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Treinamento de Dietas Hospitalares (1)

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Dietas Hospitalares e Suas Composições
Elaine Caetano
Nutricionista
CRN: 11280/P
 BRASIL, 2008.
Alimentação 
A alimentação humana deve estar pautada nos princípios de uma alimentação saudável, ou seja, aquela que fornece água, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, fibras e minerais, indispensáveis e insubstituíveis ao bom funcionamento do organismo, respeitando atributos básicos como acessibilidade física e financeira, sabor, variedade, cor e segurança sanitária, além de preferências e escolhas individuais.
 UFSC, 2019.
Alimentação 
 Entretanto, algumas situações clínicas impõem restrições ao consumo de alimentos devido as suas características químicas e/ou físicas. Nestes casos, é necessária a elaboração de prescrição dietética para estabelecer uma dieta específica para cada situação. 
 ISOSAKI et al., 2009.
Dietoterapia 
É o tratamento dos indivíduos portadores de determinada patologia através de uma alimentação adequada, considerando – se não só a doença, mas também todas condições que o indivíduo se encontra.
 ISOSAKI et al., 2009.
Dieta Hospitalar 
As dietas são elaboradas considerando-se o estado nutricional e fisiológico das pessoas, e em situações hospitalares, devem estar adequadas ao estado clínico do paciente, além de proporcionar melhoria na sua qualidade de vida. 
 ISOSAKI et al., 2009
Dieta Hospitalar 
Portanto a dieta hospitalar garante o aporte de nutrientes ao paciente internado e preservar seu estado nutricional, por ter um papel terapêutico nas doenças crônicas e agudas.
Manual de Dietas Hospitalares, 2011.
Classificação da Dieta 
Quando falamos em dietas hiperprotéicas, hipolipídicas, hipossódica ou hipoglicêmica, estamos nos baseando em suas características químicas e no aspecto quantitativo destas. Dietas brandas ou pastosas se baseiam na consistência das preparações, ou seja, uma característica física.
 Manual de Dietas Hospitalares, 2011.
Classificação da Dieta 
Para compreendermos melhor a variedade de dietas hospitalares, é necessário que tomemos conhecimento dos pontos nos quais elas se baseiam. Para especificarmos uma dieta, nos baseamos em suas características físicas e químicas quanto aos aspectos qualitativo e quantitativo.
Manual de Dietas Hospitalares, 2011.
Classificação da Dieta 
O primeiro passo na determinação de uma dieta é a sua textura, ou seja, a definição da dieta como sendo de consistência normal, banda, pastosa ou líquida. Embora não exista um consenso sobre o assunto, poderíamos definir algumas características gerais destas dietas.
ISOSAKI et al., 2009.
Dieta Livre ou Geral 
Objetivo:
Indicação:
Características:
Manter o estado nutricional de pacientes com ausência de alterações metabólicas significativas ao risco nutricional.
Para pacientes que não necessitam de restrições específicas e que representam funções de mastigação e gastrointestinais preservadas.
Dieta suficiente , harmônica, consistência normal, distribuição e quantidades normais de todos os nutrientes, ou seja, normoglicídica, normoproteíca, normoglicídica, balanceada e completa.
Dieta Livre ou Geral 
Alimentos recomendados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas e seus produtos integrais, pobres em gorduras; hortaliças e frutas frescas; leite, iogurte, queijo com pouca gordura e sal; carnes, aves, peixes e ovos magros (sem pele e gordura); e gorduras, óleos e açúcares com moderação. 
 
 Manual de Dietas Hospitalares, 2011
Dieta Livre ou Geral 
 Alimentos evitados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas ricos em gorduras e açúcar; hortaliças e frutas, enlatadas com sal e óleo, e conservas com calda de açúcar respectivamente; leite, iogurte, queijo ricos em gordura e sal; carnes, aves, peixes e ovos ricos em gordura e sal, como os frios em geral; e gorduras, óleos e açúcares em excesso. 
ISOSAKI et al., 2009.
Dieta Branda 
Objetivo:
Indicação:
Características:
Fornecer calorias e nutrientes para manter o estado nutricional, além de melhorar, mastigação, deglutição e digestão.
Para crianças e idosos, com alterações e/ ou perturbações orgânicas e funcionais do trato gastrointestinal.
