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PF- Questões- Lei de Drogas

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cursoagoraeupasso.com.br 
 
AGORA EU PASSO! 
1 
 
SUMÁRIO 
LEI DE DROGAS .................................................................................................................................................. 2 
questões comentadas.................................................................................................................................... 2 
 
 
https://www.cursoagoraeupasso.com.br/
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AGORA EU PASSO! 
2 
 
LEI DE DROGAS 
QUESTÕES COMENTADAS 
Situação hipotética: Com o intuito de vender maconha em bairro nobre da cidade onde mora, 
Mário utilizou o transporte público para transportar 3 kg dessa droga. Antes de chegar ao 
destino, Mário foi abordado por policiais militares, que o prenderam em flagrante. Assertiva: 
Nessa situação, Mário responderá por tentativa de tráfico, já que não chegou a comercializar a 
droga. 
Gabarito: Errado 
Comentário: Na situação hipotética, o crime já está consumado. Observar que 
o verbo transportar é núcleo do tipo, não necessitando, portanto, que o agente 
efetivamente comercialize a droga. 
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, 
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, 
guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que 
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar: 
Pena - reclusão de 5 a 15 anos e pagamento de 500 a 1.500 dias- multa. 
 
Segundo o entendimento do STJ, em eventual condenação, o juiz sentenciante não poderá 
aplicar ao réu a causa de aumento de pena relativa ao tráfico de entorpecentes em transporte 
público, se o acusado tiver feito uso desse transporte apenas para conduzir, de forma oculta, 
droga para comercialização em outro ambiente, diverso do transporte público. 
Gabarito: Certo 
Comentário: 
“A utilização de transporte público com a única finalidade de levar a droga ao 
destino, de forma oculta, sem o intuito de disseminá-la entre os passageiros ou 
frequentadores do local, não implica a incidência da causa de aumento de pena do 
inciso III do artigo 40 da Lei 11.343/2006” 
STJ, informativo 547 
Se o agente leva a droga em transporte público, mas não a comercializa dentro 
do meio de transporte, incidirá essa majorante? Não. A majorante do art. 40, II, 
somente deve ser aplicada nos casos em que ficar demonstrada a comercialização 
efetiva da droga em seu interior. 
STF, 19/08/2014; STF, 3/6/2014 
 
Situação hipotética: José, ao comercializar cocaína em espaço público, foi preso em flagrante. 
Apesar de ele ser primário, o juiz sentenciante não aplicou a causa de diminuição de pena 
referente ao denominado tráfico privilegiado, sob o argumento de que o réu se dedicava a 
atividades criminosas, conforme evidenciado por inquéritos e ações penais em curso nos quais 
José figurava como indiciado ou réu. Assertiva: Nessa situação, de acordo com a jurisprudência 
do STJ, o juiz feriu o princípio constitucional da presunção de inocência. 
Gabarito: Errado 
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AGORA EU PASSO! 
3 
 
