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Teoria do Apego Crítico da Teoria das Relações Objetais, por faltar evidencia empírica, John Bowlby desenvolveu a Teoria do Apego, a partir de duas observações. A primeira observação, foi feita pelo etologista Konrad Lorenz, ao ver que filhotes gansos, ao serem cuidados por qualquer outro animal, esse animal tornava-se mãe, eles adotavam como mãe, por conta do cuidado, era evidente que ate um ser humano, se tornaria mãe, “estampagem” A segunda observação, foi feita por Sigmund Freud. Freud observou que quando uma mãe ou cuidador, se distanciava do bebê, ele ficava muito angustiado, muito chateado mesmo, e Freud denominou isso como “ansiedade de separação” Então, foi a estampagem de um lado e a ansiedade de separação do outro, que levaram Bowlby, a desenvolver a teoria do porquê, do apego ao cuidador é tão importante no inicio da vida humana. A diferença entre apego e comportamentos de apego está na intensidade do laço formado. Um vínculo de afeição duradouro é restrito a poucas pessoas enquanto o comportamento de apego pode ser mostrado a diversos indivíduos. O comportamento de apego está enraizado em todos nós e é considerado tão fundamental quanto outros comportamentos intrínsecos dos seres humanos, como o reprodutivo, parental e exploratório. Os relacionamentos românticos que mantemos quando adultos, de acordo com os psicanalistas Cindy Hazan e Philiph Shaver, se assemelham ao da criança e do cuidador. Em 1980, eles passaram a estudar as interações entre parceiros românticos e o desejo que compartilham de estar perto um do outro. Identificaram que há padrões de vínculos que os adultos constroem com outros adultos, sendo esses: • Apego Seguro: pessoas que possuem opiniões positivas sobre si mesmas e o parceiro. Esta dinâmica resulta em um relacionamento harmonioso, pois a pessoa sente-se confortável com a intimidade e com a independência. A separação não é encarada como negativa, mas como natural. • Apego Evitante: pessoas com este estilo de apego sentem que não necessitam de relações sociais mais íntimas. Elas se veem como altamente independentes e recusam qualquer indício de aprofundamento de vínculos. • Apego Ambivalente: esse padrão corresponde ao desejo de altos níveis de intimidade, o que resulta na dependência extrema do parceiro. São pessoas inseguras que questionam o seu próprio valor. • Apego Desorganizado: dificuldade de estabelecer laços profundos, embora exista o desejo de fazê-lo. A intimidade emocional é simultaneamente intimidadora e almejada. Pessoas deste padrão não acreditam nas intenções do parceiro, mesmo quando são boas. A teoria do apego em adultos também tem como base a necessidade biológica, porém, como o adulto já tem crenças e personalidade formada, suas expectativas abrem espaço para objetivos além da sobrevivência. As suas experiências de vida afetam diretamente como será o relacionamento interpessoal enquanto que, na infância, é impossível levar em consideração vivências passadas. Pelo menos, não na mesma profundidade. Exemplo: Ausência de afeto do cuidador Padrão de apego seguro: Lucas,6 anos: seu cérebro está quase desenvolvido. Sua personalidade formada. A situação não afetará em grandes proporções Padrão apego ambivalente: Ana tem 3 anos, tem problemas com falta de atenção, e torna-se extremamente grudenta. Padrão ansioso ou esquivo: Joe, tem 2 anos, e mora com o tio que acredita que a educação tem que ser rígida, e as vezes pune Joe (violentamente). Joe aprende a esconder suas emoções. Padrão de apego desorganizado: Emily, tem 2 anos e é mandada para creche, desenvolve um medo sem solução, pois algo novo para uma criança, pode trazer esse medo. https://www.vittude.com/blog/teste-de-personalidade-2/
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