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Processos e Estruturas da Memória

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FACULDADE DAS AMÉRICAS 
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
JACQUELINE CARRACA WRIGHT DA SILVEIRA 
RA 232093 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
FACULDADE DAS AMÉRICAS 
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
JACQUELINE CARRACA WRIGHT DA SILVEIRA 
RA 232093 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMÓRIA: PROCESSOS E ESTRUTURAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho avaliativo apresentado na Faculdade das 
Américas como requisito parcial para obtenção de 
nota em Psicologia - Processos psicológicos 
básicos. 
 
 
Orientadora: Elenice Paulineli. 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021
 
1. Processos da Mamória................................................................................... ....... ..........04 
2. Estruturas.................................................................................................... .................... 04 
2.1. Memória Sensorial.......................................................................................................04 
2.2. Memória de Curto Prazo/Trabalho..............................................................................05 
2.3. Memória de Longa Duração........................................................................................05 
3. Função do Esquecimento............................................................................................. ...07 
4. Bibliografia......................................................................................................... ............ 08
 
 4 
1. Processos da Memória 
Em linhas gerais, memória é a capacidade que os seres vivos têm de adquirir, 
armazenar e recuperar informações, sendo um dos processos psicológicos básicos mais 
importantes. Além de ser responsável pela nossa identidade pessoal e nos ajudar no 
dia a dia (lembrar está ligado à memória), está relacionada com outras funções corticais 
muito importantes como, por exemplo, a função executiva e aprendizado. 
A memória também está ligada aos comportamentos automáticos, que é o 
momento em que não precisamos estar atentos àquela ação, pois o circuito neural 
destes comportamentos como, por exemplo dirigir ou escovar os dentes, já se repetiu 
por tantas vezes que ficou retido na memória. 
2. Estruturas 
 A classificação fenomenológica da memória inclui a memória sensorial, a 
memoria de trabalho e as memórias de longa duração. 
2.1. Memória Sensorial 
É aquela que nos permite reter as informações que chegam até nós através dos 
cinco sentidos (visão, tato, paladar, olfato e audição), que se caracteriza por ter uma 
duração muito curta. 
Na memória sensorial, não há alterações morfológicas e nem funcionais nos 
neurônios envolvidos neste processo e ocorre por impulsos elétricos. Quando estes 
impulsos elétricos terminam, perde-se a informação. 
Características segundo (Bear, Connors, & Paradiso, 2008): 
• apresenta maior capacidade de armazenamento que a memória de trabalho, 
apesar de durar bem menos tempo que esta; 
• apresenta caráter pré-consciente, ou seja, ocorre antes que tomemos 
consciência da informação que os sentidos nos trazem; 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722015000400017#B05
 
 5 
• tal qual a memória de trabalho, trata-se tão somente de um fenômeno elétrico 
nos neurônios, não produzindo alterações morfológicas ou funcionais nas 
sinapses (como ocorre com as memórias de longa duração). 
Ex.: quando fazemos um pedido ao garçom que registra e armazena apenas até 
atender à sua demanda. 
2.2. Memória de Curto Prazo / Trabalho 
É quando ocorre o armazenamento de uma informação apenas enquanto estamos a 
utilizando, ou seja, apenas enquanto certo trabalho está sendo realizado ou enquanto 
precisamos elaborar determinado comportamento. Para não esquecermos de uma 
informação, dependerá da nossa motivação em armazenar aquela informação utilizada 
e poderemos assim, transformá-la em memoria de longa duração. 
A memória de trabalho cruza as novas informações que chegam ao cérebro por 
meio das vias sensoriais com as informações que já foram processadas e armazenadas 
nos sistemas cerebrais que formam a memória de longa duração, trazendo à 
consciência as informações de forma sequencial e ordenada criando um fluxo de 
pensamento coeso e coerente, permitindo que, assim, possamos produzir nossas ideias 
em consonância com o que a realidade nos apresenta (Goldberg, 2009). 
 O exemplo de uma doença que afeta diretamente a memória de trabalho é a 
esquizofrenia, aonde o paciente não consegue manter um fluxo coerente de ideias - ele 
pensa diversas coisas ao mesmo tempo e as ideias que vêm à sua consciência não se 
juntam de maneira organizada. Assim, ele perde o contato com a realidade, ficando 
invadidos por ideias delirantes, caóticas e sem qualquer sentido (Fuentes, Malloy-
Diniz, Camargo, & Cosenza, 2008). 
Ex.: quando o professor passa uma tarefa com prazo determinado. Você manterá na 
memória esta informação até que ela seja cumprida e depois a mesa será descartada. 
2.3. Memória de Longa Duração 
É a memória que armazena informações por longos períodos de tempo, podendo 
ser meses, anos ou até mesmo décadas, enquanto for requisitada. 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722015000400017#B09
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722015000400017#B09
 
