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Quando a população tem um domínio pequeno e superficial, do conhecimento acumulado do cotidiano sobre a psicologia científica, o que lhe permite explicar ou compreender seus problemas cotidianos de um ponto de vista psicológico. Superficial – Conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente estando junto das coisas: expressa-se por frases como: “porque o vi”, “porque o senti”, “porque o disseram”, “porque todo mundo o diz”. Sensitivo – Referente a vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária. Subjetivo - É o próprio sujeito que organiza suas experiências e conhecimentos, tanto os que adquirem por vivências própria quanto os “por ouvi dizer”. Assistemático – Esta “organização” das experiências não visa a uma sistematização das ideias, nem na forma de adquiri-las nem na tentativa de validá-las. Acrítico – Verdadeiros ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o sejam não se manifesta sempre de uma forma crítica. O conhecimento da psicologia científico foi criado no final do século XIX, apesar de existir há muito tempo na Filosofia, enquanto preocupação humana. A Alemanha se tornou o berço da Psicologia Moderna ou Científica, quando Wilhelm Wundt criou na Universidade Leipzig, um primeiro laboratório para realizar experimentos na área de Psicofisologia. A ciência aproxima-se da realidade para melhor compreender os fenômeno, transformando-o em um objeto de estudo de investigação – o que permite a construção do conhecimento científico do real. É uma atividade que se norteia pela reflexão, pela busca de compreensão, interpretação, elucidar um fenômeno. Tem como objetivo posterior alterar o fenômeno cotidiano, a partir do seu estudo sistemático. A ciência se baseia na metodologia: a escolha de um objeto de estudo específico; linguagem rigorosa; métodos e técnicas específicos; processo cumulativo do conhecimento; objetividade – criando desta forma a Teoria e associando-a a prática. O conhecimento deve ser programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua realidade. Possibilitando a reprodução da experiência, ou seja, o saber pode ser transmitido, verificado, utilizado e desenvolvido. Passível de verificação e isento de emoção para torná-la valida para todos. Um novo conhecimento é produzido sempre a partir de algo anteriormente desenvolvido. Negam-se, reformam-se novos aspectos – ciência avança, ou seja, é um processo. Conjunto de conhecimentos se denomina CIENTÍFICO. SENSO COMUM: cria a sua própria teoria com interpretação livre. PSICOLOGIA DO SENSO COMUM: se utiliza dos diversos saberes da ciência com domínio superficial. CIÊNCIA SE APLICA: Matemática, Medicina, Psicologia, Fisioterapia, Pedagogia, Educação Física, Letras e outros (com linguagem precisa, rigorosa com metodologia que possa ser reproduzido com imparcialidade). PSICOLOGIA CIENTÍFICA: ESTUDA O HOMEM – O COMPORTAMENTO HUMANO – A SUBJETIVIDADE. PSICOLOGIA CIENTÍFICA É APLICADA: Clínica, Hospitalar, Educação, Esporte, Organização e do Trabalho, Comunitária, outros. O OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA: Diversas correntes teóricos: Comportamento Humano (Behaviorismo, outros); Inconsciente (Psicanálise Freudiana, Psicanálise Lacaniana, Análise Junguiana, Técnicas de Hipnose, outros); Consciência Humana (Psicoterapia Breve Focal, Gestalt, Humanista Existencial, outros). É o homem em todas as suas expressões: Visíveis Nossos comportamentos. Invisíveis Nossos sentimentos como: sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e outros. Singularidades Porque somos o que somos. Genéricas Porque somos todos assim. Quais são algumas limitações dos métodos utilizados no estudo do desenvolvimento? 1. Características individuais versus traços compartilhados pelos seres humanos. Embora existam muitos padrões comuns ao desenvolvimento humano, o desenvolvimento de cada pessoa também é, de certo modo, único. Todos fazemos essencialmente a mesma trajetória de desenvolvimento, mas cada um de nós trilha caminhos um pouco diferentes e vivencia os fatos de maneira distinta. Um ser humano pode passar pelas etapas da infância, adolescência e vida adulta; casar, ter filhos, um emprego e se tornar avó (ô). Nem todo ser humano nasce em uma família rica, sente a timidez e a insegurança, vê-se obrigada a lidar com a morte precoce do marido (esposa) e atingir postos elevados no mundo dos negócios. Essa combinação de elementos compartilhados e diferenciados é típica ao longo de todo o desenvolvimento humano. 