Módulo 01 Introdução a endodontia

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apostila de endodontia
módulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes
 apostila de endodontia
módulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes
 apostila de endodontia
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Sumário
 apostila de endodontia	1
modulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes	1
 apostila de endodontia	1
modulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes	1
 apostila de endodontia	1
modulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes	1
 apostila de endodontia	1
modulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes	1
introdução	2
etapas	2
apostila de endodontia	2
modulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes	2
evolução histórica	2
aspectos gerais da polpa	2
aspectos relevantes	2
anatomia interna	2
métodos de identificação	2
apostila de endodontia	2
modulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes	2
componentes da cavidade pulpar	2
apostila de endodontia	2
modulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes	2
componentes da cavidade pulpar	2
regras de krasmer e rankow	2
 apostila de endodontia	2
modulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes	2
câmara pulpar	2
configuração do scr	2
 apostila de endodontia	2
modulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes	2
anatomia da cavidade pulpar	2
morfologia da cavidade pulpar	2
 apostila de endodontia	2
modulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes	2
grupos dentários	2
grupos dentários	2
 apostila de endodontia	2
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grupos dentários	2
considerações finais	2
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introdução 
A endodontia consiste em um tratamento de canais radiculares, tendo como principal objetivo tratar lesões e doenças da polpa e da raiz. Ela estuda a etiologia, prevenção, diagnóstico, tratamento de doenças e lesões, fazendo uma relação com a morfologia, fisiologia, microbiologia pulpar e periapical, identificando as suas alterações e determinando o tratamento a ser realizado. 
(Levine, 1988).
etapas 
Suas etapas estão divididas em:
· ACESSO CORONÁRIO
· PREPARO QUIMICO-MECÂNICO 
· RESTAURAÇÃO 
(Lopes & Siqueira JR, 2015)
		apostila de endodontia
módulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes
evolução histórica 
A endodontia vem sendo realizada a mais de 100 anos. Onde no século XX surgiu o tratamento indolor com a introdução de agentes químicos. Sendo eles: 
· Substituição irrigante 
· Substituição auxiliar
· Medicação intracanal.
OBS: Eles são divididos em sessões únicas e múltiplas. Sendo que as sessões únicas não podem ter exsudato e não utiliza medicações. 
aspectos gerais da polpa 
A polpa é um tecido conjuntivo que reage
 à infecção e outros estímulos pela resposta 
inflamatória. Sendo distribuída em origem, 
estrutura e funções. 
aspectos relevantes 
· ETIOLOGIA 
· SINTOMATOLOGIA (reversível/irreversível) 
· TERAPÊUTICA (conservadora/radical)
· HISTOPATOLÓGICA (progressiva/inflamatória)
Suas alterações se dá muitas das vezes devido a idade, por conta da calcificação pulpar, que é originado de uma inflamação: irritativa, vascular, exsudato, regressiva ou reparativa. Como também infiltrações de restaurações ou até mesmo cáries. Causando doença ou morte pulpar. 
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anatomia interna
A adequada intervenção endodôntica requer o conhecimento detalhado da configuração interna dental, sendo necessário uma breve ampliação do conhecimento sobre a morfologia do sistema de canais radiculares. Onde o seu papel principal é a remoção da dentina infectada, completa remoção do tecido pulpar, remoção dos microorganismos, adequada modelagem do canal com elemento de capacidade pulpar. 
	 
	 
métodos de identificação 
Os métodos de identificação normalmente são radiografias periapicais onde é possível visualizar o número de raízes, curvatura radicular, calcificações e reabsorções. Não visualiza: Achatamento dos canais, presença de istmos, canais acessórios e deltas apicais. 
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componentes da cavidade pulpar 
1- Cavidade pulpar 
- Espaço onde vai se acomodar a polpa
- Se divide em 2 partes: câmara pulpar e canal radicular. 
O formato da cavidade pulpar reflete o contorno externo da coroa e da raiz. A câmara pulpar ocupa todo o centro da coroa dental. Circunda por dentina, é onde se aloja a polpa coronária, seu formato depende da forma da coroa dental e possui 4 paredes. 
· C- Corno pulpar: São projeções da polpa.
· T- Teto da câmara pulpar.
· P- Paredes da câmara pulpar. 
· A- Assoalho onde divide as raízes. 
 1.2- Canal radicular
 - Se estende por toda raiz até no 
 forame apical. Forma de dois 
 cones invertidos: Longo: canal 
 dentinário e canal cementário. 
 
