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Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ - Macaé Aloísio Teixeira Curso Enfermagem e Obstetrícia Angie Martinez Bioquímica Viviane Gomes Glicólise Via catabólica do metabolismo da glicose; Durante esse processo é retirada 6% da energia contida nessa molécula Características Metabolismo dos açúcares simples; Há reações que não conseguem acontecer nos dois sentidos. Nesses casos outra enzima fará o caminho contrário; Quando houver síntese, não haverá degradação; Via de oxidação da glicose, gerando 2 piruvatos; A glicólise e a gliconeogênese são vias antagônicas do metabolismo da glicose; Modo de obtenção de energia, para que a célula possa funcionar; Os grupos fosfato estão completamente ionizados em pH 7, com carga líquida negativa; São componentes essenciais na conservação da energia metabólica; São estruturas de conhecimento ou ligação Estágios do Catabolismo dos polissacarídeos Basicamente é a transformação da glicose em 2 piruvatos, pela qual se conseguem 2 átomos de ATP e 2 NADH + 2H+ 1 etapa: Fosforilação Preparação da molécula de glicose (há gasto de energia) A glicose é transformada em Frutose 1,6-difosfato. Nesse processo, haverá 2 atps virando 2 adps. 1 reação É a fosforilação da molécula de glicose às custas da energia de uma molécula de ATP; O Fosfato retirado do atp vai se ligar no carbono 6 da glicose. O magnésio atua como coenzima na reação; Catalisada por uma quinase, tipo de enzima que faz tranferências de grupos fosfato, atua na fosforilação ou desfosforilação; É irreversível, apenas atua no sentido direto e só pode ocorrer com sua determinada enzima. Para fazer o processo contrário, haveria necessidade de outra enzima; Delta G negativo; Um ponto de regulação do metabolismo da glicólise é essa reação; Por que essa reação acontece? Para dar uma carga negativa à molécula e se repelir com a membrana. Dessa forma, ele não pode sair mais da célula. Com isso, o organismo vai iniciar o processo de metabolização dela; 2 reação Passa de pirano para furano; Reagrupação da molécula; 3 reação Refosforilação da frutose 6-fosfato às custas da energia de uma molécula de ATP; A quinase atua da mesma forma que na primeira reação; Irreversível 4 reação Quebra da frutose difosfatada em diidroxicetona fosfato + gliceraldeído 3-fosfato; Desmembramento da molécula. Cada metade fica com um grupo fosfato; É reversível; Só o gliceraldeído consegue ser reconhecido; 5 reação Transformação da diidroxicetona em gliceraldeído; O metabolismo não consegue lidar com ela, então precisa mudar; O que acontece com o gliceraldeído original, vai acontecer com o outro; Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ - Macaé Aloísio Teixeira Curso Enfermagem e Obstetrícia Angie Martinez Bioquímica Viviane Gomes Perguntas para estudar: No metabolismo, qual é o papel das quinases? Quem é o doador de fosfatos nas primeiras reações da via glicolídica? Para que serve a primeira reação da via glicolídica? Para que serve a segunda reação da via glicolídica? Para que serve a primeira etapa da via glicolídica?: É de investimento. A molécula é energizada para que na segunda etapa esse seja recuperado 2 etapa Liberação de energia e recupera o gasto inicial Divisão da frutose 1,6 em Gliceraldeído 3-fostfato e diidroxicetona, que também virará Gliceraldeído 3-fosfato, para que as moléculas sejam reconhecidas pelo sistema Serão transformados 2 adps em 2 atps e 2 nad em nadh, em cada uma das fases da 2 etapa 6 reação Fosforilação do gliceraldeído; O nad vai ser reduzido e produzirá NADH + H. Isso conservará energia; Onde há desidrogenase, haverá nad; A importância do Nadh é sua capacidade redutora; A desidrogenase que adiciona o H ao nad