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DIREITO CIVIL – Parte 
Geral
ALYNE RIBEIRETE PELISSON
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Retomando... 
 a pessoa jurídica é a soma de esforços humanos ou patrimoniais
tendente a uma finalidade lícita, específica e, constituída na
forma da lei, se torna sujeita de direitos e obrigações em seu
nome na ordem civil.
Art. 49-A. A pessoa jurídica não se confunde com os seus
sócios, associados, instituidores ou administradores.
(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
Tem independência patrimonial
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Retomando...
art. 45, CC - Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado 
com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando 
necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no 
registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo
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Retomando...
Consequências:
 Capacidade jurídica (princípio da especialização)
 Autonomia 
 Direitos da personalidade - (Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no 
que couber, a proteção dos direitos da personalidade.)
 Patrimônio próprio
 Responsabilidade civil, administrativa e penal..
 Titularidade processual 
Representação 
- Pessoa jurídica adquire personalidade com o registro
civil, assim passa a ser titular de direitos
- Tem capacidade jurídica especial – deve atuar dentro
dos limites
- Precisa de órgãos que a (re)presentem
 “Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos
administradores, exercidos nos limites de seus
poderes definidos no ato constitutivo
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- Na omissão dos atos constitutivos todos os integrantes estarão 
aptos a representar a pessoa jurídica
- É possível ter (re)presentação coletiva
“Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as
decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o
ato constitutivo dispuser de modo diverso”.
Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a
requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador
provisório.
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E SE NÃO CUMPRIR OS 
PRESSUPOSTOS?
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Vamos 
pensar...
Sociedade Irregular ou de Fato
- Sociedade sem existência legal
- A irregularidade de sua constituição organizacional 
prejudica o reconhecimento de direitos e prerrogativas.
- Sociedade sem personalidade mas com capacidade de 
se obrigar perante terceiros (princípio da 
responsabilidade)
- Disciplinada no código civil, a partir do art. 986 sob 
denominação “Da Sociedade não Personificada”
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Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a
sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste
Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem
compatíveis, as normas da sociedade simples
Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas
obrigações sociais excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024,
aquele que contratou pela sociedade.
O sócio representante - que contrata pela sociedade - tem
responsabilidade direta enquanto os outros continuarão a ter a
responsabilidade subsidiária, tal como dispõe o art. 990 CC.
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Consequências da falta de registro
- a sociedade irregular ou de fato não pode pleitear direito próprio,
por lhe faltar capacidade jurídica para tanto.
- Não se admite a postulação de um ente social, em juízo, sem que
se faça prova de sua constituição social. As demandas devem ser
em nome do sócio de fato
O registro posterior não tem efeito retro -operante para legitimar os
atos praticados nesse interstício.
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É POSSÍVEL TER 
CAPACIDADE SEM TER 
PERSONALIDADE?
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Vamos 
pensar...
ENTES DESPERSONALIZADOS
- não tem personalidade jurídica, são meros conjuntos de 
pessoas ou bens , constituídos para a consecução do fim 
comum
- Conjunto de direitos e obrigações de pessoas e devem 
sem personalidade jurídica com capacidade processual, 
mediante representação
- ex: espolio, herança, família, massa falida
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Entes despersonalizados
Serão representados em juízo, ativa e passivamente: 
(...) V - a massa falida, pelo administrador judicial; 
VI - a herança jacente ou vacante, por seu curador; 
VII - o espólio, pelo inventariante; 
IX - a sociedade e a associação irregulares e outros entes 
organizados sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber 
a administração de seus bens; 
XI - o condomínio, pelo administrador ou síndico. 
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- Massa falida: é um conjunto patrimonial, criado pela lei, para exercer os direitos do 
falido. Surge com a prolação da sentença declaratória de falência, que importa na 
perda do direito à administração e à disposição dos bens pelo devedor.
- Espólio: conjunto de direitos e obrigações do falecido, uma massa patrimonial
deixada pelo autor da herança.
- Condomínio: possibilita a titularidade coletiva de determinado bem, cabendo a 
qualquer dos coproprietários igual direito sobre o todo e cada uma das partes
- Heranças (1819 a 1823, CC)
A) jacente: acervo patrimonial deixado pelo de cujus, sem testamento ou herdeiro
legítimo notoriamente conhecido, que deverá ser arrecadado, ficando sob a
guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor
devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.
B) Vacante declarada quando, praticadas todas as diligências de arrecadação e
ultimado o inventário não haja herdeiro habilitado ou penda habilitação.
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Pessoa Jurídica
CLASSIFICAÇÃO
ESPÉCIES
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Classificação
Pessoas jurídicas de direito público (interno ou externo) e
de direito privado . Quanto à nacionalidade podem ser
nacionais ou estrangeiras.
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público,
interno ou externo, e de direito privado.
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Função
Pública
Externa
Nação
Organismos 
Internacionais
Interna
Adm. Direta
Adm.
Indireta
Privada
Fundação Corporação
Associação Sociedade
Simples
Empresária
Pessoas Jurídicas de Direito Público
 Pessoa Jurídica de Direito Público interno (art. 41)
Compõe a estrutura federativa do Estado e a organização político-administrativa
I - a União;
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
III - os Municípios;
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha
dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas
deste Código.
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus
agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores
do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
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 Pessoa Jurídica de Direito Público externo (art. 42)
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados 
estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito 
internacional público
Ex: Os Estados soberanos, as organizações internacionais (ONU, 
OIT...), a Santa Sé, etc. 
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Pessoas Jurídicas de Direito Privado
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I - as associações; (conjunto de pessoas)
II - as sociedades; (conjunto de pessoas)
III - as fundações. (conjunto de bens)
IV - as organizações religiosas; (conjunto de pessoas)
V - os partidos políticos. (conjunto de pessoas)
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. 