 
 Continuação...
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componentes da cavidade pulpar 
· LEIS DE HESS:
- Os canais geralmente reproduzem a forma anatômica da raiz. 
- Forma e número de canais são determinados pelas paredes de dentina.
- Canais laterais aparecem em qualquer dente. 
- Paciente jovem: Fácil fazer canal, pois tem poucas ramificações.
- Paciente velho: muitas ramificações, muita deposição que divide os canais. 
- Polpa começa a se calcificar, volta a ter poucas ramificações por si calcificar.
regras de krasmer e rankow 
1- Lei da centralidade e concentricidade: 
- O assoalho pulpar está sempre localizado no centro do dente.
- As paredes da câmara são sempre concêntricas em relação à superfície externa do dente.
- A distância da superfície externa da coroa à parede da câmara é a mesma em toda a circunferência do dente. 
1.2- Leis da simetria dos orifícios dos canais:
- Estão equidistantes de uma linha média imaginária que atravessa o dente no sentido médio-distal. 
1.3- Leis da mudança de cor:
- A cor do assoalho pulpar é sempre mais escura que a das paredes e do teto.
1.4- Lei da localização. Os orifícios estão sempre localizados:
- Na junção das paredes com o assoalho pulpar.
- Nos ângulos da junção entre o assoalho e as paredes da câmara.
- No término das linhas de fusão do desenvolvimento radicular. 
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câmara pulpar 
O volume da câmara pulpar geralmente modifica de acordo com a idade, pela disposição contínua de dentina secundária/terciária. Além da formação de calcificação distróficas, nódulos pulpares ou outros processos degenerativos. 
- Canal interradicular: Canal acessório que atinge o ligamento periodontal a partir da câmara pulpar na região da furca de dentes multirradiculares. 
configuração do scr 
· Tipo I: um canal se estende da câmara pulpar ao ápice 
· Tipo II: dois canais distintos deixam a câmara pulpar, mas convergem perto do ápice para formar um canal radicular 
· Tipo III: um canal deixa a câmara pulpar e se divide em dois no corpo da raiz; então, os dois se fundem para formar um canal 
· Tipo IV: dois canais distintos se estendem da câmara pulpar ao ápice. 
· Tipo V: um canal deixa a câmara pulpar e se divide, próximo ao ápice, em dois canais distintos. 
· Tipo VI: dois canais distintos deixam a câmara pulpar, fundem-se no corpo da raiz e se dividem novamente em dois canais próximo ao ápice.
· Tipo VII: um canal deixa a câmara pulpar e se divide em dois, que então se fundem, no corpo da raiz, e se divide novamente em dois canais distintos próximos ao ápice.
· Tipo VIII: três canais distintos que se estendem da câmara pulpar ao ápice.
 
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MK
 
 
 
 anatomia da cavidade pulpar 
 
 morfologia da cavidade pulpar 
 
· 
Canais Acessórios: 
- Ramificações que comunicam o canal radicular à superficie externa da raíz. 
Istmos:
 - Área estreita, em forma de fita, que conecta dois ou mais canais radiculares. 
 Contém polpa ou tecidos derivados. Tipo I: Dois canais sem comunicação evidente.Tipo II: Conexão extremamente estreita entre dois canais principais. Tipo III: Difere do tipo II pela presença de três canais. Tipo IV: Os canais principais se estendem para 
área do istmo. Tipo V: Há uma conexão mais larga entre os canais. 
Canal Radicular Apical:
 - Porção apical do canal principal, forame apical e ramificações. Porção apical/constrição apresenta menor diâmetro. Forame apical é a principal abertura por do canal radicular onde os tecidos da polpa e do LP se comunicam e penetram os vasos sanguíneos que vão suprir a polpa dentária.Ápice verdadeiro ponta ou extremidade da raiz. 
OBS: Os canais acessório único é aquele que possui apenas uma raiz sem ramificações. A delta apical possui multiplas derivações do canal principal próximas ao mesmo ápice e que originam vários foraminas. São mais presentes em MI, PMS, e raiz MV. 
Médias do comprimento dos dentes. Número de canais radiculares. Frequencia de canais acessórios. Direção apical de curvatura radicular. Diâmetro dos canais a 1 mm do forame principal. Anomalias mais freqeuntes. 
FUSÃO – GERMINAÇÃO – CANAL EM C – TAURODONTISMO – SULCO RADICULAR - 
 
