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AULA 2 - DIETO 1- DIETAS PROGRESSIVAS HOSPITALARES

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01/04/2018 
1 
Dietas Progressivas 
Hospitalares 
(de rotina ou modificadas) 
FINALIDADE DA UND 
 A Unidade de Nutrição e Dietética é 
responsável pelo fornecimento de 
refeições de qualidade e seguras a 
pacientes internados e alguns 
acompanhantes. 
DIETAS HOSPITALARES 
 Dietas padrões ou dietas terapêuticas 
são aquelas modificadas de maneira a 
atender às necessidades do paciente. 
 
 São elaboradas para abranger um maior 
número de situações !!! 
POR QUE MODIFICAÇÕES DA DIETA 
NORMAL? 
 
 Atingir as necessidades nutricionais e manter as 
reservas de nutrientes no organismo; 
 Evitar a desnutrição durante a internação; 
 Possibilitar a recuperação do paciente no menor 
tempo possível. 
Deve basear-se nas principais Diretrizes Dietéticas, 
Guias Alimentares e Recomendações Nutricionais 
atuais 
PRINCÍPIOS GERAIS DA 
PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 
 Devem ser adequadas às condições fisiopatológicas 
(integridade do TGI, estado de consciência e psicológico, 
momento pré ou pós cirúrgico, etc ). 
 Dar preferência aos alimentos in natura, local, 
comumente usados e de fácil preparo. 
 Incluir apenas as modificações absolutamente 
necessárias e fundamentadas. 
 Evitar mudanças frequentes na prescrição, bem como 
dietas restritas por longo período (exceto para doenças 
crônicas). 
 
 
 
 
01/04/2018 
2 
Identificação das dietas 
 Terminologia / siglas varia de 
hospital/hospital 
Ex. Dieta líquida (LIQ), dieta 
hipossódica (HS), dieta para 
diabetes (DM) 
 
 Para facilitar a montagem da 
dieta e distribuição aos 
pacientes, devem ser 
identificadas (cartões/ etiquetas) 
MANUAL DE DIETAS 
HOSPITALARES 
É o meio utilizado para divulgar a todos os 
profissionais do hospital as dietas padronizadas 
com suas respectivas características e composição; 
 
 Deve estar presente em todas as unidades de 
internação; 
 
 Deve ser elaborado pelo nutricionista e ser 
periodicamente revisado. 
 
MODIFICAÇÕES DA DIETA 
NORMAL 
• MODIFICAÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS 
QUÍMICAS 
 
• MODIFICAÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS 
FÍSICAS 
 
• OUTRAS (EX: Dietas de Prova) 
MODIFICAÇÕES QUÍMICAS 
• QUANTITATIVAS 
– Hipocalórica / Hipercalórica 
– Hipoproteica / Hiperproteica 
– Hipolipídica/ Hiperlipídica 
– Hiperglicídica/ Hipoglicídica 
– Baixo teor de colesterol 
– Rica / Pobre em fibras 
– Laxativa / Constipante 
– Hipocalêmica / Hipercalêmica 
– Hipossódica 
– Restrita em líquidos 
• QUALITATIVAS 
– Baixo IG ou para DM 
– Isenta de AAA ou 
para Hepatopata 
– Hipoalergênica 
– Isenta de glúten 
– Isenta de lactose 
– Apurínica 
- Sem resíduo 
DIETA HIPERCALÓRICA 
(VCT > GET) 
DESCRIÇÃO INDICAÇÕES COMENTÁRIOS 
 
 
Utilizada para 
ganho de peso. 
 
Desnutrição, 
Anorexia, 
Doenças 
consumptivas 
(queimadura, 
neoplasias)... 
Deve ser 
fracionada. 
 
Usar alimentos de 
alta densidade 
energética e/ou 
complementos 
nutricionais 
hipercalóricos. 
01/04/2018 
3 
DIETA HIPOCALÓRICA 
 (VCT < GET) 
DESCRIÇÃO INDICAÇÕES COMENTÁRIOS 
 
Utilizada para 
perda de peso. 
 
Pacientes com 
sobrepeso, 
obesidade. 
 
Pré-cirúrgico 
(urgência médica 
na perda de peso). 
Deve ser 
fracionada em 04 a 
06 refeições/dia. 
 
Monitorar vitaminas 
(Ca)... e minerais 
(Fe)!! 
DIETA HIPERGLICÍDICA 
DESCRIÇÃO INDICAÇÕES COMENTÁRIOS 
Objetivo: 
recuperação/ 
manutenção de 
tecidos. 
Desnutrição, 
anorexia nervosa, 
gota... 
 