2. Estabilidade versus mudança. O desenvolvimento humano é caracterizado tanto pelas grandes transições de vida quanto pelas continuidades com o passado. 3. Hereditariedade versus ambiente. Esse tópico é central para a psicologia do desenvolvimento. O desenvolvimento humano pode ser explicado por uma combinação de forças biológicas e de experiências ambientais. Esses dois elementos interagem constantemente a fim de moldar o crescimento humano. Estudam o crescimento e as mudanças que ocorrem ao longo da vida, eles empregam os mesmos métodos de pesquisa utilizados por psicólogos de outras áreas: observação natural, pesquisas correlacionais e experimentos. Mas, pelo fato de os psicólogos do desenvolvimento estar interessados nos processos de mudanças que ocorrem com o tempo, eles utilizam tais métodos em quatro tipos especiais de estudos: transversais, longitudinais, biográficos e transequenciais. Os pesquisadores examinam as mudanças no desenvolvimento observando ou realizando, ao mesmo tempo, testes com pessoas de diferentes faixas etárias. Onde os grupos de pessoas diferem em idade, mas compartilham outras características importantes, como nível de instrução, condições sócio-econômicas, formação étnica, onde são comparadas em relação à variável que esteja sob investigação. Eles podem estudar o desenvolvimento do pensamento lógico por meio da realização de testes com um grupo formado por crianças de seis anos de idade, outro formado por crianças de nove anos e um terceiro grupo de crianças de 12 anos, e assim buscar diferenças entre os grupos etários. É o de que eles não fazem distinção entre as diferenças etárias e as diferenças de coortes. Uma coorte é um grupo de pessoas nascido no mesmo período histórico: todos os brasileiros nascidos em 1940, por exemplo, formam um coorte. As diferenças de coortes são aquelas que existem entre indivíduos que nasceram e cresceram em diferentes períodos históricos. Se descobríssemos que pessoas de 40 anos são capazes de resolver problemas matemáticos mais difíceis que pessoas de 80, não saberíamos se essa diferença se deve à capacidade cognitiva superior dos mais jovens (uma diferença etária) ou ao fato de que o ensino da matemática era melhor há 40 anos do que foi há 80 (uma diferença de coorte). Resolvem esse problema ao realizar dois ou mais testes com as mesmas pessoas à medida que elas envelhecem. Permite que os pesquisadores comparem informações sobre as mesmas pessoas em diferentes idades, ele elimina os efeitos das variáveis relativas a formação, mesmo aquelas das quais o pesquisador é consciente. Ela é útil no estudo do desenvolvimento durante um longo espaço de tempo. Pesquisas longitudinais repetidas podem revelar não só o grau de modificação, mas também, o processo dessas modificações. Os pesquisadores interessados no desenvolvimento do pensamento lógico podem começar suas pesquisas testando grupos de crianças de nove anos de idade e, depois, esperar três anos para testá-las novamente aos 12 anos. É que eles não fazem distinção entre as diferenças etárias e as diferenças que surgem em decorrência da melhoria dos instrumentos de avaliação ou medição. Pesquisadores que estejam testando uma coorte de nove anos de idade podem vir a ter acessoa uma medida mais sensível do pensamento lógico do que aquela que usaram com as mesmas crianças aos seis anos. Assim, se eles descobrirem uma melhora significativa do pensamento lógico após esse período de três anos, não saberiam até que ponto isso refletiria o avanço da idade ou a ação de um instrumento de medida mais sensível. É a de que ele demanda muito tempo, mesmo quando apenas o período da infância é investigado. Quando se investiga todo o período da vida adulta, um estudo longitudinal pode levar 50 anos ou mais. A fim de evitar os enormes gastos em um estudo tão extenso, os pesquisadores planejaram uma terceira maneira de estudar a idade adulta: o estudo biográfico. O pesquisador pode começar o estudo com pessoas de 70 anos de idade e examinar a vida delas de maneira retroativa. Isto é, ele tentaria reconstruir o passado dessas pessoas por meio de entrevistas e