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LICENCIATURA EM FÍSICA PRÁTICA DE ENSINO: VIVÊNCIA NO AMBIENTE EDUCATIVO (PE:VAE) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA GABRIELE DOS SANTOS DIAS RIBEIRO DE SOUZA R.A:1835494 CHÁCARA SANTO ANTÔNIO – CAMPUS III 2020 ROTEIRO PARA A SEQUÊNCIA DIDÁTICA IDENTIFICAÇÃO Nível de Ensino/Turma: 1° do Ensino médio Disciplina: Física Tema: Dinâmica Quantidade de aulas: 3 Aulas AULA 01 Conteúdo Iremos analisar a Dinâmica, estudo dos movimentos e das causas que o produzem ou modificam. Duas grandezas estarão em pauta: força e massa. Discutiremos os princípios fundamentais da Dinâmica de Newton e de leis experimentais que descrevem o comportamento de forças. Objetivos - Compreender o que é dinâmica - Deixar claro a importância de reconhecer a diferença entre massa e força - Explorar exercícios que faça o raciocínio dos estudantes melhorar, vendo as coisas do cotidiano de outras formas - Interação entre professor e aluno diante do material que será estudado Recursos Os recursos a serem utilizados serão dispostos no período total de uma aula que tenha 50 minutos. - Desenvolvimento da matéria no quadro negro - Livro didático - Atividades a serem desenvolvidas em sala de aula Etapas da aula • Introdução ao tema Será feito uma breve apresentação sobre o tema Dinâmica, explicando os desenvolver sobre assunto. Discutiremos a noção em massas e sobre as forças, quando falamos em força podemos relacionar a vários tipos, exemplo disso seria a força de ação do vento, a força de atração entre cargas elétricas etc. Será desenvolvido uma breve explicação sobre Aristóteles, Galileu e Newton. Ambos relacionados com a matéria a ser explorada. Iniciaremos esse primeiro plano de aula discutindo sobre a primeira lei de Newton (O Princípio da Inércia), será desenvolvido exercícios de exemplo para melhor entendimento dos alunos(as), logo em seguida introduziremos na segunda lei de Newton (Princípio fundamental da mecânica), onde desfrutaremos de alguns exercícios como exemplo e para não passar nenhum tema em branco, será feito uma breve citação sobre a força peso. E para finalizar a introdução na matéria de Dinâmica, discutiremos a terceira lei de Newton (Princípio as ação-e-reação). Ao final de todas as explicações e exemplos a serem mostrados será passado seis exercícios, que tem o intuito de fazer o aluno desenvolver o que foi aprendido em sala. Logo, quando for tiradas todas as dúvidas pendentes, finalizaremos a introdução a dinâmica com uma prova de dez questões. • Desenvolvimento da aula Iniciaremos o conteúdo programado explicando o contexto da Dinâmica. Dinâmica é uma das partes da mecânica que estuda o comportamento dos corpos em movimento e a ação das forças que produzem ou modificam seus movimentos. Antes de introduzir sobre os princípios de Newton, faremos uma breve resolução sobre noção operacional de massa. Massa é uma grandeza que atribuímos a cada corpo obtida pela comparação do corpo com um padrão. Como mostra a tabela a seguir: Em dinâmica além da noção de massa, há também a noção de força. A primeira noção de força está associada ao esforço muscular. Quando empurramos um objeto, exercemos força sobre ele. Dentre as forças produzidas de outras maneiras, podemos citar como exemplo a força de ação do vento, a força de atração entre cargas etc. Força= É uma grandeza física vetorial que causa deformações ou que altera o estado de repouso ou de movimento de um determinado objeto. Para melhor entendimento sobre a matéria que será abordado uma breve explicação sobre a origem das ideias que formam o tema estudado. Aristóteles, Galileu e Newton Aristóteles (384-322 a.C) elaborou uma teoria para explicar os movimentos dos corpos, que permaneceu até a Idade Média e apenas no Renascimento começou a ser reavaliada. Um dos aspectos dessa teoria referia-se ao fato de que um corpo somente estaria em movimento se fosse continuamente impelido por uma força. Realizando experiencias, Galileu Galilei (1564-1642) constatou que a tendência natural dos corpos, livres da ação das forças, é permanecer em repouso ou em movimento retilíneo uniforme. Sendo assim, pode haver movimento mesmo na ausência de forças. Isaac Newton aceitou e desenvolveu as ideias de Galileu. Em sua obra Princípios Matemáticos de Filosofia Natural. Enunciou as três leis fundamentais do movimento, conhecidas hoje como leis de Newton. Sendo elas: • Princípio da Inércia • Força • Princípio da ação e reação Primeira lei de Newton, Princípio da Inércia “Um ponto material isolado está em repouso ou em movimento retilíneo uniforme”. (imagem usada para ilustrar o exemplo que seria mostrado em sala de aula). A imagem ilustra claramente, a ideia de que a primeira lei de Newton passa, esse princípio indica que a velocidade vetorial de um ponto material não varia. Se o ponto estiver em repouso permanece em repouso e, se estiver em movimento, permanece com velocidade constante realizando movimento retilíneo uniforme. A força é a causa que produz num corpo a variação de velocidade e, portanto, aceleração. Segunda lei de Newton: Força “A força resultante que atua sobre um corpo é proporcional ao produto da massa pela aceleração por ele adquirida”. Logo, usamos a seguinte equação: Da equação fundamental (F=m.a) concluímos que, se aplicarmos em corpos de massas diferentes a mesma força resultante, o corpo de maior massa adquirirá aceleração de menor módulo, isto é, o corpo de maior massa resiste, mais a variações em sua velocidade. Na equação fundamental se massa m estiver em quilograma (kg) e a aceleração, em m/s², a unidade da intensidade de força denomina-se newton (N). Exemplo de aplicações: 1)Um corpo de massa igual a 15 kg move-se com aceleração de módulo igual a 3 m/s2. Qual o módulo da força resultante que atua no corpo? O módulo da força será encontrado aplicando-se a 2ª lei, assim temos: FR = 15.3 = 45 N Dois blocos A e B de massas 10 kg e 20 kg, respectivamente, unidos por um fio de massa desprezível, estão em repouso sobre um plano horizontal sem atrito. 