§ 1 o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao 
poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. (Incluído pela 
Lei nº 10.825, de 22.12.2003) 
§ 2 o As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte 
Especial deste Código. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) 
§ 3 o Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica. (Incluído pela Lei nº 10.825, 
de 22.12.2003) 
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Rol exemplificativo ou exaustivo?
Contemporaneamente entende-se queo rol é
meramente exemplificativo
Enunciado 144, CJF - A relação das pessoas jurídicas de direito privado
constante do art. 44, incs. I a V, do Código Civil não é exaustiva.
Enunciado 90 CJF - Deve ser reconhecida personalidade jurídica ao
condomínio edilício nas relações jurídicas inerentes às atividades de seu
peculiar interesse.
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NOVIDADES DO CÓDIGO
1) Distinção de sociedades para associações, reservando às sociedades
o termo daquelas restritas exclusivamente à atividade empresarial,
comercial e industrial e às associações aquelas uniões de natureza
civil, piedosa, científica, cultural e esportiva.
2) Organizações religiosas e Partidos políticos antes eram associações -
Foram incluídos pela lei 10.825/2003 - são corporações especiais com
autonomia em relação ao CC e tratamento próprio na Legislação (sui
generis)
3) Incluiu-se a EIRELI, com o intuito de formalizar as prestações de
serviço por pessoas individuais, por questões tributárias (12.441/2011)
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POR QUE PARTIDOS 
POLÍTICOS E 
ORGANIZAÇÕES 
RELIGIOSAS TEM MAIS 
AUTONOMIA?
O ROL É EXAUSTIVO?
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Por causa do artigo 2031
Art. 2.031. As associações, sociedades e fundações, constituídas na forma das
leis anteriores, bem como os empresários, deverão se adaptar às disposições
deste Código até 11 de janeiro de 2007.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às organizações religiosas
nem aos partidos políticos. Ambos tem imunidade tributária e natureza jurídica
de associações
Lei 10825/03: Art. 1o Esta Lei define as organizações religiosas e os
partidos políticos como pessoas jurídicas de direito privado,
desobrigando-os de alterar seus estatutos no prazo previsto pelo art.
2.031 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil.
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Controle da finalidade:
Controle da finalidade:
Enunciado 143, III Jornada de Direito Civil,
“A liberdade de funcionamento das organizações religiosas não
afasta o controle de legalidade e legitimidade constitucional de seu
registro, nem a possibilidade de reexame pelo Judiciário da
compatibilidade de seus atos com a lei e com seus estatutos.”
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Rol exemplificativo ou exaustivo?
Contemporaneamente entende-se que o rol é
meramente exemplificativo
Enunciado 144, CJF - A relação das pessoas jurídicas de direito privado
constante do art. 44, incs. I a V, do Código Civil não é exaustiva.
Enunciado 90 CJF - Deve ser reconhecida personalidade jurídica ao
condomínio edilício nas relações jurídicas inerentes às atividades de seu
peculiar interesse.
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NOVIDADES DO CÓDIGO
1) Distinção de sociedades para associações, reservando às sociedades
o termo daquelas restritas exclusivamente à atividade empresarial,
comercial e industrial e às associações aquelas uniões de natureza
civil, piedosa, científica, cultural e esportiva.
2) Organizações religiosas e Partidos políticos antes eram associações -
Foram incluídos pela lei 10.825/2003 - são corporações especiais com
autonomia em relação ao CC e tratamento próprio na Legislação (sui
generis)
3) Incluiu-se a EIRELI, com o intuito de formalizar as prestações de
serviço por pessoas individuais, por questões tributárias (12.441/2011)
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Vamos falar de cada uma delas!
 SOCIEDADES
- Conjunto de pessoas, com personalidade jurídica própria, instituída por meio
de um contrato social, que se unem com o objetivo de exercer atividade
econômica e obter lucros.
Art. 981, CC. Celebram contrato de sociedade as pes soas que reciprocamente se obrigam a contribuir,
com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
Pode ser:
- Sociedade simples: sem fins empresariais (cooperativas, sociedade de
profissionais liberais)
- Sociedades empresariais: com fins empresariais, prática de atos que visam
promover a produção e circulação de riquezas (ex: sociedade anônima)
Sociedade empresária
art. 982 CC, considera-se empresária a sociedade que
tem por objeto o exercício de atividade própria de
empresário sujeito a registro.
E o que se entende por empresário?
“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de
bens ou de serviços”
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De acordo com FÁBIO ULHOA COELHO: “é a pessoa que toma a iniciativa
de organizar uma atividade econômica de produção ou circulação de
bens ou serviços. Essa pessoa pode ser tanto física, que emprega seu
dinheiro e organiza a empresa individualmente, como a jurídica, nascida
da união de esforços de seus integrantes”
- Deve realizar o registro na Junta Comercial
- Marca da impessoalidade: empresários são meros articuladores do
capital, trabalho, matéria prima e tecnologia.
- Formas: sociedade em nome coletivo; sociedade em comandita
simples; sociedade limitada; sociedade anônima; sociedade em
comandita por ações
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Sociedade simples
- Perseguem proveito econômico mas não empreendem
atividade empresarial
- Não tem obrigação legal de inscrever os seus atos
constitutivos no Registro Público de Empresas Mercantis,
mas somente no Cartório de Registro Civil de Pessoas
Jurídicas
Ex: sociedades de profissionais liberais, instituições de ensino,
entidades de assistência médica, social...
