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Revitalização do Mercado Central de Porto Velho
UNIÃO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE RONDÔNIA – UNIRON
FACULDADE INTERAMERICANA DE PORTO VELHO
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ORIENTADOR: ROGÉRIO SILVA
ALUNA: ANA CAROLINA REBOUÇAS PIRES 
Porto Velho
2020
RESUMO
Porto Velho é uma capital em expansão, onde surgem novos estabelecimentos diariamente. Desses estabelecimentos, os que mais crescem são do ramo alimentício. A cada dia nota-se novos restaurantes, lanchonetes, bares e pubs com as mais diversas propostas espalhados pela cidade. Porém, muitos deles não conquistam o público e acabam por ter de fechar as portas. Considerando-se tais
acontecimentos, é de extrema importância dar-se o devido valor aos locais já alicerçados. O Mercado
Central, sem sombra de dúvidas, é um espaço extremamente apreciado pelos moradores locais e, também,
por turistas de passagem. Sua prática comercial, já consolidada é o que atrai tal público, com seus alimentos,
produtos e remédios naturais conhecidos por todos. O motivo principal da visita ao Mercado, são esses
artigos ofertados, que, muitas das vezes são encontrados apenas ali. A vista para o Rio Madeira e para a
estrada de ferro é outro ponto muito estimado, porém pouco aproveitado. Muito bem localizado, o potencial
do mercado é pouquíssimo explorado.
OBJETIVOS​
1-REVITALIZAR E RESTAURAR A EDIFICAÇÃO;
2-PROPOCIONAR MAIOR COMODIDADE AOS CLIENTES;
3-TORNAR O AMBIENTE MAIS CONVIDATIVO;
4-CRIAR UM ESPAÇO MAIS PRÁTICO E USUAL AOS VENDEDORES;
5- AMPLIAR TAMBÉM, O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO MERCADO, PARA QUE O FLUXO SE ESTENDA À QUASE 24 HORAS POR DIA.​
O MERCADO É CONSOLIDADO PELAS VENDAS DE ARTIGOS REGIONAIS
PROCURADO AFIM DE MOSTRAR AOS TURISTAS A CULINÁRIA LOCAL​
PONTO TRADICIONAL DE ENCONTRO PARA CAFÉ DA MANHÃ
​​
PRINCIPAL FONTE DE RENDA DE DIVERSOS COMERCIANTES
 
FOMENTA A ECONOMIA LOCAL
 
ESTRUTURA DEFASADA
VALORIZAÇÃO  DE UM ACERVO CULTURAL E HISTÓRICO 
Justificativa:
Análise do Terreno
O terreno está situado na cidade de Porto Velho, na avenida Farquar com Henrique Dias, no bairro centro. Muito bem localizado e de fácil acesso, o sítio é favorecido com uma bela vista para a EFMM – Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
Estudo do Entorno
O Mercado localiza-se na Av. Farquar, uma via arterial, com a rua Henrique Dias, uma via coletora. Situa-se próximo a Av. Sete de Setembro com grande fluxo que conecta a cidade, possui corredor de ônibus com diversas linhas que ligam a área central e área residenciais. A imagem ilustra o estudo de hierarquia de vias, partindo do eixo do terreno em um raio de 400m.
Uso e ocupação do solo
Apesar da grande declividade do terreno, o local é acessível sendo rota de ônibus. É possível chegar ao local sem grandes dificuldades. A seguir o estudo de uso do solo em raio de 400 metros.
Estudo dos gabaritos
A figura a seguir mostra o estudo de
gabaritos em um raio de 400 metros a partir
do eixo do terreno.
O estudo solar mostra que as faces maiores são voltadas para norte e sul, enquanto as faces menores são voltadas para leste e oeste. Essa disposição é perfeita para diminuição da temperatura interna. A fachada principal é voltada para oeste, onde o sol se põe. Tendo em vista esse fato, será explorado esse grande potencial, com um mezanino. Será utilizada a técnica de ventilação cruzada, para que haja um maior aproveitamento dos ventos predominantes e dessa forma melhorar o conforto térmico da edificação. Os ventos predominantes, na maior parte do ano, vêm no sentido Noroeste/Sudeste.
Estudo Bioclimático
Volumetria
Uma volumetria básica, que remete aos Mercados Municipais mais conhecidos, porém com detalhes rebuscados como destaque. Sheds de luz e vitrais para melhor iluminação e proporcionar efeitos visuais na parte interna do Mercado. Uma sacada na face sudoeste para contemplação do Rio Madeira e da EFMM – Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Muitas aberturas (inclusive no shed) para uma ventilação cruzada e para causar o efeito chaminé, onde o vento fresco entra pela parte de baixo da edificação e sai no ponto mais alto.
