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História da Arte Romana I

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ARTE ROMANA
PRAGMATISMO E FUNCIONALIDADE
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FÓRUM ROMANO - RECONSTITUIÇÃO
CONTEXTO HISTÓRICO
- Política de expansão territorial – Sustentam a política imperial romana;
- Poder autocrático e divino dos Imperadores;	
- Moderno sistema Jurídico – organizou a máquina administrativa imperial;
- Organização do aparato militar – Fundamentado na rígida disciplina das Legiões;
- Matriz cultural diversificada – origem helenística;
- Processo de “Romanização”- Impor aos povos, anexados ao Império, o estilo romano de “Civilização”.
Urbe – centro de convergência da vida romana. Roma é o modelo para o mundo. 
Planejamento da ocupação do espaço urbano. 
-Cidade planejada em eixos viários ortogonais (blocos uniformes quadrangulares): o Cardo (eixo norte-sul) e Decumano (eixo leste-oeste). O cruzamento destes dois eixos ficava reservado para a construção do Fórum (Edifícios administrativos, políticos e religiosos). Na periferia erguiam-se as construções das Termas, Circos e Anfiteatros. 
Municipiums seguem o modelo do acampamento das Legiões.
CARDO – EIXO NORTE/SUL E DECUMANO – EIXO LESTE/OESTE
FÓRUM – FIGURA 1
PORTAS DAS URBES – PRAETORIAS – 4,5,6 E 7
ARQUITETURA ROMANA
- Palavras definidoras: Funcional, grandiosa, pragmática.
Inovações para atender ao crescimento das cidades do império com vários modelos de construção.
Opus (materiais empregados ou o tratamento dado aos materiais):
 
Opus Incertum – pequenos blocos de pedra, irregulares, ligados por uma camada de argamassa;
Opus Recticulatum – semelhante ao modelo anterior, porém revestidos na parte externa do edifício com placas de calcário de estilo piramidal, unidos sem argamassa e presos por grampos metálicos;
Opus Testaceum – Ladrilhos cozidos que possuem formas quadradas ou retangulares;
Opus Caementicium – Mais inovador dos materiais utilizados pelos construtores romanos, posto que permitisse a criação de edificações com estruturas mais elaboradas e complicadas. Era composto por uma argamassa de calcário e areia aos quais se adicionou restos de calcário, cerâmica, cascalho e pozolana (pedras de origem vulcânica), cujo resultado era um material pastoso, úmido e maleável. Após a secagem tornava-se rígido e sólido, permitindo o erguimento de estruturas elevadas e seguras, com mais rapidez e economia. Sua utilização já se fazia presente em Roma desde o século IV a. C. e possibilitou a construção com modelagem inovadora e elaborada como as cúpulas, abóbadas e absides. Com um acabamento externo muito rústico este tipo de construção levou os romanos ao desenvolvimento de revestimentos (paramentos) em almofadas de pedra e cerâmica, estuque, mármore policromado e ladrilho cozido. Para os revestimentos internos utilizavam, preferencialmente, mármore, mosaicos e estuques policromados.
Muralha de Adriano – Grã-Bretanha.
- Emprego de Arcos: de origem Etrusca, proporcionou a verticalização das construções sem um uso exagerado de alvenaria. As estruturas tornaram-se vazadas, iluminadas, econômicas e rápidas. Aliando técnica e eficiência os romanos projetaram edificações mais amplas, articuladas internamente e diversificadas na sua tipologia (abobadas, cúpulas e arcadas).
- Instrumentos e técnicas de engenharia: terraplenagem, cofragem (espécie de molde para as estruturas em caementicium) e cimbres (moldes para arcos) e grampos de metal para segurar as juntas entre os blocos de pedras e suportar a pressão do peso das paredes elevadas (empuxo).
- Nova ordem de coluna: Toscana Compósita (junção das ordens jônica e coríntia).
- Tipos de construções: religiosas, públicas e privadas.
Modelo básico de arco romano
Arco romano em cerâmica
Arco romano em pedra – Aqueduto de Segovia.
Arco com moldes em madeira – cofragem e cimbres
Entrecruzar de arcos – cúpulas e abóbadas.
Abóbada de berço – arco de Sétimo Severo - Roma
Arcos do Coliseu - Roma
Furos para os grampos
Abóbada de berço
Abside – Panteão de Roma – arcos adossados
Coluna Toscana Compósita – jônica e coríntia

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