consultas feitas a diversas outras fontes. Os dados biográficos são menos confiáveis que os transversais e longitudinais, uma vez que a memória que as pessoas têm de seu passado podem ser imprecisas. Também conhecida como sequencial por corte ou sequencial por tempo. Nela os pesquisadores estudam vários grupos de pessoas de idades diferentes (abordagem transversal) e depois acompanham esses grupos longitudinais. Juntos, esses métodos de pesquisa fornecem informações preciosas a respeito do desenvolvimento humano, que começa bem antes do nascimento. Parte do pressuposto de que os eventos que ocorrem após o nascimento não são essenciais e/ou importante para o desenvolvimento. (Davis e Oliveira, 2008) As qualidades e capacidades básicas de cada ser humano – sua personalidade, seus valores, hábitos e crenças, sua forma de pensar, suas reações emocionais e mesmo sua conduta social – já se encontram basicamente prontas e em sua forma final por ocasião do nascimento, sofrendo pouca diferenciação qualitativa e quase nenhuma transformação ao longo da existência. (Davis e Oliveira, 2008) O papel do ambiente (e, portanto, da educação e do ensino) é tentar interferir o mínimo possível no processo do desenvolvimento espontâneo da pessoa. (Davis e Oliveira, 2008) Esta concepção pode ser encontrada, de um lado na Teologia e do outro lado, apoia-se num entendimento errôneo de algumas contribuições importantes ao conhecimento biológico, tais como a proposta evolucionista das espécies de Charles Darwin, a Embriologia e a Genética. TEOLOGIA EVOLUCIONISTA EMBRIOLOGIA GENÉTICA Atribui um imenso poder ao ambiente no desenvolvimento humano. O homem é concebido como um ser extremamente moldado, que desenvolve suas características em função das condições presentes no meio em que se encontra. Esta concepção deriva da corrente filosófica denominada empirismo, que enfatiza a experiência sensorial como fonte do conhecimento. Ainda segundo o empirismo, determinados fatores encontram-se associados a outros, de modo que é possível, ao se identificar tais associações, controlá-las pela manipulação. JHON WATSON IVAN PAVLOV FREDERIK SKINNER As crianças procuram sempre, de forma ativa, compreender aquilo que vivenciam e explicar aquilo que lhes é estranho, construindo hipóteses que lhes pareçam razoáveis. Elas vão, portanto, construindo os seus conhecimentos por meio de sua interação com o meio. Nesta interação, fatores internos e externos se interrelacionam continuamente, formando uma complexa combinação de influências. O organismo e meio exercem ação recíproca. Um influencia o outro e essa interação acarreta mudanças sobre indivíduo. Na interação da criança com o mundo físico e social que Para cada criança, a construção do conhecimento exige elaboração, ou seja, uma ação sobre o mundo. A ideia de interação entre organismo/meio e a aquisição do conhecimento como um processo construído pelo indivíduo durante toda a sua vida. Experiências anteriores servem de base para novas construções que dependem, todavia, também da relação que o indivíduo estabelece com o ambiente numa situação determinada. Através da interação com outras pessoas, adultos e crianças que, deste o nascimento, o bebê vai construindo suas características (seu modo de agir, de pensar, de sentir) e sua visão de mundo (seu conhecimento). JEAN PIAGET LEV VYGOTSKY Pretende explicar de que maneira as crianças e adolescentes mudam no aspecto psicológico no decorrer do tempo e como essas mudanças pode ser descritas e compreendidas. Uma criança, puberdade ou adolescente apresenta características próprias de sua idade. Permitindo reconhecer as individualidades, o que nos torna mais aptos para a observação e interpretação dos comportamentos como: forma de pensar, compreender e comportar-se diante do mundo, numa assimilação progressiva do meio ambiente. CRESCIMENTO ORGÂNICO Desenvolvimento físico do indivíduo. MENTAL Inteligência, vida afetiva (motivação, auto- estima, ansiedade, outros); relação social (moral, interação social). FATORES INTERNOS Hereditariedade No campo da biologia consiste na herança genética individual, que cada criança recebe de seus pais ao ser concebida. A carga genética estabelece o potencial do indivíduo, que pode ou não desenvolver, dependendo das condições do meio que encontra. FATORES EXTERNOS Meio Ambiente/Ambiente