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Assuntos da Rodada 
Conceitos de auditoria e sobre a pessoa do auditor. Fraudes e a 
Responsabilidade do Auditor. 
Normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal 
de Contabilidade Responsabilidade legal. 
Ética profissional. Objetivos gerais do auditor independente. 
Concordância com os termos do trabalho de auditoria independente. 
Planejamento da Auditoria. 
Documentação de auditoria. Controle de qualidade da auditoria de 
Demonstrações Contábeis. 
Avaliação das distorções Identificadas. Execução dos trabalhos de auditoria. 
Materialidade e Relevância no planejamento e na execução dos trabalhos de 
auditoria. Auditoria de estimativas Contábeis. Evidenciação. 
Amostragem e testes. 
Utilização de trabalhos da auditoria interna. Independência nos trabalhos de 
auditoria. Relatórios de Auditoria. 
Eventos subsequentes. 
Auditoria: Normas de Auditoria Interna - Resolução CFC nº 986/2003 (NBC TI 
01 - Da auditoria interna). 
Normas e Procedimentos de Auditoria emitidas pelo IBRACON – Instituto dos 
Auditores Independentes do Brasil. Auditoria no Setor Público Federal. 
Finalidades e objetivos da auditoria governamental. Abrangência de atuação. 
Formas e tipos. Normas relativas a execução dos trabalhos. 
Perícia. Controle Interno. 
 
 
Rodada #3 
Auditoria 
 
Professor Marcelo Seco 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Recados importantes! 
 Não autorizamos a venda de nosso material em qualquer outro site. Não 
apoiamos, nem temos contrato, com qualquer prática ou site de rateio. 
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dele sujeitará o infrator a multa de até três mil vezes o valor do curso, à 
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 Você poderá fazer mais questões sobre os assuntos desta rodada no teste 
semanal online, liberado ao final da rodada. 
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para o perfeito aproveitamento do treinamento. 
 Se tiver qualquer problema com a meta, envie uma mensagem para o 
WhatsApp oficial da Turma Elite (35) 9106 5456. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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a. Teoria em Tópicos 
1 – Objetivos do Auditor e da Auditoria 
 
Não podemos confundir os objetivos do auditor com os objetivos da auditoria e 
nem com os objetivos do relatório de auditoria. Este último estudaremos mais 
para frente. 
 
1.1 - Objetivo da auditoria 
 
Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. 
 
Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as 
DCs foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com 
uma estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
As NBC TAs exigem que o auditor obtenha segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro. 
 
Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido 
quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria. Contudo, 
asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque há 
limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria 
das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua 
opinião, é persuasiva e não conclusiva. 
 
Professor, e se a questão disser que o auditor deve garantir que as DCs 
estão livres de distorção relevante? Estará errada? 
 
Não! A expressão “deve garantir que estão livres de distorção” tem que ser 
analisada com cuidado. Na maioria das vezes estará correta, a não ser que essa 
afirmação esteja falando em certeza absoluta, garantia plena, total, 100% de 
certeza, ausência total de erros, certeza de integridade. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Outra hipótese de estar errada é a de essa expressão ser confrontada com uma 
alternativa que fale expressamente que o auditor dá uma certeza razoável de que 
estão livres de erro. Nesse caso, certeza razoável de que não há erros está 
correta e garantia de que não há erros está errada. Entenderam? Temos que 
analisar o contexto em que a expressão está inserida. 
 
As NBC TAs exigem que o auditor: 
 exerça o julgamento profissional 
 mantenha o ceticismo profissional 
 identifique e avalie os riscos de distorção relevante, independentemente se 
causados por fraude ou erro 
 obtenha evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se 
existem distorções relevantes 
 forme uma opinião a respeito das DCs 
 
1.2 - Objetivos do Auditor 
 
São dois os objetivos do auditor na elaboração de seu trabalho: 
 
 Obter segurança razoável de que as demonstrações estão livres de 
distorção relevante, causadas por fraude ou erro, possibilitando assim 
que seja expressada sua opinião sobre se as demonstrações contábeis 
(DCs) foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; 
 
 Apresentar relatório sobre as demonstrações. 
 
Devemos lembrar de que: 
 o documento gerado pelo auditor, como resultado de seu trabalho, não se 
chama mais parecer, e, sim, relatório. Se a banca falar em parecer, 
responda assim mesmo, pois isso é muito comum ainda; 
 estrutura de relatório financeiro aplicável refere-se à demonstração 
contábil e não deve ser confundida com o relatório do auditor. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Resumindo os objetivos do Auditor na elaboração de seu relatório 
 Formar uma opinião sobre as DCs com base nas conclusões formadas a 
partir das evidências obtidas durante o trabalho; 
 Expressar opinião por relatório de auditoria, por escrito, descrevendo 
a base considerada para a referida opinião, ou seja, justificando-a. 
 