- Marca da pessoalidade: a atuação pessoal de cada sócio importa para o
exercício da própria atividade desenvolvida
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EIRELI
 Criado pela A Lei n. 12.441, de 11 de julho de 2011, consiste
em pessoa jurídica constituída por apenas uma pessoa
natural, sem a necessidade de conjunção de vontades, com
responsabilidade limitada ao capital integralizado
 a “pessoa natural que constituir empresa individual de
responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma
única empresa dessa modalidade” (art. 980-A, § 2.º)
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída
por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente
integralizado, que não será inferior a 100(cem) vezes o maior salário mínimo
vigente no País”
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- A instituição da EIRELI pode ser originária ou superveniente
(resultando da concentração das quotas de outra modalidade
societária num único sócio)
- Estímulo à conversão
Art. 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:
IV - Falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias”
Parágrafo único: Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente,
inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua
titularidade, requeira, no Registro Público de Empresas Mercantis, a transformação do
registro da sociedade para empresário individual ou para empresa individual de
responsabilidade limitada..”
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Associações
- Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação 
pacíficas. É um direito fundamental, previsto no art. 5º , CF. 
XVII- é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada 
a de caráter paramilitar;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de
cooperativas independem de autorização, sendo vedada a
interferência estatal em seu funcionamento;
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XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente
dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão
judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em
julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a
permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente
autorizadas, têm legitimidade para representar seus
filiados judicial ou extrajudicialmente;
Conceitos e noções (art. 53 a 61 cc)
Art. 53. Constituem-se as associações pela união de
pessoas que se organizem para fins não econômicos
(finalidade não lucrativa)
Pode ter fim educacional, lúdica, profissional, reli giosa,
recreativa, etc...
Geralmente é em grande números de associados e
constituem-se por estatuto
Exemplos clubes recreativos e esportivos
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De acordo com MARIA HELENA DINIZ:
“Tem-se a associação quando não há fim lucrativo ou intenção de
dividir o resultado, embora tenha patrimônio, formado por
contribuição de seus membros para a obtenção de fins culturais,
educacionais,esportivos, reli giosos, recreativos, morais etc.”
 A renda deve ser revertida à própria finalidade da associação ou
para custear
 É uma corporação de associados, sem relação entre si
 Seu ato constitutivo deve ser levado ao registro no cartório de 
pessoas jurídicas (art. 114 , I, Lei 6.015/73)
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Composição do estatuto
O estatuto das associações conterá, sob pena de nulidade (art. 54)
a) a denominação, os fins e a sede da associação;
b) os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados;
c) os direitos e deveres dos associados;
d) as fontes de recursos para sua manutenção;
e) o modo de cons tuição e funcionamento dos órgãos delibera tivos
f) as condições para a alteração das disposições estatutárias e para sua 
dissolução.
g) A forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas
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Qual a natureza jurídica do Estatuto?
- Estatuto das associações tem natureza de negócio jurídico
coletivo, que prevê regras básicas com força vinculativa e
obrigatória – pacta sunt servanda,
- Deve, porém, respeitar os princípios constitucionais e as
normas de ordem pública sob pena de nulidade (art. 166, CC)
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Regras básicas
- Na ausência de fins lucrativos não há entre associados direitos e 
deveres recíprocos. Cuidado! Entre os associados e associações há. 
- (Art. 55) Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto 
poderá instituir categorias com vantagens especiais. 
- (Art. 56) A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto 
não dispuser o contrário (qualidade personalíssima)
Parágrafo único. Se o associado for titular de quota ou fração ideal 
do patrimônio da associação, a transferência daquela não 
importará, de per si , na atribuição da qualidade de associado ao 
adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto. 
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Exclusão do associado
 - (art.57) A exclusão do associado só é admissível 
havendo justa causa, assim reconhecida em 
procedimento que assegure direito de defesa e de 
recurso, nos termos previstos no estatuto. 
Composição
A associação é formada por um conselho deliberativo, um 
conselho fiscal, presidência e assembleia geral de 
associados, que pode privativamente em convocação 
específica para esse fim, com quórum previamente 
estabelecido em estatuto:
I – destituir os administradores; 
II – alterar o estatuto. 
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Dissolução
art. 61. Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois de
deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do
art. 56, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou,
omisso este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou
federal, de fins idênticos ou semelhantes.
§ 1 o Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados,
podem estes, antes da destinação do remanescente referida neste artigo, receber em
restituição, atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao
patrimônio da associação.
§ 2 o Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Território, em 
que a associação tiver sede, instituição nas condições indicadas neste artigo, o que 
remanescer do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do Distrito Federal 
ou da União.
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Organizações Religiosas
 De acordo com Pablo Stolze:
“Juridicamente, podem ser consideradas organizações religiosas todas
as entidades de direito privado, formadas pela união de indiví duos
com o propósito de culto a determinada força ou forças sobrenaturais,
por meio de doutrina e ritual próprios, envolvendo, em geral,
preceitos éticos”
Art, 44 § 1 o São livres a criação, a organização, a estruturação interna
e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao
poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos
constitutivos e necessários ao seu funcionamento
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- Liberdade de crença, culto e organização religiosa, com
previsão constitucional
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los,
embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou
seus representantes relações de dependência ou aliança,
ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse
público;
45
Partidos Políticos
De acordo com Maria Helena Diniz são:
“entidades integradas por pessoas com ideias comuns,
tendo por finalidade conquistar o poder para a consecução
de um programa.”
- São associações civis, que visam assegurar, no interesse
do regime democrático, a autenticidade do sistema
representativo e defender os direitos fundamentais
definidos na Constituição Federal.
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- Adquirem personalidade jurídica com o registro de seus estatutos
mediante requerimento ao cartório competente do Registro Civil
das pessoas jurídicas da capital federal e ao Tribunal Superior
Eleitoral.”
- os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o 
disposto em lei específica. 
