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2021-1- [2] - ARA - PSI DES HUM - Psicologia ou as Psicologias

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 Quando a população tem um domínio pequeno
e superficial, do conhecimento acumulado do
cotidiano sobre a psicologia científica, o que
lhe permite explicar ou compreender seus
problemas cotidianos de um ponto de vista
psicológico.
 Superficial – Conforma-se com a aparência, com aquilo que
se pode comprovar simplesmente estando junto das coisas:
expressa-se por frases como: “porque o vi”, “porque o
senti”, “porque o disseram”, “porque todo mundo o diz”.
 Sensitivo – Referente a vivências, estados de ânimo e
emoções da vida diária.
 Subjetivo - É o próprio sujeito que organiza suas
experiências e conhecimentos, tanto os que adquirem por
vivências própria quanto os “por ouvi dizer”.
 Assistemático – Esta “organização” das experiências não
visa a uma sistematização das ideias, nem na forma de
adquiri-las nem na tentativa de validá-las.
 Acrítico – Verdadeiros ou não, a pretensão de que esses
conhecimentos o sejam não se manifesta sempre de uma
forma crítica.
 O conhecimento da psicologia científico foi
criado no final do século XIX, apesar de
existir há muito tempo na Filosofia, enquanto
preocupação humana.
 A Alemanha se tornou o berço da Psicologia
Moderna ou Científica, quando Wilhelm
Wundt criou na Universidade Leipzig, um
primeiro laboratório para realizar
experimentos na área de Psicofisologia.
 A ciência aproxima-se da realidade para melhor
compreender os fenômeno, transformando-o em um
objeto de estudo de investigação – o que permite a
construção do conhecimento científico do real.
 É uma atividade que se norteia pela reflexão, pela
busca de compreensão, interpretação, elucidar um
fenômeno. Tem como objetivo posterior alterar o
fenômeno cotidiano, a partir do seu estudo
sistemático.
 A ciência se baseia na metodologia: a escolha de
um objeto de estudo específico; linguagem
rigorosa; métodos e técnicas específicos; processo
cumulativo do conhecimento; objetividade – criando
desta forma a Teoria e associando-a a prática.
 O conhecimento deve ser programada,
sistemática e controlada, para que se permita
a verificação de sua realidade. Possibilitando a
reprodução da experiência, ou seja, o saber
pode ser transmitido, verificado, utilizado e
desenvolvido.
 Passível de verificação e isento de emoção
para torná-la valida para todos.
 Um novo conhecimento é produzido sempre a
partir de algo anteriormente desenvolvido.
Negam-se, reformam-se novos aspectos –
ciência avança, ou seja, é um processo.
 Conjunto de conhecimentos se denomina
CIENTÍFICO.
 SENSO COMUM: cria a sua própria teoria com interpretação livre.
 PSICOLOGIA DO SENSO COMUM: se utiliza dos diversos saberes da ciência com
domínio superficial.
 CIÊNCIA SE APLICA: Matemática, Medicina, Psicologia, Fisioterapia, Pedagogia,
Educação Física, Letras e outros (com linguagem precisa, rigorosa com
metodologia que possa ser reproduzido com imparcialidade).
 PSICOLOGIA CIENTÍFICA: ESTUDA O HOMEM – O COMPORTAMENTO HUMANO – A
SUBJETIVIDADE.
 PSICOLOGIA CIENTÍFICA É APLICADA: Clínica, Hospitalar, Educação, Esporte,
Organização e do Trabalho, Comunitária, outros.
 O OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA: Diversas correntes teóricos:
Comportamento Humano (Behaviorismo, outros); Inconsciente (Psicanálise
Freudiana, Psicanálise Lacaniana, Análise Junguiana, Técnicas de Hipnose,
outros); Consciência Humana (Psicoterapia Breve Focal, Gestalt, Humanista
Existencial, outros).
 É o homem em todas as suas expressões:
 Visíveis
 Nossos comportamentos.