2) Uma força, também horizontal, de intensidade F = 60N é aplicada no bloco B, conforme mostra a figura. Conhecendo o valor da aceleração, conseguiremos calcular o valor da atração no fio: T=m.a T = 10.2 = 20 N Dados os exemplos, em que em um deles foi citado a atração no fio, será realizado uma breve reflexão sobre o que foi citado no exemplo à cima; Dado um sistema onde um corpo é puxado por um fio ideal, ou seja, que seja, inextensível, flexível e tem massa desprezível. Podemos considerar que a força é aplicada no fio, que por sua vez, aplica uma força em seu corpo, a qual chamamos Força de atração 3)Um corpo de massa 4,0 kg encontra-se inicialmente em repouso e é submetido a ação de uma força cuja intensidade é igual a 60 N. Calcule o valor da aceleração adquirida pelo corpo. F=m.a 60=4.a 60÷4=a a = 15 m/s² Para conseguimos dar continuidade nos estudos sobre as leis de Newton, será realizado uma breve explicação sobre a força peso, e sua importância na Dinâmica. • Força Peso Quando são abandonados nas vizinhanças do solo, os corpos caem, sofrendo variações de velocidade. Dizemos então que a Terra interage com esses corpos, exercendo uma força atrativa chamado peso. O peso de um corpo é a força de atração que a terra exerce sobre ele. P = m.g (em módulo) (em vetor) Onde, P: força peso (N) m: massa (Kg) g: aceleração da gravidade (m/s2) Exemplos de exercícios utilizando a equação de força peso: 1)Sobre a superfície da Terra, onde g = 10 m/s2, um astronauta apresenta peso igual a 700 N. Em uma expedição à Lua,onde g = 1,6 m/s2. Qual será a massa desse astronauta? A partir da definição da força peso, a massa do astronauta pode ser determinada da seguinte forma: A massa total do astronauta e de seu equipamento é a mesma na Lua. A mudança de local gera alterações na força peso, e não no valor da massa dos corpos. Por meio da definição de força peso, pode-se determinar o peso do astronauta na lua: 2) Um objeto que pesa 650 N na Terra tem peso igual a 1625 N em Júpiter. Determine a gravidade desse planeta, em m/s2, sabendo que a gravidade da Terra é de 10 m/s2. Pela definição da força peso aplicada à Terra, pode-se definir a massa do objeto: A partir da massa do objeto, é possível determinar a gravidade de Júpiter: Terceira lei de Newton – Princípio da ação-e-reação Sempre que dois corpos quaisquer A e B interagem, as forças exercidas são mútuas. Tanto A exerce força em B, como B exerce força em A. A interação entre os corpos é rígida pelo princípio da ação e reação. Equação que descreve a terceira lei de newton: FA,B – força que o corpo A faz em B; FB,A – força que o corpo B faz em A. Exemplos da terceira lei de Newton: • Quando andamos, empurramos o chão para trás e o chão nos empurra para frente. Isso só acontece em virtude da existência de uma força de atrito entre as superfícies dos nossos pés e o chão. • A hélice de um helicóptero produz sua força de sustentação ao empurrar o ar para baixo, que, consequentemente, empurra-a para cima. • Ao dispararmos um projétil, é possível sentir que a arma de fogo sofre um recuo, uma vez que a força aplicada à bala é devolvida à arma em igual intensidade, porém, em sentido oposto. • Quando sobem, os foguetes expelem grandes quantidades de gases aquecidos para baixo, desse modo, esses gases empurram o foguete para cima. Exemplo de aplicação, usando a terceira lei de Newton: 1) Dois blocos A e B, de massas respectivamente iguais a 10 kg e 5 kg, estão apoiados em uma superfície horizontal perfeitamente lisa, conforme apresentado na figura abaixo. Uma força constante e horizontal de intensidade 30N passa a atuar sobre o bloco A. Determine: a) a aceleração adquirida pelo sistema b) a intensidade da força que o bloco A exerce no bloco B Primeiro, vamos identificar as forças que atuam em cada bloco. Para isso, isolamos os blocos e identificamos as forças, conforme as figuras abaixo: Sendo: fAB: força que o bloco A exerce sobre o bloco B fBA: força que o bloco B exerce sobre o bloco A N: força normal, isto é, a força de contato entre o bloco e a superfície P: força peso Os blocos não apresentam movimento na vertical, assim, a força resultante nesta direção é igual a zero. Portanto, o peso e a força normal se anulam. Já na horizontal, os blocos apresentam movimento. Vamos então aplicar a 2ª Lei de Newton (FR = m.a) e escrever as equações para cada bloco: Bloco A: F - fBA = mA.a Bloco B: fAB = mB. a Juntando essas duas equações, encontramos a equação do sistema: F - fBA+ fAB= (mA.a) + (mB . a) Como a intensidade de fAB é igual a intensidade de fBA, pois uma é a reação a outra, podemos simplificar a equação: F = (mA + mB). a Substituindo os valores dados: 30 = (10 + 5). a Agora, podemos encontrar o valor da força que o bloco A exerce sobre o bloco B. Usando a equação do bloco B, temos: fAB =mB.a fAB = 5. 2 = 10 N • Atividades para os estudantes Os alunos(as) terão que responder seis questões para aprofundar os estudos na matéria e para melhor compreensão de como as leis de newton funciona em várias ações diferentes 1)Dentro de um elevador, um objeto de peso 100 N está apoiado sobre uma superfície. O elevador está descendo e freando com aceleração vertical e para cima de 0,1 m/s2. Considere a aceleração da gravidade como 10 m/s2. Durante o tempo de frenagem, a força que sustenta o objeto vale, em newtons. 2) Um automóvel, com uma massa de 1200 kg, tem uma velocidade de 72 km/h quando os freios são acionados, provocando uma desaceleração constante e fazendo com que o carro pare em 10 s, a força aplicada ao carro pelos freios vale, em newtons. 