- São livremente criados e têm autonomia para definir sua 
estrutura interna, organização e funcionamento
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Art. 17, CF. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a
soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa
humana e observados os seguintes preceitos:
I - caráter nacional;
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de
subordinação a estes;
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras
sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e
funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições
majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação
entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos
estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.
§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
(...)
48
Fundações Privadas
- As fundações são conjuntos de bens arrecadados e afetados
por escritura pública ou testamento para uma finalidade
específica.
- Tem interesse social e coletivo envolvido -Não tem fins
lucrativos.
- Para Caio Mário “é a atribuição de personalidade jurídica a
um patrimônio, que a vontade humana destina a uma
fina lidade social” Patrimônio Personalizado Vinculado a uma
finalidade social
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Instituição/ Finalidade
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial
de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de:
I – assistência social;
II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico
III – educação;
IV – saúde;
V – segurança alimentar e nutricional
VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;
VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão,
produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos;
VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos
IX – atividades religiosas
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Criação 
1) Afetação de bens livres
- o patrimônio pode ser constituído por qualquer conjunto de bens móveis ou imóveis 
(propriedades, créditos, dinheiro), que o fundador destine a uma finalidade não 
econômica, com a intenção de criar um ente autônomo e permanente
2- Instituição por escritura ou testamento
Art. 64. Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos, o instituidor é
obrigado a transferir-lhe a propriedade,ou outro direito real, sobre os bens dotados, e,
se não o fizer, serão registrados, em nome dela, por mandado judicial.
3- Elaboração dos Estatutos
- Pode ser feito diretamente pelo testador ou de modo fiduciário
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art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do
patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de
acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto da fundação
projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade
competente, com recurso ao juiz.
Parágrafo único. Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado
pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a
incumbência caberá ao Ministério Público
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4- Aprovação dos estatutos
- Cabe ao MP que verificar se foram observadas as bases da fundação,
se os bens dotados são suficientes ao que se destinam.
Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela
destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor,
incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou
semelhante”
5- Realização do registro civil
art. 114. lei 6015/73 -No Registro Civil de Pessoas Jurídicas serão
inscritos: I – os contratos, os atos cons titutivos, o estatuto ou
compromissos das sociedades civis, religiosas, pias, morais, científicas ou
literárias, bem como o das fundações e das associações de utilidade
pública”
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Curadoria das Fundações
 - É Exercida pelo Ministério Público Estadual
Art. 66. Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado
onde situadas.
§ 1 º Se funcionarem no Distrito Federal ou em Território,
caberá o encargo ao Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios.
§ 2º Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá
o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público.
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Atribuições:
- Aprovar, fiscalizar e pleitear a dissolução
- Não se admite a alienação injustificada dos bens componentes de acervo patrimonial da
fundação. Toda alienação demanda alvará judicial, devendo ser devidamente motivada, em
procedimento com a indispensável intervenção do Ministério Público.
- De acordo com Lincoln Antônio de Castro:
- “Dependem de prévia autorização do Ministério Público (...) a alienação de bens do
ativo permanente, a constituição de ônus reais, a prestação de garantia a
obrigações de terceiros, a aceitação de doações com encargos, a celebração de
operações financeiras. O mesmo tratamento aplica-se aos negócios jurídicos
celebrados com os participantes ou administradores da fundação, ou com empresas
ou entidades em relação às quais os mesmos detêm interesses, direta ou
indiretamente, como sócios, acionistas ou administradores”
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Alteração do Estatuto
 Requisitos:
- Deliberação por 2/3 dos administradores (ou representantes).
- Manutenção da sua principal finalidade (sem desvirtuar)
- Aprovação pelo MP
- O MP tem 45 dias para manifestação, sob pena de suprimento judicial.
Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:
I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;
II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;
III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias,
findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do
interessado.
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Recurso
É possível impugnação da minoria vencida
art. 68: “Quando a alteração não houver sido aprovada por votação
unânime, os administradores da fundação, ao submeterem o
estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão que se dê
ciência à minoria vencida para impugná-la, se quiser, em dez dias
57
Extinção da Fundação
- Pode ser promovida por qualquer interessado ou pelo
MP
Art. 765, CPC. Qualquer interessado ou o Ministério Público
promoverá em juízo a extinção da fundação quando:
I – se tornar ilícito o seu objeto;
II – for impossível a sua manutenção;
III – vencer o prazo de sua existência”
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Destinação dos bens 
Ocorrendo a dissolução das fundações, o patrimônio que
sobrar será destinado:
•1º: outra entidade prevista no ato constitutivo ou no
estatuto.
•2º: outra fundação, designada pelo juiz, que tenha fim
igual ou semelhante
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Art. 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que
visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do
Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a
extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em
contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação,
designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.
60
Pessoa Jurídica
DESCONSIDERAÇÃO DA 
PERSONALIDADE 
JURÍDICA
61
Desconsideração da Personalidade Jurídica 
- Quebra da autonomia - Desconsideração da regra segundo o qual a
pessoa jurídica não se confunde com os seus membros ampliação de
responsabilidade
- Espécie de “sanção” aplicada a um comportamento abusivo por 
membros de pessoas jurídicas
- Superamento episódico da personalidade jurídica da sociedade, em caso 
de fraude, abuso, ou simples desvio de função, objetivando a satisfação 
do terceiro lesado junto ao patrimônio dos próprios sócios, que passam 
a ter responsabilidade pessoal pelo ilícito causado
- Ocorre a suspensão episódica da eficácia do ato constitutivo da pessoa 
jurídica para verificar se ela foi utilizada como instrumento para a 
realização de fraude ou abuso de direito
62
Outras denominações:
- disregard of the legal entity
- levantamento do véu
- teoria da superação da pessoa jurídica
- teoria da penetração.