Avaliar a 
necessidade de 
módulos. 
DIETA HIPOGLICÍDICA 
DESCRIÇÃO INDICAÇÕES COMENTÁRIOS 
Objetivo: corrigir 
níveis glicêmicos e 
distúrbios de 
transmissão 
nervosa 
Hiperglicemia, pós-
operatório, 
DPOC (?), 
epilepsias. 
Dieta cetogênica 
(avaliar riscos x 
benefícios) 
DIETA HIPOPROTEICA 
 ≤ 0,8 g proteína/Kg peso/dia 
DESCRIÇÃO INDICAÇÕES COMENTÁRIOS 
Prevenir ou 
reduzir o acúmulo 
de compostos 
nitrogenados. 
 
IRC (conservador). 
Nefropatias. 
Hepatopatias. 
Aporte de proteínas 
depende da: 
•- Função renal e 
hepática 
As proteínas devem 
ser ricas em 
aminoácidos 
essenciais (70% 
AVB) e ramificados. 
DIETA HIPERPROTEICA 
 > 1,1 g proteína/Kg peso/dia 
 DESCRIÇÃO INDICAÇÕES COMENTÁRIOS 
Visa prover 
balanço 
positivo de 
nitrogênio. 
 
70 a 100 g ptn/dia 
 
(Obs: usar Peso corrigido se 
obesidade) 
Estado 
hipercatabólico 
(anorexia, 
desnutrição, 
traumatismos, 
queimadura, 
neoplasias, pós-
operatórios); IRC 
(hemodiálise) 
Oferecer maior 
qtdade de PTN de 
AVB (leite, carne, 
iogurte, queijos e 
ovos). 
DIETA HIPERLIPÍDICA 
DESCRIÇÃO INDICAÇÕES COMENTÁRIOS 
Visa promover 
menor 
utilização de 
CHO; “melhorar 
quociente 
Respiratório”. 
Dieta cetogênica, 
“DPOC”?, epilepsia. 
Aumentar 
gradativamente o 
teor de lipídeos da 
dieta respeitando a 
qualidades e perfil 
dos AG. 
01/04/2018 
4 
DIETA HIPOLIPÍDICA 
DESCRIÇÃO INDICAÇÕES COMENTÁRIOS 
15 a 20% do VCT. Esteatorreia 
Doenças Inflamatórias 
Intestinais 
Síndrome do Intestino 
curto. 
Insuficiência pancreática. 
Doenças hepato-biliares. 
Gota. 
Avaliar necessidade de 
vitaminas lipossolúveis; 
enzimas pancreáticas e 
substituição de TCL 
(triglicerídeo de cadeia 
longa) por TCM. 
DIETA HIPOSSÓDICA 
DESCRIÇÃO INDICAÇÕES COMENTÁRIOS 
Dieta sem 
alimentos ricos em 
sódio e produtos 
alimentícios 
industrializados. 
Indicadas em casos de 
edema, ascite, HAS, 
insuficiência renal, 
cardíaca, vascular ou 
hepática, corticoterapia 
prolongada. 
- A quantidade de sal 
usado como condimento 
estará na dependência da 
prescrição medica, 2g, 
4g, e poderá ser servida 
na bandeja do paciente. 
- A dieta sem prescrição = 
5g de sal. 
-Utilizar limão, alho e 
cheiro verde, para 
melhorar o 
paladar. 
Alto teor de Sódio 
(> 1000mg/100g de alimento) 
 
 
Moderado teor de Sódio 
(< 1000mg/100g de alimento) 
 
Moderado teor de Sódio 
(< 1000mg/100g de alimento) 
 
Baixo teor de Sódio 
(< 200mg/100g de alimento) 
01/04/2018 
5 
Baixo teor de Sódio 
(< 200mg/100g de alimento) 
Baixíssimo teor de Sódio 
( < 35 mg/100g de alimento) 
Teor Desprezível de Sódio 
( < 5 mg/100g de alimento) 
 Hipocalêmica: dieta com restrição 
de alimentos ricos em K, indicada 
na hipercalemia. Ex: IR 
 < 2.000 mg de potássio / dia 
 
 Hipercalêmica: dieta com 
alimentos fontes de K, indicada na 
hipocalemia, que ocorre com o uso 
prolongado de diuréticos, 
desnutrição, vômitos/diarreia 
significativos, HAS. 
 
