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Suinocultura-@mpaula.vet Manejo reprodutivo de fêmeas Leitoa: fêmea que vai ser reprodutora, mas que não chegou no cio ainda, pode ser sinônimo de marrã. Matriz: já pariu. Marrãs pré-púberes, marrãs púberes em preparação para a cobertura, fêmeas gestantes e lactantes e fêmeas desmamadas. Tem como objetivo obter reprodutores geneticamente superiores, repor produtores com idade avançada e com baixo desempenho reprodutivo. Aquisição sistemática de fêmeas de reposição Reposição com animais da própria granja (não pode vender a matriz para outras pessoas): possui vantagens sanitárias, o melhoramento é só por inseminação artificial e é preciso manter as avós Aquisição de outros planteis: ausência da mantença de um plantel de reposição, consanguinidade no plantel, bom melhoramento genético, porém possui desvantagem do custo e da sanidade (uma opção é colocar em quarentena) 30 – 40% é a taxa de reposição anual normal (1/3 será de primíparas), as causas podem ser por morte natural, danos de aprumos, problemas reprodutivos, falta de aptidão materna e idade. Cio no prazo esperado, que seja coberta com ótima condição física, alto número de leitões do 1° parto, boa capacidade de amamentação, desmamada com boa condição física e tenha no mínimo 6 partos na granja. É quando acontece o 1° cio (160 - 180 dias) O estímulo é feito com o contato com o macho com mais de 10 meses de idade para estimular a puberdade da leitoa, a leitoa deve ter contato 2 vezes ao dia por 15 minutos por dia. A inseminação não é feita no 1° cio, pois ela precisa ganhar peso e desenvolver o útero Idade: 220 a 240 dias Peso: 130 a 160 kg (dependendo da genética). A partir d 2° cio, preferencialmente no 3° cio Associar a maturidade hormonal da fêmea com reservas corporais de tecido magro e gordura, alto número de ovulações, espaçamento uterino adequado O peso corporal é um fator importante do desempenho da primípara, se tem o peso ideal ela tem uma boa lactação, retorna ao cio com mais facilidade e tem bom desempenho no 2° parto O intervalo de desmame e o cio é de até 7 dias, pode ocorrer uma demora maior no aparecimento do cio devido a problemas de manejo, fisiológicos e nutricionais. Tem duração de 21 dias (18 a 24 dias), a fêmea suína é poliéstrica não estacional, apresenta ovulação espontânea Pró-estro: ocorre em média de 2 a 4 dias antes do início efetivo do cio, ocorre edema e hiperemia da vulva, secreção vulvar de muco aquoso, nervosismo e redução do apetite, salta sobre outras porcas, procura proximidade do macho, mas não permite a cobertura. Estro: varia entre 24 e 96 horas (a média é de 43 a 60 horas), as marrãs apresentam o estro mais curto, a fêmea aceita a monta do macho, imobilidade e postura típica (RTM- Reflexo de tolerância ao macho), é preciso de 1 macho para cada 25 fêmeas, permanece parada quando o criador pressiona o lombo e flanco, diminuição do edema e hiperemia, secreção mais espessa, urina frequentemente, orelhas eretas, emissão de grunhidos Ovulação: acontece sempre no terço final do cio, em média 36 a 48 horas após o seu início, o espermatozoide fica viável por 24 horas por isso é bom detectar o RTM/ RTH e fazer a inseminação esperar pelo menos três inseminações a cada 12 horas (confirmando sempre a receptividade da fêmea) Metaestro Diestro Intervalo entre desmama e estro (intervalo ideal 7 dias) Estresse crônico Estímulo do varrão Deve ser feito o diagnóstico de cio, deve ser diagnosticado duas vezes ao dia em um intervalo de 12 horas, com auxílio do cachaço, a fêmea pode apresentar RTM e não apresentar RTH, máxima estimulação das fêmeas em cio, contato naso-nasal em gaiolas. Quanto maior o número de cobertura por estro maior será a oportunidade da fêmea ser coberta antes do período de ovulação Para marrãs: a primeira inseminação no máximo após os primeiros sinais de cio (melhor fazer assim que identificar o RTM), segunda inseminação 24 horas após o início do cio, terceira inseminação 36 horas após o início do cio. O procedimento é feito obrigatoriamente com o macho posicionado próximo a fêmea. Realizar a limpeza da vulva com papel toalha, não utilizar água ou outro líquido. Desembrulhar a pipeta e lubrificar com um pouco de gel ou sêmen. Durante a inseminação estimular a fêmea e fazer movimento semelhantes de um macho. Após esvaziar completamente a bisnaga, deixar a pipeta na fêmea para impedir refluxo. Realizar todas as anotações necessárias Consiste no emprego de um cateter com diâmetro aproximadamente de 3 mm, que é introduzido pelo interior da pipeta tradicional, tem como vantagem a redução em até 10 vezes o volume da dose, redução do número de espermatozoides na dose e potencializa o uso de machos geneticamente superiores, porém tem necessidade de treinamento e supervisão periódica, aumenta os gastos no processo (cateter) e as marrãs possuem dificuldade de passagem do cateter. Manter a fêmea calma e sem muita movimentação A fêmea não deve ser estressada nas primeiras 4 semanas, normalmente elas ficam em baias individuais. Verificar o retorno ao estro a partir do 18° dia pós inseminação Manter as baias e gaiolas limpas, evitar o estresse ambiental Alimentar corretamente
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