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Alterações benignas das mamas MASTALGIA Avaliar Caracterização da dor Uni ou bilateral Quadrante ou difusa Momento em que ocorre Relação com ciclo menstrual ou não Fatores de piora e de melhora Demais fatores associados CÍCLICA ACÍCLICA Mais comum na fase lútea Geralmente é bilateral Acomete principalmente o QSL Hipótese diagnóstica Sem relação com fase do ciclo menstrual Geralmente é unilateral Hipótese diagnóstica AFBM Mastite Abscesso Esteatonecrose Ectasia ductal AFBM EPIDEMIOLOGIA QUADRO CLÍNICO TRÍADE DIAGNÓSTICO CONDUTA Mastalgia clínica Espessamento, fibrose ou adensamento Cistos Comum durante a menacme, especialmente entre 25 e 45 anos DEFINIÇÃO É uma resposta funcional efetora do tecido mamário às alterações hormonais durante a menacme Não confere maior risco de câncer Paciente apresenta tríade Têm relação clara com ciclo menstrual (fase lútea) Geralmente é bilateral USG Apresenta imagens anecóicas, redondas com reforço acústico posterior Sombra branca abaixo do cisto Realizar orientação Não confere risco de malignidade Deve evitar medicações Melhor sustentação das mamas, oferecendo suporte adequado MASTITE EPIDEMIOLOGIA DEFINIÇÃO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO CONDUTA É a inflamação das mamas, geralmente acompanhadas de infecção Mais comum em mulheres no puerpério, por pega incorreta durante aleitamento Mais comum em primíparas Sinais flogísticos Geralmente está restrita ao mamilo, porém pode obstruir todo o parênquima circundante Pode evoluir para abcesso Agente etiológico mais comum (microbiota pele): Staphylococcus aureus Observação clínica dos sinais flogísticos Eritema, endurecimento, sensibilização, dor, edema e calor ao toque Algumas pacientes evoluem com febre Antibióticotepia Manutenção amamentação Correção da pega Contraindicar apenas em caso de secreções purulentas, pontos ou feridas infecciosas Caso não possa amamentar, ordenhar o leite ABCESSO MAMÁRIO EPIDEMIOLOGIA DEFINIÇÃO QUADRO CLÍNICO CONDUTA Coleção de secreção purulenta Ocorre pela resposta imune ao processo supurativo, na tentativa de isolar a área infectada Dor, flacidez e edema flutuante ou firme Ocorre comumente em mulheres durante a lactação Drenagem do abcesso Manter amamentação Esvaziamento das mamas Antibioticoterapia Contraindicar apenas em caso de secreções purulentas, pontos ou feridas infecciosas Caso não possa amamentar, ordenhar o leite ECZEMA QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO É mais comum na região areolar Descamação bilateral Prurido intenso Não há destruição da papila Melhora com corticóide tópico É feito a partir das características clínicas Diagnóstico diferencial: doença de Paget É uma neoplasia maligna Descamação unilateral Pouco prurido Há destruição da papila Não responde ao corticóide DERRAME PAPILAR AVALIAR SECREÇÃO QUANDO INVESTIGAR Cor Espontaneidade de liberação Quantidade Uni ou bilateral Uni ou poliductal Lácteo Multicolor (verde, marrom ou amarelo) Sanguíneo ou serossanguíneo Hiperprolactinemia fisiológica ou patológica AFBM ou Ectasia ductal Papiloma intraductal Câncer mais comum Espontâneo Uniductal Unilateral Coloração sanguinolenta ou transparente NÓDULOS PALPÁVEIS CARACTERÍSTICAS DE BENIGNIDADE CARACTERÍSTICAS DE MALIGNIDADE CONDUTA Móvel, ou seja, não aderido aos planos profundos Contorno regular Consistência fibroelástica Sem retrações de pele Fixo, ou seja, aderido aos planos profundos Consistência pétrea Com retrações de pele PAAF FUNÇÃO CONDUÇÃO É um procedimento ambulatorial simples Auxilia na diferenciação entre cisto e lesão sólida Coleta líquida: cisto Coleta seca: sólido Em caso de líquido, é possível caracterizá-lo Líquido amarelo-esverdeado ou sem lesão residual Solicitar USG Em caso de ausência de alteração, orientar paciente em quando procurar o serviço novamente Alterado: solicitar biópsia >/2 recidivas Presença de líquido sanguinolento Lesão residual pós PAAF Coleta seca Solicitar USG e biópsia USG Sugestiva de benignidade Sugestiva de malignidade Aneicóico (bola preta) Homogêneo Bem delimitado Reforço acústico posterior Misto Heterogêneo Mal delimitado Sombra acústica posterior Sombra branca FIBROADENOMA EPIDEMIOLOGIA QUADRO CLÍNICO PATOLOGIA CONDUTA É a patologia benigna das mamas mais comum Especialmente entre mulheres de 20 a 35 anos Tumor sólido Consistência fibroelástica Móvel Contorno regular Pequeno (2-3 cm) Provável relação com as alterações hormonais Fibroadenomas simples não aumentam risco de câncer Realizar excisão se: Paciente >35 anos Tumor maior que 3,5 cm TUMORES FILÓIDES Possuem as mesmas características do fibradenoma Porém apresentam crescimento acerelado A conduta consiste em ressecção completa com margem cirúrgica, para evitar recidiva ESTEATONECROSE É a formação de um nódulo, necrótico e gorduroso, após um trauma na região mamária É mais comum em mulheres jovens Conduta expectante
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