 Invisíveis
 Nossos sentimentos como: sentir, pensar, fantasiar,
sonhar, amar e outros.
 Singularidades
 Porque somos o que somos.
 Genéricas
 Porque somos todos assim.
 Quais são algumas limitações dos métodos
utilizados no estudo do desenvolvimento?
 1. Características individuais versus traços
compartilhados pelos seres humanos.
 Embora existam muitos padrões comuns ao
desenvolvimento humano, o desenvolvimento de
cada pessoa também é, de certo modo, único.
 Todos fazemos essencialmente a mesma
trajetória de desenvolvimento, mas cada um de
nós trilha caminhos um pouco diferentes e
vivencia os fatos de maneira distinta.
 Um ser humano pode passar pelas etapas da
infância, adolescência e vida adulta; casar, ter
filhos, um emprego e se tornar avó (ô).
 Nem todo ser humano nasce em uma família
rica, sente a timidez e a insegurança, vê-se
obrigada a lidar com a morte precoce do
marido (esposa) e atingir postos elevados no
mundo dos negócios.
 Essa combinação de elementos
compartilhados e diferenciados é típica ao
longo de todo o desenvolvimento humano.
 2. Estabilidade versus mudança.
 O desenvolvimento humano é caracterizado
tanto pelas grandes transições de vida
quanto pelas continuidades com o passado.
 3. Hereditariedade versus ambiente.
 Esse tópico é central para a psicologia do
desenvolvimento.
 O desenvolvimento humano pode ser
explicado por uma combinação de forças
biológicas e de experiências ambientais.
 Esses dois elementos interagem
constantemente a fim de moldar o
crescimento humano.
 Estudam o crescimento e as mudanças que
ocorrem ao longo da vida, eles empregam os
mesmos métodos de pesquisa utilizados por
psicólogos de outras áreas: observação
natural, pesquisas correlacionais e
experimentos.
 Mas, pelo fato de os psicólogos do
desenvolvimento estar interessados nos
processos de mudanças que ocorrem com o
tempo, eles utilizam tais métodos em quatro
tipos especiais de estudos: transversais,
longitudinais, biográficos e transequenciais.
 Os pesquisadores examinam as mudanças
no desenvolvimento observando ou
realizando, ao mesmo tempo, testes com
pessoas de diferentes faixas etárias.
 Onde os grupos de pessoas diferem em
idade, mas compartilham outras
características importantes, como nível de
instrução, condições sócio-econômicas,
formação étnica, onde são comparadas em
relação à variável que esteja sob
investigação.
 Eles podem estudar o desenvolvimento do
pensamento lógico por meio da realização de
testes com um grupo formado por crianças de
seis anos de idade, outro formado por crianças
de nove anos e um terceiro grupo de crianças
de 12 anos, e assim buscar diferenças entre os
grupos etários.
 É o de que eles não fazem distinção entre as
diferenças etárias e as diferenças de coortes.
 Uma coorte é um grupo de pessoas nascido no mesmo
período histórico: todos os brasileiros nascidos em
1940, por exemplo, formam um coorte.
 As diferenças de coortes são aquelas que existem
entre indivíduos que nasceram e cresceram em
diferentes períodos históricos.
 Se descobríssemos que pessoas de 40 anos são
capazes de resolver problemas matemáticos mais
difíceis que pessoas de 80, não saberíamos se essa
diferença se deve à capacidade cognitiva superior dos
mais jovens (uma diferença etária) ou ao fato de que o
ensino da matemática era melhor há 40 anos do que
foi há 80 (uma diferença de coorte).
 Resolvem esse problema ao realizar dois
ou mais testes com as mesmas pessoas à
medida que elas envelhecem.
 Permite que os pesquisadores comparem
informações sobre as mesmas pessoas em
diferentes idades, ele elimina os efeitos
das variáveis relativas a formação, mesmo
aquelas das quais o pesquisador é
consciente. Ela é útil no estudo do
desenvolvimento durante um longo espaço
de tempo. Pesquisas longitudinais
repetidas podem revelar não só o grau de
modificação, mas também, o processo
dessas modificações.