Comentário: É possível a utilização de inquéritos policiais e/ou ações penais 
em curso para formação da convicção de que o réu se dedica a atividades criminosas, 
de modo a afastar o benefício legal previsto no art. 33, § 4º, da Lei n.º 11.343/2006.” 
 “É possível a utilização de inquéritos policiais e/ou ações penais em curso para 
formação da convicção de que o réu se dedica a atividades criminosas, de modo a 
afastar o benefício legal previsto no art. 33, § 4º, da Lei n.º 11.343/2006.” 
STJ. 14/12/2016 (Info 596). 
 “Os princípios constitucionais devem ser interpretados de forma harmônica, 
razão pela qual o princípio da presunção de inocência não pode ser lido e aplicado 
irrestritamente, de maneira absoluta, como se fosse possível obstar que a existência 
de inquéritos ou ações penais em curso impeçam a interpretação, em cada caso, para 
mensurar a dedicação do réu em atividade criminosa”. 
STJ, 1.431, 01/02/2017 
Isso significa que se o réu tiver inquéritos policiais ou ações penais contra si, 
ele estará obrigatoriamente impedido de receber o benefício do art. 33, § 4º da LD? 
Não. Não existe uma obrigatoriedade de que sempre o juiz tenha que negar o 
benefício pelo fato de o réu possuir inquéritos policiais ou ações penais contra si. O 
magistrado poderá utilizar este argumento para deixar de aplicar a causa de 
diminuição. No entanto, nada impede que, diante das peculiaridades do caso 
concreto, o juiz faça incidir o art. 33, § 4º mesmo que exista inquérito ou ação penal 
contra o réu. 
Para que seja negado o benefício do art. 33, § 4º da LD ao réu, é necessário 
que o inquérito policial ou a ação penal que ele responda sejam também relacionados 
com tráfico de drogas? 
Não. É possível negar o benefício mesmo que o inquérito ou a ação penal 
tenham por objeto outros crimes. Ex: o réu é preso por tráfico de drogas, sendo que 
já possuía contra si uma ação penal por roubo. Isso porque o art. 33, § 4º da LD 
exige que o réu não se dedique a “atividades criminosas”, expressão ampla que 
abrange não apenas o tráfico. drogas. 
 
Sobre os crimes previstos na Lei Antidrogas – Lei nº. 11.343/2006, assinale a alternativa 
correta: O crime de associação para o tráfico, caracterizado pela associação de duas ou mais 
pessoas para a prática de alguns dos crimes previstos na Lei Antidrogas, é delito equiparado a 
crime hediondo. 
Gabarito: Errado 
Comentário: Associação para o Tráfico não é considerado crime hediondo. 
O crime de associação para o tráfico não é considerado crime equiparado a 
hediondo. 
STJ 294.935, 26/02/2015 e STF 83.017, 23/04/2004 
 
Segundo o disposto na Lei Antidrogas e na jurisprudência, o crime de associação para o tráfico 
se consuma com a mera união dos envolvidos, ainda que de forma individual e ocasional. 
Gabarito: Errado 
Comentário: A característica é a estabilidade e o vínculo que une os agentes, 
mesmo que nenhum crime por eles planejado venha a se concretizar. 
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AGORA EU PASSO! 
4 
 
“Exige-se o dolo de se associar com permanência e estabilidade para a 
caracterização do crime de associação para o tráfico, previsto no art. 35 da Lei n. 
11.343/2006. Dessa forma, é atípica a conduta se não houver ânimo associativo 
permanente (duradouro), mas apenas esporádico (eventual) ” 
STJ, informativo 509 
“Para a caracterização do crime de associação para o tráfico é imprescindível o 
dolo de se associar com estabilidade e permanência, sendo que a reunião ocasional 
de duas ou mais pessoas não se subsome ao tipo do art. 35. “ 
STJ HC354.109, 22/09/2016 
 
Aquele que colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à 
prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33,caput e § 1º, e 34 da Lei de Drogas, deverá 
responder como partícipe do crime de tráfico de drogas. 
Gabarito: Errado 
Comentário: Segundo Cleber Masson, foram separadas as condutas do 
traficante de drogas integrante de grupo, organização ou associação e da pessoa 
que, na condição de informante, colabora para a sua atividade. Por isso, é mais uma 
exceção pluralista à teoria monista. 
O informante não integra o grupo, organização ou associação, pois se 
integrasse ele responderia pelo art. 35 da Lei de Drogas. 
Atenção: Nem toda colaboração é englobada pelo art. 37. A colaboração 
material normalmente acarreta verdadeiro auxílio ao narcotráfico, fazendo com que 
o colaborador seja considerado partícipe do tráfico de drogas. 
A colaboração que rende ensejo ao artigo 37 é a que se opera por meio da 
PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES, tal como ocorre quando o agente contribui para a 
propagação do tráfico, na função popularmente conhecida como “olheiro”. 
 