Social Considera o conjunto de influências e estimulações ambientais que altera os padrões de comportamento da criança - indivíduo. Exemplo: saneamento básico; poluição ambiental; outros. Considera a família, classe social, o tipo de sociedade em que a criança nasce e em que ela está inserida. A criança poderá encontrar ou não uma alimentação adequada e uma atmosfera favorável ao seu desenvolvimento. Maturidade: desenvolvimento + aprendizagem A maturidade é entendida em relação ao grupo de idade em que se encontra a pessoa. O comportamento de uma pessoa é considerado maduro na medida em que for igual ao comportamento de grande parte das pessoas que têm a mesma idade. Um comportamento é maduro em que for adequado à idade do indivíduo. 1°) O desenvolvimento é um processo contínuo e ordenado O ser humano se desenvolve segundo a uma sequência regular e constante, que são as etapas: infância, adolescência, idade adulta e velhice. 2°) O desenvolvimento segue as sequências céfalo-caudal e próximo-distal Céfalo-caudal: O desenvolvimento progride da cabeça para a extremidade: a criança começa por sustentar a cabeça, depois passa a levantar o tronco, depois consegue ficar sentado, engatinhar, andar Póximo-distal: O desenvolvimento progride do centro do corpo para a periferia. O movimento dos membros superiores, verifica-se que a criança começa por movimentar todo o braço e só depois vai conseguir movimentar apenas, a mão, e em seguida, os dedos. 3°) O desenvolvimento progride de respostas gerais para respostas específicas Quanto mais se desenvolve, mais o indivíduo se torna capaz de respostas específicas: em relação ao desenvolvimento físico à “atividade de massa” recém-nascido seguem-se movimentos mais específicos de cada parte do corpo. Na aprendizagem da fala, no princípio, poucas palavras para chamar uma porção de coisas, e depois, sempre mais palavras, cada um para uma coisa específica. 4°) Cada parte do organismo apresenta um ritmo próprio de desenvolvimento No desenvolvimento há períodos de crescimento lento e períodos de crescimento acelerado, há órgãos que se formam e crescem em movimentos diferentes do desenvolvimento. Com 1 ano de idade, o cérebro tem 70% de seu peso adulto. Os testículos ou ovários só chegam aos 80% por volta nas mudanças biológicas e fisiológicas ligadas à maturidade sexual e as funções reprodutivas no período da puberdade. 5º) Ritmo de crescimento fisiológico O crescimento da criança não ocorre de maneira lenta econstante tal como mostrada nas tabelas de crescimento. Em vez disso, dá-se de maneira intermitente. As crianças crescem mais rápido durante os três primeiros anos de vida, especialmente durante os primeiros meses, do que em qualquer outro período da vida. Cada um tende a manter o seu próprio ritmo de desenvolvimento herdado. E evidente que o desenvolvimento de uma criança pode ser perturbado por influências internas (doença) e externas (falta de alimentação, substâncias químicas). Segundo Bridges, o único comportamento que a criança apresenta ao nascer é uma excitação difusa, que manifesta sempre que há mudanças bruscas no ambiente. Dessa excitação geral, diferenciam-se o desprazer ou aflição, por volta do fim do primeiro mês, e o prazer ou satisfação, em torno dos três meses. Entre o quarto e o sexto mês, a partir do desprazer, diferenciam-se respostas de cólera, repugnância e medo. Animação e afeição por adultos desenvolve-se a partir da satisfação ou do prazer, entre os nove e os dez meses. Com um ano e três meses aparece a afeição por crianças, o ciúme aparece por volta de um ano e quatro meses; a alegria e as grandes risadas manifestam-se com um ano e dez meses. VIDA PRÉ-NATAL E INFÂNCIA (NASCIMENTO AOS 12 ANOS). ADOLESCÊNCIA (12 AOS 18 ANOS). IDADE ADULTA (18 AOS 60 ANOS) – JOVEM ADULTO (18 A 45 ANOS ) E A MEIA IDADE (45 A 60 ANOS). VELHICE – 3ª IDADE (DEPOIS DOS 60 A 75 ANOS) - ANCIÃO (75 A 90 ANOS) E VELHICE EXTREMA (90 ANOS EM DIANTE). Obs.: Idade aproximada. A puberdade ou pubescência, é a denominação do período de mudanças biológicas e fisiológicas ligadas à maturidade sexual e as funções reprodutivas. Fase genital, prazer nas relações sexuais, ser capaz de procriar, de gerar filhos. A adolescência é mais abrangente do que a puberdade, pois vai além das mudanças biológica e fisiológica incluindo também