Quantidade de K > 300 mg em 
100 g de alimento 
Dieta Constipante 
Indicação: tratar a diarreia (> 3 evacuações líquidas/dia). 
HOF (hidratação oral frequente), com água de coco, suco de 
maçã sem casca, suco de caju, de goiaba, limão... 
Aumentar alimentos constipantes e reduzir os laxativos. 
Dieta sem alimentos crus, com baixo teor de fibras. 
Feijão sempre coado, ou somente o seu caldo. 
Verduras todas cozidas, refogadas. 
Sobremesas banana, gelatina. 
Não usar lactose/sacarose (apenas edulcorante, exceto 
polióis) 
Não utilizar condimentos picantes. 
Avaliar a possibilidade de prescrição de simbiótico. 
Pesquisar Cepas Probióticas p/ Diarreia!!! 
01/04/2018 
6 
2 cenouras médias cozidas 
2 colheres de farinha de arroz (mucilon) 
suco de 2 limões 
½ maçã sem casca 
água para completar 500ml 
 
Vitamina Constipante Dieta Laxativa 
 Para pacientes com constipação, pré-exame, pré-
operatório. 
 Deve conter alimentos ricos em fibras, como, folhosos 
crus, frutas com casca, sucos laxativos (laranja, 
mamão, ameixa), farelo de aveia, farelo de trigo, 
cereais e grãos integrais, módulos de fibras (preferir 
insolúveis). 
 Hidratação oral frequente 
 Oferecer vitamina laxativa ao menos 2x ao dia. 
 Avaliar a possibilidade de prescrição de simbiótico. 
 
 
Pesquisar Cepas Probióticas p/ Constipação!!! 
 VITAMINA LAXATIVA 
 
 200ml de suco de laranja 
 2 colheres de farelo de aveia 
 2 colheres de creme de leite 1 fatia de mamão 
 3 ameixas preta (contém o ácido 
diidroxifenil isotina) 
HIDRATAÇÃO ORAL FREQUENTE 
Restrição (Ex: 500 ml + volume da diurese) – 
renal crônico, cardiopata (ICC), hepatopata - 
avaliar ascite/edema 
 
Reposição - diarreia, vômitos, transpiração 
 
ÁGUA 
Dieta de Prova 
 
 
 INDICAÇÃO: realizadas antes da execução de 
alguns EXAMES necessários à formulação do 
diagnóstico e controle clínico do paciente 
 
 É específica para cada tipo de exame. 
 
 Cada instituição pode ter as próprias 
recomendações!!! 
 
Pesquisar Dietas de Prova de 
Laboratórios e Hospitais !!! 
01/04/2018 
7 
 
 
 
 
Características organolépticas 
• Cor; Sabor; Aroma 
• Temperatura (depende da sensibilidade oral, aceitabilidade, 
cirurgias). Tipos: quente, morna, ambiente, fria. 
- Alimentos quentes= maior saciedade, reduzem a motilidade 
gástrica 
- Alimentos frios= menor saciedade, aceleração da motilidade 
gástrica 
 