No âmbito do tráfico de drogas previsto no artigo33 da Lei n° 11.343/2006 considera-se causa 
de aumento de pena o fato de a conduta realizar-se em concurso eventual de pessoas. 
Gabarito: Errado 
Comentário: As causas de aumento de pena são aplicadas apenas aos crimes 
dos arts. 33 a 37, por isso iremos analisar os crimes dos arts. 38 e 39 em momento 
posterior. (Ficou de fora: Prescrição culposa; conduzir aeronave e embarcação) 
São 7 causas de aumento de pena, e nada impede, se existirem duas ou mais 
majorantes, a aplicação prática de todas elas. STJ já considerou válido o 
reconhecimento simultâneo de majorantes previstas no art. 40. 
Dentre as causas de aumento de pena, não há o concurso de pessoas. 
 
“A” praticou o crime de tráfico de drogas (art. 33 da Lei n° 11.343/06) depois de haver sido 
condenado, com trânsito em julgado, pelo delito previsto no artigo 28 do mesmo estatuto. Na 
sentença, a condenação anterior poderá ser considerada para fins de reincidência, mesmo não 
tendo o réu recebido pena privativa de liberdade. 
Gabarito: Errado 
Comentário: 
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5 
 
Em 21/08/2018 a Sexta Turma do STJ inaugurou nova tendência ao negar 
provimento a recurso especial interposto pelo Ministério Público de São Paulo contra 
decisão do Tribunal de Justiça que deu provimento ao recurso da defesa para afastar 
a reincidência decorrente da condenação anterior por posse de drogas para uso 
próprio. 
 Segundo a ministra Maria Thereza de Assis Moura, embora o art. 28 da Lei 
11.343/06 tenha caráter criminoso, fazer incidir a agravante da reincidência em 
virtude de condenação anterior por este crime VIOLA O PRINCÍPIO DA 
PROPORCIONALIDADE. 
 Assim, para a ministra: 
“Se a contravenção penal, punível com pena de prisão simples, não configura 
reincidência, resta inequivocamente desproporcional a consideração, para fins de 
reincidência, da posse de droga para consumo próprio, que conquanto seja crime, é 
punida apenas com ‘advertência sobre os efeitos das drogas’, ‘prestação de serviços 
à comunidade’ e ‘medida educativa de comparecimento a programa ou curso 
educativo” 
(REsp 1.672.654/SP) 
 
Com base no entendimento do STJ, julgue o próximo item, a respeito de aplicação da pena. 
Condenação anterior por delito de porte de substância entorpecente para consumo próprio não 
faz incidir a circunstância agravante relativa à reincidência, ainda que não tenham decorrido 
cinco anos entre a condenação e a infração penal posterior. 
Gabarito: Certo. 
Comentário: Vimos durante a aula que o STJ, se baseando na 
proporcionalidade das penas em relação à contravenção penal, afastou a reincidência 
ao condenado pelo art. 28. 
Mesmo sendo crime, o STJ, em julgados mais recentes, tem entendido que a 
condenação anterior pelo art. 28 da Lei nº 11.343/2006 (porte de droga para uso 
próprio) NÃO configura reincidência. 
O argumento principal é o de que, se a contravenção penal, que é punível com 
pena de prisão simples, não configura reincidência, mostra-se desproporcional 
utilizar o art. 28 da LD para fins de reincidência considerando que este delito é punida 
apenas com “advertência”, “prestação de serviços à comunidade” e “medida 
educativa”, ou, seja, sanções menos graves e nas quais não há qualquer possibilidade 
de conversão em pena privativa de liberdade pelo descumprimento. 
Nesse sentido: 
STJ. 5ª Turma. HC 453.437/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado 
em 04/10/2018. 
STJ. 6ª Turma. REsp 1672654/SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, 
julgado em 21/08/2018. 
 