3) Dois blocos A e B, de massa respectivamente iguais a 5kg e 10kg, estão inicialmente em repouso, encostados um no outro, sobre uma mesa horizontal sem atrito. Aplicamos uma força horizontal F=90N, como mostra a figura. Quais serão os valores em N das resultantes que atuam sobre os blocos A e B. 4)Três corpos A, B e C de massas Ma= 1kg, Mb= 3kg e Mc= 6kg estão apoiados numa superfície horizontal perfeitamente lisa. A força horizontal F, de intensidade constante F= 5N, é aplicada ao primeiro bloco A. Determine: a) A aceleração adquirida pelo conjunto; b) A intensidade da força que A exerce em B; c) A intensidade da força que B exerce em C; 5) Um ponto material de massa igual a 2kg parte do repouso, sob a ação de uma força constante de intensidade 6N, que atua durante 10s, após os quais deixa de existir. Determine: a) a aceleração nos 10s iniciais; b) a velocidade ao fim de 10s; **DICA: Para desenvolver essa questão será utilizado a equação V=Vo+AT 6) Uma partícula de massa 0,50kg realiza um movimento retilíneo uniformemente variado. Num percurso de 4,0m sua velocidade varia de 3,0 m/s. Qual é o modulo da força resultante que age sobre a partícula? **DICA: Para desenvolver uma parte da questão será usado a equação de Torricelli, para determinar a aceleração escalar. Avaliação Escola xxxx Nome:_________________________ Turma:___ Série:__ Levando em consideração os estudos realizados em sala de aula, e os exercícios que foram desenvolvidos para melhor desenvolvimento sobre o conteúdo. Segue a lista de exercícios: 1) Com relação às Leis de Newton, analise as proposições. I. Quando um corpo exerce força sobre o outro, este reage sobre o primeiro com uma força de mesma intensidade, mesma direção e mesmo sentido. II. A resultante das forças que atuam em um corpo de massa m é proporcional à aceleração que este corpo adquire. III. Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento retilíneo uniforme, a menos que uma força resultante, agindo sobre ele, altere a sua velocidade. IV. A intensidade, a direção e o sentido da força resultante agindo em um corpo é igual à intensidade, à direção e ao sentido da aceleração que este corpo adquire. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. c) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras. d) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 2) Segundo Newton, a única propriedade dos corpos que interessa é a sua massa, sendo possível descrever as leis da natureza, considerando-se a matéria como constituída por pontos materiais. A figura representa um corpo de massa m = 3,2kg sendo puxado por uma força de intensidade F = 20,0N, que forma um ângulo de 37º com a direção do movimento. Considerando-se que o módulo da aceleração da gravidade é igual 10m/s2, cos37º = 0,8, sen37º = 0,6 e que o corpo desliza horizontalmente com velocidade constante, é correto afirmar que o coeficiente de atrito entre o bloco e a superfície horizontal é igual a? 3) Um bloco de madeira encontra-se em equilíbrio sobre um plano inclinado de 45º em relação ao solo. A intensidade da força que o bloco exerce perpendicularmente ao plano inclinado é igual a 2,0 N. Entre o bloco e o plano inclinado, a intensidade da força de atrito, em newtons. 4) Um corpo de massa igual a 2,0 kg move-se sobre um piso horizontal e sem atrito com velocidade inicial de 36,0 km/h quando submetido a uma força de 4,0 N, durante um intervalo de tempo de 3,0 s. Sobre o movimento desse corpo, determine: a) A aceleração do corpo. b) A velocidade do corpo ao final dos3,0 s. c) O espaço percorrido pelo corpo ao final dos 3,0 s 5) Observe o sistema de blocos representado na figura abaixo. Os dois blocos da figura, de massas ma = 2,0 kg e mb = 3,0 kg, movem-se juntos em razão de uma força externa de 20,0 N, orientada da esquerda para a direita, exercida sobre o bloco A. A respeito do sistema de corpos mostrado acima, determine: a) A aceleração do conjunto. b) A força que o bloco A exerce sobre o bloco B (FA,B). c) A força que o bloco B exerce sobre o bloco A (FB,A). d) Considerando que o sistema de blocos encontra-se inicialmente em repouso, calcule seu deslocamento após um tempo de 5,0 s. Desconsidere o tamanho dos blocos. 6) Um objeto de massa 3kg, é puxado sobre uma mesa (sem atrito) por uma força horizontal F, adquirindo um movimento acelerado igual a 5m/s2. Qual é o valor da força F? 7) Cite duas vantagens do atrito. 8) Cite duas desvantagens do atrito. 9) Determine a aceleração de um corpo de massa igual a 22kg, sabendo que sobre ele atuou uma força de 132N. 10) Imagine um cubo de metal com massa igual a 10kg e peso igual a 100N, valores avaliados aqui na Terra. Se esse cubo for levado por uma nave espacial a uma região em que a gravidade seja zero, qual será sua massa e seu peso nesse momento? Fontes e Referências https://beduka.com/blog/exercicios/fisica-exercicios/exercicios-sobre-leis-de- newton/ https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-fisica/exercicios-sobre- forca-peso.htm#resposta-4800 https://historiadafisicauc.blogspot.com/2011/06/galileo-e- dinamica.html#:~:text=Galileo%20e%20a%20din%C3%A2mica.%20Um%20do s%20principais%20temas,velocidade%20aumenta%20de%20acordo%20com% 20um%20certo%20 https://biomania.com.br/artigo/aristoteles#:~:text=O%20conceito%20b%C3%A1 sico%20da%20din%C3%A2mica%20de%20Arist%C3%B3teles%20%C3%A9,o s%20quais%20constituem%20o%20fundamento%20da%20sua%20din%C3%A 2mica. https://www.todamateria.com.br/isaac-newton/ https://www.terra.com.br/noticias/educacao/fisica-conheca-as-tres-leis-de- newton,4f4937dabd9ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html http://www.scielo.br/pdf/rbef/v29n3/a15v29n3 https://beduka.com/blog/exercicios/fisica-exercicios/exercicios-sobre-leis-de-newton/ https://beduka.com/blog/exercicios/fisica-exercicios/exercicios-sobre-leis-de-newton/ https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-fisica/exercicios-sobre-forca-peso.htm#resposta-4800 https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-fisica/exercicios-sobre-forca-peso.htm#resposta-4800 https://historiadafisicauc.blogspot.com/2011/06/galileo-e-dinamica.html#:~:text=Galileo%20e%20a%20din%C3%A2mica.%20Um%20dos%20principais%20temas,velocidade%20aumenta%20de%20acordo%20com%20um%20certo%20 https://historiadafisicauc.blogspot.com/2011/06/galileo-e-dinamica.html#:~:text=Galileo%20e%20a%20din%C3%A2mica.