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7 Disfunções musculoesqueléticas

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NEOPLASMAS DOS TECIDOS 
MUSCULOESQUELÉTICOS 
 OSTEOSSARCOMA - O osteossarcoma é uma neoplasia maligna 
dos ossos que se propaga (metástase) rapidamente para os pulmões 
e, menos frequentemente, para outros órgãos. 
 Este tipo de tumor acomete principalmente adolescentes e idosos. 
Nos pacientes mais jovens, o osteossarcoma costuma surgir sem 
causa aparente; enquanto que, nos pacientes mais velhos, o tumor 
pode ser uma complicação tardia e rara da doença de Paget.
 É o tipo de neoplasia maligna óssea mais comum. 
 Costuma acometer a região da metáfise óssea dos ossos tubulares 
longos, como fêmur, úmero e tíbia; sendo que, 50% dos casos 
ocorrem no joelho.
 
Inicialmente, o paciente sente muita dor e na evolução pode surgir 
um inchaço visível do local acometido e limitação dos movimentos.
http://www.infoescola.com/doencas/neoplasia/
http://www.infoescola.com/anatomia-humana/pulmoes/
http://www.infoescola.com/doencas/doenca-de-paget-dos-ossos/
 CONDROSSARCOMA -. É um tumor da vida adulta e dos 
idosos, com incidência máxima na quarta à sexta décadas de 
vida. 
 Tem predileção por ossos planos, em especial as cinturas 
pélvica e escapular, mas também pode afetar as porções 
diafisárias dos ossos longos.
 É um tumor de crescimento lento, raramente encontrado na 
cabeça e pescoço, sendo a laringe um dos locais mais 
frequentemente afetados.
 Os sintomas apresentados nos pacientes com esse tumor 
consistem de rouquidão progressiva, dispnéia e disfagia, 
variando estes de acordo com a localização do tumor; sendo 
que, o primeiro sinal clínico pode ser a paralisia de corda vocal,
 OSTEOCONDROMA - O osteocondroma é o tumor ósseo mais 
comum, representando cerca de 15% de todos os tumores ósseos e 
cerca de 20% dos tumores ósseos benignos.
 As complicações associadas aos osteocondromas são as 
deformidades ósseas, fraturas, alterações vasculares, compressões 
neurológicas e formação de bursas.
 A complicação mais temida dos osteocondromas, no entanto, é a 
transformação maligna, mas é rara.
 Geralmente se apresenta entre a segunda e terceira décadas de vida, 
havendo predileção pelo sexo masculino.
 Tem crescimento lento e indolente e apresenta-se, clinicamente, com 
dor e edema regional. 
 Os locais mais comuns são as regiões metafisárias de ossos longos, 
principalmente fêmur e úmero.
Doenças Reumáticas
Artrite Psoriásica
A psoríase é uma doença autoimune cutânea, crônica e 
geneticamente determinada por afecção da pele; caracterizada 
por placas descamativas pelo corpo, predominante no tronco, 
cotovelos, nos joelhos e no couro cabeludo. 
Definição de Artrite Psoriásica
 A artrite psoriásica pode ser definida como uma doença articular 
inflamatória em pacientes com psoríase e teste negativo para 
fator reumatóide. 
Epidemiologia:
A psoríase não tem predomínio por sexo. Acomete de 1 a 3% da 
população adulta em geral e, em média 5 a 10% desses 
pacientes desenvolvem a artrite psoriásica. 
Quadro Clínico
- Inflamação nas unhas, na pele, nas articulações, no aparelho 
genital e no sistema linfático.
- Fadiga.
- Astenia.
- Emagrecimento e febre.
- Conjutivite.
- Irite.
- Alterações de fundo emocional...
Tratamento
Não existe medicamentos específicos para a cura da doença; 
porém, os recursos terapêuticos disponíveis possibilitam o 
controle da doença:
• Alongamentos (no caso de fibroses) e Fortalecimentos.
• Exercícios para preservar a função pulmonar.
• Crioterapia – criomassagem – eritema.
• Termoterapia – US (processos inflamatórios) – infra vermelho ( 
no caso de infecção, visando aumento do metabolismo local e 
do fluxo sanguíneo para a região.)
• Hidroterapia – promover o relaxamento – tanque de Hubbard.
Artrite Reumatóide Juvenil
É uma doença crônica, de etiologia desconhecida, caracterizada 
pela presença de artrite crônica em uma ou mais articulações, 
com possíveis manifestações gerais e viscerais.
Também é conhecida como artrite crônica da infância, artrite 
crônica juvenil, doença de Still, e artrite idiopática juvenil.
Etiopatogenia
- Autoimune.
- Predisposição genética.
Quadro Clínico:
- Anorexia.
- Fadiga.
- Perda de peso.
- Comprometimento articular.
