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Determinação do teor da dipirona. 1- Introdução No Brasil, a dipirona foi introduzida em 1922, pela Hoechst AG, com o nome de Novalgina. A dipirona é um analgésico e antipirético do grupo das pirazolonas já no mercado mundial há 80 anos. É comercializada em mais de 100 países, entre eles: Alemanha, Itália, França, Holanda, Finlândia, Espanha, Argentina, México. A (1-fenil-2,3 dimetil-5-pirazolona-4-metilaminometanossulfônico) popularmente chamada de também conhecida como metamizol foi produzida pela primeira vez em durante o ano de 1920 pela empresa alemã Hoechst AG, sua produção em massa se iniciou em 1922 porém em 1970 alguns países como os EUA proibiram sua venda por ser capaz de causar agranulocitose, porém em muitos países, como no Brasil, essa droga é de venda livre e isenta de prescrição médica. Figura 1- Fórmula estrutural da dipirona sódica A dipirona é uma das drogas mais utilizadas no Brasil para o alívio de febre e dores, como as dores de dente, neuralgias, dores de cabeça e miosites. Dentre os fármacos que contém a dipirona como parte da composição temos o Lisador®, Dorflex®, Neosaldina®, Novalgina® e Buscopan composto® e em todos estes, estão presentes bulas indicando os riscos associados ao uso. No Brasil este fármaco está disponível nas formas farmacêuticas solução oral e injetável, gotas e comprimidos. https://www.infoescola.com/medicina/receita-medica/ Figura 2- Formas farmacêuticas da dipirona. Dipirona sódica ou metamizol sódico tem como ação primária antipirética e secundária analgésica, mas não apresenta atividade anti-inflamatória. O uso da dipirona é totalmente contraindicado durante a gravidez e lactação, podendo acarretar inúmeros danos ao bebê. 1.1 Objetivo Determinação do teor da dipirona. 2-Fundamentação teórica https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez https://pt.wikipedia.org/wiki/Lacta%C3%A7%C3%A3o As reações que envolvem perda e ganho de elétrons são denominadas reações de oxi-redução. Algumas delas são muito importantes no mundo que nos cerca e estão presentes nos processos que permitem a manutenção da vida. Reações de oxidação-redução (redox) constituem a base de vários métodos volumétricos aplicados à determinação de muitas espécies de interesse, como por exemplo, ferro e cobre em fertilizantes. Ela se aplica evidentemente a espécies que apresentam diferentes estados de oxidação. Neste processo ocorre o transporte de elétrons, sendo que uma substância é oxidada e outra reduzida. As condições necessárias para que uma titulação por oxidação-redução ocorra são as mesmas do que para outro tipo de titulação. A saber, a reação entre o titulado e o titulante deve ser rápida e completa, e deve poder ser descrita através de uma reação química. Isto é, a cinética e o equilíbrio devem favorecer fortemente a formação dos produtos. Por outro lado, a solução do titulante deve ser estável, e a sua concentração deverá poder ser determinada com exatidão. Finalmente, deverão existir reagentes (indicadores) que permitam a detecção do ponto estequiométrico da titulação. Iodometria A iodometria tem como vantagem a ação do iodo como auto indicador, em que a coloração amarela vai desaparecendo. O sistema iodo-iodeto possui um potencial padrão (Eo = 0,535 Volts) intermediário, resultando daí que pode ser usado, por um lado, para oxidar substâncias fortemente redutoras e, por outro lado, para reduzir substâncias oxidantes relativamente fortes, Por esta razão, dois métodos iodométricos são normalmente utilizados. Método direto: este método faz uso de uma solução padrão de iodo (I2), preparada mediante dissolução do iodo em solução aquosa de iodeto de potássio (KI). Neste método o iodo é usado diretamente na titulação como oxidante. Método indireto: consiste na dosagem de espécies oxidante pela adição de um excesso de iodeto (I- ). O iodeto é oxidado a iodo e posteriormente este é titulado com uma solução padrão de tiossulfato de sódio (Na2S2O3). O indicador usado na iodometria é uma suspensão de amido que em presença de iodo adquire uma coloração azul intensa. 3-Metodologia *A solução d 1000 mL de iodo 0,5 mol.L-¹ já encontrava-se pronta. Materiais e substâncias utilizadas: -béquer -balão volumétrico -espátula -bureta -pêra -pipeta -erlenmeyer -proveta -balança análitica -manta de aquecimento -capela -solução de iodo -dipirona (comprimido) -ácido acético glacial -amido tiossulfato de sódio Preparação de 250 mL de tiossulfato de sódio. Inicialmente, pesou-se na balança análitica 6,25 gramas de tiossulfato e 0,1 g de carbonato de sódio com um auxílio de um béquer e uma espátula. Em seguida, dissolveu-se 250 ml de água destilada em um balão volumétrico. Por fim, homogeneizou e a solução encontra-se pronta. Preparação do indicador amido. Inicialmente, em um béquer solubilizou-se 1g de amido em 10mL de água fria. Em seguida, colocou-se um béquer com 200mL de água destilada em uma manta de aquecimento, quando a água encontrou-se fervida adicionou-se a mistura de amido, lentamente, sob agitação constante. Deixou-se ferver até obter um fluido translúcido e pouco denso. Deixa-se sedimentar e utiliza-se o líquido sobrenadante como indicador. Padronização da solução de iodo. Padronizou-se a solução de iodo através de uma titulação de óxido redução. Inicialmente, adiciona-se 25mL de iodo na bureta, retira-se as bolhas e zerar a bureta. Em seguida, em um erlenmeyer estará com a solução de tiossulfato de sódio, usando o amido como indicador. Quando for observado a mudança colorimétrica, fecha-se a torneira da bureta e será aferido o menisco. Doseamento de dipirona- comprimidos. Inicialmente, pulveriza-se um comprimido e transfere-se para um erlenmeyer onde será adicionado também 10mL de ácido acético glacial , 2mL de amido e um pouco de água destilada vai ser esquentado, com o auxílio, de uma manta de aquecimento, para auxiliar na solubilização. Após solubilizado, inicia-se a titulação. Titula-se com a solução padronizada de iodo. 4-Resultados e discussões Informações sobre a dipirona utilizada no experimento: Nome comercial: Dorin Composição: citrato de orfenadrina 35 mg + dipirona monoidratada 300 mg + cafeína 50 mg Lote: 0117316 Validade: 05/21 Empresa: EMS Observou-se que os valores dos resultados obtido foi muito diferente entre os colegas, por conta da solubilização. Obteve-se um erro de 8,01%, esse erro pode ter sido desencadeado por diversos fatores, entre eles: reagente vencido; lavagem inadequada das vidrarias, onde poderia ter ficado algum resquício de substâncias anteriores alterando o resultado; pipetagem incorreta; leitura do volume gasto da bureta de forma inadequada; e o principal erro, pode ter sido erro do fabricante; 5-Conclusão O experimento foi realizado de maneira satisfatória. O valor gasto de iodo para a dipirona + associação foi de 21 mL. De acordo com os cálculos o erro foi de 8,01%, o que é um erro considerável. 6-Referências https://pt.wikipedia.org/wiki/Metamizol https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/dipirona/ 24124 https://www.infoescola.com/farmacologia/dipirona/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Metamizol https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/dipirona/24124 https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/dipirona/24124 https://www.infoescola.com/farmacologia/dipirona/
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