Normoglicídica, normoproteíca, normolipídica, balanceada e completa, consistência branda, 5 a 6 refeições diárias, tempo indeterminado, pobres em resíduos celulósicos e tecido conjuntivo, modificações por cocção e/ou subdivisão.
Dieta Branda
Alimentos recomendados: Salada cozida; carnes frescas cozidas, assadas, grelhadas; vegetais cozidos no forno, água, vapor e refogados; ovo cozido, pochê ou quente; frutas (sucos, em compotas, assadas, ou bem maduras, sem a casca); torradas, biscoitos, pães enriquecidos (não integrais); pastel de forno, bolo simples, sorvete simples; sopas, óleos vegetais; margarina; gordura somente para cocção, não para frituras.
 Manual de Dietas Hospitalares, 2011
Dieta Branda 
 Alimentos evitados: Cereais e derivados integrais; frituras em geral; frutas oleaginosas; vegetais do tipo A, exceto em sucos em cremes; frutas de tipo A, exceto em sucos; leguminosas inteiras; doces concentrados; condimentos fortes, picantes; queijos duros e fortes. 
 
 Manual de Dietas Hospitalares, 2011.
ISOSAKI et al., 2009.
Dieta Pastosa 
Objetivo:
Indicação:
Características:
Fornecer uma dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco ou nenhum esforço.
Para os casos em que haja a necessidade de facilitar a mastigação, ingestão, deglutição; e de se permitir certo repouso gastrointestinal; em alguns pós-operatórios.
Normoglicídica, normoproteíca, normolipídica, consistência pastosa ou abrandada pela cocção e processos mecânicos.
Dieta Pastosa 
 Alimentos recomendados: todos os alimentos que possam ser transformados em purê. Mingaus de amido de milho, aveia, creme de arroz. Alimentos sem casca ou pele, moídos, liquidificados e amassados
Manual de Dietas Hospitalares, 2011
Dieta Pastosa 
 Alimentos evitados: Alimentos duros, secos, crocantes, empanadas, fritos, cruas, com semente, casca, pele. Preparações contendo azeitona, passas, nozes (outras frutas oleaginosas), coco e bacon. Iogurte com pedaços de frutas, frutas com polpas, hortaliças folhosas cruas, com sementes; biscoitos amanteigados, pastelarias. 
Manual de Dietas Hospitalares, 2011
ISOSAKI et al., 2009.
Dieta Líquida Pastosa ou Pastosa Liquidificada 
Objetivo:
Indicação:
Características:
Fornecer ao paciente uma dieta que permite minimizar o trabalho do trato gastrointestinal (TGI), e a presença de resíduos no colón.
Para pacientes com problemas de mastigação, deglutição e digestão; com o trato gastrointestinal com alterações moderadas; e para pós-operatório de cirurgias do TGI.
Normoglicídica, normoproteíca, normolipídica, com consistência semilíquida 200 a 400mL, por refeição, por tempo indeterminado; 5 a 6 refeições . 
Dieta Líquida Pastosa ou Pastosa Liquidificada
 Alimentos recomendados: Preparações com alimentos liquidificados e amassados.
 Alimentos evitados: Leguminosas e grãos, alimentos crus e inteiros.
Manual de Dietas Hospitalares, 2011
ISOSAKI et al., 2009.
Dieta Líquida Completa
Objetivo:
Indicação:
Características:
Objetivo hidratar e nutrir os tecidos; repousa o TGI e amenizar a sintomatologia.
Para pacientes apresentam alterações na mastigação, deglutição, digestão ou disfagias ; com anorexia, que estão preparando para exames ou em pós- operatório; em casos de graves infecções; transtornos gastrointestinais.
Hipocalórica (VET de 1000 a 1500 kcal/dia), normoglicídica, normoproteíca e normolipídica; consistência líquida com volume de 200 a 300 Ml por refeições; de 3 em 3 horas
Dieta LíquidaCompleta
Alimentos recomendados: Mingaus (arroz, milho, mucilon, maisena); caldos e sopas liquidificadas; sucos diluídos e/ou coados; leite, iogurte, creme de leite, queijos cremosos; gelatina, geléia de mocotó, pudim, sorvetes; chá, café, chocolate, mate, bebidas não gasosas, sucos de frutas e de vegetais coados; mingau de cereais, sopa de vegetais peneirados, cremosas e caldos de carnes; óleos vegetais.
