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03 - Épica Romana

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A TRADIÇÃO DA ÉPICA EM ROMA – SÉCULO I A.C. - I D.C.
- os poemas já são escritos e já há uma tradição consolidada;
Da Grécia a Roma: As Argonáuticas, de Apolônio de Rodes (séc. III a.C)
As Argonáuticas (Apolónio de Rodes)
As Argonáuticas (em grego antigo: ?? ?????a?t???) é um poema épico em grego antigo de Apolónio de Rodes criado no século III a.C.. A obra está dividida em quatro livros, num total de 5835 hexâmetros
As Argonáuticas tratam da história de Jasão e dos argonautas, narrando em quatro livros a viagem da nau Argo desde Iolcos, na Tessália, Grécia, passando pelo Mar de Mármara até à Cólquida, na costa caucasiana do Mar Negro (livros I–II), a captura, com a ajuda de Medeia, do velo de ouro (livro III), e o regresso à pátria através do Rio Danúbio, do Rio Pó, do Mar Mediterrâneo e do norte de África (livro IV).
Trata da expedição de Jazão, em uma épica que põe em destaque a provação do herói. Além disso, tematiza-se as relações amorosas como instrumento para a conquista, pois ele conta com a ajuda de Medeia, que se apaixona por ele por influência de Afrodite.
- Ele foi buscar o pelo de ouro de uma ovelha para ter de volta o trono, que estava com seu tio.
- Ele começa invocando Apolo, e não propriamente as Musas. Apolo é aquele que coordena o canto das Musas. Ele quer cantar os heróis que foram buscar o velo de ouro em Argo, um barco construído por Atena.
Camenas
Na mitologia romana, as camenas (em latim: Camenae eram originalmente deusas da primavera, do bem, e das fontes ou ninfas das águas de Vênus. Eram sábias e muitas vezes profetizavam o futuro.
- Existiam quatro camenas: Carmenta, Egéria, Antevorta e Postverta. Carmenta era a chefe das ninfas; o bosque fora da Porta Capena era dedicado a Egéria.
- No dia do seu festival, a Carmentália, celebrado entre os dias 11 e 15 de janeiro, as virgens vestais retiravam água das nascentes.
- As camenas foram depois identificadas com as musas da mitologia grega. Na tradução da Odisseia, Lívio Andrônico traduziu a palavra grega Mousa por Camena.
Lívio Andrônico e a introdução do gênero épico entre os romanos (III a.C.)
- Ele era um escravo de uma família, que tinha a função de ensiná-los grego, sendo responsável por inserir nos romanos várias obras gregas. Ele traduz alguns poemas, alterando sua métrica, e não invoca as Musas, mas sim Camena, que era uma divindade mais associada à tradição latina. Essa entrada se dá por meio da tradução da Odisseia, mostrando que era possível fazer poesia épica em latim.
- Quando Virgílio compõe, no século I a.C., ele já tem atrás de si uma tradição literária que vai além de Homero. A própria Roma já tinha uma tradição épica.
Tradição épica em Roma
As argonáuticas foi o único poema que subsistiu integralmente.
Livo Andrônico
- Ficou conhecido por sua tradução da Odisseia, da qual restou apenas um trecho. Ele adapta alguns aspectos, como a divindade invocada que é mais associada à vida romana.
- Não se tem maiores informações se, antes disso, os romanos tentaram escrever poemas épicos.
mitologia_romana
- o grego era individualista (enquanto heroi)
- já os romanos não, eles são coletivistas
jupiter (zeus), vênus (afrodite) e Juno (hera)
- a fonte da literatura dos romanos é óvidio, poeta romano
- ocorre uma batalha entre jupiter e saturno até que jupiter se torna o lider do olimpo; 
- festa da saturnalia
A Saturnália era um festival da Antiga Roma em honra ao deus Saturno, que ocorria em 17 de dezembro no Calendário juliano e mais tarde se estendendo com festividades até 25 de dezembro. O feriado era celebrado com um sacrifício no Templo de Saturno, no Fórum Romano, com um banquete público, seguido de troca de presentes em privado, festa contínua e uma atmosfera de carnaval que derrubava as normas sociais romanas: o jogo era permitido e senhores ofereciam serviço de mesa a seus escravos.[1] O poeta Catulo chamava o festival de "o melhor dos dias"
Origens
Na mitologia romana, Saturno era uma divindade agrícola que foi dito ter reinado sobre o mundo na Era Dourada, quando os seres humanos apreciavam a recompensa espontânea da terra sem precisar do trabalho em um estado de inocência. As folias de Saturnalia deveriam refletir as condições da era mítica perdida, nem todas desejáveis. O equivalente grego era o Kronia.[3]
Dias de Saturnália
Sua comemoração se iniciava no dia 17 de dezembro e durava sete dias, no tempo de Cícero. Augusto teria limitado sua duração a três dias, para que a justiça e política não ficassem paradas por muito tempo. Já Calígula determinou uma comemoração de cinco dias. Mas Macróbio escreveu que, mesmo assim, as festividades permaneceram acontecendo no período de uma semana. Este mesmo autor afirma que antes a celebração ocorria apenas no dia 19 de dezembro, mas com a reforma do calendário juliano (durante o governo de Júlio César), que acrescentou dois dias ao calendário, passou a para o dia 17. Isso levou ao aumento de dias de comemoração, já que a data exata não ficou conhecida por toda a população.
Nem sempre o dia 25 de Dezembro foi dia de Natal. A origem da celebração deste dia parece ser muito antiga mas a filiação mais directa provêm, como tantas outras coisas, dos Romanos. Estes celebraram durante muito tempo uma festa dedicada ao deus Saturno que durava cerca de quatro dias. Nesse período ninguém trabalhava, ofereciam-se presentes, visitavam-se os amigos e, inclusivamente, os escravos recebiam permissão temporária para fazer tudo o que lhes agradasse, sendo servidos pelos amos. Era também coroado um rei que fazia o papel de Saturno. Esta festa era chamada Saturnália e realizava-se no solstício de Inverno.
Convém lembrar aqui que o solstício de Inverno era uma data muito importante para as economias agrícolas – e os Romanos eram um povo de agricultores. Fazia-se tudo para agradar os deuses e pedir-lhes que o Inverno fosse brando e o Sol retornasse ressuscitado no início da Primavera. Como Saturno estava relacionado com a agricultura é fácil perceber a associação do culto do deus ao culto solar.
Mas outros cultos existiam também, como é o caso do deus Apolo, considerado como "Sol invicto", ou ainda de Mitra, adorado como Deus-Sol. Este último, muito popular entre o exército romano, era celebrado nos dias 24 e 25 de Dezembro data que, segundo a lenda, correspondia ao nascimento da divindade. Em 273 o Imperador Aureliano estabeleceu o dia do nascimento do Sol em 25 de Dezembro: Natalis Solis Invicti (nascimento do Sol invencível).
- algumas caracteristicas ficam: como a história de prometeus, a subida de jupiter, apolo é incorporado na tradição, segue até a história na guerra de troia, ai temos essa bifurcação histórica com a eneida
- vênus era mãe de eneias com um mortal anquises, eles escapam de troia com ajuda de vênus 
- eneias vai até cartago, depois até o hades

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