Para desenvolver o trabalho e alcançar seu objetivo o auditor vai seguir as 
normas, fazer o planejamento da natureza, da época e da extensão dos 
procedimentos de auditoria a serem realizados e executar os procedimentos. 
 
1.3 - Não são objetivos do auditor 
 
 Elaborar DCs; 
 Detectar, primariamente, fraudes e erros; 
 Detectar distorções irrelevantes; 
 Atestar a integridade das informações geradas pela entidade; 
 Cuidar da eficiência dos controles internos; 
 Assegurar a que a entidade vai permanecer em continuidade; 
 Verificar a eficiência da administração no cumprimento de suas tarefas; 
 
De novo: 
 
O auditor executa procedimentos para conseguir evidências que 
possibilitem obter conclusões para fundamentar sua opinião. 
 
2 – Ética 
 
Turma, não há muito que falar sobre ética, conceito que vocês já devem ter 
aprendido em outras matérias. Em suma, ser ético é ir além da legalidade, 
atendendo também à moralidade. 
 
Para o auditor, a ética tem um aspecto adicional: não basta ser ético, há, 
também, que parecer ser ético. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Além das NBC TAs, os auditores devem seguir: 
 o Código de Ética Profissional do Contador do Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC); e 
 a Norma de Controle de Qualidade de Auditores (NBC PA 01 – Controle de 
Qualidade para Firmas de Auditores). 
 
São princípios do Código de Ética Profissional do Contador do CFC, da NBC PA 
01 e do IFAC: 
 honestidade (ou integridade); 
 objetividade; 
 competência e zelo profissionais; 
 sigilo (ou confidencialidade); 
 comportamento profissional. 
 
Além de seguir o código de ética, o auditor deve ser contador registrado no 
Conselho de Contabilidade, e deverá, ainda, cumprir os seguintes requisitos: 
 Ceticismo profissional 
 Julgamento profissional 
 Observância das NBC TAs 
 
As Normas Brasileiras de Contabilidade compreendem: 
 Código de Ética Profissional do Contabilista; 
 Normas de Contabilidade; 
 Normas de AuditoriaIndependente e de Asseguração; 
 Normas de Auditoria Interna; e 
 Normas de Perícia. 
 
2.1 – O que é ética? 
 
Ética é um vocábulo derivado de “ethos”, palavra grega utilizada para se referir 
aos hábitos e costumes praticados pelos cidadãos. 
 
Em filosofia, referimo-nos a ética como um conjunto de princípios e ideias que 
dão suporte à vida em sociedade. Ética vai além da legalidade, refletindo um 
conceito intimamente ligado à moralidade. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Uma atitude é ética quando, tanto do aspecto coletivo como do pessoal, não fere 
os princípios de bem viver geralmente tidos como morais pelos integrantes da 
sociedade. 
 
A ética pode ser encarada como um desdobramento da influência que o código 
moral estabelecido exerce sobre a nossa subjetividade, e acerca de como lidamos 
com essas prescrições de conduta, se aceitamos de forma integral ou não esses 
valores normativos e, dessa forma, até que ponto nós damos o efetivo valor a 
tais preceitos. 
 
2.2 - Ética no serviço público 
 
O padrão de ética dos servidores públicos reporta-se à essência do serviço por 
eles prestados, o qual requer entendimento e respeito ao caráter da coisa pública 
e à relação do servidor com a sociedade. 
 
É fato que os servidores estão limitados pela legalidade. Contudo, dentro da 
legalidade, há que se agir com ética. Isso pode ser traduzido como boa conduta, 
boa fé, probidade, e respeito aos contribuintes, cidadãos e usuários do serviço 
público em geral. 
 
Os servidores devem zelar pela impessoalidade, e isso nada mais é do que atuar 
com respeito à igualdade de todos perante a lei, com a plena consciência de que 
ele, servidor, é um representante do estado, e não de suas próprias convicções 
e interesses. O servidor deve saber separar o que é público e o que é privado, e 
entender a importância dessa separação. 
 
3 - Fraudes e a Responsabilidade do Auditor. 
 
Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos 
responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para 
obtenção de vantagem injusta ou ilegal. 
 