Dieta Líquida Completa
Alimentos evitados: cereais integrais, sementes, farelos, sementes oleaginosas, hortaliças, frutas inteiras com casca, queijos ricos em gorduras, embutidos, condimentos picantes
Manual de Dietas Hospitalares, 2011
ISOSAKI et al., 2009.
Dieta Líquida Restrita
Objetivo:
Indicação:
Características:
Saciar a sede , hidratação dos tecidos, evitar a acidose, manter função renal, repousar TGI; Amenizar a sintomatologia.
Pré- preparo de determinados exames (colonoscopia, endoscopia, pré e pós operatório..
Hipocalórica (VET de 500 a 600 kcal/dia), hiperglicídica, hipoproteíca e hopoglicídica; consistência líquida com volume de 200 a 300mL por refeições , de 3 em 3 horas isentas de fibras.
Dieta Líquida Restrita
Alimentos recomendados: Água, infusos adocicados com açúcar e dextrosol e bebidas carbonatadas; caldos de legumes coados; sucos de frutas coados; geléia de mocotó, gelatina, sorvetes a base de frutas coadas (sem leite). 
Manual de Dietas Hospitalares, 2011.
Dieta Líquida Restrita
Alimentos evitados: Cereais integrais com exceção do caldo; leguminosas; condimentos com exceção do sal; sucos de frutas que contêm polpa, hortaliças com exceção caldo, carnes de todos os tipos e os respectivos caldos, leite e derivados. 
Manual de Dietas Hospitalares, 2011.
Dietas Com Características Químicas
ARAUJO; MACEDO, 2020.
Dieta Laxativa/Laxante
Objetivo: suprir as necessidades nutricionais dos pacientes e melhorar o trânsito intestinal.
 Indicação: pacientes com obstipação intestinal. Características: normocalórica, normoproteica, normoglicídica, normolipídica, rica em fontes de fibras 25 a 30g por dia (insolúvel e solúvel). 
ARAUJO; MACEDO, 2020.
Dieta Laxativa/Laxante
Alimentos não recomendados: alimentos pobres em fibras e frutas constipantes como caju, goiaba, banana. 
ARAUJO; MACEDO, 2020.
Dieta Constipante/Obstipantes
Objetivo: suprir as necessidades nutricionais dos pacientes, melhorar o trânsito intestinal, auxiliar no alívio dos sintomas da diarreia, prevenir desidratação e perda de peso.
Indicação: pacientes com diarreia.
ARAUJO; MACEDO, 2020.
Dieta Constipante/Obstipantes
Características da dieta: normocalórica, normoproteica, normoglicídica, normolipídica, com predominância de fibras solúveis. Ofertar líquidos e eletrólitos (água de coco, chás, sucos sem bagaço) para repor as perdas intestinais. Cereais refinados e derivados, batata inglesa, aipim e cará bem cozidos e sem molho. Cenoura e chuchu, sem casca e bem cozidos. Frutas obstipantes como banana prata, banana maçã, maçã e pera sem casca, goiaba sem casca e sem semente, sucos de goiaba, caju, limão, maçã ou outras frutas constipantes
ARAUJO; MACEDO, 2020.
Dieta Constipante/Obstipantes
Alimentos não recomendados: alimentos que contêm lactose (leite e derivados, manteiga, adoçante com lactose), alimentos que ricos em sacarose (doces concentrados, mel, pudins), alimentos ricos em gordura (frituras, maionese, abacate), alimentos integrais, hortaliças e frutas laxantes.
ARAUJO; MACEDO, 2020.
Dieta Hipercalórica
Objetivo: fornecer aporte calórico elevado, em quantidades acima do valor energético total (VET) do paciente; minimizar a resposta catabólica da doença e/ ou maximizar a recuperação da desnutrição; gerar balanço energético positivo e ganho de peso. 
Indicação: desnutrição, politraumas e queimaduras (de moderadas a graves), sepse.
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Dieta Hipercalórica
Características: hipercalórica, normoproteica, hiperglicídica, hiperlipídica. Aumento nas porções do desjejum, almoço e jantar. Oferta de alimentos com alta densidade calórica (vitaminas, mingaus, doces, pães, mel, geleia de frutas, etc.); acréscimo de azeite cru no almoço e/ ou jantar.