- Distúrbio de crescimento
- Osteopenia.
- Pericardite leve ou moderada
- Alterações hepáticas...
Tratamento: Cinesioterapia.
Febre Reumática
É uma complicação não-supurativa de uma infecção pelo 
estreptococo beta-hemolitico do grupo A de Lancefield, 
caracterizada por processo inflamatório transitório de diversos 
órgãos.
Quadro clínico:
- Infecção de orofaringe.
- Febre, aumento e dor de linfonodos cervicais.
-Artrite.
-Cardite, Miocartide, Pericardite.
-Nódulos subcutâneos.
 Tratamento: Cinesioterapia.
Espondilite Anquilosante
Doença sistêmica inflamatória crônica que afeta 
primariamente o esqueleto axial e possivelmente 
articulações periféricas como quadril e ombros. 
Calcificação do tecido fibroso levando à anquilose da 
articulação. 
Etiologia: desconhecida.
Quadro Clínico
• Dor na coluna lombar baixa e parte inferior das nádegas, rigidez 
ao repouso com melhora ao exercício.
• Retificação da lordose lombar fisiológica (fases avançadas).
• Limitação da expansibilidade torácica.
• Perda de rotações e instalação de deformidade em cifose fixa.
• Dor em articulações sacroilíacas (mais comum).
• Acometimento articular periférico assimétrico: quadril e ombro.
• Entesite nas junções costoesternais, nos processos espinhosos, 
na crista ilíaca, no grande trocanter, na tuberosidade isquiática e 
nos calcanhares.
• Uveíte (inflamação ocular) aguda.
• Envolvimento cardiovascular.
•Doença Pulmonar (fibrose apical, restrição devido à caixa 
torácica).
• Envolvimento neurológico (fraturas vertebrais (C5 e C6), 
ossificação do ligamento longitudinal posterior).
• Acometimento renal: nefropatia.
• Osteoporose.
Fibromialgia
É uma síndrome de dor crônica e difusa não inflamatória e que 
de maneira característica, o exame físico demonstra pontos 
muito dolorosos a palpação em locais anatômicos 
pré-determinados (tender points).
Pode ser primária, sem outra patologia associada, ou 
secundária, com outra patologia concomitante.
Epidemiologia
•Pode acometer faixas etárias de 35 e 50 anos.
• Acomete mais o sexo feminino.
Fisiopatologia:
-Não está totalmente esclarecida.
- Predisposição genética (Personalidade 
perfeccionista e detalhista)
- Fatores geradores e moduladores (estresse 
emocional, processo infecciosos (virais), traumas 
físicos repetidos e traumas físicos (cirurgias de grande 
porte p.e.).
Critérios de Avaliação
1 – Presença de dor difusa pelo corpo, definida como dor acima, abaixo 
ou em ambos os lados da cintura com pelo menos 3 meses de duração e 
comprometimento de pelo menos um segmento da coluna.
2 – Presença de pelo menos 11 dos 18 tender points (9 pares, um de 
cada lado):
- Inserção do m. suboccipital.
- Borda posterior do ECOM na projeção do processo transverso de C5.
- Região média da borda superior do trapézio.
- Inserção do supraespinal acima da espinha da escápula, próximo ao 
bordo medial.
- Segunda costela, lateralmente à junção costocondral, na superfície 
superior.
- 2 cm distal do epicôndilo lateral.
- Quadrante superior e lateral da nádega.
- Posteriormente a emergência trocanteriana.
- Gordura medial do joelho, proximal à interlinha articular.
Quadro Clínico
•Dor de forte intensidade - após exercício físico.
• Fadiga.
• Rigidez muscular.
• Sensibilidade cutânea.
• Anormalidade no sono.
• Diminuição de memória.
• Cefaléia.
• Fenômeno de Raynaud.
• Nervosismo, depressão e ansiedade.
Esclerose Sistêmica
É uma doença inflamatória crônica, rara, com 
características autoimunes, que se caracteriza 
por vasculopatia disseminada, fenômeno de 
Raynaud e fibrose vascular e tecidual, 
particularmente de pele, rins, trato digestivo e 
pulmões.
 Epidemiologia: 
- Incidência maior no sexo feminino, entre 30 – 
50 anos.
Fisiotatologia
- Indefinida.
-Fibrose tecidual.
-Alteração vascular (deposição de colágenonas paredes 
dos vasos , isquemia crônica...)
Diagnóstico: apresentar o critério maior ou pelo menos 
dois menores (ACR-American College of Rheumatology).
•Maior – esclerodermia (doença inflamatória crônica do 
tecido conjuntivo) proximal (metacarpofalangianas)
•Menor – esclerodactilia (endurecimento da pele); úlceras 
ou microcicatrizes de polpas digitais; perda de substância 
de polpas digitais; fibrose intersticial pulmonar basilar 
bilateral.
