Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Assuntos da Rodada Conceitos de auditoria e sobre a pessoa do auditor. Fraudes e a Responsabilidade do Auditor. Normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade Responsabilidade legal. Ética profissional. Objetivos gerais do auditor independente. Concordância com os termos do trabalho de auditoria independente. Planejamento da Auditoria. Documentação de auditoria. Controle de qualidade da auditoria de Demonstrações Contábeis. Avaliação das distorções Identificadas. Execução dos trabalhos de auditoria. Materialidade e Relevância no planejamento e na execução dos trabalhos de auditoria. Auditoria de estimativas Contábeis. Evidenciação. Amostragem e testes. Utilização de trabalhos da auditoria interna. Independência nos trabalhos de auditoria. Relatórios de Auditoria. Eventos subsequentes. Auditoria: Normas de Auditoria Interna - Resolução CFC nº 986/2003 (NBC TI 01 - Da auditoria interna). Normas e Procedimentos de Auditoria emitidas pelo IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Auditoria no Setor Público Federal. Finalidades e objetivos da auditoria governamental. Abrangência de atuação. Formas e tipos. Normas relativas a execução dos trabalhos. Perícia. Controle Interno. Rodada #3 Auditoria Professor Marcelo Seco AUDITORIA 2 Recados importantes! Não autorizamos a venda de nosso material em qualquer outro site. Não apoiamos, nem temos contrato, com qualquer prática ou site de rateio. A reprodução indevida, não autorizada, deste material ou de qualquer parte dele sujeitará o infrator a multa de até três mil vezes o valor do curso, à apreensão das cópias ilegais, à responsabilidade reparatória civil e à persecução criminal, nos termos dos artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98. Você poderá fazer mais questões sobre os assuntos desta rodada no teste semanal online, liberado ao final da rodada. As metas devem ser cumpridas na ordem determinada. Isso é fundamental para o perfeito aproveitamento do treinamento. Se tiver qualquer problema com a meta, envie uma mensagem para o WhatsApp oficial da Turma Elite (35) 9106 5456. AUDITORIA 3 a. Teoria em Tópicos 1 – Objetivos do Auditor e da Auditoria Não podemos confundir os objetivos do auditor com os objetivos da auditoria e nem com os objetivos do relatório de auditoria. Este último estudaremos mais para frente. 1.1 - Objetivo da auditoria Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as DCs foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. As NBC TAs exigem que o auditor obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria. Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva. Professor, e se a questão disser que o auditor deve garantir que as DCs estão livres de distorção relevante? Estará errada? Não! A expressão “deve garantir que estão livres de distorção” tem que ser analisada com cuidado. Na maioria das vezes estará correta, a não ser que essa afirmação esteja falando em certeza absoluta, garantia plena, total, 100% de certeza, ausência total de erros, certeza de integridade. AUDITORIA 4 Outra hipótese de estar errada é a de essa expressão ser confrontada com uma alternativa que fale expressamente que o auditor dá uma certeza razoável de que estão livres de erro. Nesse caso, certeza razoável de que não há erros está correta e garantia de que não há erros está errada. Entenderam? Temos que analisar o contexto em que a expressão está inserida. As NBC TAs exigem que o auditor: exerça o julgamento profissional mantenha o ceticismo profissional identifique e avalie os riscos de distorção relevante, independentemente se causados por fraude ou erro obtenha evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se existem distorções relevantes forme uma opinião a respeito das DCs 1.2 - Objetivos do Auditor São dois os objetivos do auditor na elaboração de seu trabalho: Obter segurança razoável de que as demonstrações estão livres de distorção relevante, causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que seja expressada sua opinião sobre se as demonstrações contábeis (DCs) foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; Apresentar relatório sobre as demonstrações. Devemos lembrar de que: o documento gerado pelo auditor, como resultado de seu trabalho, não se chama mais parecer, e, sim, relatório. Se a banca falar em parecer, responda assim mesmo, pois isso é muito comum ainda; estrutura de relatório financeiro aplicável refere-se à demonstração contábil e não deve ser confundida com o relatório do auditor. AUDITORIA 5 Resumindo os objetivos do Auditor na elaboração de seu relatório Formar uma opinião sobre as DCs com base nas conclusões formadas a partir das evidências obtidas durante o trabalho; Expressar opinião por relatório de auditoria, por escrito, descrevendo a base considerada para a referida opinião, ou seja, justificando-a. Para desenvolver o trabalho e alcançar seu objetivo o auditor vai seguir as normas, fazer o planejamento da natureza, da época e da extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados e executar os procedimentos. 1.3 - Não são objetivos do auditor Elaborar DCs; Detectar, primariamente, fraudes e erros; Detectar distorções irrelevantes; Atestar a integridade das informações geradas pela entidade; Cuidar da eficiência dos controles internos; Assegurar a que a entidade vai permanecer em continuidade; Verificar a eficiência da administração no cumprimento de suas tarefas; De novo: O auditor executa procedimentos para conseguir evidências que possibilitem obter conclusões para fundamentar sua opinião. 2 – Ética Turma, não há muito que falar sobre ética, conceito que vocês já devem ter aprendido em outras matérias. Em suma, ser ético é ir além da legalidade, atendendo também à moralidade. Para o auditor, a ética tem um aspecto adicional: não basta ser ético, há, também, que parecer ser ético. AUDITORIA 6 Além das NBC TAs, os auditores devem seguir: o Código de Ética Profissional do Contador do Conselho Federal de Contabilidade (CFC); e a Norma de Controle de Qualidade de Auditores (NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas de Auditores). São princípios do Código de Ética Profissional do Contador do CFC, da NBC PA 01 e do IFAC: honestidade (ou integridade); objetividade; competência e zelo profissionais; sigilo (ou confidencialidade); comportamento profissional. Além de seguir o código de ética, o auditor deve ser contador registrado no Conselho de Contabilidade, e deverá, ainda, cumprir os seguintes requisitos: Ceticismo profissional Julgamento profissional Observância das NBC TAs As Normas Brasileiras de Contabilidade compreendem: Código de Ética Profissional do Contabilista; Normas de Contabilidade; Normas de AuditoriaIndependente e de Asseguração; Normas de Auditoria Interna; e Normas de Perícia. 2.1 – O que é ética? Ética é um vocábulo derivado de “ethos”, palavra grega utilizada para se referir aos hábitos e costumes praticados pelos cidadãos. Em filosofia, referimo-nos a ética como um conjunto de princípios e ideias que dão suporte à vida em sociedade. Ética vai além da legalidade, refletindo um conceito intimamente ligado à moralidade. AUDITORIA 7 Uma atitude é ética quando, tanto do aspecto coletivo como do pessoal, não fere os princípios de bem viver geralmente tidos como morais pelos integrantes da sociedade. A ética pode ser encarada como um desdobramento da influência que o código moral estabelecido exerce sobre a nossa subjetividade, e acerca de como lidamos com essas prescrições de conduta, se aceitamos de forma integral ou não esses valores normativos e, dessa forma, até que ponto nós damos o efetivo valor a tais preceitos. 2.2 - Ética no serviço público O padrão de ética dos servidores públicos reporta-se à essência do serviço por eles prestados, o qual requer entendimento e respeito ao caráter da coisa pública e à relação do servidor com a sociedade. É fato que os servidores estão limitados pela legalidade. Contudo, dentro da legalidade, há que se agir com ética. Isso pode ser traduzido como boa conduta, boa fé, probidade, e respeito aos contribuintes, cidadãos e usuários do serviço público em geral. Os servidores devem zelar pela impessoalidade, e isso nada mais é do que atuar com respeito à igualdade de todos perante a lei, com a plena consciência de que ele, servidor, é um representante do estado, e não de suas próprias convicções e interesses. O servidor deve saber separar o que é público e o que é privado, e entender a importância dessa separação. 3 - Fraudes e a Responsabilidade do Auditor. Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança e sua administração. AUDITORIA 8 É importante que a administração, com a supervisão geral dos responsáveis pela governança, enfatize a prevenção da fraude, o que pode reduzir as oportunidades de sua ocorrência, e a dissuasão da fraude, o que pode persuadir os indivíduos a não perpetrar fraude por causa da probabilidade de detecção e punição. Isso envolve um compromisso de criar uma cultura de honestidade e comportamento ético. 3.1 - Fraude e Erro Não é do auditor externo a responsabilidade de prevenir e detectar fraudes e erros. As distorções podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção. Fraude – distorção intencional Erro – distorção não intencional O auditor está preocupado apenas com a fraude que causa distorção relevante. Dois tipos de distorções intencionais (fraudes) são pertinentes para o auditor, as decorrentes de: informações contábeis fraudulentas apropriação indébita de ativos Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude. O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro. Esse é o texto literal da NBC TA, mas o que quiseram dizer é que: O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma distorção decorrente de erro. AUDITORIA 9 Isso acontece porque a fraude pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados, destinados a ocultá-la, tais como falsificação, omissão deliberada no registro de operações ou prestação intencional de falsas representações ao auditor. Tais tentativas de ocultação podem ser ainda mais difíceis de detectar quando associadas a um conluio. O conluio pode levar o auditor a acreditar que a evidência é persuasiva, quando, na verdade, ela é falsa. Com relação à fraude, o auditor deve: identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis decorrente de fraude; obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude; e responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante a auditoria. 3.2 - Responsáveis pela governança A não ser que os responsáveis pela governança estejam envolvidos na administração da entidade, o auditor deve obter entendimento de como esses responsáveis fazem a supervisão geral dos processos da administração para identificar e responder aos riscos de fraudes na entidade e do controle interno que a administração implantou para mitigar esses riscos. Se, como resultado de uma distorção decorrente de fraude ou suspeita de fraude, o auditor encontrar circunstâncias excepcionais que coloquem em dúvida sua capacidade de continuar a realizar a auditoria, ele deve: determinar as responsabilidades profissionais e legais aplicáveis à situação; considerar se seria apropriado o auditor retirar-se do trabalho, quando essa saída for possível conforme a lei ou regulamentação aplicável; e caso o auditor se retire: discutir com a administração e com os responsáveis pela governança a saída do auditor do trabalho e as razões para a interrupção; e determinar se existe exigência profissional ou legal de comunicar a retirada do auditor do trabalho à pessoa ou pessoas que contrataram a auditoria ou, em alguns casos, às autoridades reguladoras. AUDITORIA 10 4 – Comunicação de falhas no controle interno A NBC TA 265 trata das falhas encontradas pelo auditor no sistema de controle interno da entidade auditada. Vamos dar uma olhada nos principais itens dessa norma. Já sabemos que o auditor não é responsável pela manutenção do controle interno. Contudo, cai obrigatoriamente avaliar o seu funcionamento e, encontrando falhas, vai relatá-las. Auditor deve comunicar tempestivamente e por escrito, aos responsáveis pela governança e à administração, as deficiências de controle interno que identificou durante a auditoria e que, no seu julgamento profissional, são de importância suficiente para merecer a atenção deles. Deficiência de controle interno existe quando: o controle existe mas não consegue prevenir, ou detectar e corrigir tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis; ou falta o controle necessário. 4.1 - Deficiência significativa de controle interno É a deficiência ou a combinação de deficiências de controle interno que, no julgamento profissional do auditor, são de importância suficiente para merecer a atenção dos responsáveis pela governança. O auditor deve incluir na comunicação por escrito das deficiências: descrição das deficiências e explicação de seus possíveis efeitos; e informações suficientes para permitir que os responsáveis pela governança e a administração entendam o contexto da comunicação: o objetivo da auditoria era o de expressar uma opinião sobre DCs; a auditoria avaliou o controle interno para planejar procedimentos de auditoria e não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia do controle interno; e os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o auditor identificou e concluiu serem de importância suficiente para comunicar aos responsáveis pela governança; AUDITORIA 11 Independentemente da época dacomunicação por escrito de deficiências significativas, o auditor pode comunicá-las verbalmente em primeira instância à administração e, quando apropriado, aos responsáveis pela governança para auxiliá-los a tomar tempestivamente as medidas corretivas para minimizar os riscos de distorção relevante. Contudo, isso não isenta o auditor da responsabilidade de comunicar as deficiências significativas por escrito. Se o auditor comunicou à administração as deficiências de controle interno que não sejam deficiências significativas no período anterior e a administração optou por não corrigi-las pelo custo ou por outras razões, o auditor não precisa repetir a comunicação no período corrente. Contudo, o fato de a administração não corrigir outras deficiências de controle interno, anteriormente comunicadas, pode se tornar uma deficiência significativa, requerendo que seja comunicada aos responsáveis pela governança. Auditores do setor público podem ter responsabilidades adicionais de comunicar deficiências de controle interno que foram identificadas durante a auditoria, de diferentes maneiras, em nível de detalhes diferentes. Chegamos ao fim. Mais alguns assuntos derrubados. Fixem bem os conceitos dessa aula, pois serão utilizados no curso todo. Vamos treinar um pouco? AUDITORIA 12 b. Mapas Mentais AUDITORIA 13 AUDITORIA 14 c. Revisão 1 Questão 1 – Esaf 2012 AFRFB - O auditor externo, ao realizar seu trabalho na empresa Expansão S.A., identificou vários pontos com não conformidades nos controles internos. Com relação a esses pontos, deve o auditor a) documentá-los em seus papeis de trabalho, para apresentação à administração quando solicitado. b) evidenciá-los no relatório de auditoria, demonstrando os efeitos nas demonstrações contábeis. c) exigir a elaboração de notas explicativas, evidenciando o impacto nas demonstrações contábeis. d) encaminhar às diretorias responsáveis das áreas onde foram apontadas as não conformidades, determinando a correção dos erros, antes da emissão do relatório de auditoria. e) comunicar à administração por meio de carta, relatando os pontos de deficiências encontradas. Questão 2 – Esaf 2010 CVM - Na comunicação das deficiências do controle interno, o auditor deve explicitar que: a) as deficiências observadas têm relação direta com a elaboração das demonstrações contábeis e são suficientes para comprometer o funcionamento da entidade. b) os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o auditor identificou durante a auditoria e concluiu serem de importância suficiente para comunicar aos responsáveis pela governança. c) o exame efetuado nos controles internos, embora relacionados com as demonstrações contábeis, se estendeu para além do limite destas. d) os controles internos avaliados demonstram que a organização necessita desenvolver programas de governança nas áreas financeiras e contábeis. e) as distorções detectadas decorreram única e exclusivamente das deficiências desse controle detectados como falhos. AUDITORIA 15 Questão 3 – Esaf 2009 AFRFB - O auditor da empresa Negócios S.A. estabeleceu três procedimentos obrigatórios para emissão do parecer. O primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo ano, o segundo, que a empresa emitisse a carta de responsabilidade da administração e o terceiro, que o parecer seria assinado por sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação é administração de empresas. Pode-se afirmar, com relação aos procedimentos, respectivamente, que: a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do parecer e não atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. Questão 