 Os pesquisadores interessados no
desenvolvimento do pensamento lógico podem
começar suas pesquisas testando grupos de
crianças de nove anos de idade e, depois,
esperar três anos para testá-las novamente aos
12 anos.
 É que eles não fazem distinção entre as
diferenças etárias e as diferenças que surgem
em decorrência da melhoria dos instrumentos
de avaliação ou medição.
 Pesquisadores que estejam testando uma
coorte de nove anos de idade podem vir a
ter acessoa uma medida mais sensível do
pensamento lógico do que aquela que
usaram com as mesmas crianças aos seis
anos.
 Assim, se eles descobrirem uma melhora
significativa do pensamento lógico após
esse período de três anos, não saberiam
até que ponto isso refletiria o avanço da
idade ou a ação de um instrumento de
medida mais sensível.
 É a de que ele demanda muito tempo,
mesmo quando apenas o período da
infância é investigado.
 Quando se investiga todo o período da vida
adulta, um estudo longitudinal pode levar
50 anos ou mais.
 A fim de evitar os enormes gastos em um
estudo tão extenso, os pesquisadores
planejaram uma terceira maneira de
estudar a idade adulta: o estudo
biográfico.
 O pesquisador pode começar o estudo
com pessoas de 70 anos de idade e
examinar a vida delas de maneira
retroativa.
 Isto é, ele tentaria reconstruir o passado
dessas pessoas por meio de entrevistas e
consultas feitas a diversas outras fontes.
 Os dados biográficos são menos
confiáveis que os transversais e
longitudinais, uma vez que a memória que
as pessoas têm de seu passado podem
ser imprecisas.
 Também conhecida como sequencial por corte
ou sequencial por tempo. Nela os
pesquisadores estudam vários grupos de
pessoas de idades diferentes (abordagem
transversal) e depois acompanham esses
grupos longitudinais.
 Juntos, esses métodos de pesquisa fornecem
informações preciosas a respeito do
desenvolvimento humano, que começa bem
antes do nascimento.
 Parte do pressuposto de que os eventos que ocorrem após
o nascimento não são essenciais e/ou importante para o
desenvolvimento. (Davis e Oliveira, 2008)
 As qualidades e capacidades básicas de cada ser humano –
sua personalidade, seus valores, hábitos e crenças, sua
forma de pensar, suas reações emocionais e mesmo sua
conduta social – já se encontram basicamente prontas e
em sua forma final por ocasião do nascimento, sofrendo
pouca diferenciação qualitativa e quase nenhuma
transformação ao longo da existência. (Davis e Oliveira,
2008)
 O papel do ambiente (e, portanto, da educação e do ensino)
é tentar interferir o mínimo possível no processo do
desenvolvimento espontâneo da pessoa. (Davis e Oliveira,
2008)
 Esta concepção pode ser encontrada, de um
lado na Teologia e do outro lado, apoia-se num
entendimento errôneo de algumas
contribuições importantes ao conhecimento
biológico, tais como a proposta evolucionista
das espécies de Charles Darwin, a Embriologia
e a Genética.
TEOLOGIA
EVOLUCIONISTA 
EMBRIOLOGIA
GENÉTICA
 Atribui um imenso poder ao ambiente no
desenvolvimento humano.
 O homem é concebido como um ser
extremamente moldado, que desenvolve suas
características em função das condições
presentes no meio em que se encontra.
 Esta concepção deriva da corrente filosófica
denominada empirismo, que enfatiza a
experiência sensorial como fonte do
conhecimento.
 Ainda segundo o empirismo, determinados
fatores encontram-se associados a outros, de
modo que é possível, ao se identificar tais
associações, controlá-las pela manipulação.
JHON WATSON
IVAN PAVLOV
FREDERIK SKINNER
 As crianças procuram sempre, de forma ativa,
compreender aquilo que vivenciam e explicar aquilo que
lhes é estranho, construindo hipóteses que lhes
pareçam razoáveis.
