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Direitos Humanos9 3pdf

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A tríade subprincipial da proporcionalidade é composta pelos seguintes subprincípios:
O valor dos bens constitucionais não possui uma diferença de hierarquia. Não cabe uma solução com o sacrifício de uns em
relação aos outros. Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos recíprocos de forma a conseguir uma
harmonização entre esses bens. Trata-se do princípio:
Quanto ao Princípio da Concordância Prática podemos dizer que:
Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio
avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso considerando que a legislação do local e da
época não previa o homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, não
legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não
recebeu sua herança. Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende
1.
adequação, reserva fática e razoabilidade
adequação jurídica, necessidade meio e proporcionalidade em sentido amplo
adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito
adequação, impositividade e proporcionalidade em sentido estrito
adequação meio, necessidade fática e proporcionalidade em sentido amplo
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2.
Princípio da Concordância Prática.
Princípio da Proporcionalidade em sentido estrito.
Tal possibilidade inexiste no Direito Pátrio.
Princípio da Necessidade.
Princípio da Ponderação Excludente.
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3.
É o resultado da impossibilidade de se obter concessões recíprocas, ou seja, simplesmente não foi possível alcançar
qualquer tipo de harmonização, tornando-se necessário, então, optar pela aplicação de apenas um enunciado normativo.
Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos de um lado, com o fim de conseguir uma melhor decisão para
os bens.
O juiz deve apreciar a relação entre o fim constitucional e as medidas impostas pelos direitos em tensão, havendo, pois, a
exigibilidade de um em relação às outras.
O intérprete avalia o grau da lesão imposta ao direito constitucional perdedor, verificando se não há outro meio igualmente
eficaz para satisfazer o princípio vencedor que sacrificasse menos o princípio perdedor.
O valor dos bens constitucionais não possui uma diferença de hierarquia. Não cabe uma solução com o sacrifício de uns
em relação aos outros. Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos recíprocos.
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4.
argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os princípios poderão
justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável.
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¿Fala-se que não há hierarquia jurídica entre os princípios, embora normalmente haja entre eles uma tensão permanente. É
verdade. As normas constitucionais, muitas vezes, parecem conflitantes, antagônicas até. À primeira vista, aparentam
inconciliáveis o princípio da liberdade de expressão e o direito à intimidade ou privacidade. E o princípio da função social da
propriedade com a norma que diz que as terras públicas não são passíveis de usucapião, como conciliá-los? O que dizer,
outrossim, do princípio da livre iniciativa e as possibilidades de monopólio estatal constitucionalmente previstas? Há, sem
dúvida, constante tensão entre as normas constitucionais.¿ Qual dos princípios hermenêuticos é o que melhor se ajusta ao
texto:
¿A interpretação é um processo aberto, no qual estão envolvidos os Poderes Estatais, os órgãos públicos, mas também os
cidadãos e os grupos sociais¿ (Häberle) O princípio hermenêutico da concordância prática ou harmonização deve ser entendido
como
revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico é responsabilidade
exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas.
mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com base na lei e que decidir
assim fere o estado de direito.
defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, por isso, ambos podem
ser aplicados livremente pelos tribunais.
Tanto as regras como os princípios são sempre aplicados mediante subsunção.
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5.
Subprincípio da necessidade ou da exigibilidade. A adoção da medida que possa restringir direitos só se legitima se
indispensável para o caso concreto e não se puder substituí-la por outra menos gravosa;
Princípio da concordância prática ou harmonização. Parte-se da ideia de unidade da Constituição, os bens jurídicos
constitucionalizados deverão coexistir de forma harmônica na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre eles,
buscando, assim, evitar o sacrifício (total) de um princípio em relação a outro em choque. O fundamento do princípio
mencionado decorre da inexistência de hierarquia entre os princípios;
Princípio da força normativa da Constituição. Os aplicadores da Constituição, ao solucionar o conflito, devem conferir a
máxima efetividade às normas constitucionais;
Princípio da interpretação conforme a Constituição. Diante às normas polissêmicas (que possuem mais de uma
interpretação), deve-se preferir a exegese que mais se aproxime da Constituição e, portanto, que não seja contrária ao
texto constitucional;
Princípio da máxima efetividade. Deve ser entendido no sentido de a norma constitucional ter mais ampla efetividade
social. É um princípio principalmente invocados no âmbito dos direitos fundamentais.
