final para término. Existe o contrato Temporário que seria “Aquele prestado por pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa tomadora de serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal permanente ou à demanda complementar de serviços” (BRASIL, 2017, s.p.). Por último, o contrato Intermitente que seria o contrato de trabalho no qual a prestação se serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias e meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador e o mesmo deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário-mínimo ou àquele devido ao demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não. 4.2. FOLHA DE PAGAMENTO E SEUS PROVENTOS A Folha de pagamento seria o documento constituído pelos lançamentos de movimentações referentes aos funcionários. Esses lançamentos, sejam positivos ou negativos, são conhecidos como “Eventos”. Os Eventos mais conhecidos são os Proventos e Descontos e servem para identificar o tipo de movimentação a ser lançado na folha de pagamento. Brondi e Bermúdes (2009) escrevem que a remuneração paga ao empregado deverá discriminar todas as verbas (eventos) que compõe o salário do empregado. Gonçalves (2009) corrobora no sentido de esclarecer que as verbas que compõe a remuneração do empregado devem constar na folha de pagamento, pois o judiciário tem se manifestado no sentido de que o pagamento englobado de vários direitos, ou seja, o salário que não tiver discriminado, verba por verba, evento por evento, obriga o empregador a pagar novamente o que não foi discriminado. É chamado salário complessivo que seria a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador. Segundo o dicionário on-line Michaelis, provento significa “Benefício ou vantagem, especialmente financeira, que se tira de algo; ganho, lucro” ou ainda “Aquilo que rende ou tem lucro” (TREVISAN, 2015, s.p.). Entende-se que provento seria tudo que é bom ao funcionário, que seja vantajoso a favor do mesmo, tudo aquilo que “soma” ao salário do empregado. Os principais proventos que são utilizados para a elaboração da folha de pagamento e no cálculo da rescisão trabalhista do empregado seria o Salário, as Horas Extras, os Adicionais (insalubridade, periculosidade e noturno), o Salário-Família, as Diárias para viagens a favor da empresa, Ajuda de custo, Aviso prévio, 13° Salário, as Férias e outros proventos ainda previstos por lei. 4.2.1. Salário Salário é uma parcela básica correspondente ao valor previamente pactuado (via contrato) e fixado pela contraprestação de serviços prestados, ou seja, é o salário acordado entre empregado x 4 empregador (MACHADO; SANTOS, 2016). A Nova CLT, Lei n° 13,467/17, em seu art. 457, complementa que: [...] compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação de serviço, as gorjetas que receber. Parágrafo 1° - Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. Parágrafo 2° - As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, pr~emios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário (BRASIL, 2017, s.p.). Existem ainda, algumas subcategorias de salários, que seriam: a) Salário mínimo: uma contraprestação mínima a ser recebida pelo empregado por uma jornada de trabalho normal. b) Piso salário ou salário normativo: instituído por meio de Convenção Coletiva de Trabalho, mediante acordo entre sindicatos patronais e sindicato de trabalhadores. c) Salário mínimo profissional: valor devido ao profissionais liberais. d) Salário in natura: conhecido como salário utilidade, ou seja, compreende tudo que não for dinheiro, mas é útil. e) Salário fixo: valor acordado entre partes, que não sofre alteração. f) Salário variável: contraprestação usualmente devida aos empregados comissionados, cujo contrato de trabalho prevê um percentual sobre as vendas concretizadas. Varia de acordo com as vendas. g) Salário misto: contraprestação constituída de salário fixo mais salário variável. 4.2.2. Horas Extras A duração normal do tempo de trabalho do empregado poderá sofrer um acréscimo de até duas horas diárias, conhecidas assim, como Horas Extras que deverão ser pagas com, pelo menos, 50% de acréscimos sobre a hora normal do empregado. Para o cálculo das horas extras deverá ser feita a divisão do salário mensal do empregado por 220 (quantidade de horas trabalhadas no mês) e multiplicar o resultado por 50% (ou o percentual definido em convenção coletiva). Deve ser calculado ainda o descanso semanal remunerado (DRS). A Hora Extra insalubre ocorre quando o empregado que exerce atividade insalubre tem a jornada de trabalho estendida. Ele, neste caso, receberá os dois adicionais, visto que se a atividade é insalubre durante a jornada normal, não deixaria de ser no período estra. O mesmo se aplica no caso de hora extra perigosa (periculosidade) e hora extra noturna (GONÇALVES, 2009). 