 Elas vão, portanto, construindo os seus conhecimentos
por meio de sua interação com o meio.
 Nesta interação, fatores internos e externos se
interrelacionam continuamente, formando uma
complexa combinação de influências.
 O organismo e meio exercem ação recíproca. Um
influencia o outro e essa interação acarreta mudanças
sobre indivíduo.
Na interação da criança com o mundo físico e social que
 Para cada criança, a construção do
conhecimento exige elaboração, ou seja, uma
ação sobre o mundo.
 A ideia de interação entre organismo/meio e a
aquisição do conhecimento como um processo
construído pelo indivíduo durante toda a sua
vida.
 Experiências anteriores servem de base para
novas construções que dependem, todavia,
também da relação que o indivíduo estabelece
com o ambiente numa situação determinada.
 Através da interação com outras pessoas,
adultos e crianças que, deste o nascimento, o
bebê vai construindo suas características (seu
modo de agir, de pensar, de sentir) e sua visão
de mundo (seu conhecimento).
JEAN PIAGET
LEV VYGOTSKY
 Pretende explicar de que maneira as crianças
e adolescentes mudam no aspecto psicológico
no decorrer do tempo e como essas mudanças
pode ser descritas e compreendidas.
 Uma criança, puberdade ou adolescente
apresenta características próprias de sua
idade. Permitindo reconhecer as
individualidades, o que nos torna mais aptos
para a observação e interpretação dos
comportamentos como: forma de pensar,
compreender e comportar-se diante do mundo,
numa assimilação progressiva do meio
ambiente.
CRESCIMENTO ORGÂNICO
Desenvolvimento físico do indivíduo. 
MENTAL
Inteligência, vida afetiva (motivação, auto-
estima, ansiedade, outros); relação social 
(moral, interação social).
FATORES INTERNOS
Hereditariedade
 No campo da biologia consiste na herança genética individual, que
cada criança recebe de seus pais ao ser concebida. A carga
genética estabelece o potencial do indivíduo, que pode ou não
desenvolver, dependendo das condições do meio que encontra.
FATORES EXTERNOS
Meio Ambiente/Ambiente Social
 Considera o conjunto de influências e estimulações ambientais que
altera os padrões de comportamento da criança - indivíduo.
Exemplo: saneamento básico; poluição ambiental; outros.
 Considera a família, classe social, o tipo de sociedade em que a
criança nasce e em que ela está inserida. A criança poderá
encontrar ou não uma alimentação adequada e uma atmosfera
favorável ao seu desenvolvimento.
Maturidade: desenvolvimento + aprendizagem
 A maturidade é entendida em relação ao grupo
de idade em que se encontra a pessoa.
 O comportamento de uma pessoa é
considerado maduro na medida em que for
igual ao comportamento de grande parte das
pessoas que têm a mesma idade.
 Um comportamento é maduro em que for
adequado à idade do indivíduo.
 1°) O desenvolvimento é um processo contínuo e ordenado
 O ser humano se desenvolve segundo a uma sequência regular
e constante, que são as etapas: infância, adolescência, idade
adulta e velhice.

 2°) O desenvolvimento segue as sequências céfalo-caudal e
próximo-distal
 Céfalo-caudal: O desenvolvimento progride da cabeça para a
extremidade: a criança começa por sustentar a cabeça, depois
passa a levantar o tronco, depois consegue ficar sentado,
engatinhar, andar
 Póximo-distal: O desenvolvimento progride do centro do corpo
para a periferia. O movimento dos membros superiores,
verifica-se que a criança começa por movimentar todo o braço
e só depois vai conseguir movimentar apenas, a mão, e em
seguida, os dedos.
 3°) O desenvolvimento progride de respostas
gerais para respostas específicas
 Quanto mais se desenvolve, mais o indivíduo
se torna capaz de respostas específicas: em
relação ao desenvolvimento físico à “atividade
de massa” recém-nascido seguem-se
movimentos mais específicos de cada parte
do corpo.