Fracionamento da dieta 
• Pode ser 5, 6,7, 8 ou + vezes por dia. Depende do caso. 
• Quanto maior a consistência da dieta, mais lento será o 
esvaziamento gástrico e consequentemente maior será o 
intervalo entre as refeições. 
MODIFICAÇÕES FÍSICAS DIETAS HOSPITALARES 
MODIFICAÇÕES DA 
CONSISTÊNCIA 
• Geral 
• Branda 
• Pastosa 
• Leve 
• Líquida completa 
• Líquida restrita 
DIETA GERAL 
 É uma dieta balanceada sem modificações 
para pacientes cuja condição clínica não exige 
nenhuma restrição. 
 Normoglicídica, normolipídica, normoproteica, 
adequada em vitaminas, minerais e fibras. 
 Evita-se excesso de gordura saturada, fritura, 
açúcar, sal e industrializados. 
 Baseada na RDA para população geral. 
Usualmente, contém: 1600 a 2200kcal / 60 a 80g de ptn / 
80 a 100g de lip / 180 a 300g de cho; 
Refeições Preparações 
Desjejum Café com leite 
Pão Francês 
Bolacha Maria 
Margarina 
Geleia 
Requeijão 
Melão 
Açúcar 
Almoço Arroz 
Feijão 
Carne 
Molho de Tomate 
Batata 
Salada de tomate e alface 
Suco de laranja 
Lanche da tarde Iogurte 
Chá 
Bolo 
DIETA GERAL 
Refeições Preparações 
Jantar Arroz a grega 
Frango assado 
Creme de ervilha 
Salada de alface 
Suco de uva 
Lanche da noite Chá 
Torrada 
Geleia 
DIETA GERAL DIETA BRANDA 
 Indicação: dificuldade de mastigação, com deglutição 
preservada / transição para VO (ex: PO) Enfermidades 
do TGI: esofagite, gastrite, úlcera, colite. Reduz o 
trabalho digestivo. 
 Alimentos bem cozidos, assados ou grelhados. 
 Baixa quantidade de fibras, tecido conectivo e resíduos. 
01/04/2018 
8 
Dieta branda 
 Preparações indicadas: 
 Carnes bem cozidas e pedaços pequenos 
 Vegetais cozidos ou refogados 
 Arroz bem cozido 
 Ovo cozido, pochê, quente 
 Frutas (sucos e em compotas, assadas, ou macias ou sem 
a casca) 
 Pão doce, pastelaria de forno, bolo simples, gelatina, flans 
 Sopas, caldos, cremes, vitamina, mingau, purê 
 Gordura somente para cocção, não para frituras 
 Leite, chás, suplementos comerciais, requeijão cremoso, 
queijos moles 
 Proibido: cereais integrais, temperos industrializados, 
embutidos, enlatados, conservas, doces; café, refrigerantes, 
sucos artificiais e flatulentos!!! 
 
DIETA PASTOSA 
 Pacientes com dificuldade de mastigar 
e/ou DEGLUTIR (disfagia) devido: 
inflamação, odinofagia, pós-operatório, 
danos neurológicos, distúrbios 
neuromotores, doenças esofágicas, 
alterações anatômica da boca/esôfago, uso 
de próteses dentárias, risco de aspiração, 
readaptação a dieta normal, insuficiência 
respiratória ou cardíaca, pós AVC. 
Variações: Dieta pastosa grossa ou 
para disfagia 
DIETA PASTOSA 
 Permitidos: alimentos sob a forma pastosa como arroz em 
papa, tutu, legumes em purê, mingaus, purê de carnes, 
sobremesa doces em forma de pasta, suflê de legumes, 
massas bem cozidas, biscoito doce (maria), frutas e vegetais 
em creme e /ou cozidas. Pão e similares molhados no leite 
ou café. 
 Excluídos: folhosos e frutas cruas, doces concentrados, 
condimentos, frituras, pastelarias, carnes gordurosas e com 
tecido conectivo, embutidos, bebidas gaseificadas, cereais 
integrais, iogurte com pedaço de fruta, azeitona... 
 Aparência pode causar má aceitação 
 Adicionar azeite, mel, farináceos ou módulos para 
aumentar a densidade calórica. 
 As vezes é necessário usar espessante !!! 
 
DIETA SEMILÍQUIDA OU LEVE 
  Dieta com baixo resíduo (fácil digestão) 
 Objetivo: propiciar repouso digestivo (ex: pré ou pós 
cirúrgico); atender às necessidades do paciente 
quando alimentos sólidos não são bem tolerados. 
 Consistência: semi-líquida (alimentos abrandados 
pela cocção e mecanicamente). 
 Preparações indicadas: sucos, purês, carne moída 
ou desfiada, caldos de carne, sopas, cremes, 
pudins, gelatina, sorvetes... 
 Não é indicada em casos de disfagia. 
 
 
DIETA LÍQUIDA COMPLETA 
INDICAÇÃO: pré e pós-operatório; repouso 
TGI; dificuldade para deglutição e 
mastigação; disfunções inflamatórias do TGI; 
transição da dieta enteral para VO. 
 
Os alimentos devem ser oferecidos na 
forma líquida (batida), para não exigir 
esforço do sistema digestivo. 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.lutosa.com/files/produits/catalogue/assiettes/large/puree-natuur-large.jpg&imgrefurl=http://elisalocarvalho.blogspot.com/2008_08_01_archive.html&usg=__xmEq8KO4wRxw1dTiEHeQTM1Erfo=&h=231&w=340&sz=61&hl=pt-BR&start=4&um=1&tbnid=18AVGp8PIwx_2M:&tbnh=81&tbnw=119&prev=/images%3Fq%3Ddieta%2Bpastosa%26hl%3Dpt-BR%26um%3D1
01/04/2018 
9 
DIETA LÍQUIDA COMPLETA 
 Composta por alimentos a Tº C ambiente, como 
leite, chá, iogurte, gelatina, pudins, sorvetes, 
cremes, sopas liquidificadas e coadas, caldos, 
mingaus, vitaminas, suco de vegetais ou de 
frutas. Podem ser adicionadas substâncias que 
permaneçam dissolvidas. Obs: fruta apenas 
na forma de suco 
 Alto teor lactose e pobre em fibras. 
 Obs: ter atenção redobrada quando o paciente 
tem restrição hídrica. 
 
