Fluxo de nutrientes nos tecidos vegetais: curta distância (difusão, transporte ativo), longa distância (xilema, floema)

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IV. O fluxo de nutrientes nos tecidos 
vegetais 
• De curta distância: dentro de órgãos e tecidos. 
Por difusão nos espaços intercelulares e ao 
longos das paredes interconectadas dos 
tecidos. Por difusão ou transporte ativo (gasto 
de energia) para entrar ou sair das células 
cruzando as membranas. 
 
– Vias de transporte através das membranas: só 
conseguem atravessá-las pelas proteínas de 
membranas (canais e carregadoras) 
a.Canais: 
• vias de transporte passivo (difusão) 
• poros protéicos seletivos e de abertura regulável 
• alta velocidade de transporte (108 íons/segundo) 
• utilizados para o transporte de diversos nutrientes 
minerais e da água (aquaporinas) 
 
b. Carregadoras: 
• podem transportar a favor ou contra o gradiente 
• envolvem sítios de ligação e mudança 
conformacional para que o transporte seja 
realizado 
• mais seletivas do que os canais, mas baixa 
velocidade de transporte (102 a 103 íons/segundo) 
 
Canais e carregadoras de membrana 
• De longa distância: através do sistema vascular 
(sempre dissolvidos em água), permitindo 
conduzir nutrientes de um órgão a outro. Os 
nutrientes do solo são conduzidos às raízes, 
caules e folhas principalmente via xilema. A 
redistribuição posterior destes nutrientes ocorre 
via floema. O fluxo no floema também se dá por 
diferença de pressão, ou seja, por fluxo de 
massa. Ao contrário das células do xilema que 
são ocas, as do floema têm conteúdo interno, o 
que torna o fluxo mais lento.