Partido Arquitetônico
Como partido arquitetônico serão tomadas duas condicionantes. A principal será o programa de necessidades, segundo os usos, costumes populares ou conveniências do empreendedor (Lemos, 2012). É necessário atentar-se às demandas diárias oriundas do tipo de uso da locação. Um mercado precisa ser funcional, com fluidez orgânica e conforto. Os lojistas e comerciantes precisam de praticidade no dia a dia para dar dinâmica aos atendimentos. E segundo, o clima. Condicionante crucial a ser estudada para que o ambiente tenha conforto térmico e atraia maior público. Hoje, um dos motivos de maior desagrado é a falta de ventilação e o calor intenso.
A partir da imprescindibilidade de um mercado municipal funcional foi possível a elaboração de um
programa de necessidades, que apontam as urgências do local. Através dos questionários foi possível identificar quantitativamente quais as áreas demandadas por cada ambiente conforme a tabela
supracitada.
PROGRAMA DE NECESSIDADES:
SETORIZAÇÃO:
Com o intuito de fazer com que os clientes circulem de forma fluida pelo ambiente, este foram dispostos nas seguintes áreas: administrativa, restaurantes, importados, frios, produtos naturais e artesanatos.
A organização espacial do mercado é linear, sendo possível chegar a qualquer ponto do Mercado sem
necessariamente adentrar em outros ambientes. Assim, os transeuntes conseguem poupar tempo e chegam de forma rápida a seu destino.
FLUXOGRAMA DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL:
O público alvo deste projeto são todos os habitantes da cidade de Porto Velho. Independente de idade, será atrativo para qualquer um que queira desfrutar de produtos e comidas regionais enquanto aprecia a bela vista do Rio Madeira.
PÚBLICO ALVO 
REFERENCIAL TEÓRICO:
Como referencial teórico de patrimônio histórico, será tomado Cesare Brandi. Brandi defende a distinguibilidade, que busca garantir que as intervenções fiquem explícitas na obra. O autor defende que a intervenção “[…] deverá ser sempre e facilmente reconhecível, (…) deverá ser invisível à distância de que a obra de arte deve ser observada, mas reconhecível de imediato, e sem necessidade de instrumentos especiais, quando se chega a uma visão mais aproximada”. (BRANDI, 2008, p.47). Segundo o mesmo, as intervenções não devem se esconder na obra, mas sim, destacar-se. “Com a finalidade de reconstituir tal “unidade potencial” da obra de arte, sempre com o cuidado de não cometer nenhum tipo de falseamento artístico ou histórico- aquele remendo que parece original, mas não é- e por último, não deve apagar os traços da passagem do tempo em tal obra, traços estes que Brandi poeticamente chama de “pátina do tempo””. (BRANDI, 2008)
Jane Jacobs, escritora e ativista, foi uma das precursoras a identificar no dia a dia das grandes cidades norte-americanas, a fonte da violência, abandono e baixa qualidade de vida enfrentados pelos habitantes.
Com o aumento do fluxo de carros, surgiu a necessidade de criar-se mais vias para atender tal demanda. Os espaços públicos foram cedidos para essa função. Dessa forma a rua tende a se tornar um local perigoso para caminhar, aumenta a violência nos espaços e consequentemente reduz-se a largura das calçadas. O que leva a uma menor segurança para os pedestres, que deixam de considerar a caminhabilidade algo atrativo. As vias voltadas exclusivamente para os veículos, juntamente com a diminuição da qualidade do espaço público, propiciam a desvalorização deste espaço, e consequentemente aumenta o vandalismo e seu abandono por parte da população (GAVAZZA, 2013).  Jacobs condena a construção de vias expressas, a demolição de edifícios históricos, além de chamar atenção para o papel das ruas e calçadas, considerando-as órgãos vitais de uma cidade, uma vez que são nesses espaços que se dá a integração e convivência de uma sociedade. (GAVAZZA, 2013, On-line).
De acordo com Jacobs (1961), é a qualidade dos espaços públicos que vai determinaro uso que as pessoas farão deles; bem como as condições do ambiente em seu entorno: se acessíveis, atrativos e seguros, estimulam diversos usos, atraem as pessoas e se tornam locais que inspiram segurança. Os famosos “olhos para a rua”.