%20Um%20dos%20principais%20temas,velocidade%20aumenta%20de%20acordo%20com%20um%20certo%20 https://historiadafisicauc.blogspot.com/2011/06/galileo-e-dinamica.html#:~:text=Galileo%20e%20a%20din%C3%A2mica.%20Um%20dos%20principais%20temas,velocidade%20aumenta%20de%20acordo%20com%20um%20certo%20 https://historiadafisicauc.blogspot.com/2011/06/galileo-e-dinamica.html#:~:text=Galileo%20e%20a%20din%C3%A2mica.%20Um%20dos%20principais%20temas,velocidade%20aumenta%20de%20acordo%20com%20um%20certo%20 https://biomania.com.br/artigo/aristoteles#:~:text=O%20conceito%20b%C3%A1sico%20da%20din%C3%A2mica%20de%20Arist%C3%B3teles%20%C3%A9,os%20quais%20constituem%20o%20fundamento%20da%20sua%20din%C3%A2mica https://biomania.com.br/artigo/aristoteles#:~:text=O%20conceito%20b%C3%A1sico%20da%20din%C3%A2mica%20de%20Arist%C3%B3teles%20%C3%A9,os%20quais%20constituem%20o%20fundamento%20da%20sua%20din%C3%A2mica https://biomania.com.br/artigo/aristoteles#:~:text=O%20conceito%20b%C3%A1sico%20da%20din%C3%A2mica%20de%20Arist%C3%B3teles%20%C3%A9,os%20quais%20constituem%20o%20fundamento%20da%20sua%20din%C3%A2mica https://biomania.com.br/artigo/aristoteles#:~:text=O%20conceito%20b%C3%A1sico%20da%20din%C3%A2mica%20de%20Arist%C3%B3teles%20%C3%A9,os%20quais%20constituem%20o%20fundamento%20da%20sua%20din%C3%A2mica https://www.todamateria.com.br/isaac-newton/ https://www.terra.com.br/noticias/educacao/fisica-conheca-as-tres-leis-de-newton,4f4937dabd9ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html https://www.terra.com.br/noticias/educacao/fisica-conheca-as-tres-leis-de-newton,4f4937dabd9ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html http://www.scielo.br/pdf/rbef/v29n3/a15v29n3 AULA 02 Conteúdo Iremos dar continuidade no tema de Dinâmica, onde falaremos sobre a Força de atrito. Colocando em subtemas; Atrito dinâmico e Atrito estático. Objetivos - Explicar a função do atrito dinâmico e atrito estático - Uso de planos inclinados e cálculos mais aprofundados - Desfrutar do conteúdo estudado anteriormente e correlacioná-los Recursos Os recursos a serem utilizados serão dispostos no período total de uma aula que tenha 50 minutos. - Desenvolvimento da matéria no quadro negro - Livro didático - Atividade (questões) Etapas de aula • Introdução ao tema Discutimos anteriormente as leis de Newton, da Dinâmica, aplicadas em situações ideais – as superfícies em contato eram isentas de atrito e desprezamos a resistência do ar. Agora, para que possamos compreender melhor essas leis, será necessário uma discussão mais profunda das forças. Comecemos analisando a força de atrito de escorregamento entre sólidos. O atrito é denominado dinâmico quando há movimento relativo entre os corpos em contato. Quando não há movimento, o atrito é denominado estático. Ao decorrer das explicações trabalharemos o atrito dinâmico e atrito estático. Após as explicações de cada conteúdo e colocado os exemplos para melhor entendimento, será desenvolvido seis exercícios para reflexão, logo em seguida, será realizado uma avalição com dez questões. • Desenvolvimento da aula Consideremos um livro apoiado sobre uma mesa. Pela aplicação de uma força ele atinge, após certo tempo, uma velocidade v. Quando cessa a força, a velocidade diminui até o livro parar. Interpretamos esse fato uma força de resistência oposta ao movimento relativo dos corpos, chamada força de atrito dinâmico. A força de atrito é devida às rugosidades das superfícies em contato e às forças de adesão entre as moléculas das duas superfícies. Quando há movimento a intensidade de força de atrito, dentro de boa aproximação, é proporcional à intensidade da força normal Fn: Fat = μd . N A força de atrito dinâmico independente da velocidade com que o corpo desliza sobre a superfície e também independe da área de contato entre o corpo e a superfície. Assim, por exemplo, um bloco de madeira desliza sobre uma mesa por ação de uma força. A força de atrito Fat, tem a mesma intensidade que o bloco se apoie na face de maior área ou na de menor área. Atrito Estático Considere um corpo em repouso sobre uma superfície horizontal. Vamos aplicar no corpo uma força F que tende a deslocá-lo na direção horizontal. Enquanto o corpo estiver em repouso, à medida que a intensidade da força solicitadora F aumenta, a intensidade da força de atrito também aumenta, de modo que F e Fat se equilibram. Se por exemplo, a força solicitadora tiver intensidade F igual a 1N e o corpo não se mover, a força de atrito no corpo terá também intensidade igual a 1N, pela condição de equilíbrio (resultante nula). Se F cresce para 2N e o corpo continua em repouso, decorre que Fat= 2N. Assim, a força de atrito Fat tem intensidade igual à da força solicitadora F enquanto não houver movimento. Se F continuar crescendo, Fat também crescerá até atingir um valor máximo e o corpo ficará na iminência de movimento. A máxima intensidade da força de atrito estático, e que corresponde à iminência de movimento, é dada por: μe = coeficiente de atrito estático Na tabela abaixo apresenta-se valores de coeficientes de atrito estático e dinâmico para algunsmateriais. Da noção de iminência de movimento podemos estabelecer um método experimental simples para determinação do coeficiente de atrito estático. Inclinamos aos poucos o plano até o instante em que o corpo fique na iminência de escorregar. Quando o corpo está na iminência de escorregar, a força de atrito atinge seu valor máximo: Exemplos de exercícios; 1)Um certo tobogã, sem a lubrificação da água, apresenta um coeficiente de atrito μ = 0,3. Determine qual será a aceleração experimentada pela boia no segmento de 45º. Resolução: Como sabemos, o tobogã é um plano inclinado com atrito, sendo assim há a necessidade de incluir a força de atrito no esquema da resolução. O esquema é o seguinte: De acordo com a segunda Lei de Newton para as componentes y: Ftotal y=m.ay N-m.g.cos θ=m.ay=0 N=m.g.cos θ Encontrando o valor da força normal As componentes sobre o eixo x resultam em: Ftotal x=m.ax m.g.sen θ-μ.N=m.ax m.g.sen θ-μ.m.g.cosθ=m.ax Isolando a aceleração ax, obtemos: ax=g.sen θ-μ.g.cosθ Para uma inclinação de 45º, temos: sin45°≅0,71 cos45°≅0,71 e usando o coeficiente de atrito dado no enunciado μ = 0,3 e g = 10 m/s2, calculamos o valor numérico de ax: ax=10 x 0,71-0,3 x 10 x 0,71 ax=4,97 m/s2 Portanto, a aceleração do tobogã seco é de 4,97 m/s2. 