e fosforila a molécula; Tudo multiplica por 2; 7 reação: Uma molécula de atp é reconstituída (2 no total). Assim, o investimento inicial será recuperado; Acontece a desfosforilação do 1.3 difosfoglicerato para 3 fosfoglicersto com geração de energia na forma de atp; Onde houver quinase, haverá magnésio; 8 reação: Deslocação do grupo fosfato para o carbono 2; Isso o deixará mais facil de doar; 9 reação: A molécula é desidratada, para que os átomos não atrapalhem a doação do fosfato; 10 reação: Uma quinase vai retirar o grupo fosfato e recompõe a molécula de atp, além de formar o piruvato; Desfosforilação com geração de energia na forma de atp. Irreversível Saldo 2 ATPS; 2 NADH; O nadh formado nesse processo vai ser oxidado continuamente para manter a via abastecida com o NAD+. Qual é o destino do piruvato? Qualquer bactéria pega ele é transforma em Etanol e CO2. Vias alternativas dos açúcares Pelo fato de não consumirmos apenas glicose, muitas vezes outros açúcares precisam ser degradados; Por serem diferentes, entram em distintas fases do processo. Exemplo, a frutose entra na terceira reação; O problema da frutose e sacarose é que pulam passos, ou seja, sua absorção é muito mais rápida; Fermentação Fermentação lática Condições anaeróbicas. Produz ácido lático. Ocorre em momentos de exercícios repetidos de longa duração, durante a contração muscular, nos eritrócitos. Reoxida o NADH que foi saldo formando NAD novamente. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ - Macaé Aloísio Teixeira Curso Enfermagem e Obstetrícia Angie Martinez Bioquímica Viviane Gomes Fermentação alcóolica Condições anaeróbicas. Leveduras. Reoxida o NADH em NAD novamente. Gliconeogênese Via anabólica do metabolismo da glicose, que utiliza metabólicos provenientes do metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos para síntese de glicose; Ordem de escolha para degradar O glicogênio é quebrado; Se acabar, vai para proteínas; Depois, a medida que o lipídeo é desgastado, vai se liberar glicose, pela transformação do glicerol; Os ácidos graxos vão gerar Acetil CoA após sua oxidação; Outras fontes: aminoácidos, lactato, propionato... Deve ser estudado pelas diferenças com a glicolise. Com por exemplo,as enzimas que atuam nos pontos irreversíveis. Pontos irreversíveis Primeiro ponto diferencial Piruvato gerando oxaloceacetato e fosfoenol piruvato; Atuam dois enzimas contrárias à piruvato quinase; Precisa de uma caboxilase e de uma quinase. Segundo ponto diferencial Frutose 1,6 difosfatada vira frutose 6-fosfato; Frutose 1,6-difosfatase no lugar da fosfofrutoquinase; Fosfatases fazem o inverso da quinase, usando fosfato inorgânico. Incorpora o fosfato sem desfazer o ATP; Terceiro ponto Glicose 6-fosfato gerando glicose; Glicose 6-fosfatase no lugar da hexoquinase; Regulação As enzimas são alostéricas, todas reuladas ao mesmo tempo. Quando uma enzima está ativa, sua antagônica está inativa; O modulador (+) de uma é o (-) da outra; Via Feedback (-): o produto da reação, quando está em excesso, atua como inibidor da reação que o produz; (+): Se há grande demanda e falta reagente, ele vai ser produzido em maior quantidade; Enzimas atuantes Hexoquinase Km baixo para a glicose, ou seja, precisa mais concentração; Inibida pela glicose 6-fosfato; Interage com outros açúcares; Glicoquinase Quebra polissacarídeos; Km alto para glicose; Específica para glicose, não interage com outros açúcares; Não é inibido; Fosfofrutoquinase Inibida por ATP citrase; Piruvato quinase Inibida por ATP alanina; Moduladores da glicólise (-): atp, alanina e citrato; (+): AMP, frutose; Moduladores da gliconeogênese (-): AMP, frutose 2,6-difosfato; (+): acetil CoA;
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