* Na desconsideração da personalidade jurídica, não há a extinção
da pessoa jurídica, mas apenas uma ampliação de
responsabilidades.
63
Modalidades
a) Desconsideração direta ou regular : os bens dos sócios 
ou dos administradores respondem por dívidas da pessoa 
jurídica.
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo
desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a
requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no
processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas
relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de
administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou
indiretamente pelo abuso
64
O que caracteriza o desvio de finalidade e a confusão 
patrimonial?
Desvio de finalidade: desvirtuou-se o objetivo social, para se 
perseguirem fins não previstos contratualmente ou proibidos por 
lei, com o propósito de lesar credores e para a prática de atos 
ilícitos de qualquer natureza.
Confusão patrimonial: a atuação do sócio ou administrador 
confundiu-se com o funcionamento da própria sociedade, utilizada 
como verdadeiro escudo, não se podendo identificar a separação 
patrimonial entre ambos
65
b) Desconsideração indireta, inversa ou invertida (CPC, art. 133, §
2º ): bens da pessoa jurídica respondem por dívidas dos sócios ou
administradores. (aplicável em direito de família e sucessões )
Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica
será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando
lhe couber intervir no processo. § 2º Aplica-se o disposto neste
Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade
jurídica.
66
Novas modalidades
Enunciado 11, da I jornada de Direito Civil : “Aplica-se o disposto
nos arts. 133 a 137 do CPC às hipóteses de desconsideração indireta
e expansiva da personalidade jurídica.”
c) Desconsideração expansiva: possibilidade de desconsiderar uma
pessoa jurídica para atingir um sócio oculto (não declarado).
d) Desconsideração indireta: é aquela desconsideração de uma
pessoa jurídica para outra.
67
Teorias
Teoria maior 
- Foi adotada pelo art. 50, CC: 
- Exige abuso da personalidade jurídica (desvio de 
finalidade ou confusão patrimonial) + prejuízo ao credor. 
Teoria menor 
- basta o prejuízo ao credor.
- Adotada pelo CDC e em questões ambientais
68
 Art.28, CDC -§ 5º, CDC - Também poderá ser desconsiderada apessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma
forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos
consumidores.
 Lei n. 9.605/98, art. 4º: “Poderá ser desconsiderada a pessoa
jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao
ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio
ambiente”
69
STJ, REsp 279.273/SP
Responsabilidade civil e Direito do consumidor. Recurso especial. Shopping Center de Osasco-SP. Explosão.
Consumidores. Danos materiais e morais. Ministério Público. Legitimidade ativa. Pessoa jurídica.
Desconsideração. Teoria maior e teoria menor. Limite de responsabilização dos sócios. Código de Defesa do
Consumidor. Requisitos. Obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. Art. 28, § 5º (...)
A teoria maior da desconsideração, regra geral no sistema jurídico brasileiro, não pode ser aplicada com a
mera demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para o cumprimento de suas obrigações. Exige-se,
aqui, para além da prova de insolvência, ou a demonstração de desvio de finalidade (teoria subjetiva da
desconsideração), ou a demonstração de confusão patrimonial (teoria objetiva da desconsideração). - A teoria
menor da desconsideração, acolhida em nosso ordenamento jurídico excepcionalmente no Direito do
Consumidor e no Direito Ambiental, incide com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o
pagamento de suas obrigações, independentemente da existência de desvio de finalidade ou de confusão
patrimonial. - Para a teoria menor, o risco empresarial normal às atividades econômicas não pode ser
suportado pelo terceiro que contratou com a pessoa jurídica, mas pelos sócios e/ou administradores desta,
ainda que estes demonstrem conduta administrativa proba, isto é, mesmo que não exista qualquer prova
capaz de identificar conduta culposa ou dolosa por parte dos sócios e/ou administradores da pessoa jurídica. -
A aplicação da teoria menor da desconsideração às relações de consumo está calcada na exegese autônoma
do § 5º do art. 28, do CDC, porquanto a incidência desse dispositivo não se subordina à demonstração dos
requisitos previstos no caput do artigo indicado, mas apenas à prova de causar, a mera existência da pessoa
jurídica, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. - Recursos especiais não
conhecidos"(STJ, REsp 279.273/SP, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, Rel. p/ Acórdão Ministra NANCY ANDRIGHI,
TERCEIRA TURMA, julgado em 04/12/2003, DJ 29/03/2004, p. 230)
70
Pessoa Jurídica RESPONSABILIDADE
71
Fundamento 
 Independentemente da natureza da pessoa jurídica 
(direito público ou privado), estabelecido um negócio 
jurídico com a observância dos limites determinados pela 
lei ou estatuto, com deliberação do órgão competente 
e/ou realização pelo legítimo representante, deve ela 
cumprir o quanto pactuado, respondendo, com seu 
patrimônio, pelo eventual inadimplemento contratual, na 
forma do art. 389 do cc/2002
72
Divisão
Contratual: dever de cumprir com o previsto
Ex: responsabilidade do CDC por fato e vício do produto
ou do serviço.
 “não cumprida a obrigação, responde o devedor por
perdas e danos, mais juros e atualização monetária
segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e
honorários de advogado”
73
Subjetiva: quando houver a necessidade de se estabelecer o nexo 
causal entre o dano e o ato ilícito praticado pelo agente
Objetiva: o agente deve indenizar, independentemente da 
existência de culpa, como no caso do fato de terceiro
74
Extracontratual: contra a prática de atos ilícitos, impondo-se o dever de 
indenizar em caso de dano
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que,
ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo
seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons
costumes.
