A1 Educação Inclusiva- Discalculia Postar

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FACULDADE DE PEDAGOGIA 
ALUNAS: BIANCA, ISABEL, LIZANDRA, SANDRA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
TRANSTORNO:
DISCALCULIA
 
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, a Discalcúlia é uma dificuldade de aprendizagem relacionada à matemática.
 
A discalcúlia é um problema causado por má formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade no aprendizado dos números. 
Essa dificuldade de aprendizagem não é causada por deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou auditivos, e não tem nenhuma ligação com níveis de QI e inteligência.
 
Crianças portadoras de discalcúlia são incapazes de identificar sinais matemáticos, 
montar operações, classificar números, entender princípios de medida, seguir sequências, compreender conceitos matemáticos, relacionar o valor de moedas entre outros.
O portador de discalculia comete muitos erros na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas computacionais e na compreensão e na escrita dos números. Esse distúrbio atinge cerca de 3% a 6% da população.
Graus da discalcúlia 
Dependendo do grau de imaturidade neurológica da crianças, a discalcúlia pode ser considerada em distinto graus.
	Leve 	O discalcúlico reage favoravelmente a intervenção 
	Médio 	Configura o quadro da maioria dos que apresentam dificuldade específica em matemática. 
	Limite 	Quando apresenta lesão neurológica, gerando algum defícit intelectual 
Para que o professor consiga detectar a discalcúlia em seu aluno é imprescindível que ele esteja atento à trajetória da aprendizagem desse aluno, principalmente quando ele apresentar símbolos matemáticos malformados, demonstrar incapacidade de operar com quantidades numéricas, não reconhecer os sinais das operações, apresentar dificuldades na leitura de números e não conseguir localizar espacialmente a multiplicação e a divisão.
 Caso o transtorno não seja reconhecido a tempo, pode comprometer o desenvolvimento escolar da criança, que com medo de enfrentar novas experiências de aprendizagem adota comportamentos inadequados, tornando-se agressiva, apática ou desinteressada.
O LÚDICO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO 
As estratégias lúdicas são uma ótima opção para trabalhar com alunos que possuem a discalcúlia pois proporcionam o prazer em aprender os conceitos matemáticos. Para Bastos (2008) toda situação lúdica deve ser vista, como possibilidade de aquisição de conhecimentos, socialização, formação moral, compreensão de regras, desenvolvimento físico, concentração, atenção e afetividade. Para que o trabalho realizado com auxilio das práticas lúdicas seja eficiente às atividades devem ser mediadas pelo professor.
vários jogos que podem ser utilizados pelos professores em sala de aula para trabalhar com alunos discalcúlicos, como veremos a seguir.
Senha secreta: Dois tabuleiros, 8 maças vermelhas, 8 maças verdes e 8 maças azuis confeccionadas em eva ou papel cartão. Objetivo: desenvolver o raciocínio matemático, a atenção, a memória, além de trabalhar a seriação e a quantificação.
Para jogar serão necessários dois jogadores, o objetivo é acertar com menor número possível de tentativas a sequência de cores do adversário. O jogador deve montar seu tabuleiro com uma sequência de quatro cores com as maças para que o seu adversário tente descobrir. Os jogadores terão quatro tentativas para descobrir a sequência de seu adversário.
Exemplificamos um, porém existem muitas possibilidades para trabalhar com esta dificuldade. Como por exemplo: dominó, bingo, jogo do palito, resta um...
CONSIDERAÇÕES
O presente trabalho nos deu a possibilidade de identificar esse tipo de caso. Por meio do levantamento e estudo bibliográfico compreendemos o conceito de discalcúlia, suas formas de manifestação e ouso do lúdico no processo de intervenção, assim como, foi possível perceber a importância da matemática em nosso dia a dia e na vida escolar dos alunos, sendo assim os problemas relacionados à aquisição das habilidades matemáticas devem ser estudados e investigados pelos professores.