 
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 grupos dentários 
 
 grupos dentários 
ICS: Dente mais fácil de fazer endodontia, pois costuma ser reto e ter um canal só. Porém, uma inclinação de mesial para distal de 3º. Único com formato tronco-cônico e reto. Comprimento médio 22,6 mm. 1 raiz e 1 canal
ILS: 49% das raízes são curvadas para a distal e palatina. Dente com maior indice de inssucesso. Comprimento médio 22,1mm. 1 raiz, 1 canal: 97% dos casos, 2 canais: 3% dos casos. Formato da raiz: achatada no sentido mésio-distal. Raiz com curvatura apical para distal. 
ICI: Bifurcação no terço cervical, médio. Comprimento médio 21 mm. 1 raiz, 1 canal em 84,6% dos casos, 2 canais em 26,6% dos casos. Menor dente de toda arcada. Formato da raiz, achatamento no sentido mésio-distal consequentemente o canal radicular também terá esse achatamento. Câmara pulpar achatada no sentido vestibulo-lingual a nivel incisal. 
ILI: Comprimento médio 22mm, 1 raiz, 1 canal, canal em 84,6% dos casos, 2 canais em 15,4% dos casos, achatamento dos canais, podendo ser divididos em 2 sendo V e um L. formato da raiz achatada em sentido mésio-distal. 
CS: Dente mais longo de toda arcada. Comprimento médio 27,2mm. 1 raiz e 1 canal. Canal único e volumoso. Formato da raiz, conico-piramidal, semelhante à raiz do ICS. Formato do canal segue o da raiz. Secçao do canal nos níveis cervicais e médio e ovóide sendo bem maior no 
Sentido vestibulo palatal.
CI: Comprimento médio 25 mm. 1 raiz em 94% dos casos, 2 raizes em 6% dos casos, 1 canal em 88,2% dos casos, 2 canais em 11,8% dos casos. 1 canal vestibular e um lingual. (Seguem caminhos aleatórios e depois convergem para um caminho só). Côncavo pulpar bem achatada no sentido mésio-distal e bem ampla no sentido vestibulo-lingual. 
1PMS: Comprimento médio 22mm, 1 raiz em 35,5% dos casos, 2 raizes em 61% dos casos, 3 raizes em 3,5% dos casos, 1 canal em 8,3% dos casos, 2 canais em 84,2% dos casos, 3 canais em 7,5% dos casos. Nestes casos o canal é tão fino que o tratamento enddôntico é complicado. (Câmara pulpar segue a forma da coroa achatada) *Um canal mésio vestibular mais um disto vestibula ou mésio lingual mais um disto lingual 3 canais. 
2PMS: Comprimento médio 21mm, em 95,5% dos casos ele vai ter raiz única, em 5,4% dos casos tem raiz dupla, 1 canal em 53,7% e 2 canais em 46,3%, um canal vestibular e outro lingual.
1PMI: Comprimento médio 21mm, número de raizes: 1 raiz em 82% dos casos, 2 raizes em 18% dos casos, numero de canais: 1 em 66,6%, 2 em 31,3%, 3 em 2,1%. (Semelhante ao 1PMS, mais comum 1 raiz com 1 canal ou 1 raiz com 2 canais). 1 canal vestibular e outro lingual. 1 canal quando for único, vai ser fácil acesso e vai ser ovóide, 
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módulo 01. introdução a endodontia e anatomia interna dos dentes
 
 grupos dentários 
 
 considerações finais 
com maior diâmetro no sentido vestibulo lingual 
nos terços médios e cervical. Esse canal único, quando chegar no terço apical, vai ficar arredondado. Quando tem mais um canal, é de dificil tratamento, principalmente, quando a divisão do canal for no terço apical, porque nele os canais costumam ser bem divergentes. 
2PMI: Comprimento médio 21mm, 1 raiz em 92% e 2 raizes em 8% dos casos, 1 canal em 89,3% e 2 canais em 10,7% dos casos, 1 raiz e 1 canal mais comum, canal único de facil acesso. 
1MS: 21mm, 3 raizes: raiz mesiovestbular, podendo ter dois canais, raiz distovestibular, raiz palatal. 3 canais 30%, 4 canais 70%. 
2MS: 21mm, 3 raizes: Raiz mesio vestibular pode ter 2 canais. Raiz axio vestibular, raiz palatal. 3 canais em 50%, 4 canais em 50% dos casos. 
1MI: 22mm, 2 raizes em 87,5%, 3 raizes em 2,5% raiz mesial e raiz distal, podendo apresentar dois canais. 2 canais em 8%, 3 canais em 56%, 4 canais em 36% dos casos, Raiz mesial é curva, raiz distal reta ou curva.O resultado do tratamento endodôntico está relacionado diretamente às variações na morfologia do SCR, fatores como envelhecimento fisiológico ou patológico, condição de oclusão do dente, deposição secundária de cemento, modificam ainda mais a morfologia do SCR. Conhecimento da morfologia e suas variações aliado à interpretação do exame radiográfico, acesso coronário adequado e exploração detalhada do interior do dente, essenciais para o sucesso do tratamento endodontico. 
1 questão do mini-teste:
Onde a lima/instrumentação deve parar? Região constrita, região entre a ligação cementária. Dentina e cemento. Não pode passar pois pode gerar uma inflamação periodontal.
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