75
Responsabilidade do Estado
Art. 43, CC as pessoas jurídicas de Direito Público Interno são
civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que, nessa
qualidade, causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo
contra os causadores do dano, se houver, por parte desses, culpa ou
dolo
76
Art. 37, §6 º CF, As pessoas jurídicas de direito público e as de
direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos
danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de
dolo ou culpa
77
Elementos necessários a comprovar a 
responsabilidade do Estado: 
- conduta, dano, e nexo
- Não importa se o ato é lícito ou ilícito 
- Não importa se houve dolo ou culpa 
- É possível haver excludentes de responsabilidade
 (ex: excludentes de nexo: caso fortuito, força maior, culpa 
exclusiva da vítima)
78
- A responsabilidade do Estado é, em regra, objetiva , com base na
teoria do risco administrativo
- A do agente que atua em nome do Estado é subjetiva ,
- Existem hipóteses de responsabilidade subjetiva do Estado, em
caso de omissão , quando o não fazer do Estado seja a causa direta
e imediata do dano (teoria da culpa anônima da administração)
79
PESSOA 
JURÍDICA
EXTINÇÃO
80
Fim da pessoa jurídica
Pessoa natural: 
• A) adquire 
personalidade com o 
nascimento
• B) extingue a 
personalidade com a 
morte
Pessoa jurídica
• A) adquire 
personalidade com a 
inscrição do ato 
constitutivo
• B) extingue a 
personalidade com o 
fim da pessoa jurídica
81
Fim da pessoa jurídica de direito privado 
Exemplos (art. 1033 do CC)
A0 decurso do prazo de sua duração
b) Consenso unanime dos sócios
c) Deliberação dos sócios
Falta de pluralidade dos sócios
e) Extinção ou cassação da autorização para o
funcionamento
82
Causas
Voluntárias: leva em conta o aspecto volitivo. As partes 
resolvem dissolvê-la por simples vontade
Automáticas: previstas anteriormente no ato 
constitutivo, operam de pleno direito 
Administrativas: restrições/ cassação advindas da 
administração pública, de órgãos do Poder Executivo (por 
vontade do Estado)
83
De acordo com Maio Mário: “se praticam atos opostos a seus fins,
ou nocivos ao bem coletivo, a administração pública, que lhes dera
autorização para funcionamento, pode cassá-la, daí resultando a
terminação da entidade, uma vez que a sua existência decorrera
daquele pressuposto”
Judiciais: insolvência, falência, declaração de nulidade
Legais: morte (prevista no art. 1028, CC)
84
Previsão legal
Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou 
cassada a autorização para seu funcionamento, ela 
subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se 
conclua. 
- Não ocorre imediatamente. 
- Depende de prévia liquidação 
85
§ 2º As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no
que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado.
86
Fases da extinção
1) Dissolução: ocorrência da causa 
2) Liquidação: cobrança de créditos e pagamento de 
débitos, zerando o patrimônio líquido
3) Cancelamento: extinção formal do registro
87
Desconsideração X extinção da pessoa jurídica
Despersonificação ou 
despersonalização
• há liquidação e depois 
cancelamento do 
registro (art.51)
Art. 51. Nos casos de dissolução da 
pessoa jurídica ou cassada a 
autorização para seu funcionamento, 
ela subsistirá para os fins de liquidação, 
até que esta se conclua. 
Desconsideração da 
personalidade jurídica
• desconsideração da 
personalidade jurídica: 
não há a extinção da 
pessoa jurídica, mas 
apenas uma 
ampliação de 
responsabilidades.
88
Local de averbação
- Art 51 do CC, § 1º Far-se-á, no registro onde a pessoa 
jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução. 
Ex: sociedade de advogados: no conselho seccional da 
OAB
 Sociedade anônima, sociedade empresária: na junta 
comercial
Associações: no cartório de registro civil de pessoas 
Jurídicas 
89
Pessoa Jurídica DOMICÍLIO
90
Domicílio da PessoaJurídica
Relembrando: domicílio é o local onde se responde pelas 
obrigações
91
Domicílio da Pessoa Jurídica de Direito Privado
- O domicílio da pessoa jurídica de direito privado é a sua 
sede 
- Deve estar indicado no ato constitutivo. Na ausência de 
indicativo, será o local onde funcionar as respectivas 
diretorias ou administração) - art. 75, IV, CC
92
Classificação Doutrinária
Domicílio Natural: local de funcionamento da diretoria 
ou administração
Domicílio Convencional: eleito nos atos constitutivos
Domicílio Legal: imposto por lei, caso a administração ou 
diretoria funcionem no estrangeiro (art. 75§2ºCC)
93
Artigo 75 § 2ºSe a administração, ou diretoria, tiver a sede no
estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante
às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do
estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.
94
Pluralidade de domicílios
§ 1 o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos
em lugares diferentes, cada um deles será considerado
domicílio para os atos nele praticados.
Súmula 363, STF
A pessoa jurídica de direito privado pode ser demandada
no domicílio da agência, ou estabelecimento, em que se
praticou o ato.
95
Domicílio da Pessoa Jurídica de Direito Público
- Da União: Distrito Federal
- Dos Estados Membros: Respectivas Capitais
- Município: sede da administração
- Demais pessoas jurídicas: local indicado nos Estatutos 
ou onde funcionarem as respectivas diretorias e 
administraçoes
96
Poder de representação
Pessoas jurídicas de direito privado: as indicadas nos atos 
constitutivos. Na ausência, todos respondem
Pessoas Jurídicas de direito público
União Estados Municípios Demais 
pessoas 
Internamente: Presidente ou 
Advogado Geral da União
Externamente: chefe do 
poder executivo ou 
embaixador
Procuradores 
do Estado
Prefeito ou 
Procurador
Indicados no 
estatuto ou 
na lei 
Orgânica
97
COLOQUE V OU F...
Vamos 
Praticar?