 Alimentos não recomendados: frituras e alimentos não saudáveis.
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Dieta Hiperproteíca
Objetivo: fornecer aporte proteico elevado; cuja relação caloria/proteína deve ser adequada, a fim de minimizar a resposta catabólica da doença e/ou maximizar a recuperação da desnutrição; produzir balanço nitrogenado positivo.
 Indicação: pacientes desnutridos, em estado de hipercatabolismo, queimados, politraumatizados, pós-operatórios.
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Dieta Hiperproteíca
Características: normocalórica, hiperproteica, normoglicídica, normolipídica. Aumentar oferta de alimentos ricos em proteínas de alto valor biológico (leite e derivados, ovos, carnes, leguminosas). Alimentos não recomendados: frituras e alimentos não saudáveis.
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Dieta Hipoproteíca
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Objetivo: fornecer menor aporte proteico a fim de prevenir o acúmulo de metabólitos nitrogenados e reduzir o trabalho renal. 
Indicação: pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento conservador e outras patologias cujo catabolismo proteico possa interferir na evolução positiva do quadro clínico. 
Dieta Hipoproteíca
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Características: hipoproteica, com predomínio de proteína de alto valor biológico (60%PAVB). Alimentos não recomendados: frituras e alimentos não saudáveis.
Dieta Hipossódica
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Objetivo: controlar a pressão arterial e o balanço hídrico;
 Indicação: na insuficiência renal aguda e crônica, insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão arterial, retenção hídrica (ascite, edema), cirrose e encefalopatia hepática, tratamentos com corticoide, etc. 
Dieta Hipossódica
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Características: restrita em alimentos ricos em sódio; exclusão de alimentos processados, enlatados, conservas, embutidos, temperos e molhos industrializados. A dieta é preparada apenas com temperos naturais sem o acréscimo de sal. Somente as proteínas são preparadas com sal reduzido. 
Dieta Hipossódica
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
 Alimentos não recomendados: alimentos processados, enlatados, conservas, embutidos, temperos e molhos industrializados.
Dieta Hipolípídica
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
 Objetivo: fornecer baixa quantidade de gordura (de 20 a 25% do VET da dieta) e com perfil lipídico adequado.
 Indicação: prevenir e/ ou aliviar sintomas gastrointestinais (dor abdominal, diarreia, flatulência, esteatorréia), tratamento de doenças hepáticas, pancreáticas, da vesícula biliar, obesidade, síndrome de má absorção, doenças cardiovasculares e dislipidemias. 
Dieta Hipolípídica
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
 Características: com baixo teor de gorduras e óleos (de 20 a 25% do VET), principalmente das gorduras saturada, até 10% das calorias totais de ácidos graxos poliinsaturados, até 20% das calorias totais de ácidos graxos monoinsaturados e com colesterol < 200mg/ dia.
Alimentos permitidos: leite desnatado, iogurte desnatado, queijos magros, carnes magras cozidas ou grelhadas ou assadas, vegetais crus ou cozidos, geleia de frutas, mel, ovo. 
Dieta Hipolípídica
Manual de Dietas Hospitalares, 2011.
 Alimentos não recomendados: manteiga, margarina, creme de leite, queijos amarelos, leite integral, frituras, maionese, vísceras (fígado, por exemplo), biscoito recheado, peta, leite de coco, coco, bolos.
44
Dieta Com Distúrbios Gastrointestinais
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
 Objetivo: suprir as necessidades nutricionais dos pacientes e fornecer dieta que não provoque irritação na mucosa gastrointestinal; Indicação: pacientes com comprometimentos gástricos e intestinais (gastrites, úlceras), desconforto ou dor gástrica;
Dieta Com Distúrbios Gastrointestinais
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
 Características: normocalórica, normoproteica, normoglicídica, hipolipídica, isenta de alimentos fonte de cafeína (chá preto, mate, café, chocolate), frutas e sucos ácidos(de acordo com tolerância individual do paciente), condimentos industrializados e pimenta; menor quantidade de gorduras, óleos, leite e derivados, sobremesas à base de leite. 
