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Antígenos, Anticorpos, Complemento, Citocinas e Quimiocinas 27 08 2020

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Antígenos, Anticorpos, Complemento, 
Citocinas e Quimiocinas
Disciplina ICBIM39405 - Imunologia
Curso de Graduação em Enfermagem
José Roberto Mineo
Anticorpo 1
Anticorpo 3
Epit
opo
2
Resiliência
Resiliência
Resiliência
A resiliência é a capacidade do indivíduo lidar com problemas,
adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à
pressão de situações adversas - choque, estresse, algum tipo
de evento traumático, entre outros.
Resiliência
Resiliência
substantivo feminino
1. física
propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original 
após terem sido submetidos a uma deformação elástica.
2. figurado (sentido)•figuradamente
capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às
mudanças.
Resiliência
Antígenos e Imunogenicidade
Anticorpo 1
Anticorpo 3
Epit
opo
2
ANTÍGENOS
Propriedades
ANTIGENICIDADE
IMUNOGENICIDADE
ANTIGENICIDADE
DEFINIÇÃO:
Ligação específica a um anticorpo
ou receptor de linfócito T.
Epítopo ou determinante
antigênico – porção do antígeno
que interage com o receptor.
EPÍTOPOS
IMUNOGENICIDADE
n Capacidade de gerar uma resposta
imune.
CARACTERÍSTICAS
n Tamanho
n Complexidade
n Distância filogenética
n Via de administração / Doses
Requisitos para uma substância 
ser imunogênica
- o peso molecular
< 1 > 10 kD
Requisitos para uma substância
ser imunogênica
- a estrutura molecular
... ...
Requisitos para uma substância
ser imunogênica
- Distância filogenética
- Dose e os intervalos;
- Via de inoculação;
- Capacidade de resposta do hospedeiro
Propriedades intrínsecas dos antígenos
proteicos que influenciam a
imunogenicidade
Anticorpos e 
Imunoglobulinas:
Estrutura e Função
Painel a – estrutura da molécula de IgG 
baseada em cristalografia por raios X. 
Painel b – representação esquemática 
da estrutura mostrada no painel a.
Painel c - representação esquemática 
simplificada da estrutura mostrada no 
painel a. 
Estrutura básica da molécula de Imunoglobulina
A estrutura básica das moléculas de Imunoglobulinas 
são compostas por dois tipos de cadeias polipeptídicas: 
Leves (L) e Pesadas (H)
A estrutura básica das moléculas de Imunoglobulinas 
são compostas por dois tipos de cadeias: 
Leves (L) e Pesadas (H)
A B
A - Representação em 3-D da imunoglobulina G (IgG).
B - Representação em 3-D da IgG em cores para demonstrar
as quatro cadeias polipeptídicas.
O formato em Y da estrutura básica da molécula de 
Imunoglobulina pode ser dissecada pela digestão 
parcial por ação de proteases
Os ”braços” das moléculas de anticorpos estão unidos 
por uma região flexível denominada região da dobradiça
Os domínios constantes e variáveis na estrutura das 
moléculas de anticorpos
Nos domínios variáveis (V) das moléculas de anticorpos 
há discretas regiões de hipervariabilidade
As regiões de hipervariabilidade dos domínios V das 
moléculas de imunoglobulinas formam-se em discretos 
“loops” da estrutura espacial 
As regiões de hipervariabilidade dos domínios V das 
moléculas de imunoglobulinas formam-se em discretos 
“loops” da estrutura espacial 
As regiões de hipervariabilidade dos domínios V das 
moléculas de imunoglobulinas formam-se em discretos 
“loops” da estrutura espacial 
Os epitopos ligam-se a regiões determinantes de 
complementariedade das moléculas de imunoglobulinas
Exemplo estrutural de um complexo 
Antígeno-Anticorpo: [Lisozima e mAb D1.3]
Produção de Anticorpo Monoclonal (mAb)
Uso terapêutico do Anticorpo Monoclonal (mAb)
Neste campo os tratamentos visam um grupo de doenças, entre elas
esclerose múltipla, espondilite anquilosante, artrite reumatóide, Lupus
eritematoso sistêmico, dermatomiosite, vasculites, várias polineuropatias
crônicas, muitas formas de mononeuropatias múltiplas crônicas, miastenia
gravis, enxaqueca, e uma série extensa de portadores de doenças
imunológicas obscuras que tem a característica inflamatória.