 6 
Para que o nosso cérebro consiga armazenar tantas informações ao longo da vida, 
é preciso que ele sofra algumas alterações em sua estrutura (morfológicas) e sinapses 
(funcionais). Quanto mais simples é a memória a ser consolidada, menor é o número 
de sinapses que precisa ser modificada, (Hebb, 1949). 
Enquanto a memória de longa duração não é formada, pode levar entre três e oito 
horas, a informação a ser firmada pode sofrer alterações e influências como, por 
exemplo o uso de drogas, a interferência de outras memórias, e até mesmo de indução 
por outras pessoas, ao aumento ou declínio exagerado de neurotransmissores, como a 
dopamina, noradrenalina e acetilcolina que podem interferir nos mecanismos cerebrais 
envolvidos no processo de consolidação. 
Ex.: quando uma pessoa sofre um acidente de carro e recebe uma descarga de 
adrenalina decorrente do susto. 
 O hipocampo tem uma grande importância para o processo de consolidação de 
memórias, e uma pessoa que tenha uma lesão bilateral nesta região, poderá se lembrar 
de tudo o que aconteceu anteriormente ao fato, mas não armazenará nada que venha 
acontecer posteriormente. 
Vale ressaltar a importância de uma noite bem dormida, pois é em uma das fases 
do sono que ocorre a consolidação de novas informações. Acredita-se que os sonhos, 
com seu conteúdo muitas vezes desconexo, seja nada mais do que a evocação de 
fragmentos de memória que estejam sendo descartados para que novas memórias se 
consolidem. Entretanto, apesar dessa hipótese ser atraente, é importante ressaltar que 
o sono e os sonhos ainda são um mistério absoluto na neurociência. Além do sono, 
outros fatores como atenção, motivação, nível de estresse e estado emocional são 
fundamentais para uma boa consolidação de memórias, como já foi dito (Luria, 1981). 
Para Myers (2012, p.250), certas informações “saltam” os dois primeiros estágios do 
modelo de três etapas e são automáticas e diretamente registradas na memória de longo 
prazo, sem que possamos estar conscientes desse “salto”. O autor introduz os conceitos 
de processamento automático e de processamento empenhado – effortful (cf. p.251) 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722015000400017#B13
 
 7 
3. Função do Esquecimento 
Para algumas pessoas, o esquecimento pode ser associado a uma falha mental ou 
até mesmo uma patologia, mas em níveis “normais” se torna benéfico, pois sem ele 
não daríamos conta de armazenar novas informações. 
É precisoentão que haja uma espécie de filtro de estímulos e informações que 
recebemos todos os dias, pois apenas o que é realmente importante deverá ser 
arquivado. Alguns autores diferenciam esquecimento de extinção. Segundo eles, uma 
memória esquecida não pode mais ser evocada. Por outro lado, uma memória extinta 
é aquela que fica latente, no entanto, diante de condições específicas, somos capazes 
de evocá-las (Flavel, Miller, & Miller, 1999). 
Quando o esquecimento estiver afetando o funcionamento e atrapalhando na 
organização e realização em seu dia a dia, será o momento de buscar uma avaliação 
médica para avaliar uma possível disfunção para o processo da memória. 
Ex.: como forma de aliviar a ansiedade decorrente de experiências dolorosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722015000400017#B08
 
 8 
4. Bibliografia 
• ENDO, Ana Claudia Braun e ROQUE, Marcio Antônio Brás. Atenção, 
memória e percepção: uma análise conceitual da Neuropsicologia aplicada à 
propaganda e sua influência no comportamento do consumidor - disponível em 
http://www.scielo.br/pdf/interc/v40n1/1809-5844-interc-40-1-0077.pdf. 
• MOURAO JUNIOR, Carlos Alberto; FARIA, Nicole Costa. Memória. Psicol. 
Reflex. Crit., Porto Alegre , v. 28, n. 4, p. 780-788, Dec. 2015. Disponível 
em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
79722015000400017&lng=en&nrm=iso 
• SILVA, Soraya Grams. Memória. Monografias Brasil Escola. Disponível em 
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/psicologia/memoria.htm. 
• MEMÓRIA. Psicologiacop. Disponível em 
http://psicologiacop.blogspot.com/p/memoria.html 
• OS Tipos de Memória. Memorização. Disponível em 
https://memorizacao.info/os-tipos-de-memoria.html 
 
 
 
 
	MEMÓRIA
	MEMÓRIA: PROCESSOS E ESTRUTURAS
	1. Processos da Memória
	2. Estruturas
	4. Bibliografia

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