 Na aprendizagem da fala, no princípio, poucas
palavras para chamar uma porção de coisas, e
depois, sempre mais palavras, cada um para
uma coisa específica.
 4°) Cada parte do organismo apresenta um
ritmo próprio de desenvolvimento
 No desenvolvimento há períodos de
crescimento lento e períodos de crescimento
acelerado, há órgãos que se formam e
crescem em movimentos diferentes do
desenvolvimento.
 Com 1 ano de idade, o cérebro tem 70% de seu
peso adulto.
 Os testículos ou ovários só chegam aos 80%
por volta nas mudanças biológicas e
fisiológicas ligadas à maturidade sexual e as
funções reprodutivas no período da
puberdade.
 5º) Ritmo de crescimento fisiológico
 O crescimento da criança não ocorre de maneira
lenta econstante tal como mostrada nas tabelas de
crescimento. Em vez disso, dá-se de maneira
intermitente.
 As crianças crescem mais rápido durante os três
primeiros anos de vida, especialmente durante os
primeiros meses, do que em qualquer outro período
da vida.
 Cada um tende a manter o seu próprio ritmo de
desenvolvimento herdado.
 E evidente que o desenvolvimento de uma criança
pode ser perturbado por influências internas
(doença) e externas (falta de alimentação,
substâncias químicas).
 Segundo Bridges, o único comportamento que a
criança apresenta ao nascer é uma excitação
difusa, que manifesta sempre que há mudanças
bruscas no ambiente. Dessa excitação geral,
diferenciam-se o desprazer ou aflição, por volta
do fim do primeiro mês, e o prazer ou
satisfação, em torno dos três meses. Entre o
quarto e o sexto mês, a partir do desprazer,
diferenciam-se respostas de cólera,
repugnância e medo. Animação e afeição por
adultos desenvolve-se a partir da satisfação ou
do prazer, entre os nove e os dez meses. Com
um ano e três meses aparece a afeição por
crianças, o ciúme aparece por volta de um ano
e quatro meses; a alegria e as grandes risadas
manifestam-se com um ano e dez meses.
 VIDA PRÉ-NATAL E INFÂNCIA (NASCIMENTO AOS
12 ANOS).
 ADOLESCÊNCIA (12 AOS 18 ANOS).
 IDADE ADULTA (18 AOS 60 ANOS) – JOVEM
ADULTO (18 A 45 ANOS ) E A MEIA IDADE (45 A 60
ANOS).
 VELHICE – 3ª IDADE (DEPOIS DOS 60 A 75 ANOS) -
ANCIÃO (75 A 90 ANOS) E VELHICE EXTREMA (90
ANOS EM DIANTE).
 Obs.: Idade aproximada.
 A puberdade ou pubescência, é a
denominação do período de mudanças
biológicas e fisiológicas ligadas à
maturidade sexual e as funções
reprodutivas. Fase genital, prazer nas
relações sexuais, ser capaz de procriar,
de gerar filhos.
 A adolescência é mais abrangente do
que a puberdade, pois vai além das
mudanças biológica e fisiológica
incluindo também mudanças psíquicas.
 Critério cronológico: a adolescência é um período da vida
humana que se estende dos 10-21 anos, aproximadamente.
Subdivide-se em pré-adolescência (10-12 anos),
adolescência inicial (13-16) e adolescência final (17-21
anos).
 Critério físico: etapa da vida compreendida entre a
puberdade e a idade viril: período de transição, durante o
qual o jovem ou a jovem se tornam adultos. Começa com a
primeira manifestação da puberdade e termina no momento
em que o desenvolvimento físico está concluído.
 Critério sociológico: período em que a sociedade deixa de
encarar o indivíduo como criança e, ainda, não o
compreende como adulto, com papéis e funções de adulto.
 Critério psicológico: período de reorganização da
personalidade e das estruturas psíquicas.