4 – Esaf 2009 Apofp SP - Sobre a auditoria independente, é correto afirmar que tem por objetivo: a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles internos. c) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. d) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio. e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. AUDITORIA 16 Questão 5 – Esaf 2009 Apofp SP - Ao avaliar o pressuposto de continuidade operacional da entidade auditada, o auditor deve lançar mão de indicações que, isoladamente ou não, possam sugerir dificuldades na continuação normal dos negócios. Entre tais indicações, não se inclui: a) incapacidade financeira de a entidade pagar seus credores nos vencimentos. b) alteração na política econômica governamental que afete a todos os segmentos produtivos. c) existência de passivo a descoberto (Patrimônio Líquido negativo). d) posição negativa do Capital Circulante (deficiência de Capital Circulante). e) falta de capacidade financeira dos devedores em saldar seus compromissos com a entidade. Questão 6 – FGV 2014 Sefaz MT - De acordo com o Código de Ética Profissional do Contabilista e da NBC PA 01, assinale a opção que indica princípios fundamentais de ética profissional quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis. a) Integridade, objetividade e comportamento profissional. b) Competência, confidencialidade e ceticismo profissional. c) Integridade, conduta profissional e julgamento profissional. d) Conhecimento, zelo profissional e objetividade. e) Ceticismo profissional, julgamento profissional e confidencialidade. Questão 7 – FCC 2012 ISS SP - No processo de Auditoria, o auditor A) pode, após ter executado todos os testes, ter a certeza da integridade da informação atestando todas as DCs exigidas em seu parecer de auditoria. B) não pode ter certeza da integridade da informação, embora tenha executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de que todas as informações relevantes foram obtidas. C) pode, tendo aplicado os procedimentos de auditoria, atestar a integridade da informação, mas não pode se eximir de certificar, por meio de seu relatório, a exatidão das DCs. D) não deve atestar a integridade das informações contábeis, das notas explicativas e dos demais relatórios publicados pela empresa, enquanto não obtiver uma carta da administração atestando as demonstrações em conjunto. E) deve, em conjunto com a administração, atestar que todos os processos, riscos e possibilidades de fraudes foram avaliadas e ter a certeza da integridade da informação. AUDITORIA 17 Questão 8 – FGV 2014 Sefin Recife - O auditor, ao expressar opinião de que as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável, produz o seguinte efeito: a) revela as distorções do planejamento da auditoria das demonstrações contábeis. b) reduz os riscos de auditoria das demonstrações contábeis o que gera segurança para os usuários. c) proporciona o aumento de evidências de auditoria das demonstrações contábeis. d) aumenta o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. e) assegura que os objetivos operacionais desejados pela administração foram alcançados. Questão 9 – FGV 2011 Sefaz RJ Auditor - Consoante o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), assinale a alternativa correta.A) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. B) A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por técnicos de contabilidade (sem graduação na área), desde que tenham mais de 5 anos de experiência, devidamente comprovada. C) Se, porventura, o auditor julgar -se incompetente para realizar um serviço de auditoria de demonstrações contábeis, pode ele recomendar um auditor capacitado. Nesse caso, ao cobrar alguma remuneração pela indicação, não estará infringindo nenhuma norma, desde que o profissional indicado seja capaz e esteja regular perante o Conselho Regional de Contabilidade. D) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, necessariamente, conter, pelo menos, uma ressalva (parecer com ressalva). E) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, necessariamente, ser emitido na modalidade “adverso”. AUDITORIA 18 Questão 10 – FGV 2011 Sefaz RJ Auditor - De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta. A) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que têm por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as normas emitidas pelo Corecon. B) O parecer do auditor independente emitido na modalidade sem ressalvas representa garantia de viabilidade futura da entidade, atestando a eficácia da administração na gestão dos negócios. C) As “práticas contábeis adotadas no Brasil” compreendem a legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam à Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais. D) A fim de que a opinião da entidade de auditoria seja isenta, imparcial, deve ela ser independente (quando externa) ou autônoma (quando interna), emitindo sua opinião de forma isenta. Isso significa que não deve ser vinculada à entidade auditada. Se, por algum motivo, pairarem dúvidas acerca desse atributo, o ideal é que se publique, em jornal de grande circulação, a relação dos sócios da empresa de auditoria. E) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. O cumprimento desses princípios não é exigido dos auditores. AUDITORIA 19 d. Revisão 2 Questão 11 – FCC 2009 Sefaz SP - O auditor interno, ao efetuar suas revisões nos Estoques de Produtos Acabados de uma empresa industrial, constata as seguintes ocorrências: I. O inventário físico apresenta diferença de 100 itens a menos que a quantidade registrada na contabilidade. Não existem vendas justificando essas saídas nem baixas por perda ou perecimento. A empresa foi consultada e não consegue explicar a falta dos 100 itens. II. O IPI e o ICMS das matérias-primas adquiridas estão contabilizados nos custos dos estoques. III. A depreciação apropriada ao custo dos produtos em processo considerava parte da depreciação dos itens de bens patrimoniais utilizados nos escritórios administrativos da empresa. Em relação a evidências de fraude e erro, I, II e III referem-se, respectivamente, a: (A) fraude, fraude e fraude. (B) fraude, erro e erro. (C) erro, fraude e erro. (D) erro, erro e erro. (E) fraude, erro e fraude. Questão 12 – FCC 2014 AL PE - De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria, entre os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, figura a: a) publicidade. b) fidedignidade. c) legalidade. d) oportunidade. e) integridade. AUDITORIA 20 Questão 13 – FCC 2014 TRT 19 - O auditor verificou que houve ato intencional de omissão de informação por parte de funcionários da entidade auditada. Essa situação obrigou-o a assessorar a administração, informando-a, por escrito e de maneira reservada, uma vez que, nos termos da Resolução CFC 986/2003, trata- se de a) erro. b) inconsistência. c) desvio. d) adulteração. e) fraude. Questão 14 – FCC 2013 TRT 15 - São formas de burla pela Administração, de controles que aparentemente estão funcionando com eficácia: I. Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final do período contábil, de forma a modificar os resultados operacionais ou alcançar outros objetivos. II. Ajustar indevidamente as premissas e alterar os julgamentos utilizados para estimar saldos contábeis. III. Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações contábeis, de eventos e operações que tenham ocorrido durante o período das demonstrações contábeis que estão sendo apresentadas. IV. Contratar operações complexas, que são estruturadas para refletir erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho da entidade. Está correto o que se afirma em a) I, II e III, apenas. b) II, III e IV, apenas. c) I, II, III e IV. d) III e IV, apenas. e) I, III e IV, apenas. AUDITORIA 21 Questão 15 – FCC 2014 Sefaz PE - Um cliente pagou uma duplicata da Companhia Distribuidora de Novelas de Pernambuco, no total de R$ 88.500,00, sendo que R$ 3.500,00 referiam-se a juros e multas por atraso. A auditoria interna constatou que, por desconhecimento das normas contábeis, por parte do responsável pelos registros contábeis, os encargos referentes ao atraso não foram contabilizados como receitas. Com relação às normas de auditoria interna, este fato caracteriza (A) fraude. (B) apropriação de ativos. (C) erro. (D) omissão de receita. (E) redução de lucros. Questão 16 – FCC 2014 Sefaz PE - Contratado para realizar auditoria nas demonstrações contábeis da empresa Queijos Coalho S/A, o auditor para obter segurança razoável e reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e possibilitar alcançar conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião deve (A) elaborar os papeis de trabalho de acordo com os procedimentos de auditoria. (B) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. (C) planejar os trabalhos de auditoria tomando por base o resultado de auditorias anteriores. (D) realizar a auditoria de acordo com os procedimentos definidos. (E) avaliar o controle interno. Questão 17 – FCC 2014 Sefaz PE - O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. No relatório do auditor independente deve constar que a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil é de responsabilidade (A) do controle interno. (B) da auditoria interna. (C) dos acionistas majoritários. (D) do departamento de contabilidade. (E) da administração. AUDITORIA 22 Questão 18 – FCC 2014 Sefaz PE - Ao estabelecer e executar procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância e confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria.Em havendo dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude, nos termos das normas de auditoria − NBC TA, exige-se que o auditor (A) comunique o fato ao seu superior e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o assunto. (B) solicite informações aos envolvidos com as possíveis fraudes ou falsificação de documentos e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o assunto. (C) amplie o escopo da auditoria e determine que modificações são necessárias no controle interno para solucionar o assunto. (D) faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto. (E) comunique o fato à administração da empresa e suspenda os trabalhos de auditoria até que o assunto seja solucionado. Questão 19– FGV 2014 Sefaz Cuiabá - De acordo com o Código de Ética Profissional do Contabilista e da NBC PA 01, assinale a opção que indica princípios fundamentais de ética profissional quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis. (A) Integridade, objetividade e comportamento profissional. (B) Competência, confidencialidade e ceticismo profissional. (C) Integridade, conduta profissional e julgamento profissional. (D) Conhecimento, zelo profissional e objetividade. (E) Ceticismo profissional, julgamento profissional e confidencialidade. AUDITORIA 23 Questão 20 – FGV 2014 Sefaz Cuiabá - Sobre a materialidade no contexto de auditoria, assinale a afirmativa correta. (A) Os julgamentos sobre materialidade são afetados por um fator entre a magnitude ou a natureza das distorções. (B) O julgamento sobre relevância deve considerar o possível efeito de distorções sobre usuários individuais. (C) A determinação de materialidade pelo auditor não deve ser afetada por suas percepções pessoais. (D) As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor a avaliá-las como relevantes, mesmo que estejam abaixo do limite de materialidade. (E) A materialidade não pode ser modificada no decorrer da auditoria. AUDITORIA 24 e. Revisão 3 Questão 21 –IBFC 2016 Ebserh - Considerando os conceitos do processo de auditoria, analise as afrmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. ( ) É um processo sistemático, estruturado em duas etapas consecutivas, que são o planejamento da auditoria e a sua execução, podendo ou não ser elaborado relatório final. ( ) É um processo documentado, pois todos os seus procedimentos e produtos (papéis de trabalho, relatórios) devem ser registrados, segundo determinados padrões, de modo a assegurar sua revisão e a organização das constatações e evidências obtidas. ( ) A qualidade de um relatório de auditoria se deve essencialmente à boa escrita do auditor. ( ) É um processo de avaliação objetiva, significando que na execução de suas atividades, o auditor se apoiará em fatos e evidências que permitam o convencimento razoável da realidade ou a veracidade dos fatos, documentos ou situações examinadas, permitindo a emissão de opinião com bases consistentes. a) V,V,V,V b) V,V,F,V c) F,F,F,F d) F,V,F,V e) F,V,V,F Questão 22 –IBFC 2016 Ebserh - Analise as frases abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. São princípios éticos e profissionais do auditor: ( ) Objetividade. ( ) Parcialidade. ( ) Ceticismo e julgamento profissional. ( ) Uso de informações de terceiros. a) V,V,V,V b) V,F,F,F c) V,F,F,V d) F,F,F,F e) V,F,V,V AUDITORIA 25 Questão 23 – Cespe 2016 Funpresp - Julgue o próximo item, que versa sobre fraude e erro. O dever profissional de manter a confidencialidade das informações prestadas pelos clientes isenta o auditor independente da responsabilidade de comunicar às autoridades de supervisão a ocorrência de fraude na empresa auditada Questão 24 – Fepese 2016 Prefeitura Lages - O ceticismo profissional é necessário para a avaliação crítica das evidências de auditoria. O ceticismo profissional não inclui estar alerta a: a) Condições que possam indicar possível fraude. b) Evidências contábeis que não contradigam outras evidências obtidas. c) Evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas. d) Informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria. e) Circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas NBC TAs. Questão 25 – FCC 2016 Sefaz MA - As demonstrações contábeis do exercício de 2015 da Companhia de Fornecimento de Energia Solar do Estado serão auditadas pela firma Absolutos Auditores. Os princípios fundamentais da ética profissional a serem observados pelos auditores na realização da auditoria de demonstrações contábeis incluem: I. Moralidade e Independência Técnica. II. Probidade e Afinidade Profissional. III. Integridade e Comportamento Profissional. IV. Objetividade e Confidencialidade. V. Competência Profissional e Devido Zelo. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II, III. b) I, IV e V. c) II, III e V. d) I, III e IV. e) III, IV e V. AUDITORIA 26 Questão 26 – FCC 2016 Sefaz MA - Na auditoria realizada na companhia distribuidora de peças e acessórios para veículos leves e pesados, o auditor registrou as seguintes constatações: I. Descontos obtidos pelo pagamento de duplicatas a fornecedores contabilizados como receitas de aplicações financeiras. II. Adulteração para mais de valores de créditos de ICMS registrados no livro apuração do ICMS referente a compras para comercialização. III. Por desatenção de funcionário da tesouraria recém contratado foi concedido desconto no pagamento com atraso de duplicatas a receber efetuado pelo cliente. IV. Registro de notas fiscais fictícias de despesas, com o objetivo de justificar saque na tesouraria da empresa. Segundo as Normas de Auditoria, as constatações registradas pelo auditor caracterizam, respectivamente, a) erro, fraude, erro e fraude. b) fraude, fraude, erro e erro. c) erro, fraude, fraude e erro. d) fraude, erro, fraude e fraude. e) erro, fraude, fraude e fraude. Questão 27 – FCC 2016 Sefaz MA - O documento que inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe de trabalho é denominado de a) roteiro de auditoria. b) plano de auditoria. c) papeis de trabalho. d) normas de auditoria. e) estratégia para execução dos trabalhos. AUDITORIA 27 Questão 28 – FCC 2016 Sefin Teresina - Nos trabalhos de auditoria independente na Companhia Distribuidora de Frutas e Legumes do Estado referente ao exercício de 2015, o auditor constatou que, no mês de novembro de 2015, foram contabilizadas duas notas fiscais de vendas com valores adulterados, para mais, em R$ 240.000,00. De acordo com as evidências obtidas pelo auditor, as notas fiscais foram adulteradas, com o objetivo de encobrir desvio de mercadorias no estoque. Segundo a NBC TA 240, este fato caracteriza a) burla no controle interno. b) erro na escrituração contábil. c) omissão de prejuízos. d) fraude. e) aumento de receita de vendas. Questão 29 – Quadrix 2016 CRQ PI - A Resolução CFC 1203/09 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria apontam os Requisitos éticos relacionados à auditoria das demonstrações contábeis. O ato de planejar e executar a auditoria, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorções relevantes nas demonstrações contábeisé chamado de: a) julgamento de profissional. b) risco de auditoria. c) condução da auditoria em conformidade com as normas. d) alcance de auditoria. e) ceticismo profissional. AUDITORIA 28 Questão 30 – FCM 2016 IF MG - Sobre a Responsabilidade do Auditor, marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso. ( )O auditor é responsável pela elaboração de um programa de auditoria que detecta fraudes ou erros materiais que possam afetar o patrimônio da entidade auditada. ( )O auditor é responsável por manter um