Dieta Com Distúrbios Gastrointestinais
Manual de Dietas Hospitalares, 2011.
Com a consistência deve ser de acordo com a prescrição nutricional.
 Alimentos não recomendados: frituras e alimentos não saudáveis.
Dieta sem Alimentos Flatulentos
Manual de Dietas Hospitalares, 2011.
Objetivo: fornecer dieta com redução de alimentos fermentativos;
Indicação: pacientes com desequilíbrio da microbiota intestinal, distensão e desconforto abdominal causados por gases; pacientes em pós-operatório, conforme prescrição dietética.
Dieta sem Alimentos Flatulentos
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Características: normocalórica, normoproteica, normoglicídica, normolipídica, isenta de alimentos flatulentos, como condimentos, leguminosas, leite e derivados, vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, couve, etc.), alho, milho, pimentão, repolho, batata doce, rabanete, nabo, cebola, melão, melancia, abacate, maçã crua, nozes, ovos e uva passa. Pode ser necessária a retirada do açúcar, conforme prescrição dietética.
Dieta Com Restrição Hídrica
Manual de Dietas Hospitalares, 2011.
Objetivo: reduzir a oferta de líquidos. 
Indicação: pacientes renais em diálise, hepatopatas, portadores de insuficiência cardíaca congestiva. 
Características: redução na oferta hídrica (sucos, vitaminas, caldos, leite), substituição por alimentos sólidos (por exemplo fruta).
50
Dieta Para DM Diabetes Mellitus
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Objetivo: controle da taxa de glicose sanguínea, prevenir, retardar ou tratar complicações ligadas à progressão da doença. Indicação: pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2 ou com hiperglicemias decorrentes de outras patologias. 
Dieta Para DM Diabetes Mellitus
Manual de Dietas Hospitalares, 2011.
Características: restrita em açúcar simples, pobre em gordura saturada, rica em fibras; cereais integrais, aveia, frutas e verduras cruas, leite e iogurtes desnatados.
 Alimentos não recomendados: frituras, alimentos não saudáveis, alimentos ricos em sacarose e alimentos de elevado índice glicêmico.
52
Dieta Para Doença Renal Crônica Tratamento Conservador 
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Objetivo: suprir as necessidades nutricionais dos pacientes e fornecer uma dieta hipoproteica. Indicação: é indicada para os pacientes que apresentam doença renal crônica e estão em tratamento conservador (fase não dialítica).
Dieta Para Doença Renal Crônica Tratamento Conservador 
Manual de Dietas Hospitalares, 2011.
Características: normoglicídica, hipoproteica e normolipídica. 
Alimentos não recomendados: é proibido o consumo da fruta carambola (enzima caramboxina que nã é filtrada pelos rins).
Dieta Para Doença Renal Crônica Tratamento Dialítico
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Objetivo: suprir as necessidades nutricionais dos pacientes e fornecer uma dieta hiperproteica, hipossódica, hipocalêmica, hipofosfatêmica e com restrição de líquidos; evitar deficiência e manter um bom estado nutricional, através de uma ingestão adequada de nutrientes;
Dieta Para Doença Renal Crônica Tratamento Dialítico
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
 Controlar o edema e o desequilíbrio eletrolítico, através do controle da ingestão de sódio, potássio e líquidos; evitar ou retardar o desenvolvimento de osteodistrofia renal, através do controle da ingestão de cálcio, fósforo e vitamina D;
Dieta Para Doença Renal Crônica Tratamento Dialítico
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
 Indicação: pacientes que apresentam doença renal crônica e estão em tratamento de hemodiálise;
 Características: normoglicídica, hiperprotéica e normolipídica. Cozinhar feijão e vegetais em mais de uma água e desprezar a água de cocção.
Dieta Para Doença Renal Crônica Tratamento Dialítico
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Alimentos não recomendados: é proibido o consumo da fruta carambola. 
Observação: para pacientes em Diálise peritoneal, deve-se observar a necessidade de reduzir carboidratos e não há alta restrição de potássio. 
Dieta Para Intolerante a Lactose
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Objetivo: suprir as necessidades nutricionais dos pacientes e excluir a lactose; Indicação: pacientes com intolerância à lactose por deficiência da enzima lactase, doenças inflamatórias intestinais, ressecções intestinais e outros casos; 
Características: isenta de alimentos que contêm lactose; o leite de soja pode ser usado como opção; 
Dieta Para Intolerante a Lactose
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Alimentos não recomendados: alimentos com lactose. Observar a presença de lactose nos rótulos dos alimentos. 