 
 
 
 Propicia pouca saciedade por isso deve ser 
administrada de 2 em 2 horas, com qtd reduzida de 
açúcar, para não provocar fermentação e flatulência; 
 Inadequada na maior parte dos nutrientes 
 Suplementar se duração > 02 semanas: Complexo 
vitamínico-mineral, módulos proteico-calóricos. Ex: 
sustagen, sustacal, nidex (10%), meritene, caseical, 
etc... e ainda, clara de ovo, creme de leite, farinhas, 
sacarose (5-8%) óleos vegetais (1g/Kg/dia ou 1 a 2% 
da preparação), TCM, etc. 
 Se intolerância à lactose, usar: Soymilke, Novo milk, 
Zymil, Alsoy (linha pediátrica) etc. Isolac, Sobee (10 a 
15%), 
Dieta líquida completa 
 Exemplo de Cardápio 
• Desjejum: 
- café com leite 
 - mingau ralo ou iogurte 
 
• Colação: 
- suco ou vitamina 
 
• Almoço: 
- sopa liquidificada 
- pudim ou gelatina 
 
 
• Lanche: 
- café com leite ou vitamina 
de frutas 
• Jantar: 
- sopa liquidificada 
- suco 
 
• Ceia: 
- leite puro ou com 
achocolatado 
LÍQUIDA RESTRITA 
 Dieta líquida que NÃO oferece resíduos (SEM 
lactose, SEM sacarose e SEM fibras) 
 Objetivo: hidratar e manter ao máximo o repouso 
intestinal 
 Pré e pós-operatório do TGI, preparação para 
exames (colonoscopia), distúrbios GI agudos 
(diarreia aguda, fístulas, DII, infecções graves). 
 Constituída de líquidos claros e translúcidos Ex.: 
gelatina, picolé de fruta (diet), caldo de carne e 
vegetais coados, água de coco, suco coado, chá. 
 O leite é restrito, pois pela hipolactasia transitória 
muito presente em pacientes diarreicos. 
Dieta líquida restrita 
*O volume de dieta líquida a ser ingerida varia de uma pessoa para a outra. 
Dieta líquida restrita 
Dieta altamente restritiva (~ 500 Kcal), e 
nutricionalmente inadequada em nutrientes. Não 
ofertar por mais de 3 dias (evoluir) ou considerar 
uso de complemento nutricional. 
Fracionamento de 2 em 2h para evitar 
distensão abdominal. 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://lh5.ggpht.com/_LrWDLhkK5EY/SjqeBBzaDQI/AAAAAAAAAeE/QboEnMgaE5U/images%255B8%255D%2520(5)_thumb%255B7%255D.jpg&imgrefurl=http://kika-omeumundo.blogspot.com/2009/06/dieta-liquida.html&usg=__PMWIMaM6DAJZET7-eYX_SwaXAKA=&h=160&w=208&sz=10&hl=pt-BR&start=111&um=1&tbnid=2_oHetvdLNUqiM:&tbnh=81&tbnw=105&prev=/images%3Fq%3Ddieta%2Bl%25C3%25ADquida%26ndsp%3D18%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D108%26um%3D1http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://dietaja.uol.com.br/Edicoes/98/imagens/dieta_riscos2.jpg&imgrefurl=http://dietaja.uol.com.br/Edicoes/98/artigo3971-2.asp&usg=__ar9fBKQFYfzBgmEymaZ2GA0ST7U=&h=198&w=180&sz=14&hl=pt-BR&start=148&um=1&tbnid=WuQXy5pNpd5zvM:&tbnh=104&tbnw=95&prev=/images%3Fq%3Ddieta%2Bl%25C3%25ADquida%26ndsp%3D18%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D144%26um%3D1
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.rakelpossi.com/imagenesnoticias/copo_suco_branco.jpg&imgrefurl=http://www.rakelpossi.com/ampliado.php%3FID%3D20070902221210&usg=__UOvFgVrDA8I7s2_kKeZYMB5mCaA=&h=500&w=289&sz=80&hl=pt-BR&start=89&um=1&tbnid=vNtRAi6eueF7pM:&tbnh=130&tbnw=75&prev=/images%3Fq%3Ddieta%2Bl%25C3%25ADquida%26ndsp%3D18%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D72%26um%3D1
01/04/2018 
10 
 