ceticismo profissional que o possibilite, no exercício de suas atividades, identificar, inclusive, fraudes ocorridas na entidade auditada. ( )O auditor deve fazer indagações à administração e a outros responsáveis pela entidade, de forma apropriada, para determinar se têm conhecimentos de ocorrência, indícios ou suspeitas de fraudes que afetem a entidade. ( )O auditor tem como objetivos identificar e avaliar os riscos de fraude; obter evidências suficientes sobre riscos identificados de distorção, decorrente de fraude, e responder adequadamente face a fraude ou a suspeita de fraude. ( ) O risco de o auditor identificar uma fraude, realizada pela alta administração da entidade auditada, é maior do que o de identificar uma fraude realizada por um funcionário, em decorrência do poder de manipulação, da omissão dos registros contábeis e/ou controles internos. A sequência correta é a) F, V, V, V, F. b) V, F, V, F, F. c) F, F, V, V, F. d) V, V, F, F, V. e) F, V, F, V, V. Questão 31 – Vunesp 2014 Desenvolvesp - As deficiências de controle interno que o auditor identificou durante a auditoria e que, no seu julgamento profissional, são de importância suficiente para merecer a atenção deverão ser comunicadas apropriadamente: a) às autoridades, por se tratar de riscos que impactam a arrecadação de tributos. b) à CVM e aos órgãos competentes, além de à alta administração da empresa. c) aos responsáveis pela governança e à administração. d) às secretarias da receita federal e estaduais e) somente ao sócio da auditoria. AUDITORIA 29 Questão 32 – Vunesp 2013 Itesp - Compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade; e deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas. O texto se refere ao(s) a) Planejamento do trabalho. b) Plano de execução e processos. c) Escopo de trabalho. d) Escopo de auditoria. e) Programas de trabalho. Questão 33 – Vunesp 2013 Sefaz SP Apofp - O objetivo do auditor é comunicar apropriadamente as deficiências de controle interno que identificou durante a auditoria e que, no seu julgamento profissional, são de importância suficiente para merecer sua divulgação e esclarecimento. O auditor, ao se deparar com uma fraude que impactará diretamente na emissão do relatório, deverá comunicar o fato a) aos responsáveis pela auditoria, ao contratante, à administração e, conforme o caso, às autoridades externas. b) à administração e, eventualmente, às autoridades fiscais. c) aos responsáveis pela governança e à administração. d) ao conselho de contribuintes e à alta gerência da companhia. e) apenas ao sócio da auditoria. AUDITORIA 30 Questão 34 – Vunesp 2012 SPTrans - A pessoa do auditor deve ser a de alguém com profundo equilíbrio e probidade, uma vez que sua opinião influenciará outras pessoas, principalmente em relação a interesses financeiros e comerciais que eventuais acionistas, proprietários e outros interessados possam ter. Nesse contexto, a figura do auditor seguirá alguns princípios básicos da profissão, entre eles: a) integridade, objetividade, ceticismo, conformismo, tempestividade e comportamento profissional. b) objetividade, ceticismo, profissionalismo, coerência e educação. c) cumplicidade, coerência, confidencialidade, uniformidade de conclusões e conduta. d) integridade, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade e comportamento (ou conduta) profissional. e) comportamento pessoal, regularidade, tempestividade, julgamento e uniformidade de conclusões. Questão 35 – Vunesp 2012 SPTrans - Dentre as atividades da Auditoria Interna, deve-se incluir a prevenção de fraudes e erros, que o auditor interno obriga-se a informar, sempre por escrito, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. Nesse sentido, ao identificar qualquer indício de fraude relevante, cabe ao auditor interno a) informar às autoridades competentes, uma vez que o fraudador se apropriou de recursos que não foram oferecidos à tributação. b) apenas anotar nos papéis de trabalho para posteriormente verificar a veracidade e discutir com seu supervisor. c) informar ao órgão de classe do fraudador. d) informar ao superior direto do fraudador. e) informar à alta administração da empresa. AUDITORIA 31 f. Normas Comentadas NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em relação a fraudes Administração e outros responsáveis na entidade 18. O auditor deve fazer indagações à administração e outros responsáveis da entidade, conforme apropriado, para determinar se eles têm conhecimento de quaisquer casos reais, suspeitas ou indícios de fraude, que afetem a entidade (ver itens A15 a A17). 19. Em relação às entidades que têm uma função de auditoria interna, o auditor independente deve fazer indagações aos seus responsáveis para determinar se eles têm conhecimento de quaisquer casos reais, suspeitas ou indícios de fraude, que afetem a entidade, e obter o ponto de vista deles (auditores internos) sobre os riscos de fraude (ver item A18). O auditor deve conversar com administração e com a auditoria interna, com vistas a conhecer o ambiente e indagar aos integrantes daqueles grupos sobre riscos de fraude. Responsáveis pela governança 20. A não ser que os responsáveis pela governança estejam envolvidos na administração da entidade (NBC TA 260 – Comunicação com os Responsáveis pela Governança, item 13), o auditor deve obter entendimento de como esses responsáveis fazem a supervisão geral dos processos da administração para identificar e responder aos riscos de fraudes na entidade e do controle interno que a administração implantou para mitigar esses riscos (ver itens A19 a A21). 21. Exceto nos casos em que os responsáveis pela governança estão envolvidos com a administração da entidade, o auditor deve fazer indagações junto aos responsáveis pela governança para determinar se eles têm conhecimento de quaisquer casos reais, suspeitas ou indícios de fraude, que afetem a entidade. Essas indagações servem, em parte, para corroborar as respostas às indagações da administração. O mesmo procedimento aplicado à administração e à auditoria interna, deve ser realizado com os integrantes da governança. AUDITORIA 32 Procedimentos de auditoria em resposta aos riscos relacionados com controles burlados pela administração 31. A administração está em posição privilegiada para perpetrar fraudes em função de sua capacidade para manipular registros contábeis e elaborar demonstrações contábeis fraudulentas, burlando controles que sob outros aspectos parecem funcionar de forma efetiva. Embora o nível do risco de burlar controles pela administração varie de entidade para entidade, o risco, não obstante, está presente em todas as entidades. Como tal burla pode ocorrer de maneira imprevisível, ela é um risco de distorçãorelevante decorrente de fraude e, portanto, um risco significativo. Cuidado especial deve ser dispensado aos problemas relacionados à falta de integridade da administração, pois ela detém meios para burlar o controle interno. Avaliação da evidência de auditoria (ver item A49) 34. O auditor deve avaliar se os procedimentos analíticos aplicados perto do final do período, na formação da conclusão global de que as demonstrações contábeis, como um todo, estão consistentes com o entendimento sobre a entidade e do seu ambiente obtido pelo auditor indicam um risco anteriormente não reconhecido de distorção relevante decorrente de fraude (ver item A50). 