4.2.3. Adicionais (insalubridade, periculosidade e noturno A insalubridade assegura ao empregado ao adicional de 40% para insalubridade de grau máximo, 20% para insalubridade de grau médio e 10% para insalubridade de grau mínimo. A periculosidade se refere as atividades que impliquem no contrato permanente com inflamáveis ou explosivos, apresentando condições de risco acentuado, sendo assim, assegura ao empregado um adicional de 30% sobre o salário-base. Quanto ao acréscimo de hora noturna, o empregado terá um acréscimo de, no mínimo, 20% sobre a hora diurna. 4.2.4. Salário-Família 5 Salário-Família é um valor pago ao empregado (inclusive ao doméstico e ao trabalhador avulso) de acordo com o número de filhos ou equiparados que tenha. Não têm direito ao benefício os filhos maiores de quatorze anos, exceto quando estes forem considerados inválidos, neste caso não há limite de idade (INSS, 2017). Por se tratar de um benefício previdenciários, seu valor é deduzido da contribuição feita ao INSS, embora seja pago pelo empregador. 4.2.5. Diárias para viagem e ajuda de custo Na verba referente as diárias para viagem é considerado o valor pago habitualmente ao empregado para cobrir despesas decorrentes da execução de trabalho externo. Já a ajuda de custo é paga ao empregado uma única vez, para atender às despesas realizadas em razão de trabalho externo e tem caráter indenizatório, nunca salarial, independente do seu valor. 4.2.6. Aviso prévio O aviso prévio é devido nos contratos de trabalho por prazo determinado ou por prazo indeterminado. Referente ao prazo determinado, deve haver uma cláusula assecuratória de direito recíproco da rescisão antecipada e que o mesmo, seja exercido por ambas as partes. O aviso prévio deve ser sempre concedido por escrito. Caso a empresa dispensar um empregado e o mesmo se recusar a assinar o aviso prévio, a empresa deverá coletar assinaturas de duas testemunhas,para atestar que a comunicação do aviso prévio foi feita ao empregado. Já se a empresa se recusar a assinar o aviso prévio dado pelo empregado, o mesmo deverá enviar um comunicado pelo correio (via AR) ou pelo cartório. O aviso prévio trabalhado seria a prestação de serviço do empregado, tendo sido concedido por ele mesmo ou pelo empregador. Se for concedido por ele mesmo, ele irá prestar serviço durante os 30 dias de aviso normalmente, se for concedido pelo empregador, o empregado terá direito a redução da jornada de trabalho em duas horas diárias dentro dos 30 dias de aviso e poderá faltar ao trabalho por sete dias corridos, sendo no final do aviso prévio, sem ter nenhum prejuízo salarial, conforme determinada o artigo 488 da CLT. Caso o aviso prévio, ultrapassar os 30 dias, o acréscimo de dias deverá ser indenizado na rescisão. O aviso prévio indenizado refere-se a quando o empregador dispensa o empregado ou vice e versa, o aviso prévio é concedido na forma indenizada, ou seja, o período total correspondente ao aviso prévio será pago em forma de indenização na rescisão, visto que não haverá prestação de serviços (MACHADO; SANTOS, 2016). 4.2.7. 13° Salário Também chamada de Gratificação Natalina, o 13° salário é uma verba recebida por todos os empregados, sejam eles urbanos, rurais ou domésticos. O seu pagamento é dividido em duas parcelas, uma sendo paga entre os meses de fevereiro e novembro e a outra sendo paga até o dia 20 de dezembro. O valor do 13° salário corresponde a 1/12 avos de remuneração do empregado devida no mês de dezembro de cada ano, por mês de serviço. Na primeira parcela o INSS e o IRRF não há incidências e o cálculo do FGTS é feito normalmente, ou seja, 8% sobre o valor da remuneração paga, que deve ser pago até o dia 7 do mês subsequente. Já na segunda parcela, haverá descontos de INSS e IRRF e os descontos incidirão sobre o montante total do 13° pago ao funcionário, ou seja, a 1° parcela mais a 2° parcela do 13° salário, isso significa que, por via de regra, a 2° parcela terá um valor líquido menos que a 1°. 6 4.2.8. Férias As férias tem por objetivo garantir a saúde física, psíquica e mental do empregado, uma que vez que, durante esse período, o trabalhador recupere suas forças através de descanso e lazer para que então, o mesmo venha a manter sua capacidade laborativa por vários anos até a aposentadoria. O empregador fixará a melhor época para conceder as férias ao empregado, mas não poderá exceder o limite de 12 meses para ser concedido o direito, caso venha a exceder, terá pena de pagamento em dobro da respectiva remuneração, além da sujeição à multa administrativa imposta pela fiscalização trabalhista. A remuneração das férias e do abono pecuniário será efetuado até dois dias antes do início do gozo das férias. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo, tiver as seguintes faltas INJUSTIFICADAS: Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias depois de sua saída. Permanecer em licença, recebendo salário, por mais de 30 dias. Deixar de trabalhar, recebendo salário, por mais de 30 dias em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa. Tiver recebido da Previdência Social (INSS) benefício de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos (BRASIL, 2017, s.p.). 4.2.9. Outros proventos ainda previstos por Lei Possui também o provento chamado de FGTS que seria o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, criado com o intuito de proteger o empregado demitido sem justa causa. O FGTS é constituído de contas vinculadas e o saldos das mesmas são formados pelo depósito que o empregador faz, referente a 8% do salário bruto do empregado, exceto para os casos de jovens aprendizes que seria 2% apenas. Por último, o adicional de transferência, que seria um pagamento suplementar de, no mínimo, 25% dos salários que o empregado recebia na localidade anterior, pois esse provento se dá devido a transferência de domicílio em virtude da prestação de serviço em outro local. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Concluímos, portanto, que o recrutamento de colaboradores para participar de determinadas organizações é recíproco, pois as organizações escolhem as pessoas que desejam como colaboradores e as pessoas escolhem as organizações onde desejam aplicar seus esforços e competências e para que essa reciprocidade aconteça, é necessário divulgações e a comunicação das oportunidades através dos meios de comunicação, para que então, as pessoas tenham acesso às mesmas. Ressalta-se que para que a relação entre empregado e empregador seja saudável, é de extrema importância a aplicação das Leis Trabalhistas, onde ocorre o beneficiamento e a punição de ambas as partes. Essa relação acontece através da firmação de um contrato onde contém todas as informações referente ao emprego disponível, ao cargo do contratado, os proventos e os descontos, para que haja total clareza no processo de admissão. 6. REFERÊNCIAS 7 BRASIL. Decreto n° 5.598, de 1/12/2005. Regulamenta a contratação de aprendizes e dá outras providências. 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004- 2006/2005/Decreto/D5598.htm. Acesso em: 07 jul. 2020. BRASIL. Lei n° 10.243/2001. Alterações na Consolidação das Leis de Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943. 2001b. Disponível em: http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/2001/10243.htm. Acesso em 05 jul. 2020. BRASIL. Lei n° 13.429, de 31/03/2017. Dispõe sobre: trabalho temporário nas empresas urbanas e dá outras providências; e dispõe sobre as relações de trabalho na empresa de prestação de serviços a terceiros. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2017/lei/113429.htm. Acesso em 05 jul. 2020. BRASIL. Nova CLT. Lei n° 13.467/2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943, e as Leis n° 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho. 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm. Acesso em: 05 de jul. 2020. BRONDI, Benjamin; BERMÚDEZ, René Raúl Zambrana. Departamento de Pessoal Modelo. 6. ed. São Paulo: IOB, 2009. GONÇALVES, Gilson. Resumo Prático da Folha de Pagamento. 5. ed. rev. e atual. Paraná: Juruá Editora, 2009 INSS – Instituto Nacional do Seguro Social. Salário-família. 2017. Disponível em: https://www.inss.gov.br/beneficios/salaio-familia/. Acesso em: 05 jul. 2020. MACHADO, Mariza Abreu de Oliveira; SANTOS, Milena Sanches Tayano. Departamento de pessoal modelo. 6. ed. São Paulo, IOB, 2016. MALSCHITZKY, N. Empregabilidade: um modelo para a instituição de ensino superior orientar e encaminhar a carreira profissional dos acadêmicos. Florianópolis: 2004. (Tese de doutorado). MARIOTTI, H. Organizações de aprendizagem: educação continuada e a empresa do futuro. 2 Ed. revisada e atualizada. São Paulo: Atlas, 1999. MOTA, Joao Cordeiro A. Direito do Trabalho na prática: da admissão à demissão. 3. ed. São Paulo: Rideel, 2015. TREVISAN, Rosana. Michaelis on-line. São Paulo: Melhoramentos, 2015. Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/. Acesso em 05 jul. 2020.
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