Explicação:
Princípio da concordância prática ou harmonização. Parte-se da ideia de unidade da Constituição, os bens jurídicos
constitucionalizados deverão coexistir de forma harmônica na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre eles, buscando,
assim, evitar o sacrifício (total) de um princípio em relação a outro em choque. O fundamento do princípio mencionado decorre da
inexistência de hierarquia entre os princípios;
 
6.
aquele que o interprete parte do caso concreto para a norma, e não da Constituição para o problema.
aquele que o interprete da Constituição deve assegurar a mais ampla efetividade social as normas constitucionais. ¿É um
princípio operativo em relação a todas e quaisquer normas constitucionais, e embora a sua origem esteja ligada à tese da
atualidade das normas programáticas, é hoje sobretudo invocado no âmbito dos direitos fundamentais (no caso de dúvidas
deve preferir -se a interpretação que reconheça maior eficácia aos direitos fundamentais).
aquele que o intérprete máximo da Constituição, no caso brasileiro o STF, ao concretizar a norma constitucional, será
responsável por estabelecer a força normativa da Constituição, não podendo alterar a repartição de funções
constitucionalmente estabelecidas pelo constituinte originário, como é o caso da separação de poderes, no sentido de
preservação do Estado de Direito.
aquele que o interprete parte da ideia de unidade da Constituição, os bens jurídicos constitucionalizados deverão coexistir
de forma harmônica na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre eles, buscando,assim, evitar o sacrifício (total)
de um princípio em relação a outro em choque. O fundamento da ideia de concordância decorre da inexistência de
hierarquia entre os princípios.
aquele que consubstancia uma pauta de natureza axiológica que emana diretamente das ideias de justiça, equidade, bom
senso, prudência, moderação, justa medida, proibição de excesso, direito justo e valores afins; precede e condiciona a
positivação jurídica, inclusive de âmbito constitucional; e, ainda, enquanto princípio geral do direito, serve de regra de
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este princípio proporciona a todos os Estados o direito subjetivo de proteção, em face da UE e dos demais Estados. Assim, o
respeito pelas identidades nacionais investe-se como uma obrigação de considerar também este aspecto no processo de
ponderação, quando deva a UE decidir sobre situações várias. O enunciado acima se refere a qual princípio?
Operação desencadeada pela Polícia Federal quebra o sigilo bancário de uma pessoa suspeita de ¿lavagem de dinheiro¿.
Considerando que o sigilo bancário é um corolário do direito fundamental à privacidade, capitulado no art. 5.º, X, da
Constituição da República, de 1988, tal quebra de sigilo é juridicamente possível?
interpretação para todo o ordenamento jurídico¿ Trata -se de princípio extremamente importante, especialmente na
situação de colisão entre valores constitucionalizados.
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7.
Princípio da dignidade da pessoa humana
Princípio dos poderes implícitos
Princípio da Liberdade
Princípio do Respeito pelas identidades nacionais
Princípio do Respeito pela estadualidade
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8.
Não, O desvio de finalidade na utilização dessa garantia constitucional de privacidade, não autoriza a sua quebra pelo Juiz
ou pelas CPI¿s.
Não, o direito fundamental é absoluto, não cabendo ceder em proveito de outro direito fundamental ou sequer do
interesse público.
Não, por ser um direito fundamental, constitucionalmente protegido, o sigilo bancário das pessoas não pode ser quebrado.
Sim, há sempre o interesse maior da Polícia Federal, órgão público, que em suas operações busca a elucidação de desvios,
independente dos motivos que levam ao pedido de quebra.
Sim, desde que haja fundada suspeita de cometimento de algum ilícito e, ainda, desde que seja autorizado por uma
autoridade judicial, podendo ser autorizado por CPI¿s. Os direitos fundamentais não se prestam a acobertar transações
ilícitas, mas sim a resguardar a intimidade e a vida privada das pessoas.
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