Uso terapêutico do Anticorpo Monoclonal (mAb)
Existem vários grupos, como pode-se ver abaixo:
Inibidores de TNF: adalimumab, etanercept and infliximab
Inibidores de Integrin: natalizumab
Anticorpo Anti-IgE: omalizumab
Anticorpo Anti-CD20 (linfócitos B): rituximab
Anti-linfócitos B: alemtuzumab
Anti-fator de crescimento endotelial: Bevazicumab
Anticorpo Anti-calcitonina: erenumab (Aimovig)
O Sistema Complemento
Existem pelo menos 
35 proteínas 
constituintes do 
Sistema 
Complemento, as 
quais estão 
distribuídas em 8 
classes de proteínas 
funcionais.
As três vias 
de ativação 
do Sistema 
Complement
o envolvem 
diferentes 
fragmentos 
inicializadore
s e os 
mesmos 
fragmentos 
finalizadores
A clivagem do fragmento C3 é de fundamental importância para 
a ativação das três vias de ativação do Sistema Complemento
A ativação da via lectínica do Sistema Complemento é induzida pela 
distribuição diferencial de carboidratos na membrana de microorganismos
A ativação da via lectínica do Sistema Complemento é inicializada por 
monômeros de MBL ou Ficolins que formam complexos com serina 
proteases denominadas MASP-1 e MASP-2
A ativação da via lectínica do Sistema Complemento envolve a ação da enzima 
C3 convertase que resulta na ligação de moléculas de C3b na superfície de 
patógenos
Na via clássica de 
ativação do Sistema 
Complemento, a 
primeira proteína que 
está envolvida é C1, a 
qual é constituída 
pelos subfragmentos 
C1q, C1r e C1s
Proteínas que participam da inicialização da via 
clássica de ativação do Sistema Complemento 
A via alternativa de ativação do Sistema Complemento pode 
amplificar as vias clássica ou lectínica por meio de uma 
diferente enzima C3 convertase que resulta numa maior 
deposição de C3b na superfície de patógenos
A via alternativa do Sistema Complemento pode ser 
ativada por uma ativação espontânea de C3 
A molécula de 
properdina (Fator P) 
da via alternativa do 
Sistema 
Complemento 
estabiliza a enzima 
C3 convertase na 
superfície de 
patógenos
Proteínas que participam da inicialização da via 
alternativa de ativação do Sistema Complemento 
A ativação do 
Sistema 
Complemento 
também protege
as células do 
organismo por
meio das 
proteínas
regulatórias
Análise evolutiva da proteínas que participam das 
três vias de ativação do Sistema Complemento 
O fragmento C5 
do Sistema 
Complemento é 
clivado quando se 
liga à molécula 
C3b, a qual é 
parte do 
complexo C5 
convertase
Distribuição e função dos receptores de superfície 
celular para as proteínas do Sistema Complemento
A anafilatoxina C5a pode potencializar a fagocitose de 
patógenos opsonizados em uma resposta imune inata
Os produtos de clivagem de C3b são reconhecidos por 
diferentes receptores do Sistema Complemento
Respostas inflamatórias locais podem ser induzidas 
por pequenos fragmentos resultantes da ativação 
do Sistema Complemento
Os fragmentos finalizadores das três vias de ativação do Sistema 
Complemento formam o complexo de ataque à membrana
O complexo de ataque à membrana, resultante das três vias de 
ativação do Sistema Complemento, formam poros na camada 
lipoproteica da membrana celular
As proteínas que regulam a atividade de 
ativação do Sistema Complemento
Processo de regulação da atividade de ativação
do Sistema Complemento
Processo de regulação da atividade de ativação 
do Sistema Complemento
Processo de regulação da atividade de ativação 
do Sistema Complemento
Processo de regulação da atividade de ativação
do Sistema Complemento
A ativação do 
Sistema 
Complemento é
regulado por um 
conjunto de 
proteínas que tem
como função
proteger as células
do organismo
contra eventuais
danos
Citocinas (Interleucinas) e Quimiocinas
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