Jan Gehl estudou a fundo o número de pessoas que realizavam caminhadas, seus movimentos e hábitos e lançou seu livro, "Cidades para pessoas". Gehl define um vasto conceito sobre a cidade e sua relação com as pessoas, analisa o comportamento da vida urbana, em que se estabeleça desafios para que o futuro das cidades preserve a dimensão humana, para promover vitalidade, segurança e sustentabilidade aliada a uma vida saudável. Como planejador urbano de Copenhague, Jan Gehl propôs uma série de intervenções na cidade, que hoje a torna merecedora de diversos títulos como o de cidade mais “sustentável”, mais “habitável” e até mais “feliz” do mundo. A primeira delas foi em meados de 1960, com a conversão de uma importante rua que com um fluxo significativo de veículos, em via de pedestre: a primeira da Dinamarca e uma das primeiras do mundo a ser transformada em calçadão. Sendo que, ainda hoje, é considerada um dos maiores complexos pedonais do mundo (SALVADOR & BARONE, 2018, on-line)
METODOLOGIA
O estudo caracteriza-se por uma pesquisa de caráter qualitativo. A primeira etapa consistiu em uma pesquisa exploratória por meio de entrevistas e questionários com usuários   diversos e levantamento fotográfico.  Avaliação dos pontos fortes e fracos da prática comercial  exercida no local,  bem como seu horário de funcionamento.
Já a segunda se baseia em pesquisa e referencial teórico para a elaboração da proposta de revitalização. 
A pesquisa foi realizada de forma on-line através do Google Forms entre 24 a 31 de outubro com portovelhenses ou turistas que já tenham o frequentado ou visitado. Além do questionário on-line, foram entrevistados os comerciantes do Mercado. Ao todo foram 13 perguntas para clientes e 11 para
funcionários e comerciantes. Quanto a mensuração da satisfação, quanto aos aspectos mais relevantes da infraestrutura, organização e atratividade do local, utilizamos uma escala de valores de 1 a 5. Onde 1 representa péssimo, 2 muito ruim, 3 regular, 4 bom, e 5 ótimo.
O percentual dos usuários que considera o local bom ou regular é relativamente baixo. 16,7% consideram as instalações regulares, 2,4% as consideram boas, quando comparado aos 47,6% que as consideram péssimas, ou aos 33,3% que as consideram muito ruins. 
“
”
No que diz respeito à organização do local do espaço, as opiniões já são mais brandas e a insatisfação é menor. 38,1% acham satisfatório, 4,8% ótimo e 16,7% muito ruim.
O entorno, hoje, após o horário comercial fica completamente deserto. É frequentado por usuários de drogas e moradores de rua, o que afasta a e desestimula que o local seja frequentado por pedestres. 40,5% dos usuários acham o entorno muito perigoso.
A iluminação é outro aspecto que será trabalhado, já que reclama-se que o ambiente não possui uma iluminação apropriada.
Uma questão que, claramente incomoda os frequentadores é o conforto térmico. O ambiente é muito quente e pouco ventilado, o que além de causar calor, não proporciona uma corrente de ar que remova cheiros ou odores. 
A iluminação é outro aspecto que será trabalhado, já que reclama-se que o ambiente não possui uma iluminação apropriada.
Nota-se que apesar de haver um apego referente aos produtos e comidas ofertadas, as atuais condições do Mercado criam uma resistência quando se diz respeito a voltar à edificação com certa frequência.
Uma questão que, claramente incomoda os frequentadores é o conforto térmico. O ambiente é muito quente e pouco ventilado, o que além de causar calor, não proporciona uma corrente de ar que remova cheiros ou odores. 
Aparência do mercado:
Horário de Funcionamento:
O aspecto descuidado do Mercado configura-se em um fator de desagrado a população. A aparência tanto interna, como externa, traz à população uma sensação de abandono e descaso com o  mesmo. Sendo motivo de muito descontentamento.
As últimas perguntas realizadas dizem respeito ao horário de funcionamento. Foi constatado que há uma vontade da população que o horário seja estendido até meia noite. 73,2% gostariam que o horário de funcionamento fosse maior, dentre esses, 80,6% optaram por funcionamento até meia noite.
ARTIGO 7º Para os efeitos desta Portaria, dentro da área do entorno serão observados os seguintes critérios gerais de preservação:
Parágrafo 1º A área do entorno deve ser preservada em suas características  urbanísticas, ou seja, o desenho dos logradouros, a volumetria edificada, os espaços livres internos às quadras e áreas non aedificandi da margem do Rio Madeira e igarapés adjacentes.
Parágrafo 2º Ficam vedados elementos arquitetônicos que se projetem sobre os logradouros ou áreas públicas, excetuando-se marquises de pequeno porte, toldos e elementos de proteção ou decoração, desde que não sejam destinados ao uso ou a atividades privadas, observadas complementarmente as normas Municipais sobre a matéria.
