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UNIDADE 1 Sistema de Emergência Médicas

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Sistema de Emergência Médicas
Professora: Dra. Lilliane M. Vieira - Fisioterapeuta
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional
E Fisioterapia Aplicada na Saúde da Mulher
Unidade 1
ACIDENTE: Evento definido ou sequência de eventos fortuitos e não planejados, que dão origem a uma consequência específica e indesejada, em termos de danos humanos, materiais ou ambientais. 
DESASTRE: Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema (vulnerável), causando danos humanos, materiais e/ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais. 
RISCO: Medida de danos à vida humana, resultante da combinação entre frequência de ocorrência de um ou mais cenários acidentais e a magnitude dos efeitos físicos associados a esses cenários. 
Urgência: a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.
Emergência: é quando há uma situação crítica ou algo iminente, com ocorrência de perigo; incidente; imprevisto. Com risco alto de morte. (Situação Critica ou de Urgência).
Primeiros Socorros: Socorro prestado nos primeiros minutos que sucedem ao incidente.
O que é…O Suporte Básico de Vida
O suporte básico de vida é um conjunto de procedimentos bem definidos e com metodologias padronizadas para todos os países da União Europeia. 
São seus Objetivos
• Reconhecer as situações em que há risco de vida iminente;
• Saber quando e como pedir ajuda;
• Saber iniciar, de imediato e sem recurso a qualquer equipamento, 
Manobras que contribuam para preservar a oxigenação e a circulação na vítima até à chegada das equipas diferenciadas.
Uma reanimação básica de qualidade amplia grandemente as hipóteses de sobrevivência da vítima.
O que é…O Suporte Básico de Vida
Princípios Básicos do Suporte Básico de Vida: Baseia-se nos três ERRES:
Rapidez no Atendimento.
Reconhecimento das Lesões.
Reparação das Lesões.
Finalidade e Responsabilidade do SBV
A finalidade dos primeiros socorros é:
Preservar a Vida; 
Evitar o agravamento do estado da vítima; 
Promover o seu restabelecimento.
É da responsabilidade do socorrista:
Avaliar a situação; 
Identificar a doença;
Prestar socorro; 
Providenciar transporte
Os Dez Mandamentos do Socorrista
1. Manter a calma.
2. Ter em mente a seguinte ordem quando prestar socorro: eu (o socorrista) — minha equipe — vítima.
3. Checar se há riscos no local de socorro.
4. Conservar o bom senso.
5. Manter o espírito de liderança.
6. Distribuir tarefas.
7. Evitar atitudes impensadas.
8. Havendo muitas vítimas, dar preferência àquelas com maior risco de vida (sofrendo de parada cardiorrespiratórias ou sangramento excessivo, por exemplo).
9. Agir como socorrista, não como herói.
10. Pedir auxílio, especialmente do Corpo de Bombeiros local.
O que é ser...... Socorrista?
Ser socorrista não é ter recursos ilimitado..
Isso é ser Super Herói!
Ser Socorrista é outra coisa....
Ser Socorrista não é voar ate o acontecimento!!
Isso é um pássaro!
O que é ser...... Socorrista?
Ser socorrista é..
Ser responsável
Ser Humano
Embora de forma limitada ter uma ação, importante no apoio à vítima.
TRABALHO EM EQUIPE
O que é ser...... Socorrista?
PRIORIDADES DO CUIDADO DE EMERGÊNCIA
As condições que interferem com a função fisiológica vital, têm prioridade (por exemplo).
Via aérea obstruída;
Sangramento;
Em geral, nas lesões têm prioridade :
Lesões de face, pescoço e tórax que comprometem a respiração são mais urgentes. 
Sistema de Emergência Médicas
O sistema de emergência médica pré‑hospitalar teve sua consolidação durante a guerra do Vietnã, reduzindo drasticamente o risco de morte dos feridos, seja através do controle de grandes hemorragias, como também no transporte rápido das vítimas até os centros especializados. 
Na década de 1970, houve uma valorização desse tipo de atendimento e a criação de insumos importantes, como o desfibrilador cardíaco, instrumento utilizado até hoje, contudo, com uma influência tecnológica invejável.
O Serviço de Emergência Médica (SEM) consiste num conjunto de ações extra‑hospitalares, hospitalares e intra‑hospitalares que possibilitam uma ação multidisciplinar rápida e eficaz em situações de emergência clínica ou traumática e com risco de vida eminente.
Ele tem como representação visual um símbolo de origem americana denominado Estrela da Vida, constituído por seis faixas e pelo bastão com a serpente enrolada, no centro, que está relacionado à área da saúde. Cada faixa corresponde às fases de um atendimento de emergência:
Sistema de Emergência Médicas
• Detecção – percepção da situação de emergência e da presença de vítimas.
• Alerta – rede de contatos.
• Alguns autores defendem a existência de uma fase intermediária.
• Proteção – ações desenvolvidas para evitar um agravo da situação de emergência.
• Pré‑socorro – medidas adotadas até o socorro especializado.
• Socorro – cuidados direcionados à vítima com intuito de aliviar o sofrimento, reduzir a incapacidade e prevenir a morte.
• Transporte – transferência da vítima do local do acidente até a unidade de saúde que ofereça tratamento adequado.
• Tratamento definitivo – local onde o tratamento definitivo da vítima é realizado.
Sistema de Emergência Médicas
A Portaria nº 814, de 24 de julho de 1999 regulariza as atividades do APH em todo o Brasil.