 
 
 
 
 
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6 
 
A Lei de Tóxicos, nº 11.343/2006, estabelece normas para repressão à produção não autorizada 
e ao tráfico ilícito de drogas, entre outras providências. 
No caso de prisão em flagrante, a destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia 
competente no prazo de 15 dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária. 
Gabarito: Certo. 
Comentário: 
§ 3º Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 
DIAS, certificará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a 
destruição das drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária à realização 
do laudo definitivo. 
§ 4º A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia 
competente no prazo de 15 DIAS na presença do Ministério Público e da autoridade 
sanitária. 
- Executado pelo DELEGADO DE POLÍCIA 
- PRAZO: 15 DIAS* 
* Em caso de flagrante, a droga deverá ser destruída no prazo máximo de 25 
dias. Resultante da soma dos 10 dias para o magistrado ordenar o procedimento e 
15 dias para o delegado efetivá-lo. 
- PRESENÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO e AUTORIDADE SANITÁRIA 
- LOCAL SERÁ VISTORIADO ANTES E APÓS A DESTRUIÇÃO DAS DROGAS 
- DEVERÁ SER GUARDADA AMOSTRA PARA O LAUDO DEFINITIVO 
 
Destruição das drogas sem Prisão em Flagrante 
- Destruída por INCINERAÇÃO 
- PRAZO: MÁXIMO DE 30 DIAS contados da data da apreensão 
- DEVERÁ SER GUARDADA AMOSTRA PARA O LAUDO DEFINITIVO 
 
A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por 
incineração, no prazo máximo de 60 dias contado da data da apreensão 
 
Gabarito: Errado. 
Comentário: 
SER GUARDADA AMOSTRA PARA O LAUDO DEFINITIVO 
 
Destruição das drogas sem Prisão em Flagrante 
- Destruída por INCINERAÇÃO 
- PRAZO: MÁXIMO DE 30 DIAS contados da data da apreensão 
- DEVERÁ SER GUARDADA AMOSTRA PARA O LAUDO DEFINITIVO 
 
 
 
 
 
 
 
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AGORA EU PASSO! 
7 
 
A aplicação da causa de diminuição da pena de um sexto a dois terços, prevista na Lei de Drogas, 
em favor do traficante primário, de bons antecedentes e que não se dedique a atividades 
criminosas nem integre organização criminosa, afasta a hediondez ou a equiparação à 
hediondez do crime de tráfico de entorpecentes. 
Gabarito: Certo. 
Comentário: 
A Lei 13.964/2019, conhecida como Pacote Anticrime, acrescentou ao artigo 
112 da Lei de Execuções Penais o § 5º que diz que “Não se considera hediondo ou 
equiparado, para os fins deste artigo, o crime de tráfico de drogas previsto no § 4º 
do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 (tráfico privilegiado)” 
 
“O chamado "tráfico privilegiado", previsto no § 4º do art. 33 da Lei nº 
11.343/2006 não deve ser considerado crime equiparado a hediondo.” 
STF. Plenário. 118533, 23/6/2016 (Info 831). 
 
Considere que a Polícia Federal tenha realizado operação para combater ilícitos transnacionais 
e tenha encontrado extensa plantação de maconha, em território brasileiro, sem a ocorrência 
de prisão em flagrante. Nessa situação, mesmo que não haja autorização judicial, a referida 
plantação será destruída pelo delegado de polícia, que deverá recolher quantidade suficiente 
para exame pericial. 
 