2) Nas corridas de sprint ou dragster, são alcançadas acelerações de até 4g durante o início, que são alcançadas exatamente quando os pneus não deslizam em relação ao pavimento. Isso ocorre porque o coeficiente de atrito estático é sempre maior que o coeficiente de atrito dinâmico. Supondo que o peso total do veículo mais o motorista seja 600 kg e que as rodas traseiras suportem 80% do peso, determine a força de atrito estático durante o arranque de 4g e o coeficiente de atrito estático entre os pneus e o pavimento. Solução De acordo com a segunda lei de Newton, a força resultante é igual à massa total do veículo pela aceleração que ele adquire. Como o veículo está em equilíbrio vertical, o normal e o peso se anulam, deixando como força resultante a força de atrito F que o pavimento exerce na área de contato das rodas de tração, deixando: F = m (4g) = 600 kg (4 x 9,8 m / s 2 ) = 23520 N = 2400 kg-f Em outras palavras, a força de tração é de 2,4 toneladas. A força de atrito que a roda exerce sobre o piso recua, mas sua reação, que é igual e oposta, atua no aro e avança. Essa é a força que dirige o veículo. Obviamente, toda essa força é produzida pelo motor que tenta empurrar o piso para trás através da roda, mas a roda e o piso são acoplados pela força de atrito. Para determinar o coeficiente de atrito estático, usamos o fato de que o F obtido é o atrito máximo possível, uma vez que estamos no limite da aceleração máxima, portanto: F = μ e N = μe (0,8 mg) O fato de as rodas de tração traseira suportar 0,8 vezes o peso foi levado em consideração. Limpando o coeficiente de atrito, obtemos: μ e = F / (0,8 mg) = 23520 N / (0,8 x 600 kg x 9,8 m / s ^ 2) = 5. μ e = 5. • Atividades para os estudantes Os alunos(as) terão que responder seis questões para aprofundar os estudos na matéria e para melhor compreensão de como atrito dinâmico e atrito estático funcionam em várias ações diferentes; 1)Arrasta-se uma caixa de 40 kg sobre um piso horizontal, puxando-a com uma corda que exerce sobre ela uma força constante, de 120 N, paralela ao piso. A resultante das forças exercidas sobre a caixa é de 40 N. (Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s). Qual é o valor do coeficiente de atrito cinético entre a caixa e o piso? 2) Uma caixa de massa 40 kg, que estava inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal, é empurrada em linha reta por uma força horizontal constante de módulo 160 N ao longo de 9 m. Sabendo-se que o coeficiente de atrito cinético entre a caixa e a superfície é igual a 0,20, o valor da velocidade final da caixa, em m/s, é (Adote g = 10 m/s2.) 3) Uma caixa, cuja velocidade inicial é de 10 m/s, leva 5 s deslizando sobre uma superfície até parar completamente. Considerando a aceleração da gravidade g = 10 m/s2, determine o coeficiente de atrito cinético que atua entre a superfície e a caixa. 4) Um garoto corre com velocidade de 5 m/s em uma superfície horizontal. Ao atingir o ponto A, passa a deslizar pelo piso encerado até atingir o ponto B. Considerando a aceleração da gravidade g = 10 m/s2, o coeficiente de atrito cinético entre suas meias e o piso encerado. 5) Um professor pretende manter um apagador parado, pressionando-o contra o quadro de giz (vertical). Considerando P o peso do apagador e o coeficiente de atrito entre as superfícies do apagador e a do quadro igual a 0,20, a força mínima aplicada, perpendicularmente ao apagador, para que este fique parado. 6) Considere a queda de um pingo de chuva (gota-d’água). Sabe-se que, a partir de certa altitude, a intensidade da força de resistência do ar (força de atrito) que age sobre o pingo de chuva iguala-se à intensidade da força-peso desse pingo. Nessas circunstâncias, o pingo de chuva: A) para. B) continua seu movimento, à velocidade constante. C) continua seu movimento desacelerado. D) continua seu movimento, à velocidade uniformemente variada. • Avaliação Escola xxxx Nome:____________________ _______Turma: __Serie:__ 1) Dois blocos A e B cujas massas são mA= 5,0 kg e mB= 10,0 kg estão posicionados como mostra a figura ao lado. Sabendo que a superfície de contato entre A e B possui o coeficiente de atrito estático μ = 0,3 e que B desliza sobre uma superfície sem atrito, determine a aceleração máxima que pode ser aplicada ao sistema, ao puxarmos uma corda amarrada ao bloco B com força F, sem que haja escorregamento do bloco A sobre o bloco B. Considere g = 10,0 m/s2 2) Uma caixa cuja velocidade inicial é de 10 m/s leva 5s deslizando sobre uma superfície até parar completamente. Considerando a aceleração da gravidade g = 10 m/s², determine o coeficiente de atrito cinético que atua entre a superfície e a caixa. 3) A figura abaixo mostra um pequeno bloco no topo de um plano inclinado de altura h e ângulo de inclinação θ=45º. O bloco é solto do repouso e medidas mostram que ele chegou à base do plano com metade da velocidade que chegaria se não houvesse força de atrito. Qual será o seu coeficiente de atrito? 