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APS 02 HISTÓRIA DO DIREITO, PROF CAVARIERE UNISUAM

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APS 02
História do Direito
1) De acordo com a constituição de 1824 quais são os requisitos para que alguém seja
senador do Brasil
2) De acordo com o código criminal do império (1830) quais são as regras referentes
ao crime de adultério.
3) de acordo com a constituição de 1891 quais os requisitos para que alguém seja
cidadão brasileiro
4) De acordo com o código civil de 1916 quais os direitos e deveres do marido e da
esposa
1) De acordo com a Constituição de 1824, para ocupar o cargo de Senador era
necessário que o candidato se enquadrasse nas características exigidas no Art. 45
ou que ele já tivesse o Direito de ocupação como no Art. 46.
Art. 45. Para ser Senador requer-se
I. Que seja Cidadão Brazileiro, e que esteja no gozo dos seus Direitos Políticos.
II. Que tenha de idade quarenta anos para cima.
III. Que seja pessoa de saber, capacidade, e virtudes, com preferência os que
tiverem feito serviços à Pátria.
IV. Que tenha de rendimento anual por bens, indústria, comércio, ou Empregos, a
soma de oitocentos mil réis.
Art. 46. Os Príncipes da Casa Imperial são Senadores por Direito, e terão assento no
Senado, logo que chegarem à idade de vinte e cinco anos.
2) No Código Criminal do Império de 1830 podemos encontrar as regras referentes ao
crime de adultério, as quais especificam as punições a serem aplicadas sobre quem
praticou tal crime.
SECÇÃO III
Adultério
Art. 250. A mulher casada, que cometer adultério, será punida com a pena de prisão com
trabalho de um a três anos.
A mesma pena se imporá neste caso ao adúltero.
Art. 251. O homem casado, que tiver concubina, teúda, e manteúda, será punido com as
penas do artigo antecedente.
Art. 252. A acusação deste crime não será permitida à pessoa, que não seja marido, ou
mulher; e estes mesmos não terão direito de acusar, se em algum tempo tiverem consentido
no adultério.
Art. 253. A acusação por adultério deverá ser intentada conjuntamente contra a mulher e o
homem, com quem ela tenha cometido o crime, se estiver vivo; e um não poderá ser
condenado sem o outro.
3) Para que alguém pudesse ser reconhecido como cidadão brasileiro tinha que
cumprir com os requisitos exigidos por Lei, os quais eram encontrados na
Constituição de 1891
Art 69 - São cidadãos brasileiros:
1º) os nascidos no Brasil, ainda que de pai estrangeiro, não, residindo este a serviço de sua
nação;
2º) os filhos de pai brasileiro e os ilegítimos de mãe brasileira, nascidos em país estrangeiro,
se estabelecerem domicílio na República;
3º) os filhos de pai brasileiro, que estiver em outro país ao serviço da República, embora
nela não venham domiciliar-se;
4º) os estrangeiros, que achando-se no Brasil aos 15 de novembro de 1889, não
declararem, dentro em seis meses depois de entrar em vigor a Constituição, o ânimo de
conservar a nacionalidade de origem;
5º) os estrangeiros que possuírem bens imóveis no Brasil e forem casados com brasileiros
ou tiverem filhos brasileiros contanto que residam no Brasil, salvo se manifestarem a
intenção de não mudar de nacionalidade;
6º) os estrangeiros por outro modo naturalizados.
Art 70 - São eleitores os cidadãos maiores de 21 anos que se alistarem na forma da lei.
§ 1º - Não podem alistar-se eleitores para as eleições federais ou para as dos Estados:
1º) os mendigos;
2º) os analfabetos;
3º) as praças de pré, excetuados os alunos das escolas militares de ensino superior;
4º) os religiosos de ordens monásticas, companhias, congregações ou comunidades de
qualquer denominação, sujeitas a voto de obediência, regra ou estatuto que importe a
renúncia da liberdade Individual.
§ 2º - São inelegíveis os cidadãos não alistáveis.
Art 71 - Os direitos de cidadão brasileiro só se suspendem ou perdem nos casos aqui
particularizados.
§ 1º - Suspendem-se:
a) por incapacidade física ou moral;
b) por condenação criminal, enquanto durarem os seus efeitos.
§ 2º - Perdem-se:
a) por naturalização em país estrangeiro;
b) por aceitação de emprego ou pensão de Governo estrangeiro, sem licença do Poder
Executivo federal.
§ 3º - Uma lei federal determinará as condições de reaquisição dos direitos de cidadão
brasileiro.
4) De acordo com o Código Civil de 1916, os direitos e deveres do marido e da
esposa eram praticamente mútuos
Art. 231. São deveres de ambos os cônjuges:
I. Fidelidade recíproca.
II. Vida em comum, no domicílio conjugal (art. 233, nº IV, e 234).
III. Muita assistência.
IV. Sustento, guarda e educação dos filhos.
Art. 232. Quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, este incorrerá:
I. Na perda de todas as vantagens havidas do cônjuge inocente.
II. Na obrigação de cumprir as promessas, que lhe fez, no contrato antenupcial (arts. 256 e
312).
CAPÍTULO II
Dos Direitos e Deveres do Marido
Art. 233. O marido é o chefe da sociedade conjugal.
Compete-lhe:
I. A representação legal da família.
II. A administração dos bens comuns e dos particulares da mulher, que ao marido compete
administrar em virtude do regime matrimonial adotado, ou do pacto antenupcial (arts. 178, §
9º, nº I, c, 274, 289, nº I, e 311).
III. direito de fixar e mudar o domicílio da família (arts. 46 e 233, nº IV).
IV. O direito de autorizar a profissão da mulher e a sua residência fora do tecto conjugal
(arts. 231, nº II, 242, nº VII, 243 a 245, nº II, e 247, nº III).
V. Prover à manutenção da família, guardada a disposição do art. 277.
Art. 234. A obrigação de sustentar a mulher cessa, para o marido, quando ela abandona
sem justo motivo a habitação conjugal, e a esta recusa voltar. Neste caso, o juiz pode,
segundo as circunstâncias, ordenar, em proveito do marido e dos filhos, o sequestro
temporário de parte dos rendimentos particulares da mulher.
Art. 235. O marido não pode, sem consentimento da mulher, qualquer que seja o regime de
bens:
I. Alienar, hipotecar ou gravar de ônus real os bens imóveis, ou seus direitos reais sobre
imóveis alheios (arts. 178, § 9º, nº I, a, 237, 276 e 293).
II. Pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens e direitos.
III. Prestar fiança (arts. 178, § 9º, nº I, b, e 263, nº X).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art233.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art234
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art256
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art312
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art178
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art178
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art274
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art289
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art311
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art46
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art233
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art274
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art274
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art274
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art274
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art277
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art178
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art276
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art293
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art178
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm#art263.

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