Gabarito: Certo. 
Comentário: 
- As plantações ilícitas serão IMEDIATAMENTE DESTRUÍDAS pelo DELEGADO 
DE POLÍCIA 
- DEVERÁ SER GUARDADA AMOSTRA PARA O LAUDO DEFINITIVO 
- Delimitação do local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação 
da prova. 
- Em caso de ser utilizada a queimada para destruir a plantação, dispensada a 
autorização prévia do órgão próprio do Sistema Nacional do Meio Ambiente - 
SISNAMA. 
- As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão EXPROPRIADAS 
 
Não é hediondo o crime de tráfico de entorpecentes praticado por agente primário, de bons 
antecedentes e que não se dedique a atividades criminosas nem integre organização criminosa. 
Gabarito: Certo. 
Comentário: 
A Lei 13.964/2019, conhecida como Pacote Anticrime, acrescentou ao artigo 
112 da Lei de Execuções Penais o § 5º que diz que “Não se considera hediondo ou 
equiparado, para os fins deste artigo, o crime de tráfico de drogas previsto no § 4º 
do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 (tráfico privilegiado)”“O chamado "tráfico privilegiado", previsto no § 4º do art. 33 da Lei nº 
11.343/2006 não deve ser considerado crime equiparado a hediondo.” 
STF. Plenário. 118533, 23/6/2016 (Info 831). 
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AGORA EU PASSO! 
8 
 
Maria, esposa de Carlos, que cumpre pena de reclusão, era obrigada por ele, de forma reiterada, 
a levar drogas para dentro do sistema penitenciário, para distribuição. Carlos a ameaçava 
dizendo que, se ela não realizasse a missão, seu filho, enteado de Carlos, seria assassinado pelos 
comparsas soltos. Durante a revista de rotina em uma das visitas a Carlos, Maria foi flagrada 
carregando a encomenda. Por considerar que estava sob proteção policial, ela revelou o que a 
motivava a praticar tal conduta, tendo provado as ameaças sofridas a partir de gravações por 
ela realizadas. Em sua defesa, Carlos alegou que o crime não fora consumado. 
No que se refere a essa situação hipotética, julgue o próximo item. 
Maria será punida, mas terá direito ao benefício de atenuante por ter colaborado com a polícia 
no desbaratamento do tráfico dentro do sistema prisional. 
 
Gabarito: Errado. 
Comentário: 
Maria está sob a coação moral irresistível, que exclui a culpabilidade e, 
portanto, o crime. 
 
Maria, esposa de Carlos, que cumpre pena de reclusão, era obrigada por ele, de forma reiterada, 
a levar drogas para dentro do sistema penitenciário, para distribuição. Carlos a ameaçava 
dizendo que, se ela não realizasse a missão, seu filho, enteado de Carlos, seria assassinado pelos 
comparsas soltos. Durante a revista de rotina em uma das visitas a Carlos, Maria foi flagrada 
carregando a encomenda. Por considerar que estava sob proteção policial, ela revelou o que a 
motivava a praticar tal conduta, tendo provado as ameaças sofridas a partir de gravações por 
ela realizadas. Em sua defesa, Carlos alegou que o crime não fora consumado. 
No que se refere a essa situação hipotética, julgue o próximo item. 
Carlos não será punido, pois, de fato, o crime não se consumou. 
 
Gabarito: Errado. 
Comentário: 
Para efetivação do crime, não é necessário o ingresso da droga no 
estabelecimento penal. O fato de Maria portar já torna o crime consumado. 
 
A demonstração inequívoca da intenção do agente de realizar tráfico entre estados da 
Federação é suficiente para a incidência do aumento de um sexto a dois terços da pena para o 
crime de tráfico de drogas, sendo desnecessária a efetiva transposição da fronteira entre os 
estados. 
Gabarito: Certo. 
Comentário: 
Não é necessário que ocorra a transposição das fronteiras, basta que as 
circunstâncias demostrem que iria ocorrer. 
“Para a configuração do tráfico interestadual de drogas (art. 40, V, da Lei 
11.343/2006), não se exige a efetiva transposição da fronteira, bastando a 
comprovação inequívoca de que a droga adquirida num estado teria como destino 
outro estado da Federação” 
STF HC 115.893/MT, 2013 
 
 
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