4) Um objeto cúbico, maciço e homogêneo, de massa igual a 1500 g, está em repouso sobre uma superfície plana e horizontal. O coeficiente de atrito estático entre o objeto e a superfície é igual a 0,40. Uma força F, horizontal à superfície, é aplicada sobre o centro de massa desse objeto. Que gráfico melhor representa a intensidade da força de atrito estático Fatrito em função da intensidade F da força aplicada? Considere as forças envolvidas em unidades do SI. https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/05/exercicio8.jpg https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2018/02/Clipboard01-283.jpg 5) Uma corda de massa desprezível pode suportar uma força tensora máxima de 200N sem se romper. Um garoto puxa, por meio desta corda esticada horizontalmente, uma caixa de 500N de peso ao longo de piso horizontal. Sabendo que o coeficiente de atrito cinético entre a caixa e o piso é 0,20 e, além disso, considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, determine: a) a massa da caixa; b) a intensidade da força de atrito cinético entre a caixa e o piso; c) a máxima aceleração que se pode imprimir à caixa. 6) Um bloco de massa 20 kg é puxado horizontalmente por um barbante. O coeficiente de atrito entre o bloco e o plano horizontal de apoio é 0,25. Adota-se g = 10 m/s2. Sabendo que o bloco tem aceleração de módulo igual a 2,0 m/s2, concluímos que a força de atração no barbante tem intensidade. 7) No asfalto seco de nossas estradas o coeficiente de atrito estático entre o chão e os pneus novos de um carro vale 0,80. Considereum carro com tração apenas nas rodas dianteiras. Para este carro em movimento, em uma estrada plana e horizontal, 60% do peso total (carro + passageiros) está distribuído nas rodas dianteiras. Sendo g = 10m/s2 e não considerando o efeito do ar, a máxima aceleração que a força de atrito pode proporcionar ao carro. 8) O coeficiente de atrito estático entre o bloco e a parede vertical, mostrados na figura abaixo, é 0,25. O bloco pesa 100N. O menor valor da força F para que o bloco permaneça em repouso será de? 9) Um bloco de 1,0kg está sobre outro de 4,0kg que repousa sobre uma mesa lisa. Os coeficientes de atrito estático e cinemático entre os blocos valem 0,60 e 0,40. A força F aplicada ao bloco de 4,0kg é de 25N e a aceleração da gravidade no local é aproximadamente igual a 10 m/s2. A aceleração da gravidade é aproximadamente igual a 10 m/s2. A força de atrito que atua sobre o bloco de 4,0kg tem intensidade de: a)5,0N b) 4,0N c) 3,0N d) 2,0N e) 1,0N 10) Um trator se desloca em uma estrada, da esquerda para a direita, com movimento acelerado. O sentido das forças de atrito que a estrada faz sobre as rodas do carro é indicado na figura a seguir: É correto afirmar que: a) o trator tem tração nas quatro rodas; b) o trator tem tração traseira; c) o trator tem tração dianteira; d) o trator está com o motor desligado; e) a situação apresentada é impossível de acontecer. Fontes e referências https://www.infoescola.com/fisica/atrito/exercicios/ https://exerciciosweb.com.br/fisica/forcas-de-atrito-exercicios- resolvidos/#:~:text=1%20For%C3%A7as%20de%20Atrito%3A%20%28UFRGS %29%20Selecione%20a%20alternativa,de%20120%20N%2C%20paralela%20. ..%20Mais%20itens...%20 https://www.google.com/amp/s/m.mundoeducacao.uol.com.br/amp/fisica/forca- atrito.htm https://maestrovirtuale.com/atrito-estatico-coeficiente-exemplo-exercicio/ https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/medida-coeficiente-atrito-estatico.htm https://www.estudopratico.com.br/forca-de-atrito-estatico-e-cinetico/ http://fuvestibular.com.br/downloads/apostilas/vestibulando-digital/Fisica/6- Atrito-e-plano-inclinado.pdf https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/fa.php https://www.infoescola.com/fisica/atrito/exercicios/ https://exerciciosweb.com.br/fisica/forcas-de-atrito-exercicios-resolvidos/#:~:text=1%20For%C3%A7as%20de%20Atrito%3A%20%28UFRGS%29%20Selecione%20a%20alternativa,de%20120%20N%2C%20paralela%20...%20Mais%20itens...%20 https://exerciciosweb.com.br/fisica/forcas-de-atrito-exercicios-resolvidos/#:~:text=1%20For%C3%A7as%20de%20Atrito%3A%20%28UFRGS%29%20Selecione%20a%20alternativa,de%20120%20N%2C%20paralela%20...%20Mais%20itens...%20 https://exerciciosweb.com.br/fisica/forcas-de-atrito-exercicios-resolvidos/#:~:text=1%20For%C3%A7as%20de%20Atrito%3A%20%28UFRGS%29%20Selecione%20a%20alternativa,de%20120%20N%2C%20paralela%20...%20Mais%20itens...%20 https://exerciciosweb.com.br/fisica/forcas-de-atrito-exercicios-resolvidos/#:~:text=1%20For%C3%A7as%20de%20Atrito%3A%20%28UFRGS%29%20Selecione%20a%20alternativa,de%20120%20N%2C%20paralela%20...%20Mais%20itens...%20 https://www.google.com/amp/s/m.mundoeducacao.uol.com.br/amp/fisica/forca-atrito.htm https://www.google.com/amp/s/m.mundoeducacao.uol.com.br/amp/fisica/forca-atrito.htm https://maestrovirtuale.com/atrito-estatico-coeficiente-exemplo-exercicio/ https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/medida-coeficiente-atrito-estatico.htm https://www.estudopratico.com.br/forca-de-atrito-estatico-e-cinetico/ http://fuvestibular.com.br/downloads/apostilas/vestibulando-digital/Fisica/6-Atrito-e-plano-inclinado.pdf http://fuvestibular.com.br/downloads/apostilas/vestibulando-digital/Fisica/6-Atrito-e-plano-inclinado.pdf https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/fa.php AULA 03 Conteúdo Para finalizar o conteúdo programático, entramos nos últimos temas a serem estudado. Sendo eles; Resultante Centrípeta, Resultante centrípeta e resultante tangencial e força em referencial não inercial. Objetivos - Compreender o estudo na matéria de dinâmica e como todos os conteúdos estudados ate o momento estão interligados. - Desenvolver uma forma de ver o mundo e sus ações no cotidiano de outras formas Recursos Os recursos a serem utilizados serão dispostos no período total de uma aula que tenha 50 minutos. - Livro didático - Explicação de conteúdo no quadro negro - Exercícios resolvidos em sala - Atividade - Avaliação Etapas da aula • Introdução ao tema Abordamos até o momento as leis de Newton e como elas atuam no cotidiano, estudamos também atrito dinâmico e atrito estático. Para finalizar a introdução na matéria de Dinâmica iremos para o último tópico, onde iremos trabalhar a dinâmica dos movimentos curvilíneos. • Desenvolvimento da aula Resultante Centrípeta Quando um objeto executa um movimento circular uniforme, o valor de sua velocidade é constante, mas essa grandeza sofre alterações em sua direção e