 Visão holística do ser humano
 Bases sócio-histórico do termo Holístico
 Segundo Pinheiro Alves (1997), destacam-se os
seguintes fatos:
 No mundo ocidental os gregos foram os primeiros a
tratar do holístico. (Ricette, 2005)
 As ideias holísticas foram comuns a diversos filósofos do
mundo oriental e ocidental sendo contemporâneos os
filósofos Lao-Tsé e Confúcio na China, Buda na Índia,
Sócrates e Tales de Mileto na Grécia. (Ricette, 2005)
 Pooper, em seu Dicionário de Filosofia, menciona o
holístico como “uma tendência dos historicistas em
sustentar que o organismo social, bem como o biológico,
é algo mais que a simples soma total das relações
existentes entre os membros”. (Ricette, 2005)
 Nas últimas décadas, o conceito de holístico
vem se impondo, inclusive nos meios científicos,
através de maior compreensão humana,
patrocinada por organizações internacionais,
principalmente a Organização das Nações
Unidas e seu principal órgão dedicado ao estudo
do humanismo que é UNESCO. (Ricette, 2005)
 O paradigma holístico “considera cada elemento
de um campo que reflete o contém todas as
dimensões do CAMPO”. (Ricette, 2005)
 Segundo a definição do Estatuto da
Universidade Holística Internacional (Paris,
1986), “é uma visão na qual o TODO e cada uma
das sinergias estão estreitamente ligados, em
interações constantes e paradoxais”. (Ricette,
2005)
 Sinergia significa, na visão filosófica, ato ou
esforço coordenado de vários órgãos na
realização de uma função. (Aurélio, 2010)
 Sinergia significa associação simultânea de
vários fatores que contribuem para uma ação
coordenada. (Aurélio, 2010)
 Holística constitui um mundo de abordar seu
objeto de forma integral, como uma unidade
coerente e indivisível. Por exemplo, na
Medicina, uma abordagem holística implica em
lidar com a pessoa como um todo, incluindo
suas próprias experiências, tensões, bem como
o modo de compreender a situação, em vez de
simplesmente tratar os sintomas (Stratton,
2008)
 Aspecto físico-motor: refere-se ao crescimento orgânico, à
maturação neurofisiológica, á capacidade de manipulação
de objetos e de exercício do próprio corpo.
 Aspecto afetivo-emocional: é o modo particular de o
indivíduo integrar as suas experiências. É o
desenvolvimento dos sentimentos básicos: amor, ódio,
medo prazer, raiva, desprazer, afeição e outros.
 Aspecto cognitivo: é a capacidade de pensar, raciocínio.
Desenvolvimento da inteligência, ou seja, do conhecimento
que a pessoa tem de si mesma e do mundo que a cerca.
 Aspecto sociocultural: são os comportamentos manifestos
 pelo indivíduo que decorrem do processo de interação com
o grupo social que está inserido e pela influência dos
valores culturais, crenças predominantes.
 Aspecto religioso; Aspecto econômico; Aspecto político.
Físico-Motor Afetivo-Emocional Cognitivo Sociocultural
INDIVÍDUO
Religioso Econômico Político
A concepção holístico-sistêmico e 
coexistência recíproca do Ser Humano 
é a percepção do indivíduo como um 
todo, em que um aspecto pode 
influenciar favoravelmente ou 
desfavoravelmente o outro.
Planejar o que e como intervir implica 
saber quem é o indivíduo.
 BOOK, Ana; FURTADO, Odair; MARIA, Teixeira
– Psicologias – Uma introdução ao estudo de
Psicologia – São Paulo - Ed. Saraiva – 2007.
 CHARLES, G. MORRIS; ALBERT A. MAISTO –
Introdução à Psicologia – Apostila: UNESA -
Ed. Pearson Education – 6ª edição - 2003.
 RAPPAPORT, C. R. ET AL – Psicologia do
desenvolvimento – São Paulo – Ed. EPU, 2004.
 RICETTE, Sonia – Apostila: Psicologia
Desportiva – Rio de Janeiro – UNESA – 2005.

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