Buscar

EMBRIOLOGIA DO SISTEMA GENITAL FEMININO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Rafaela Cardozo – Medicina – Ginecologia 
 
 1 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA 
GENITAL FEMININO 
 
•	Sexo genético do embrião é determinado no 
momento da fecundação Fase indiferenciada: 
até a 5a semana de desenvolvimento 
Não existe diferença no arcabouço 
1. Mesotélio 
2. Mesênquima 
3. Células germinativas 
- Derivam do ectoderma primitivo, 
localizam-se inicialmente na parede do 
saco vitelínico -Percursoras do oócitos 
e espermatogônias 
Células epiteliais Mulher: células da granulosa 
Homem: células de sertoli Células 
mesênquimais 
Mulher: células da teca Homem: Células de 
Leydig 
➔ DESENVOLVIMENTO EMBRIOLÓGICO 
OVARIANO 
- 5a semana: surgem cristas gonadais 
(medialmente a cada mesonefro entre eles e o 
mesentério dorsal); 
- 6a semana: células germinativas primordiais 
atingem as cristas gonadais, penetram o 
mesênquima subjacente e são incorporadas 
pelos cordões sexuais primários; 
 
 
o Diferenciação Sexual 
 
- 8a semana: formação dos cordões sexuais 
secundários 
- 10a formação dos folículos 
primordiais→oogônias revestidas por 
células foliculares Obs.: Diferenciação da 
oogônias ocorre até a prófase I da divisão 
meiótica 
➔ EMBRIOLOGIA OVARIANA 
- 20 semanas: atividade meiótica máxima 
nas células germinativas que é coincidente 
com o pico de atividade meiótica 
das mesmas e o número de ovócitos é de 
cerca de 6-7 milhões; 
- Ao nascimento: o número de ovogônias é 
apenas de 1-2 milhões, em consequência 
 Rafaela Cardozo – Medicina – Ginecologia 
 
 2 
da depleção ovocitária pré-natal que 
ocorreu num curto espaço de tempo após 
20 semanas; 
➔ DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA 
INTERNA - Canais Mosonéfricos: Ductos de 
Wolff 
- Canais Paramesonéfricos: Ductos de 
Muller 
 
 
 
➔ EMBRIOLOGIA DOS GENITAIS 
INTERNOS 
- A regressão dos canais de Wolf ocorre 
simultaneamente com o desenvolvimento 
das vias genitais femininas a partir 
dos canais de Muller desde a 8a0 semana 
da vida intrauterina; 
- Os canais de Muller vão dar origem às 
trompas, fundindo-se para formar o útero 
e porção superior da vagina, e este 
processo só termina perto do final da 
gestação; 
➔ EMBRIOLOGIA DO ÚTERO, TROMPAS 
E VAGINA 
-A porção cranial dos ductos de Muller 
formam a tuba uterina; 
- A extremidade caudal do futuro útero 
forma o Tubérculo de Muller, que formará 
a lâmina epiteliovaginal a partir do seio 
urogenital; 
- Posteriormente, tanto a lâmina vaginal 
como a porção sólida de extremidade dos 
condutos de Muller, fundidos, canalizam-
se, formando a vagina; 
•	VAGINA 
- O terço superior da vagina tem origem 
endodérmica, derivado do primórdio 
uterovaginal enquanto que os dois terços 
inferiores, mesodérmica, derivados do seio 
urogeniatal; 
- O contato entre o primórdio uterovaginal 
e o seio urogenital forma o tubérculo de 
Muller, que vai dar origem à placa vaginal 
que, mais tarde, por apoptose celular dará 
espaço à luz da vagina; 
- Canalização completa da vagina ocorre 
entre a 18a e 22a semana; 
 
- Até o final da vida fetal, a luz da vagina se 
separada da cavidade do seio urogenital 
por uma membrana – o hímen, que 
normalmente rompe-se nos primeiros sete 
dias de vida permanecendo como uma fina 
camada de mucosa ao redor da entrada 
vagina; 
- As glândulas acessórias femininas nascem 
brotos da uretra que penetram o 
 Rafaela Cardozo – Medicina – Ginecologia 
 