 
 
 DIETA ZERO – ausência de ingestão de 
alimentos via oral. 
DIETAS INDICAÇÕES CARACTERÍSTICAS 
Geral ou 
normal 
Pacientes cuja condição clínica não exige 
modificação em nutrientes e consistência 
da dieta. 
Sem nenhuma restrição, deve 
preencher todos os requisitos de uma 
dieta equilibrada. 
Branda Pacientes com problemas mecânicos de 
ingestão e digestão que impeçam a 
utilização da dieta geral. É usada como 
transição para a dieta geral. 
É restrita em frituras e alimentos 
crus, exceto os de textura macia. O 
tecido conectivo e a celulose estão 
abrandados por cocção ou ação 
mecânica, facilitando a mastigação e 
a digestão. 
Pastosa Pacientes com dificuldade de mastigação 
e deglutição, em alguns pós-operatórios, 
casos neurológicos, insuficiência 
respiratória, diarréias. 
Os alimentos devem estar em forma 
de purê, mingau, batidos ou 
triturados, exigindo pouca 
mastigação e facilitando a deglutição. 
Leve Pacientes com dificuldade de mastigação 
e deglutição, em casos de afecções do 
trato digestório, em determinados 
preparos de exames, em pré e pós-
operatórios. 
Utiliza preparações líquidas e 
pastosas associadas, de fácil 
digestão, mastigação e deglutição. 
Líquida Pacientes com dificuldade de mastigação 
e deglutição, em casos de afecções do 
trato digestório, em determinados 
preparos de exames, em pré e pós-
operatórios. 
Utiliza alimentos de consistência 
líquida na temperatura ambiente, que 
produzem poucos resíduos e são de 
fácil digestão. 
EXEMPLOS DE PRESCRIÇÃO 
 Dieta branda hipossódica 
 Dieta pastosa hipercalórica hiperproteica 
 Dieta branda sem resíduos 
 Dieta líquido-pastosa hipocalêmica 
 Dieta geral hipolipídica 
 Dieta pastosa para diabete 
 
SUPLEMENTAÇÃO VIA ORAL 
 O suplemento via oral está indicado para 
pacientes cuja ingestão alimentar está abaixo 
das necessidades, implicando déficit do estado 
nutricional. 
 Pode ser uma das alternativas para se atingir as 
necessidades nutricionais do indivíduo. 
 Os suplementos nutricionais industrializados 
pode ser liofilizados ou, ainda, líquido pronto 
para consumir. 
 Geralmente são isentos de lactose. 
 
 
Clínica 
Nutricionista Clínico Hospitalar 
- SND- 
Comfort food Gourmet food 
Gastronomia Hospitalar 
 Cliente internado - a alimentação pode ser um 
dos únicos prazeres a que tem direito, por isso, 
merece toda atenção, cuidado e amor em seu 
preparo e apresentaçãoi. 
 
 Avaliação relativamente simples feita pelo 
nutricionista traz benefícios visíveis na evolução 
do enfermo – COZINHA EXPERIMENTAL 
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DISTRIBUIÇÃO DE DIETAS DISTRIBUIÇÃO DE DIETAS 
APRESENTAÇÃO DAS 
DIETAS 
APRESENTAÇÃO DAS 
DIETAS 
APRESENTAÇÃO DAS 
DIETAS 
APLICAÇÃO PRÁTICA 
1. Paciente J.B.R, 78 anos, masculino, internado 
por PNM, portador de Alzheimer há 12 anos, e HAS 
há 30 anos, restrito ao leito, apresentando 
comprometimento na deglutição de alimentos 
sólidos. Semiologia nutricional mostra EN 
preservado. Qual a melhor dieta a ser prescrita? 
 
a. Dieta pastosa hipossódica 
b. Dieta líquida – pastosa hipossódica 
c. Dieta branda hipossódica 
 
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12 
O material utilizado nessa apresentação 
foi retirado da internet para fins 
exclusivamente educativo. 
Não compactuo nem me responsabilizo 
pelo uso ilegal ou indevido de qualquer 
informação aqui incluída. 
Profa. Ívina C. de O. Guimarães

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