98
 COLOQUE V ou F
A pessoa jurídica pode ser demandada no domicílio de qualquer de
seus estabelecimentos, independente do local onde for praticado o
ato gerador de sua responsabilidade ( )
Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares
diferentes seu domicilio será sempre a sede prevista no seu estatuto
ou ato constitutivo ( )
99
DIREITO CIVIL
Parte Geral
BENS
100
BENS
- Bens são coisas materiais ou imateriais, corpóreos ou
incorpóreos que possuem conteúdo econômico e são
suscetíveis de apropriação, servindo a uma relação
jurídica (utilidades).
- Bens Jurídicos: Bem que o Estado considera relevante,
posto que fazem partes das relações jurídicas,
funcionando como o objeto sobre o qual as partes
exercem direitos subjetivos
101
Coisa x Bens
- Coisa é tudo que existe na natureza e que não são 
pessoas. Os bens jurídicos são uma espécie de coisa, que 
tem valor econômico, utilidade e suscetibilidade de 
apropriação.
COISAS
BENS (valor 
econômico)
102
Bens corpóreos e incorpóreos 
103
Classificação dos bens
1) Bens em si mesmos 
considerados 
• Levam em conta 
apenas o próprio bem, 
considera-se apenas o 
bem individualmente 
para sua classificação
2) Bens reciprocamente 
considerados
• Só é possível classificar 
ao comparar um bem 
com outro bem. 
(Principal e acessório) 
104
Bens em si 
mesmo 
considerados
SUBCLASSIFICAÇÃO
105
Subclassificações 
- 1) Bens móveis e imóveis (Artigos 79 a 84 CC)
- 2) Bens fungíveis e infungíveis (art. 85)
- 3) Bens consumíveis e inconsumíveis (art. 86)
- 4) Divisíveis e indivisíveis (art. 87)
- 5) Singulares e coletivos (art. 89)
106
1) Imóveis
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural
ou artificialmente.
1.1) Imóveis por natureza fundamental, o solo. Não pode ser movido sem
que perca suas características essenciais.
1.2) Bens imóveis por acessão física. Aquilo que se liga ao solo
permanentemente. (ex: semente, construção) de modo que não se possa
retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano
107
1.3) Bens imóveis por disposição legal
Para os efeitos legais são tratados como bens imóveis. 
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: 
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram
II - o direito à sucessão aberta. 
Obs: O direito à sucessão aberta será sempre imóvel, independente dos tipos de bens que o 
componham
1.4) Imóveis temporariamente mobilizados
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:
I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem
removidas para outro local;
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem
108
2) Móveis
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento
próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da
substância ou da destinação econômico-social.
2.1) Bens móveis por natureza. São suscetíveis de
movimento próprio ou movidos por força alheia sem que
percam suas características essenciais. Ex. cadeira,
computador, caneta, gato (semoventes).
109
2.2) Móveis por disposição legal: O intuito do legislador foi conferir
maior segurança jurídica a determinados bens incorpóreos e regular
as relações jurídicas
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
I - as energias que tenham valor econômico; ex: energia elétrica
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações
correspondentes;
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
110
2.3 Móveis por destinação
Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não
forem empregados, conservam sua qualidade de móveis;
readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum
prédio.
111
Bens fungíveis e infungíveis (art. 85):
112
Bens consumíveis e inconsumíveis (art. 86):
113
Bens divisíveis e indivisíveis (art. 87):
114
Bens singulares e coletivos (art. 89):
115
Bens 
reciprocamente 
considerados
SUBCLASSIFICAÇÃO
116
Bens reciprocamente considerados
Só conseguimos aplicar essa classificação ao comparar
um bem com o outro.
1. BENS PRINCIPAIS: São os bens que existem de maneira autônoma e
independente, art. 92, CC
2. BENS ACESSÓRIO: São bens cuja existência e finalidade dependem de um
outro bem, o principal. Pelo princípio da gravitação jurídica, o acessório
segue o principal, salvo disposição em contrário. Para existir depende do
bem principal
117
Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou
concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do
principal
118
A ÁRVORE É ACESSÓRIO 
OU PRINCIPAL?
Vamos 
pensar...
119
Depende 
Pode-se dizer apenas que o solo é sempre principal
Quanto aos demais bens, depende!
 Sempre pergunte em relação a que
120
Classificação dos bens acessórios
• PRODUTO
• FRUTO
• PERTENÇA
• BENFEITORIAS
121
• PRODUTO: São aqueles que saem do bem principal, diminuindo 
sua substância e quantidade, esgotando em razão da exploração. 
Ex: pepita de ouro retirada de uma mina. Não são renováveis.
• FRUTO: São aqueles que mantém a integridade do bem principal, 
sem a diminuição da sua substância ou quantidade. Ex: frutas de 
uma árvore. São renováveis. Subdividem se em:
A) Naturais: Renovam-se por si só. (Leite da vaca)
B) Industriais: Dependem de produção. (Estoque fabril) 
C) Civis: São derivados da utilização de terceiros. (Aluguel, juros)
Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos
podem ser objeto de negócio jurídico
122
• Q
• PERTENÇAS: São as coisas destinadas a conservar ou facilitar 
o uso o serviço, ou embelezamento dos bens principais, sem 
que destas sejam parte integrante, conservando sua 
individualidade e autonomia. art. 93, CC. Ex: A mobília de 
uma casa 
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se 
destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de 
outro
O acessório pertença, em regra, não segue o principal.
Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal nãoabrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de
vontade, ou das circunstâncias do caso.
123
• BENFEITORIAS: São bens acessórios introduzidos em um bem
móvel ou imóvel, visando a sua conservação ou a melhora da
sua utilidade. As benfeitorias são introduzidas no bem
principal, passando a ser parte integrante
Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.