 3 
mesênquima circundante e formam as 
glândulas uretrais e parauretrais; 
- Projeções do seio urogenital formam as 
glândulas vestibulares maiores ou 
glândulas de Bartholin, que tem função de 
efetuar a lubrificação do canal vaginal, 
preparando-o para o ato sexual; 
•	GENITÁLIA EXTERNA 
- Até a sétima semana de gestação: estado 
indiferenciado; 
- O tubérculo genital, localizado na porção 
cranial da membrana cloacal forma-se na 
quarta semana, e é uma estrutura comum 
para ambos os sexos. Ele se alonga para 
formar a estrutura do phallus; 
- Lateralmente a membrana cloacal, 
desenvolvem-se as saliências labioescrotais 
e pregas urogenitais; 
- Sexta semana de gestação: o septo 
urorretal cresce em direção à membrana 
cloacal dividindo-a dorsalmente na 
membrana anal, e ventralmente na 
membrana urogenital. Esta membrana se 
rompe cerca de uma semana depois para 
formar o ânus e a abertura urogenital, 
respectivamente; 
- A diferenciação da genitália feminina não 
depende da influência hormonal; 
- O crescimento do falo cessa 
gradualmente e ele torna-se o clítoris, um 
órgão sexual sensível. Tal órgão se 
desenvolve semelhante ao pênis, porém as 
pregas urogenitais só se fundem na parte 
posterior, onde se juntam para formar o 
freio dos lábios menores. As partes não 
fundidas vão constituir os lábios menores; 
- As saliências labioescrotais fundem-se 
posterior e anteriormente para formar a 
comissura labial posterior e o monte 
pubiano, respectivamente. A maior parte 
das saliências labioescrotais que 
permanece não fundida vai formar duas 
dobras de pele chamadas lábios maiores, 
estruturas homólogas apo escroto; 
•	MAMAS 
A MAMA É CONSIDERADA UMA GLÂNDULA 
SUDORÍPARA MODIFICADA COBERTA POR 
PELE E POR TECIDO SUBCUTÂNEO 
- 5a/6a SEMANA: desenvolve-se um 
espessamento ectodérmico em forma de 
linha longitudinal, de cada lado, na parte 
ventral do embrião, a chamada linha 
láctea; 
- 7a/8a SEMANA: a linha láctea, que se 
estende da região axilar à região inguinal, 
regride em quase toda sua extensão, 
exceto a de localização torácica. A falha 
nessa regressão resulta em tecido mamário 
ectópico, que ocorre em 2 a 6% das 
mulheres; 
- Após a regressão da linha láctea, inicia-se, 
na área do espessamento epidérmico (local 
da mama definitiva|), uma proliferação 
celular. Essa proliferação invade o 
mesoderma subjacente, formando o 
primórdio papilar; 
- 16a SEMANA: ocorre o crescimento de 15 
a 25 cordões maciços para dentro do 
tecido conjuntivo dérmico com regressão 
do primórdio papilar e formação ductal e 
da bolsa papilar; 
- 20a À 30a SEMANA: o primórdio ductal 
continua proliferando e sofre o processo 
de canalização, o qual permeabiliza os 
antigos cordões maciços que se 
exteriorizam, agora, através da bolsa 
papilar; 
- 30a À 32 SEMANA: a bolsa papilar regride, 
formando o complexo areolopapipalr, e o 
primórdio ductal proliferado dá origem ao 
primórdio lobular; 
- ENTRE 32a E 40a SEMANA: ocorre a 
diferenciação das estruturas lobulares, que 
podem conter colostro, há aumento no 
 Rafaela Cardozo – Medicina – Ginecologia 
 
 4 
volume de tecido mamário em até quatro 
vezes e pigmentação do complexo 
areolomamilar;

Continue navegando