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Larissa Melo Como acertar o diagnóstico dos pacientes Anotações da aula 1: Semana da Semiologia. Ministrada pelo Dr. Luiz Jorge Medos que impedem o diagnóstico 1. Medo de dar um diagnóstico errado e, consequentemente, um tratamento que não é eficaz para o paciente. 2. Medo dos seus pacientes perceberem a sua insegurança. 3. Medo de ter uma má reputação na sua carreira. 4. Medo de ser visto como uma pessoa que não resolve os casos. 5. Medo de sofrer um processo e perder o CRM/ COREN O que é uma consulta médica? 1. Paciente Vai em busca de atendimento médico com: Motivo real, Ansiedade, Dor, Medo, Expectativas, Desejos 2. Médico Busca: Sucesso profissional, Realização pessoal, Retorno financeiro, Burnout, Desatenção, Insegurança 3. Consulta Encontro das expectativas, Relação médico-paciente, Conhecimento, Raciocínio, Transferência (se entrega aos cuidados), Divide os problemas com alguém 4. Diagnóstico ÁPICE Tratamento, Prognóstico, Clientela, Satisfação, Acolhimento, Empatia. Método científico hipotético dedutivo Frente a um problema (P), o investigador lança uma hipótese (H) e, à partir da hipótese, realiza um teste (T) capaz de testa-la Você está trancado para fora de casa (P) Pode ser que a janela esteja destrancada (H) Vou tentar abri-la por fora (T) Feminino, 36 anos, com febre, disúria, lombalgia (P) Pielonefrite (H) Fazer punho percussão; questionar outros sintomas; urina I/ cultura (T) No primeiro momento em que for possível, o médico deve: Avaliar a gravidade do caso Suspeitar de alguma patologia para iniciar o raciocínio Excluir suspeitas que sejam emergências, patologias mais graves e doenças que não importarão ao processo diagnóstico Saiba o máximo quem é o paciente antes da consulta Seja gentil e quebre o gelo – Ouça o paciente “Como posso te ajudar? ” Tente entender o motivo do paciente estar ali – Medo? Insegurança? Curiosidade? Rotina? Dúvidas? Desconstrua o quadro – tente “ler” a situação Ao estabelecer o sintoma-guia / síndrome – evoque da memória os diagnósticos diferenciais para aquela situação. Em síntese Use o sintoma para analisar o caso do paciente, não da doença em si Conheça a pessoa que está à sua frente e analise o conjunto Limpe sua cabeça de diagnósticos que não são possíveis naquele quadro Use listas para auxílio enquanto não adquire familiaridade com os possíveis diagnósticos diferenciais Saiba que, com 99% dos casos diagnósticos afastados, você só precisa pensar no 1% ( 1 entre 5 ou 7 hipóteses) usando o método hipotético-dedutivo
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