sentido. https://brasilescola.uol.com.br/fisica/movimento-circular-uniforme-mcu.htm Observe na imagem acima que o vetor velocidade, em laranja, sofre alterações de sentido e direção ao longo da trajetória circular. A grandeza responsável pela mudança na direção e no sentido da velocidade durante a execução de um movimento circular é a aceleração centrípeta, vetor destacado em verde. Essa grandeza é definida pela seguinte equação: A aceleração centrípeta resulta da razão do quadrado da velocidade (V) de um corpo pelo raio (R) da trajetória circular executada. O termo centrípeta significa aquilo que aponta para o centro. Repare na figura anterior que os vetores em verde, que representam a aceleração centrípeta, apontam todos para o centro e geram a mudança na direção e no sentido da velocidade. Associada à aceleração centrípeta, podemos definir pela segunda lei de Newton a força centrípeta. Essa força é responsável por manter os corpos presos à trajetória circular. Os termos da equação da força centrípeta são: FCP = Força centrípeta (N – newtons) m = Massa do corpo (kg) V = Velocidade do corpo (m/s) R = Raio da trajetória circular (m) Assim como a aceleração, a força centrípeta aponta para o centro da trajetória circular. Quando um veículo executa uma curva em uma autoestrada, a força de atrito entre os pneus e o asfalto atua como força centrípeta e mantém o móvel preso à trajetória circular. Pneus carecas e pista molhada diminuem o atrito e aumentam o risco de o veículo perder o controle e sair da pista durante a execução de uma curva. Exemplos de exercícios; 1) Um carro percorre uma curva de raio 100m, com velocidade 20m/s. Sendo a massa do carro 800kg, qual é a intensidade da força centrípeta? https://brasilescola.uol.com.br/fisica/grandezas-vetoriais-escalares.htm https://brasilescola.uol.com.br/fisica/aceleracao-centripeta.htm https://brasilescola.uol.com.br/fisica/segunda-lei-newton.htm https://brasilescola.uol.com.br/fisica/segunda-lei-newton.htm https://brasilescola.uol.com.br/fisica/forca-atrito.htm 2) Um ciclista treina em uma pista circular, executando um movimento circular e uniforme, com velocidade igual a 20 m/s. Sendo o raio da pista igual a 80 m, determine o valor da aceleração centrípeta. Como a aceleração centrípeta é dada por: Além disso, temos v = 20 m/s e R = 80 m, agora basta fazermos as substituições na expressão e calcular o valor da aceleração centrípeta ac. ac=5m/s² • RESULTANTE CENTRÍPETA E RESULTANTE TANGENCIAL Quando o vetor resultante das forças e o vetor velocidade são paralelos eles têm a mesma direção e, também, o mesmo sentido. Neste caso, o movimento é acelerado e o valor da velocidade aumenta ao longo do tempo. Quando o vetor resultante das forças e o vetor velocidade têm mesma direção e sentidos opostos eles são ditos antiparalelos. Assim, o valor da velocidade diminui ao longo do tempo e o movimento é desacelerado/retardado. Nestes dois casosde paralelismo a resultante das forças é denominada tangencial. • Força em referencial não-inercial As leis de Newton só se aplicam a fenômenos observados de um referencial em repouso ou em movimento retilíneo uniforme (com velocidade constante, ou seja, acelerado igual à zero), conhecido como referencial inercial. Logo a primeira situação pode ser explicada usando-se as leis de Newton e o conceito de inércia. Já na segunda situação o referencial é não-inercial – pois o observador possui aceleração e não podemos explicar a inclinação dos passageiros para frente usando a lei da inércia. Já a força centrífuga é um referencial de força utilizado em trajetórias curvas. Ela não é considerada força porque não cumpre os requisitos de força apresentados na segunda Lei de Newton, um dos quais a aceleração. Por esse motivo, é também chamada de força inercial, fictícia ou, ainda, de pseudo força. A força centrífuga não pode ser observada de longe pelo fato de que não existe aceleração que a torne perceptível. Ela somente pode ser sentida por quem está sujeito a ela. Exemplo disso é a sensação que as pessoas têm num parque de diversões. A sensação que faz elas pensarem que podem cair de certos brinquedos em movimento, enquanto elas próprias estão paradas. A força é o resultado do produto da aceleração de um corpo vezes a sua massa. Como a pessoa no brinquedo está parada, está excluída a condição que faz com que ela esteja sob o efeito de uma força. No que respeita ao brinquedo do parque, este sim funciona através da força que o atrai para o centro da trajetória. Essa força é chamada de força centrípeta. • Atividade para os estudantes Os alunos(as) terão que responder seis questões para aprofundar os estudos na matéria e para melhor compreensão de como funciona a força centrípeta 1)Um objeto realiza um movimento circular e uniforme em uma circunferência com raio igual a 100 cm e com uma aceleração centrípeta de 4 m/s2. Determine sua velocidade. 2) Um carro de corrida percorre uma pista circular com velocidade constante de 180 km/h e aceleração centrípeta de 25 m/s2. Qual será o raio da pista? 3) Um carro de fórmula 1 com massa de 800kg entra numa curva de raio 50m, com velocidade constante de 144 km/h. Supondo não haver escorregamento lateral do carro, e desprezando o atrito. Calcule a força centrípeta. 4) Um motociclista pilota sua moto em uma pista circular de 20 metros de diâmetro. Calcule a força centrípeta aproximada, sabendo que a massa do piloto mais a massa da moto valem 150 Kg e que a velocidade da moto é de 60 Km/h 5) Um carro cuja massa é de 1000 kg, passando pelo ponto mais baixo de uma pista circular cujo raio é 100m , com uma velocidade de 30m/s. Determine a força que a pista faz sobre o carro nesse ponto. Use g = 10m/s2 . 