35. Se o auditor identifica uma distorção, ele deve avaliar se a distorção é indicadora de fraude. Caso exista tal indicador, o auditor deve avaliar as implicações da distorção relativamente a outros aspectos da auditoria, em especial a confiabilidade das representações da administração, reconhecendo que dificilmente um caso de fraude será uma ocorrência isolada (ver item A51). Auditor sem condições de continuar o trabalho 38. Se, como resultado de uma distorção decorrente de fraude ou suspeita de fraude, o auditor encontrar circunstâncias excepcionais que coloquem em dúvida sua capacidade de continuar a realizar a auditoria, este deve: (a) determinar as responsabilidades profissionais e legais aplicáveis à situação, inclusive se é necessário ou não o auditor informar à pessoa ou pessoas que AUDITORIA 33 aprovaram a contratação da auditoria ou, em alguns casos, às autoridades reguladoras. No Brasil, existem obrigações determinadas pelas autoridades reguladoras; (b) considerar se seria apropriado o auditor retirar-se do trabalho, quando essa saída for possível conforme a lei ou regulamentação aplicável; e (c) caso o auditor se retire: (i) discutir com pessoa no nível apropriado da administração e com os responsáveis pela governança a saída do auditor do trabalho e as razões para a interrupção; e (ii) determinar se existe exigência profissional ou legal de comunicar a retirada do auditor do trabalho e as razões da saída à pessoa ou pessoas que contrataram a auditoria ou, em alguns casos, às autoridades reguladoras (ver itens A54 a A57). Em determinadas situações, a existência de fraudes em larga escala pode fazer com que o auditor, se permitido lhe for, abandone o serviço. Comunicações às autoridades reguladoras e de controle 43. Caso o auditor tenha identificado ou suspeite de fraude, deve determinar se há responsabilidade de comunicar a ocorrência ou suspeita a um terceiro fora da entidade. Embora o dever profissional do auditor de manter a confidencialidade da informação do cliente possa impedir que tais informações sejam dadas, as responsabilidades legais do auditor podem sobrepor-se ao dever de confidencialidade em algumas situações (ver itens A65 a A67). Caso haja obrigação legal, o auditor deve comunicar a existência de fraudes às autoridades competentes. Caros, curtam minha página do Facebook para acessar novidades sobre concursos, resoluções de questões e outras dicas. É um trabalho que estou iniciando, conto com a ajuda de vocês. Eis o link: http://www.facebook.com/professormarceloseco http://www.facebook.com/professormarceloseco AUDITORIA 34 g. Gabarito 1 2 3 4 5 E B E C B 6 7 8 9 10 A B D A C 11 12 13 14 15 B E E C C 16 17 18 19 20 B E D A D 21 22 23 24 25 D E E B E 26 27 28 29 30 A B D E A 31 32 33 34 35 C A C D E AUDITORIA 35 h. Breves comentários sobre as questões Questão 1 – Esaf 2012 AFRFB - O auditor externo, ao realizar seu trabalho na empresa Expansão S.A., identificou vários pontos com não conformidades nos controles internos. Com relação a esses pontos, deve o auditor a) documentá-los em seus papeis de trabalho, para apresentação à administração quando solicitado. b) evidenciá-los no relatório de auditoria, demonstrando os efeitos nas demonstrações contábeis. c) exigir a elaboração de notas explicativas, evidenciando o impacto nas demonstrações contábeis. d) encaminhar às diretorias responsáveis das áreas onde foram apontadas as não conformidades, determinando a correção dos erros, antes da emissão do relatório de auditoria. e) comunicar à administração por meio de carta, relatando os pontos de deficiências encontradas. O auditor externo não tem, como responsabilidade primária, a obrigação de cuidar dos sistemas de controle interno da entidade auditada. Vamos rever isso? Não são objetivos do auditor Elaborar DCs; Detectar, primariamente, fraudes e erros; Detectar distorções irrelevantes; Atestar a integridade das informações geradas pela entidade; Cuidar da eficiência dos controles internos; Assegurar a que a entidade vai permanecer em continuidade; Verificar a eficiência da administração no cumprimento de suas tarefas; Contudo, identificando falhas, deverá relatá-las à administração, com vistas a aprimorar o funcionamento dos controles internos. Esse aprimoramento acaba sendo um dos resultados da auditoria externa, embora não seja seu objetivo. Letra A, errada. As falhas podem ser documentadas, mas deverão ser apresentadas à administração. Não se pode ficar esperando que alguém solicite essa informação. AUDITORIA 36 Letra B, errada. Descrição das falhas encontradas no controle interno não é um dos itens do relatório. Se, em virtude das falhas, ocorreram distorções relevantes, tais distorções é que deverão ser consideradas no relatório. Letra C, errada. Falhas no controle interno não são objeto das Notas Explicativas. As distorções, caso existam, deverão ser apontadas no relatório do Auditor. Letra D, errada. Exigir a correção do sistema de controle interno não é função do Auditor, e sim, da Administração. Letra E, correta. É a nossa resposta. Gabarito: E Questão 2 – Esaf 2010 CVM - Na comunicação das deficiências do controle interno, o auditor deve explicitar que: a) as deficiências observadas têm relação direta com a elaboração das demonstrações contábeis e são suficientes para comprometer o funcionamento da entidade. b) os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o auditor identificou durante a auditoria e concluiu serem de importância suficiente para comunicar aos responsáveis pela governança. c) o exame efetuado nos controles internos, embora relacionados com as demonstrações contábeis, se estendeu para além do limite destas. d) os controles internos avaliados demonstram que a organização necessita desenvolver programas de governança nas áreas financeiras e contábeis. e) as distorções detectadas decorreram única e exclusivamente das deficiências desse controle detectados como falhos. Galera, a resposta a essa questão está na NBC TA 265, que trata das falhas encontradas pelo auditor no sistema de controle interno da entidade auditada. O auditor deve incluir na comunicação por escrito das deficiências: descrição das deficiências e explicação de seus possíveis efeitos; e informações suficientes para permitir que os responsáveis pela governança e a administração entendam o contexto da comunicação: o objetivo da auditoria era o de expressar uma opinião sobre DCs; AUDITORIA 37 a auditoria avaliou o controle interno para planejar procedimentos de auditoria e não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia do controle interno; e os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o auditor identificou e concluiu serem de importância suficiente para comunicar aos responsáveis pela governança; Letras A, D e E, erradas. O auditor não vai entrar nesse mérito. Letra C, errada. O exame não se estende além doslimites. Gabarito: B Questão 3 – Esaf 2009 AFRFB - O auditor da empresa Negócios S.A. estabeleceu três procedimentos obrigatórios para emissão do parecer. O primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo ano, o segundo, que a empresa emitisse a carta de responsabilidade da administração e o terceiro, que o parecer seria assinado por sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação é administração de empresas. Pode-se afirmar, com relação aos procedimentos, respectivamente, que: a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do parecer e não atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. AUDITORIA 38 Vamos analisar os três procedimentos ofertados pela banca: Primeiro – Não é procedimento ético, por ferir a conduta profissional que se espera dos auditores externos independentes. Segundo – Obter a carta de responsabilidade da entidade auditada é procedimento normal (e obrigatório) de auditoria. Terceiro – Fere as normas de auditoria, dado que o auditor deve ser Contador com registro no CRC. Gabarito: E Questão 4 – Esaf 2009 Apofp SP - Sobre a auditoria independente, é correto afirmar que tem por objetivo: a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles internos. c) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. d) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio. e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. Objetivos do Auditor São dois os objetivos do auditor na elaboração de seu trabalho: Obter segurança razoável de que as demonstrações estão livres de distorção relevante, causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que seja expressada sua opinião sobre se as demonstrações contábeis (DCs) foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; Apresentar relatório sobre as demonstrações. Lembrando que o documento elaborado pelo auditor não mais se chama parecer e, sim, relatório. Gabarito: C AUDITORIA 39 Questão 5 – Esaf 2009 Apofp SP - Ao avaliar o pressuposto de continuidade operacional da entidade auditada, o auditor deve lançar mão de indicações que, isoladamente ou não, possam sugerir dificuldades na continuação normal dos negócios. Entre tais indicações, não se inclui: a) incapacidade financeira de a entidade pagar seus credores nos vencimentos. b) alteração na política econômica governamental que afete a todos os segmentos produtivos. c) existência de passivo a descoberto (Patrimônio Líquido negativo). d) posição negativa do Capital Circulante (deficiência de Capital Circulante). e) falta de capacidade financeira dos devedores em saldar seus compromissos com a entidade. A única das alternativas que não implica ameaça à continuidade das operações da entidade é a letra B. Se a política econômica afeta a todos, teoricamente, todo o mercado vai absorver parte do impacto negativo. Turma, o auditor pode constatar indícios que haverá problemas na continuidade das operações da entidade, mas não