mudanças psíquicas. Critério cronológico: a adolescência é um período da vida humana que se estende dos 10-21 anos, aproximadamente. Subdivide-se em pré-adolescência (10-12 anos), adolescência inicial (13-16) e adolescência final (17-21 anos). Critério físico: etapa da vida compreendida entre a puberdade e a idade viril: período de transição, durante o qual o jovem ou a jovem se tornam adultos. Começa com a primeira manifestação da puberdade e termina no momento em que o desenvolvimento físico está concluído. Critério sociológico: período em que a sociedade deixa de encarar o indivíduo como criança e, ainda, não o compreende como adulto, com papéis e funções de adulto. Critério psicológico: período de reorganização da personalidade e das estruturas psíquicas. Visão holística do ser humano Bases sócio-histórico do termo Holístico Segundo Pinheiro Alves (1997), destacam-se os seguintes fatos: No mundo ocidental os gregos foram os primeiros a tratar do holístico. (Ricette, 2005) As ideias holísticas foram comuns a diversos filósofos do mundo oriental e ocidental sendo contemporâneos os filósofos Lao-Tsé e Confúcio na China, Buda na Índia, Sócrates e Tales de Mileto na Grécia. (Ricette, 2005) Pooper, em seu Dicionário de Filosofia, menciona o holístico como “uma tendência dos historicistas em sustentar que o organismo social, bem como o biológico, é algo mais que a simples soma total das relações existentes entre os membros”. (Ricette, 2005) Nas últimas décadas, o conceito de holístico vem se impondo, inclusive nos meios científicos, através de maior compreensão humana, patrocinada por organizações internacionais, principalmente a Organização das Nações Unidas e seu principal órgão dedicado ao estudo do humanismo que é UNESCO. (Ricette, 2005) O paradigma holístico “considera cada elemento de um campo que reflete o contém todas as dimensões do CAMPO”. (Ricette, 2005) Segundo a definição do Estatuto da Universidade Holística Internacional (Paris, 1986), “é uma visão na qual o TODO e cada uma das sinergias estão estreitamente ligados, em interações constantes e paradoxais”. (Ricette, 2005) Sinergia significa, na visão filosófica, ato ou esforço coordenado de vários órgãos na realização de uma função. (Aurélio, 2010) Sinergia significa associação simultânea de vários fatores que contribuem para uma ação coordenada. (Aurélio, 2010) Holística constitui um mundo de abordar seu objeto de forma integral, como uma unidade coerente e indivisível. Por exemplo, na Medicina, uma abordagem holística implica em lidar com a pessoa como um todo, incluindo suas próprias experiências, tensões, bem como o modo de compreender a situação, em vez de simplesmente tratar os sintomas (Stratton, 2008) Aspecto físico-motor: refere-se ao crescimento orgânico, à maturação neurofisiológica, á capacidade de manipulação de objetos e de exercício do próprio corpo. Aspecto afetivo-emocional: é o modo particular de o indivíduo integrar as suas experiências. É o desenvolvimento dos sentimentos básicos: amor, ódio, medo prazer, raiva, desprazer, afeição e outros. Aspecto cognitivo: é a capacidade de pensar, raciocínio. Desenvolvimento da inteligência, ou seja, do conhecimento que a pessoa tem de si mesma e do mundo que a cerca. Aspecto sociocultural: são os comportamentos manifestos pelo indivíduo que decorrem do processo de interação com o grupo social que está inserido e pela influência dos valores culturais, crenças predominantes. Aspecto religioso; Aspecto econômico; Aspecto político. Físico-Motor Afetivo-Emocional Cognitivo Sociocultural INDIVÍDUO Religioso Econômico Político A concepção holístico-sistêmico e coexistência recíproca do Ser Humano é a percepção do indivíduo como um todo, em que um aspecto pode influenciar favoravelmente ou desfavoravelmente o outro. Planejar o que e como intervir implica saber quem é o indivíduo. BOOK, Ana; FURTADO, Odair; MARIA, Teixeira – Psicologias – Uma introdução ao estudo de Psicologia – São Paulo - Ed. Saraiva – 2007. CHARLES, G. MORRIS; ALBERT A. MAISTO – Introdução à Psicologia – Apostila: UNESA - Ed. Pearson Education – 6ª edição - 2003. RAPPAPORT, C. R. ET AL – Psicologia do desenvolvimento – São Paulo – Ed. EPU, 2004. RICETTE, Sonia – Apostila: Psicologia Desportiva – Rio de Janeiro – UNESA – 2005.
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