PORTARIA IPHAN Nº 231, DE 13 DE JULHO DE 2007 DOU 19.07.2007
4.1.1 A edificação e as instalações devem ser projetadas de forma a possibilitar um fluxo ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas da preparação de alimentos e a facilitar as operações de manutenção, limpeza e, quando for o caso, desinfecção. O acesso às instalações deve ser controlado e independente, não comum a outros usos. 
4.1.2 O dimensionamento da edificação e das instalações deve ser compatível com todas as operações. Deve existir separação entre as diferentes atividades por meios físicos ou por outros meios eficazes de forma a evitar a contaminação cruzada. 
4.1.3 As instalações físicas como piso, parede e teto devem possuir revestimento liso, impermeável e lavável. Devem ser mantidos íntegros, conservados, livres de rachaduras, trincas, goteiras, vazamentos, infiltrações, bolores, descascamentos, dentre outros e não devem transmitir contaminantes aos alimentos. 
4.1.4 As portas e as janelas devem ser mantidas ajustadas aos batentes. As portas da área de preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotadas de fechamento automático. As aberturas externas das áreas de armazenamento e preparação de alimentos, inclusive o sistema de exaustão, devem ser providas de telas milimetradas para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. As telas devem ser removíveis para facilitar a limpeza periódica. 
4.1.5 As instalações devem ser abastecidas de água corrente e dispor de conexões com rede de esgoto ou fossa séptica. Quando presentes, os ralos devem ser sifonados e as grelhas devem possuir dispositivo que permitam seu fechamento. 
R D C N º 2 1 6 – A N V I S A REGULAMENTO TÉCNICO DE BOAS PRÁTICAS PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
MATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
Para a execução deste projeto será mantido a atual base de alvenaria, porém, será remodelado afim de remeter a forma original do Mercado. Será utilizado também vitrais em perfis de aço galvanizado, para explorar-se de forma proveitosa a iluminação natural. A edificação contará com aberturas para que haja ventilação natural e precise-se utilizar menos ventilação mecânica. O piso interno será de Granilite, um concreto decorativo com um aspecto próximo ao granito natural, de alta durabilidade, fácil manutenção e baixo custo.
PISO DE GRANILITE
PERFIL DE AÇO
GALVANIZADO
Será utilizado laje nervurada em concreto armado e protendido com o propósito de vencer grandes vão utilizando o menor número de pilares possíveis, tornando o ambiente mais amplo e facilmente transitável. 
Em seu telhado haverá uma cobertura espacial com telhas de policabornato refletivo, provedor de iluminação zenital, com aberturas laterais que também atuam como exaustor do ar quente. Dessa forma, o espaço contará com alta eficiência energética, gastando menos e respeitando o meio ambiente. 
Planta baixa térrea
CORTE A-A
CORTE C-C
Planta baixatérrea
Corte B-B
Corte C-C
Planta baixa térrea
Corte B-B
Corte C-C
Planta baixa térrea
Planta baixa térrea
Corte B-B
Planta baixa térrea
CORTE A-A
Planta baixa 2º pav.
Planta baixa 2º pav.
Corte B-B
Planta baixa 2º pav.
Planta baixa 2º pav.
Corte B-B
Planta baixa 2º pav.
Planta baixa 2º pav.
CORTE A-A
Esc 1/250
Corte A-A 1/2
Corte A-A 2/2
Corte B-B 1/2
Corte B-B 2/2
Corte C-C 1/3
Corte C-C 2/3
Corte C-C 3/3
DETALHES
Serão utilizados 8 ventiladores industriais estrategicamente posicionados para que haja maior conforto térmico no Mercado. Os mesmo serão escondidos por brises aletados (o que facilita o direcionamento do vento) de madeira de Cedro Rosa. Madeira resistente, de alta durabilidade e fácil de trabalhar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O objetivo deste trabalho foi apresentar a relevância de zelar de um dos patrimônios históricos que está presente no cotidiano portovelhense há tantos anos. A revitalização deste espaço representa muito mais do que uma simples reforma física, simboliza exteriorizar toda a afeição e respeito que se tem com nossas raízes históricas. O primeiro passo dessa presente pesquisa foi identificar e enumerar os pontos que causam maior desconforto e descontentamento aos frequentadores e aos comerciantes, que possuem contatos diários com a atual estrutura física do Mercado Municipal de Porto Velho. Posteriormente, ao identificar tais falhas, formularam-se soluções para suprir e corrigir tais disfunções. Sendo assim podemos constatar que, com soluções simples é possível melhorar muitos aspectos, frutos de reclamações de seus usuários. Conclui-se que a revitalização do Mercado Municipal vai muito além de um simples capricho, pois tal feito é imprescindível e aguardado pelos moradores de Porto Velho.

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