6) Um motoboy apressado para uma entrega passa pelo alto de uma colina cujo raio é de 25 m, com uma velocidade de 36 km/h. Calcule a força normal entre a moto e a estrada, considere que a massa do conjunto motoboy + moto é de 150 kg. • Avaliação Escola xxxx Nome:__________________________ TURMA:__ Serie:__ 1)Um motoboy apressado para uma entrega passa pelo alto de uma colina cujo raio é de 25 m, com uma velocidade de 36 km/h. Calcule a força normal entre a moto e a estrada, considere que a massa do conjunto motoboy + moto é de 150 kg. 2) Um carro de 1000 kg de massa entra, a 30 m/s, em uma curva de raio igual a 300 m, contida em uma superfície horizontal. Determine o módulo do coeficiente de atrito estático entre os pneus do carro e o asfalto, para que esse veículo não derrape. 3) Em uma estrada, um automóvel de 800 kg com velocidade constante de 72km/h se aproxima de um fundo de vale, conforme esquema a seguir. Sabendo que o raio de curvatura nesse fundo de vale é 20m, calcule a força de reação da estrada sobre o carro nesse ponto. 4) Um piloto executa um "looping" com seu avião - manobra acrobática em que a aeronave descreve um arco de circunferência no plano vertical - que atinge, no ponto mais baixo da trajetória, ao completar a manobra, a velocidade máxima de 540 km/h. O raio da trajetória é igual a 450 m e a massa do piloto é 70 kg. Nessas manobras acrobáticas deve-se considerar que a maior aceleração que o organismo humano pode suportar é 9g (g = aceleração da gravidade). 5) a um carro de 800 kg fazendo uma curva horizontal plana, de raio R = 50m, em uma estrada asfaltada. Sabe - se que o coeficiente de atrito entre os pneus e o asfalto é de 0,8. Calcule a velocidade máxima que esse carro pode ter sem derrapar. 6) uma montanha russa na qual um carrinho está prestes a realizar uma curva. Despreze atritos, considere a massa total dos ocupantes e do carrinho igual a 500 kg e a máxima velocidade com que o carrinho consegue realizar a curva sem perder contato com os trilhos igual a 36 km/h. O raio da curva, considerada circular, é, em metros 7) ) A figura a seguir descreve a trajetória ABMCD de um avião em um vôo em um plano vertical. Os trechos AB e CD são retas. O trecho BMC é um arco de 90° de uma circunferência de 2,5 km de raio. O avião mantém velocidade de módulo constante igual a 900 km/h. O piloto tem massa de 80 kg e está sentado sobre uma balança (de mola) neste vôo experimental. Pergunta-se: a) Quanto tempo o avião leva para percorrer o arco BMC? b) Qual a marcação da balança no ponto M (ponto mais baixo da trajetória)? 8) Um objeto realiza um movimento circular e uniforme em uma circunferência com raio igual a 100 cm e com uma aceleração centrípeta de 4 m/s2. Determine sua velocidade. 9) Um corpo em movimento, num plano horizontal, descreve uma trajetória curva. É correto afirmar que: a) o movimento é necessariamente circular uniforme; b) a força resultante é necessariamente centrípeta; c) a força resultante admite uma componente centrípeta; d) a trajetória é necessariamente parabólica; e) a força centrípeta existe apenas quando a trajetória é circular 10) Um carro de massa m = 8,0.10²kg descreve uma circunferência de raio R = 1,0.10²m com velocidade escalar constante V = 20 m/s. Calcule a intensidade da força resultante no carro. Fontes e referências http://www.questoesdosvestibulares.com.br/2019/10/forca-centripeta.html https://www.sofazquemsabe.com/2014/10/forcas-ficticias-pseudoforcas-coriolis- centrifuga-nao-existe-mas-parece- existir.html#:~:text=Um%20corpo%20em%20um%20referencial%20em%20rota %C3%A7%C3%A3o%2C%20portanto,corpo%2C%20essa%20%C3%BAltima% 20conhecida%20como%20For%C3%A7a%20de%20Coriolis. https://tribunadoceara.com.br/blogs/fisica-marginal/infografico/tangencial- versus-centripeta-comparativo-entre-os-2-tipos-de-resultante-infografico/ https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-forca-centripeta.htm https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-forca-centripeta.htm https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/fc.php https://drive.google.com/file/d/0B_rM9Z9Bc3ihYTZOQU5QYTB4eVU/edit http://www.questoesdosvestibulares.com.br/2019/10/forca-centripeta.html https://www.sofazquemsabe.com/2014/10/forcas-ficticias-pseudoforcas-coriolis-centrifuga-nao-existe-mas-parece-existir.html#:~:text=Um%20corpo%20em%20um%20referencial%20em%20rota%C3%A7%C3%A3o%2C%20portanto,corpo%2C%20essa%20%C3%BAltima%20conhecida%20como%20For%C3%A7a%20de%20Coriolis https://www.sofazquemsabe.com/2014/10/forcas-ficticias-pseudoforcas-coriolis-centrifuga-nao-existe-mas-parece-existir.html#:~:text=Um%20corpo%20em%20um%20referencial%20em%20rota%C3%A7%C3%A3o%2C%20portanto,corpo%2C%20essa%20%C3%BAltima%20conhecida%20como%20For%C3%A7a%20de%20Coriolis https://www.sofazquemsabe.com/2014/10/forcas-ficticias-pseudoforcas-coriolis-centrifuga-nao-existe-mas-parece-existir.html#:~:text=Um%20corpo%20em%20um%20referencial%20em%20rota%C3%A7%C3%A3o%2C%20portanto,corpo%2C%20essa%20%C3%BAltima%20conhecida%20como%20For%C3%A7a%20de%20Coriolis https://www.sofazquemsabe.com/2014/10/forcas-ficticias-pseudoforcas-coriolis-centrifuga-nao-existe-mas-parece-existir.html#:~:text=Um%20corpo%20em%20um%20referencial%20em%20rota%C3%A7%C3%A3o%2C%20portanto,corpo%2C%20essa%20%C3%BAltima%20conhecida%20como%20For%C3%A7a%20de%20Coriolishttps://www.sofazquemsabe.com/2014/10/forcas-ficticias-pseudoforcas-coriolis-centrifuga-nao-existe-mas-parece-existir.html#:~:text=Um%20corpo%20em%20um%20referencial%20em%20rota%C3%A7%C3%A3o%2C%20portanto,corpo%2C%20essa%20%C3%BAltima%20conhecida%20como%20For%C3%A7a%20de%20Coriolis https://tribunadoceara.com.br/blogs/fisica-marginal/infografico/tangencial-versus-centripeta-comparativo-entre-os-2-tipos-de-resultante-infografico/ https://tribunadoceara.com.br/blogs/fisica-marginal/infografico/tangencial-versus-centripeta-comparativo-entre-os-2-tipos-de-resultante-infografico/ https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-forca-centripeta.htm https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-forca-centripeta.htm https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/fc.php https://drive.google.com/file/d/0B_rM9Z9Bc3ihYTZOQU5QYTB4eVU/edit
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