1. NECESSÁRIAS: São as que tem por objetivo conservar ou evitar que o bem se deteriore. 
São essenciais ao bem principal. Ex: reforma do telhado da casa.
2. ÚTEIS: São as que ampliam ou facilitam o uso da coisa, tornando-a mais útil. Ex: Construir 
uma garagem.
3. VOLUPTUÁRIAS: São as de mero deleite, que não facilitam a utilidade da coisa, apenas as 
tornando mais agradáveis. Ex: construção de uma churrasqueira na casa
124
§ 1 o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não 
aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais 
agradável ou sejam de elevado valor. 
§ 2 o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem. 
§ 3 o São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar 
que se deteriore.
Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou 
acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, 
possuidor ou detentor
125
Classificação 
dos Bens
BENS PÚBLICOS
126
Bens públicos
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional
pertencentes às pessoas jurídicas de direito público
interno; todos os outros são particulares, seja qual for a
pessoa a que pertencerem.
127
Bens de uso comum
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares,
estradas, ruas e praças
- Bens destinados ao uso da coletividade, à disposição da
sociedade. O ente não usufrui
- Fruição ampla e isonômica: podem ser usados e fruídos,
geralmente de forma gratuita, por toda a coletividade,
de forma proporcional e em igualdade de condições;-
128
Características dos Bens de uso comum
- Ente político titular do bem do uso comum dispõe de
competência para disciplinar sua destinação;
- São indisponíveis
- São inalienáveis
- São impenhoráveis 
- São não onerosos
129
Bens de uso especial
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a 
serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, 
territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias
- São de usufruto do ente estatal, utilizado pela administração 
pública para o desempenho das atividades estatais, configurem elas 
ou não serviço público; 
130
Características dos Bens de Uso Especial
-Abrangem bens imóveis (repartições estatais) e bens móveis 
necessários ao desempenho da atividade administrativa estatal; 
-Podem ser de titularidade de pessoa pública ou privada.
- São indisponíveis
- São inalienáveis
- São impenhoráveis 
- São não onerosos
131
Bens Dominicais
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das 
pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito 
pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, 
consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas 
jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura 
de direito privado.
132
Características dos bens comunicáveis
- Bens móveis ou imóveis de domínio das pessoas jurídicas (patrimônio), que não se 
constituem em efetivo instrumento de satisfação de necessidades coletivas -
dinheiros, terras que não tem finalidade específica (identificação por exclusão)
- Podem ser ociosos (ex: terras e imóveis sem destinação específica), também podem 
ser utilizados pelo Estado com o objetivo de obter renda (investimento ou exploração 
de minérios)
-Podem ser alienados, observados os requisitos legais (art. 17 a 19, Lei 8666/93) –
avaliação, demonstração de interesse, licitação, autorização legislativa prévia (somente 
para bens imóveis pertencentes a órgãos da administração direta e entidades 
autárquicas e fundacionais).
-uso privativo de bens dominicais pode ser celebrado mediante contratos de locação, 
arrendamento e comodato.
133
Dispositivos Pertinentes
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, 
observadas as exigências da lei. 
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. 
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito 
ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela 
entidade a cuja administração pertencerem. 
134
Bens QUADROS RESUMOS
135
Bens considerados em si mesmos
BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS
Imóveis Móveis
Bens imóveis por natureza, bens imóveis por 
imposição legal.
Bens móveis por natureza ou por imposição legal, 
bens móveis por antecipação, semoventes.
Fungíveis Infungíveis
Bens móveis que podem ser substituídos por outros 
da mesma espécie, qualidade e quantidade.
Bens móveis que não podem ser substituidos por 
outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.
Consumíveis Inconsumíveis
Bens móveis cujo uso ocasiona destruição imediata 
do próprio bem, sendo também considerados tais os 
destinados à alienação.
São os bens que admitem uso constante como, por 
exemplo, um notebook
Divisíveis Indivisíveis
Bens que podem ser fracionados sem alteração na 
sua substância, diminuição considerável de valor, ou 
prejuízo do uso a que se destinam.
Não é possível ser dividido sem a perda da essência 
do bem.
Singulares Coletivos
Bens que, embora reunidos, se consideram de per si, 
independentemente dos demais.
São representados pelas universalidades de fato e de 
direito.
136
Bens reciprocamente considerados
BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS
Principais Acessórios
São os bens que têm existência própria. Bens que não possuem existência própria. A partir do 
princípio dagravitação jurídica, o acessório segue o 
principal.
BENS CONSIDERADOS EM RELAÇÃO AO SUJEITO
Bens públicos Bens privados
Bens do domínio nacional pertencentes às pessoas 
jurídicas de direito público interno. Os bens de uso 
comum do povo, bens dominicais e bens de uso 
especial.
São conceituados por exclusão, ou seja, o que não é 
bem público é privado.
137
REFERÊNCIAS 
 DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro, volume 1 : teoria geral do 
direito civil. São Paulo: Saraiva, 2018
 FIGUEIREDO, Luciano; FIGUEIREDO, Roberto. Direito Civil. Parte Geral. 5 ed. 
Salvador: JusPodivm, 2015
 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro - Parte geral . Vol.1.18. ed. São 
Paulo : Saraiva, 2020
 JANKOVIC, Elaine Karina. Direito Civil: pessoas e Bens. Londrina: Editora e 
Distribuidora Educacional S.A., 2015.
 GAGLIANO Pablo Stolze, Rodolfo Pamplona Filho. Novo Curso de Direito Civil. Vol I. 
São Paulo: Saraiva, 2004
 TARTUCE, Flávio. Direito civil: lei de introdução e parte geral . 16. ed. Rio de 
Janeiro: Forense, 2020.
138

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