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BENCHMARKING THE FIRM’S CRITICAL SUCCESS FACTORS IN NEW PRODUCT DEVELOPMENT O artigo Benchmarking the Firm’s Critical Success Factors in New Product Development apresenta os resultados de um estudo sobre fatores críticos relacionados ao sucesso de empresas no desenvolvimento de produtos. Para tanto, começa informando sobre a importância da gestão de Desenvolvimento de Novos Produtos (DNP), que pode ser tratada como um processo que diferencia empresas vencedoras de perdedoras. E que uma análise comparativa é útil para a identificação de fatores críticos de sucesso para determinar as empresas mais sucedidas. Desta forma, o artigo teve como objetivo determinar o que diferencia as organizações sólidas no mercado, das demais. Na Introdução do artigo, os autores destacam que trabalhar com desenvolvimento de novos produtos é um grande desafio, e que a gestão tem o papel de melhorar o sucesso de novos produtos e reduzir o tempo de desenvolvimento. Pata tanto, os autores argumentam que primeiramente é preciso entender os fatores críticos de sucesso, os quais diferenciam o sucesso do fracasso no Desenvolvimento de Produtos (DP). O artigo tem seu foco em melhores desempenhos especificamente nas práticas, métodos, estruturas, entre outros aspectos, para diferenciar as empresas. No capítulo seguinte, os autores abordam os estudos que já foram realizados com relação ao tema. Afirmam que o sucesso na área de DP na maioria destes estudos foi relacionado aos aspectos como funções do produto, sinergia do projeto e familiaridade e atratividade no mercado. Mas concluem que falta uma visão mais ampla para identificar o sucesso das empresas, e afirmam que o sucesso a nível organizacional é diferente do sucesso a nível de projeto. Também colocam que podem haver práticas organizacionais que não são visíveis a nível de projeto, mas que são importantes para o sucesso. Para os autores, a unidade de análise deve ser a empresa, ao invés do projeto, e que é preciso pesquisar os fatores críticos de sucesso a nível de empresa de forma quantitativa, com uma grande amostragem de empresas. Os autores do artigo desenvolveram uma estrutura conceitual que ajudou a orientar a pesquisa. O quadro conceitual que elaboraram serviu para identificar os fatores críticos de sucesso proposto para a pesquisa. Muitos fatores identificados foram retirados de pesquisas anteriores e levaram à proposição de que, em geral, o desempenho da empresa no DP depende do processo (PDP), organização, estratégia, cultura e compromisso. Destaca-se neste âmbito que a atuação de uma equipe multidisciplinar com um gestor fortalecido promove melhores resultados no PDP. Para os autores, as pesquisas atuais consideram as medidas de desempenho para a análise de sucesso das empresas. A coleta de dados para a pesquisa foi realizada através de um questionário detalhado, sobre o DNP, sendo que as empresas foram selecionadas a partir de uma lista privada, de maneira não aleatória. Como resultado, teve-se que, no geral, a amostra de empresas teve um bom resultado em termos de desempenho na área de DP. As dez medidas de desempenho antes apuradas foram reduzidas segundo os critérios de impacto de programa e rentabilidade de programa. As empresas foram então divididas em quatro grupos de desempenho, sendo: empresas vencedoras de alto impacto, empresas com menor taxa de sucesso, empresas sólidas e de baixo impacto. Nesta parte do artigo, os autores se dedicam a relatar sobre o que diferencia as empresas sólidas no mercado das demais. Através de algumas tabelas demonstradas, eles chegam a algumas análises e colocam em ordem de importância ou impacto de desempenho, as características que separam as empresas sólidas das de baixo impacto, as quais são: qualidade no processo de novo produto; uma nítida estratégia da empresa; recursos adequados para novos produtos; compromisso dos(as) gestores com relação ao DP; clima empresarial para a inovação em produtos; foco em estratégia; e equipes de desenvolvimento multifuncionais de alta qualidade. De acordo com a pesquisa, empresas de sucesso tiveram os maiores pontos a serem considerados ao se analisar o desempenho. Para tanto, possuem: PDP de alta qualidade, sendo que o ponto forte é a estratégia no DP de novos produtos; recursos adequados; orçamentos adequados; tempo livre necessário para a equipe de projeto; e gestão com compromisso no DNP. Mas, segundo os autores do artigo, mesmo com todas estas características, estas empresas ainda não se enquadram como ideal. Realmente, há uma dificuldade em encontrar organizações que realmente se destaquem em um PDP. Fazendo um contraponto com as empresas de baixo impacto na área, estas estão nesta situação, segundo a pesquisa, pelas seguintes razões: um PDP e uma estratégia de projeto insuficientes; falta de recursos; falta de compromisso dos(as) gestores(as); um clima empresarial negativo; e a falta de equipes multifuncionais. Concluindo o artigo, os autores informam que não houve uma empresa que foi destacada como sendo uma “estrela” na área de PDP, ou seja, uma que superasse a chamada “fronteira de desempenho”, e que as justificativas para tal resultado não são evidentes. Uma razão seria o fato de que existem retornos decrescentes para o DP. Mas as que mais se aproximaram deste patamar foram as consideradas como sólidas como mercado. Também foi considerado que o papel dos(as) gestores(as) é fundamental para se alcançar um determinado desempenho. É importante salientar também que mesmo levando em conta o desempenho, não se pode tirar uma conclusão exata sobre as empresas pesquisadas, pois algumas foram muito bem em algumas medidas e mal em outras. Enfim, os autores do artigo afirmam que o sucesso de um novo produto continua sendo um grande desafio. A análise comparativa de fatores críticos na área trata-se de um primeiro passo para avançar nas pesquisas e obter novas oportunidades, produtos inovadores e de qualidade para que as organizações tenham alto impacto no mercado. REFERÊNCIA COOPER, Robert G.; KLEINSCHMIDT, Elko J. Benchmarking the Firm's Critical Success Factors in New Product Development. Journal of Product Innovation Management, v.12, n.5, p.374–391, 1995.
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