Quadro Clínico
•Fenômeno de Raynaud.
• Esclerodermia (espessamento cutâneo).
• Inicialmente edema e pele brilhante.
• Tardiamente pele inelástica e aderida a planos 
profundos.
• Telangiectasias – são pequenos vasos aumentados.
• Poliartralgias e mialgias.
• Disfunção esofagiana.
• Doença intersticial pulmonar e hipertensão pulmonar.
• Acometimento cardíaco.
Lupus Eritematoso Sistêmico
Doença de caráter multissistêmico, com evolução crônica e que 
engloba mecanismos autoimunes e processo inflamatório 
generalizado de tecido conjuntivo e dos vasos sanguíneos.
Etiologia:
• Provavelmente multifatorial:
• Predisposição genética.
• Fatores ambientais.
• Fatores desencadeantes:
• Agentes infeccisos (Epstein-Barr vírus).
• Drogas.
• Radiação ultravioleta.
• Fatores hormonais.
Quadro Clínico
• Doença crônica:
• Períodos de atividade e de remissão.
• Comprometimento de diversos órgãos:
• Simultâneo ou sequencial.
• Diminuição de força muscular e fraqueza.
• Mal-estar, fadiga, perda de peso e febre.
• Comprometimento cutâneo.
• Fotossensibilidade.
•Sistema musculoesquelético
• Mialgias e artragias.
• Frouxidão ligamentar e tendinite.
• Osteoporose e fraqueza muscular.
• Artrite.
• Anemia.
• Nefrite lúpica:
• 50% dos pacientes.
• Mau prognóstico.
• Comprometimento neurológico – cefaléia, ansiedade, 
psicose, etc.
•Pericardite.
• Miocardite, doença coronariana.
• Acometimento valvar (mitral).
• Pneumonia aguda lúpica:
• Febre, dispnéia, tosse, com ou sem cianose ou escarro.
• Fenômeno de Raynaud.
• Aumento de linfonodos.
• Comprometimento do sistema digestivo.
• Comprometimento ocular.
• Alterações endócrinas.
Osteoartrose
Um grupo heterogênio de condições que leva a sinais e 
sintomas articulares que são associados com defeitos da 
integridade da cartilagem articular, além de mudança do 
osso subcondral.
Classificação:
• Primária: 
• Idiopática.
• Fatores hereditários.
• Mulheres (menopausa).
• Secundária:
• Traumas, fraturas e doenças inflamatórias.
• Doenças hematológicas – anemia, leucemia
• Traumas menores e repetidos.
Quadro Clínico
-Dor.
-Rigidez.
-Inflamação.
-Deformidade.
-Perda de mobilidade e Função reduzida.
-Crepitação.
-Instabilidade articular.
GOTA
É caracterizada pela elevação de ácido úrico (hiperucemia) 
no sangue, o que leva a um depósito de cristais de 
monourato de sódio nas articulações. É esse depósito que 
gera os surtos de artrite aguda secundária, que tanto 
incomodam seus portadores.
A gota é mais comum em homens. 
CAUSAS
-Ausência congênita de um mecanismo enzimático 
responsável pela excreção do ácido úrico.
-Produção excessiva de ácido úrico pelo organismo devido 
a um defeito enzimático.
-Uso de medicamentos como diuréticos e o ácido 
acetilsalicílico.
SINTOMAS
Inchaço no hálux acompanhado de dor. A primeira crise 
pode durar de 3 a 10 dias. Podendo surgir novamente 
em meses ou anos . Geralmente, as crises de artrite 
aparecem em membros inferiores. 
Quando não tratada, pode ter as articulações 
deformadas com depósitos de cristais. 
TRATAMENTO
Geralmente são indicados dieta e medicamentos para 
diminuir a taxa de ácido úrico no sangue.
REFERÊNCIAS
COHEN, M. Tratado de ortopedia. Roca, 2007.
GREENER, W. Netter – Ortopedia. Elsevier, 2006.
HEBERT, S. Ortopedia e traumatologia: pricípios e prática. Artmed, 2009.
MAXEY, L.; MAGNUSSON, J. Reabilitçãopós-cirúrgica para o paciente ortopédico. 
Guanabara Koogan, 2001.
RICARD, F. Tratamiento osteopático de las lumbalgias y ciáticas. Panamericana, 
1998.
ROBBINS. Patologia estrutural e funcional. Guanabara Koogan, 2000.
RUARO, A.,F. Ortopedia e traumatologia: temas fundamentais e reabilitação. Elenco, 
2004.
SALTER, R., B. Distúrbios e lesões do sistema musculoesquelético. Medsi, 2001.
Material baseado nas aulas dos Professores Vagner Sá e Vinicius Banzato.

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