A Portaria nº 884/GM, de 2001, normatiza os Serviços de Atendimento Pré‑Hospitalar Móvel de Urgência e define princípios e diretrizes da regulação médica das urgências;
A portaria nº 2048/GM de 2002, estruturou o Sistema de Urgência e Emergência e o Atendimento Pré‑Hospitalar em dois tipos de atendimentos, o Suporte Básico de Vida e o Suporte Avançado de Vida, e um ano depois houve a consolidação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu – 192).
Sistema de Emergência Médicas
O Conselho Federal de Medicina, em sua Resolução n° 1.451, de 10 de março de 1995, faz menção a dois conceitos de atendimento que estão relacionados ao fator tempo como determinantes no prognóstico vital. 
A urgência significa uma situação imprevista, com ou sem risco potencial de vida, mas em que a vítima necessita de cuidados médicos imediatamente, 
A emergência implica uma situação de risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato. 
(CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, 1995).
Sistema de Emergência Médicas
Cabe ressaltar que essa portaria também está determinando os diferentes tipos de transporte para a remoção da vítima dependendo da gravidade e do risco de vida apresentado. 
Entre eles podemos destacar:
 Ambulância de Transporte (Tipo A), Ambulância de Suporte Básico (Tipo B), Ambulância de Resgate (Tipo C), Ambulância de Suporte Avançado (Tipo D)
Aeronave de Transporte Médico (Tipo E), Embarcação de Transporte (Tipo F) (CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, 1995).
Sistema de Emergência Médicas
O que é… A Cadeia de Sobrevivência
Intervir para salvar uma vida envolve uma sequência de etapas em
que cada uma delas é determinante para a sobrevivência. Estas etapas
podem ser descritas como elos de uma cadeia de sobrevivência.
1. Reconhecimento e Pedido de Ajuda
A suspeita de um enfarte agudo do miocárdio ou de uma paragem cardiorrespiratória (PCR) exige o pronto reconhecimento do estado da vítima e a chamada imediata dos serviços de emergência. O número de emergência nos Brasil é o 192.
O que é… A Cadeia de Sobrevivência
2. Suporte Básico de Vida (SBV)
Numa vítima em paragem cardiorrespiratória, o coração está parado, o sangue deixa de circular e o cérebro não é oxigenado. É necessário iniciar, de imediato, as manobras de suporte básico de vida, com compressões torácicas e ventilações, de modo a aumentar as hipóteses de sobrevivência da vítima.
O que é… A Cadeia de Sobrevivência
3. Desfibrilação Precoce 
Geralmente, a paragem do coração é devida a uma perturbação doritmo cardíaco designada por fibrilação ventricular. O único tratamento eficaz para resolver a fibrilação ventricular consiste na aplicação de um choque elétrico, a Desfibrilação. A probabilidade de sucesso da desfibrilação diminui entre 7 e 10% por minuto após a paragem cardíaca, a não ser que o SBV seja iniciado.
O que é… A Cadeia de Sobrevivência
Suporte Avançado de Vida
É caracterizado pelo atendimento mais invasivo e com suporte ventilatório e circulatório, em situações em que há um grau de comprometimento das funções vitais capaz de comprometer seriamente a qualidade ou a expectativa de vida da vítima.
 Essa unidade móvel é formada, obrigatoriamente, por um médico, um enfermeiro e um motorista, que se revezam conforme escala de trabalho pré‑determinada.
O que é… A Cadeia de Sobrevivência
4. Cuidados Pós-Reanimação
Após uma reanimação bem-sucedida, os reanimadores podem aumentar as possibilidades de recuperação da vítima sujeitando-a a cuidados pós-reanimação. Para o cidadão comum, isto pode passar apenas pela colocação da vítima em posição lateral de segurança. Os profissionais de saúde devem usar técnicas diferenciadas de suporte avançado de vida.
5º
O que é… A Cadeia de Sobrevivência
 Cadeia de Sobrevivência
5º
Cuidados Pós Reanimação
AHA (2020) - American Heart Association
Recuperação
AHA (2012) - American Heart Association
ASPECTOS LEGAIS NO ATENDIMENTO
Consentimento: Tocar em alguém sem seu consentimento pode ser considerado uma invasão de privacidade, você pode ser processado. Antes de tocar em uma vítima consciente, pergunte a ela se pode fazê-lo. Faça isso obtendo o consentimento dela de duas formas.
Consentimento Expresso: Pode ser obtido de vítimas conscientes por gesto ou palavras, desde que estas possam assumir suas responsabilidades. Pessoas idosas, menores de idade e pessoas com deficiência mental não podem responder pelos seus atos.
Consentimento Implícito: Pode ser prestado o atendimento em vítimas inconscientes em que sua vida esteja em risco iminente. Em caso de criança, idoso, ou pessoas com deficiência mental, assuma este consentimento como implícito se no local não estiver uma pessoa responsável por ele. 
O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro: 
Deixar de prestar socorro à vítima de acidentes ou pessoas em perigo iminente, podendo fazê-lo, é crime. 
Atender a vítima de forma inadequada sem observar os protocolos estabelecidos pelas instituições competentes. 
A negligência é caracterizada quando: 
Omitir socorro quando está é sua função;
Prestar um socorro fora de protocolos; 
Agravar as lesões existentes ou provocar novas lesões. 
ASPECTOS LEGAIS NO ATENDIMENTO
Sinais Vitais
 Pressão Arterial (PA)
 Frequência Respiratória (FR)
 Frequência Cardíaca (FC)
 Temperatura (Tº)
 Saturação (SAT)