pode fazer o contrário, ou seja, garantir que as operações vão permanecer em continuidade. Lembrando do que não é objetivo do auditor: Elaborar DCs; Detectar, primariamente, fraudes e erros; Detectar distorções irrelevantes; Atestar a integridade das informações geradas pela entidade; Cuidar da eficiência dos controles internos; Assegurar a que a entidade vai permanecer em continuidade; Verificar a eficiência da administração no cumprimento de suas tarefas; Gabarito: B AUDITORIA 40 Questão 6 – FGV 2014 Sefaz MT - De acordo com o Código de Ética Profissional do Contabilista e da NBC PA 01, assinale a opção que indica princípios fundamentais de ética profissional quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis. a) Integridade, objetividade e comportamento profissional. b) Competência, confidencialidade e ceticismo profissional. c) Integridade, conduta profissional e julgamento profissional. d) Conhecimento, zelo profissional e objetividade. e) Ceticismo profissional, julgamento profissional e confidencialidade. São princípios do Código de Ética Profissional do Contador do CFC, da NBC PA 01 e do IFAC: honestidade (ou integridade); objetividade; competência e zelo profissionais; sigilo (ou confidencialidade); comportamento profissional. Além de seguir o código de ética, o auditor deve ser contador registrado no Conselho de Contabilidade, e deverá, ainda, cumprir os seguintes requisitos: Ceticismo profissional Julgamento profissional Observância das NBC TAs Fiquem atentos ao ceticismo e ao julgamento profissional, pois são requisitos para o trabalho do auditor, e não princípios de ética. Gabarito: A AUDITORIA 41 Questão 7 – FCC 2012 ISS SP - No processo de Auditoria, o auditor A) pode, após ter executado todos os testes, ter a certeza da integridade da informação atestando todas as DCs exigidas em seu parecer de auditoria. B) não pode ter certeza da integridade da informação, embora tenha executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de que todas as informações relevantes foram obtidas. C) pode, tendo aplicado os procedimentos de auditoria, atestar a integridade da informação, mas não pode se eximir de certificar, por meio de seu relatório, a exatidão das DCs. D) não deve atestar a integridade das informações contábeis, das notas explicativas e dos demais relatórios publicados pela empresa, enquanto não obtiver uma carta da administração atestando as demonstrações em conjunto. E) deve, em conjunto com a administração, atestar que todos os processos, riscos e possibilidades de fraudes foram avaliadas e ter a certeza da integridade da informação. Turma, o auditor nunca atesta a integridade das informações. O que ele atesta é que as DCs foram elaboradas em conformidade com as normas e que possui razoável certeza de que essas demonstrações, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, não importando se causadas por fraude ou erro. Gabarito: B Questão 8 – FGV 2014 Sefin Recife - O auditor, ao expressar opinião de que as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável, produz o seguinte efeito: a) revela as distorções do planejamento da auditoria das demonstrações contábeis. b) reduz os riscos de auditoria das demonstrações contábeis o que gera segurança para os usuários. c) proporciona o aumento de evidências de auditoria das demonstrações contábeis. d) aumenta o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. AUDITORIA 42 e) assegura que os objetivos operacionais desejados pela administração foram alcançados. Objetivo da auditoria Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as DCs foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. Gabarito: D Questão 9 –FGV 2011 Sefaz RJ Auditor - Consoante o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), assinale a alternativa correta. A) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. B) A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por técnicos de contabilidade (sem graduação na área), desde que tenham mais de 5 anos de experiência, devidamente comprovada. C) Se, porventura, o auditor julgar -se incompetente para realizar um serviço de auditoria de demonstrações contábeis, pode ele recomendar um auditor capacitado. Nesse caso, ao cobrar alguma remuneração pela indicação, não estará infringindo nenhuma norma, desde que o profissional indicado seja capaz e esteja regular perante o Conselho Regional de Contabilidade. D) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, necessariamente, conter, pelo menos, uma ressalva (parecer com ressalva). E) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, necessariamente, ser emitido na modalidade “adverso”. AUDITORIA 43 Letra A, perfeita. Vocês devem ter essa definição do objetivo de auditoria na ponta da língua. Letra B, errada. A auditoria deve ser executada por Contadores com registro no CRC. Letra C, errada. Se o auditor abrir mão do trabalho e indicar novo profissional, nada poderá cobrar por essa indicação, pois estaria ferindo os princípios de ética. Letras D e E, erradas. A descoberta de erro ou fraude não implica, por si só, em parecer com ressalva ou adverso. Veremos isso na aula seguinte. Gabarito: A Questão 10 – FGV 2011 Sefaz RJ Auditor - De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta. A) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que têm por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as normas emitidas pelo Corecon. B) O parecer do auditor independente emitido na modalidade sem ressalvas representa garantia de viabilidade futura da entidade, atestando a eficácia da administração na gestão dos negócios. C) As “práticas contábeis adotadas no Brasil” compreendem a legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam à Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais. D) A fim de que a opinião da entidade de auditoria seja isenta, imparcial, deve ela ser independente (quando externa) ou autônoma (quando interna), emitindo sua opinião de forma isenta. Isso significa que não deve ser vinculada à entidade auditada. Se, por algum motivo, pairarem dúvidas acerca desse atributo, o ideal é que se publique, em jornal de grande circulação, a relação dos sócios da empresa de auditoria. AUDITORIA 44 E) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. O cumprimento desses princípios não é exigido dos auditores. Letra C, perfeita. Letra A, errada. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as normas emitidas pelo CFC e demais órgãos normativos federais. Letra B, errada. A auditoria não garante a viabilidade futura da entidade, nem a continuidade de suas operações. Letra D, errada. Não pode haver dúvida quanto à imparcialidade do auditor interno. Além de ser ético, ele precisa parecer ser ético. Qualquer condição diversa dessa, inviabiliza o trabalho. Letra E, errada. O cumprimento dos princípios de ética é obrigatório para os auditores. Gabarito: C Questão 11 – FCC 2009 Sefaz SP - O auditor interno, ao efetuar suas revisões nos Estoques de Produtos Acabados de uma empresa industrial, constata as seguintes ocorrências: I. O inventário físico apresenta diferença de 100 itens a menos que a quantidade registrada na contabilidade. Não existem vendas justificando essas saídas nem baixas por perda ou perecimento. A empresa foi consultada e não consegue explicar a falta dos 100 itens. II. O IPI e o ICMS das matérias-primas adquiridas estão contabilizados nos custos dos estoques. III. A depreciação apropriada ao custo dos produtos em processo considerava parte da depreciação dos itens de bens patrimoniais utilizados nos escritórios administrativos da empresa. Em relação a evidências de fraude e erro, I, II e III referem-se, respectivamente, a: (A) fraude, fraude e fraude. (B) fraude, erro e erro. (C) erro, fraude e erro. (D) erro, erro e erro. (E) fraude, erro e fraude. AUDITORIA 45 I – Fraude. Estoque físico em quantidade menor do que a registrada na contabilidade, sem justificativa, só pode ser fruto de fraude. Pode ter ocorrido entrada de mercadorias sem nota fiscal, com objetivo de venda sem registro. Também pode ter ocorrido desvio, efetuado por pessoas de dentro da entidade. II – Erro. O IPI e o ICMS das matérias primas não devem ir para o estoque, ficando registrados como impostos a recuperar. Reconhecê-los no estoque é um erro que onera a entidade. III – Erro. Depreciação dos imobilizados utilizados na parte administrativa da empresa não deve ser reconhecida como custo de produção. Somente a depreciação de itens relacionados ao processo produtivo pode ser integrada ao custo. Gabarito: B Questão 12 – FCC 2014 AL PE - De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria, entre os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, figura a: a) publicidade. b) fidedignidade. c) legalidade. d) oportunidade. e) integridade. São princípios do Código de Ética Profissional do Contador do CFC, da NBC PA 01 e do IFAC: honestidade (ou integridade); objetividade; competência e zelo profissionais; sigilo (ou confidencialidade); comportamento profissional. Gabarito: E AUDITORIA 46 Questão 13 – FCC 2014 TRT 19 - O auditor verificou que houve ato intencional de omissão de informação por parte de funcionários da entidade auditada. Essa situação obrigou-o a assessorar a administração, informando-a, por escrito e de maneira reservada, uma vez que, nos termos da Resolução CFC 986/2003, trata- se de a) erro. b) inconsistência. c) desvio. d) adulteração. e) fraude. Fraude e Erro As distorções podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção. Fraude – distorção intencional Erro – distorção não intencional Pessoal, qualquer alteração intencional caracteriza fraude. Gabarito: E Questão 14 – FCC 2013 TRT 15 - São formas de burla pela Administração, de controles que aparentemente estão funcionando com eficácia: I. Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final do período contábil, de forma a modificar os resultados operacionais ou alcançar outros objetivos. II. Ajustar indevidamente aspremissas e alterar os julgamentos utilizados para estimar saldos contábeis. III. Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações contábeis, de eventos e operações que tenham ocorrido durante o período das demonstrações contábeis que estão sendo apresentadas. IV. Contratar operações complexas, que são estruturadas para refletir erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho da entidade. AUDITORIA 47 Está correto o que se afirma em a) I, II e III, apenas. b) II, III e IV, apenas. c) I, II, III e IV. d) III e IV, apenas. e) I, III e IV, apenas. Em primeiro lugar devemos saber que, se a entidade burla um controle que funciona de forma eficaz, ela está perpetrando fraude. Vamos analisar os itens: I – Fraude. II – Fraude. III - Fraude. IV – Fraude. Todas as ações são fraudulentas, e podem, perfeitamente, serem executadas com os controles internos aparentemente operantes. Gabarito: C Questão 15 – FCC 2014 Sefaz PE - Um cliente pagou uma duplicata da Companhia Distribuidora de Novelas de Pernambuco, no total de R$ 88.500,00, sendo que R$ 3.500,00 referiam-se a juros e multas por atraso. A auditoria interna constatou que, por desconhecimento das normas contábeis, por parte do responsável pelos registros contábeis, os encargos referentes ao atraso não foram contabilizados como receitas. Com relação às normas de auditoria interna, este fato caracteriza (A) fraude. (B) apropriação de ativos. (C) erro. (D) omissão de receita. (E) redução de lucros. Deixar de contabilizar determinado valor por “desconhecimento das normas contábeis” não pode ser caracterizado como fraude. Trata-se de um erro, e isso ficou bem claro no enunciado. AUDITORIA 48 Nesse tipo de questão, tenham bem claro o seguinte: a resposta só pode ser erro ou fraude, e o enunciado deve trazer elementos que o façam decidir por um ou por outro. Deixar de reconhecer uma receita com certeza gera redução dos lucros, mas esse não é o objetivo da questão, que perguntou sobre as normas de auditoria. Gabarito: C Questão 16 – FCC 2014 Sefaz PE - Contratado para realizar auditoria nas demonstrações contábeis da empresa Queijos Coalho S/A, o auditor para obter segurança razoável e reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e possibilitar alcançar conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião deve (A) elaborar os papeis de trabalho de acordo com os procedimentos de auditoria. (B) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. (C) planejar os trabalhos de auditoria tomando por base o resultado de auditorias anteriores. (D) realizar a auditoria de acordo com os procedimentos definidos. (E) avaliar o controle interno. São dois os objetivos do auditor na elaboração de seu trabalho: Obter segurança razoável de que as demonstrações estão livres de distorção relevante, causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que seja expressada sua opinião sobre se as demonstrações contábeis (DCs) foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; Apresentar relatório sobre as demonstrações. Para tanto, as NBC TAs exigem que o auditor: exerça o julgamento profissional mantenha o ceticismo profissional identifique e avalie os riscos de distorção relevante, independentemente se causados por fraude ou erro obtenha evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se existem distorções relevantes forme uma opinião a respeito das DCs Gabarito: B AUDITORIA 49 Questão 17 – FCC 2014 Sefaz PE - O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. No relatório do auditor independente deve constar que a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil é de responsabilidade (A) do controle interno. (B) da auditoria interna. (C) dos acionistas majoritários. (D) do departamento de contabilidade. (E) da administração. A elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis é responsabilidade da administração. Gabarito: E Questão 18 – FCC 2014 Sefaz PE - Ao estabelecer e executar procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância e confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria. Em havendo dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude, nos termos das normas de auditoria − NBC TA, exige-se que o auditor (A) comunique o fato ao seu superior e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o assunto. (B) solicite informações aos envolvidos com as possíveis fraudes ou falsificação de documentos e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o assunto. (C) amplie o escopo da auditoria e determine que modificações são necessárias no controle interno para solucionar o assunto. (D) faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto. (E) comunique o fato à administração da empresa e suspenda os trabalhos de auditoria até que o assunto seja solucionado. AUDITORIA 50 O ceticismo profissional não impede que o auditor possa aceitar registros e documentos como genuínos, a menos que tenha razão para crer no contrário. Contudo, exige-se que o auditor considere a confiabilidade das informações a serem usadas como evidências de auditoria. Em casos de dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude, as normas de auditoria exigem que o auditor faça investigações adicionais e determine que (quais) modificações ou adições aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto (NBC TA 200). Letra A e E, erradas. Não existe essa previsão nas normas e isso não seria efetivo. Ademais, “esclarecer o assunto” é muito vago. E a existência de fraudes não é motivo para suspender a auditoria. Letras B e C, erradas. Ao fazer o que está escrito ali, o auditor estaria se envolvendo com a solução da fraude. Ele nunca deve fazer isso. Ele deve apenas garantir que a distorção causada pela fraude seja retratada. Tratar a fraude, em si, é problema da administração. Gabarito: D Questão 19– FGV 2014 Sefaz Cuiabá - De acordo com o Código de Ética Profissional do Contabilista e da NBC PA 01, assinale a opção que indica princípios fundamentais de ética profissional quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis. (A) Integridade, objetividade e comportamento profissional. (B) Competência, confidencialidade e ceticismo profissional. (C) Integridade, conduta profissional e julgamento profissional. (D) Conhecimento, zelo profissional e objetividade. (E) Ceticismo profissional, julgamento profissional e confidencialidade. AUDITORIA 51 São princípios do Código de Ética Profissional do Contador: honestidade (ou integridade); objetividade; competência e zelo profissionais; sigilo (ou confidencialidade); comportamento profissional. Cuidado para não confundir com os requisitos do auditor: Ceticismo profissional Julgamento profissional Observância das NBC TAs Gabarito: A Questão 20 – FGV 2014 Sefaz Cuiabá - Sobre a materialidade no contexto de auditoria, assinale a afirmativa correta. (A) Os julgamentos sobre materialidade são afetados por um fator entre a magnitude ou a natureza das distorções. (B) O julgamento sobre relevância deve considerar o possível efeito de distorções sobre usuários individuais. (C) A determinação de materialidade pelo auditor não deve ser afetada por suas percepções pessoais. (D) As circunstâncias relacionadas
Compartilhar