Dieta Para Hepatopata
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Objetivo: suprir as necessidades nutricionais dos pacientes com hepatopatia; Indicação: pacientes que apresentam alterações nas funções hepáticas; 
Dieta Para Hepatopata
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
 Características: normoglicídica, normoproteica e hipolipídica. Seguir padrão da dieta hipolipídica e hipossódica. Conforme prescrição dietética, será indicada a consistência da dieta e também a restrição hídrica, caso seja necessário. 
Dieta Para Hepatopata
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
 Alimentos não recomendados: alimentos fonte de sódio como os processados (biscoitos salgados, enlatados, conservas, embutidos, temperos e molhos industrializados) e alimentos fonte de gordura como manteiga, margarina, creme de leite, queijos amarelos, leite integral, frituras, maionese, vísceras (fígado, por exemplo), biscoito recheado, peta, leite de coco, coco, bolo 
Dieta Isenta de Glúten
Manual de Dietas Hospitalares, 2011.
Objetivo: suprir as necessidades nutricionais dos pacientes e fornecer uma dieta isenta de glúten. Indicação: pacientes que apresentam alergia ao glúten (doença celíaca), alguns casos de diarreia crônica e doenças inflamatórias intestinais. 
Dieta Isenta de Glúten
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Características: exclusão de alimentos à base de farinha de trigo e daqueles que contém glúten (trigo, aveia, cevada e centeio) em seus ingredientes.
Alimentos não recomendados: proibido biscoitos, pães, bolos e qualquer preparação que contenha trigo, aveia, cevada ou centeio. Não manipular essa dieta nos mesmos equipamentos e utensílios que já foram utilizados com alimentos que contêm glúten.
Dieta Para Pacientes Disfágico
 
Objetivo: suprir as necessidades nutricionais e fornecer uma dieta com consistência adequada à condição disfágica do paciente.
 Indicação: pacientes que apresentam alteração na deglutição, por anormalidades anatômicas ou funcional (neuromuscular).
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Dieta Para Pacientes Disfágico
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Características: a consistência da dieta poderá variar entre: rala, néctar, mel e pudim. Poderá ser indicado o uso de espessante (fornecido pelo contratante). A consistência da dieta e uso de espessante estarão escritos na prescrição nutricional, realizada de acordo com a indicação da fonoaudiologia
Dieta Para Pacientes Disfágico
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Observação: no caso de dietas com líquidos espessados, deverá ser entregue o espessante no leito do paciente para a ingestão de água.
Dieta para APLV
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Objetivo: suprir as necessidades nutricionais dos pacientes e fornecer uma dieta isenta de proteína do leite de vaca; 
Indicação: pacientes que apresentam alergia à proteína do leite de vaca, ou mães que estão amamentando bebês com alergia à proteína do leite de vaca;
Dieta para APLV
 ARAUJO; MACEDO, 2020.
Características: exclusão total do leite de vaca (inclusive do leite sem lactose) e de todos os derivados do leite. Não manipular essa dieta nos mesmos equipamentos e utensílios que já foram utilizados com leite de vaca;
 Alimentos não recomendados: alimentos que contenham proteína do leite de vaca. Observar a presença de proteína do leite de vaca nos rótulos dos alimentos.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia Alimentar para a população brasileira: promovendoa alimentação saudável. Ministério da Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2008, 210p.
ISOSAKI, M. CARDOSO, E. OLIVEIRA, A. De. Manual de dietoterapia e avaliação nutricional: Serviço de Nutrição e dietética do Instituto do Coração – HCFMUSO, 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009.
Manual de Dietas Hospitalares. Hospital Getúlio Vargas, Teresina – PI, 2011.
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina. Manual de Dietas: Modulo 1, Padronização de Dietas para Produção e Distribuição de Refeições, Florianópolis – SC, 2019.
ARAUJO, I.; S.; MACEDO, M.; A. Manual de Dietas Hospitalares HU-UNIVASF –Universidade Federal do Vale de São Francisco, 1ª Edição, 2020.

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