A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança e sua administração. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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É importante que a administração, com a supervisão geral dos responsáveis pela 
governança, enfatize a prevenção da fraude, o que pode reduzir as oportunidades 
de sua ocorrência, e a dissuasão da fraude, o que pode persuadir os indivíduos a 
não perpetrar fraude por causa da probabilidade de detecção e punição. Isso 
envolve um compromisso de criar uma cultura de honestidade e comportamento 
ético. 
 
 
3.1 - Fraude e Erro 
 
Não é do auditor externo a responsabilidade de prevenir e detectar fraudes 
e erros. 
 
As distorções podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude 
e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que 
resulta em distorção. 
 
 Fraude – distorção intencional 
 Erro – distorção não intencional 
 
O auditor está preocupado apenas com a fraude que causa distorção relevante. 
Dois tipos de distorções intencionais (fraudes) são pertinentes para o auditor, as 
decorrentes de: 
 informações contábeis fraudulentas 
 apropriação indébita de ativos 
 
Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência 
de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude. 
 
O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é 
mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro. 
 
Esse é o texto literal da NBC TA, mas o que quiseram dizer é que: 
 
O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é 
mais alto do que o risco de não ser detectada uma distorção decorrente de erro. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Isso acontece porque a fraude pode envolver esquemas sofisticados e 
cuidadosamente organizados, destinados a ocultá-la, tais como falsificação, 
omissão deliberada no registro de operações ou prestação intencional de falsas 
representações ao auditor. Tais tentativas de ocultação podem ser ainda mais 
difíceis de detectar quando associadas a um conluio. O conluio pode levar o 
auditor a acreditar que a evidência é persuasiva, quando, na verdade, ela é falsa. 
 
Com relação à fraude, o auditor deve: 
 identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações 
contábeis decorrente de fraude; 
 obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos 
identificados de distorção relevante decorrente de fraude; e 
 responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes 
identificada durante a auditoria. 
 
3.2 - Responsáveis pela governança 
 
A não ser que os responsáveis pela governança estejam envolvidos na 
administração da entidade, o auditor deve obter entendimento de como esses 
responsáveis fazem a supervisão geral dos processos da administração para 
identificar e responder aos riscos de fraudes na entidade e do controle interno 
que a administração implantou para mitigar esses riscos. 
 
Se, como resultado de uma distorção decorrente de fraude ou suspeita de fraude, 
o auditor encontrar circunstâncias excepcionais que coloquem em dúvida sua 
capacidade de continuar a realizar a auditoria, ele deve: 
 determinar as responsabilidades profissionais e legais aplicáveis à situação; 
 considerar se seria apropriado o auditor retirar-se do trabalho, quando essa 
saída for possível conforme a lei ou regulamentação aplicável; e 
 caso o auditor se retire: 
 discutir com a administração e com os responsáveis pela governança 
a saída do auditor do trabalho e as razões para a interrupção; e 
 determinar se existe exigência profissional ou legal de comunicar a 
retirada do auditor do trabalho à pessoa ou pessoas que contrataram 
a auditoria ou, em alguns casos, às autoridades reguladoras. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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4 – Comunicação de falhas no controle interno 
 
A NBC TA 265 trata das falhas encontradas pelo auditor no sistema de controle 
interno da entidade auditada. Vamos dar uma olhada nos principais itens dessa 
norma. 
 
Já sabemos que o auditor não é responsável pela manutenção do controle interno. 
Contudo, cai obrigatoriamente avaliar o seu funcionamento e, encontrando 
falhas, vai relatá-las. 
 
Auditor deve comunicar tempestivamente e por escrito, aos responsáveis pela 
governança e à administração, as deficiências de controle interno que identificou 
durante a auditoria e que, no seu julgamento profissional, são de importância 
suficiente para merecer a atenção deles. 
 
Deficiência de controle interno existe quando: 
 o controle existe mas não consegue prevenir, ou detectar e corrigir 
tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis; ou 
 falta o controle necessário. 
 
4.1 - Deficiência significativa de controle interno 
 
É a deficiência ou a combinação de deficiências de controle interno que, no 
julgamento profissional do auditor, são de importância suficiente para merecer a 
atenção dos responsáveis pela governança. 
 
O auditor deve incluir na comunicação por escrito das deficiências: 
 descrição das deficiências e explicação de seus possíveis efeitos; e 
 informações suficientes para permitir que os responsáveis pela governança 
e a administração entendam o contexto da comunicação: 
 o objetivo da auditoria era o de expressar uma opinião sobre DCs; 
 a auditoria avaliou o controle interno para planejar procedimentos de 
auditoria e não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia 
do controle interno; e 
 os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o 
auditor identificou e concluiu serem de importância suficiente para 
comunicar aos responsáveis pela governança; 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Independentemente da época dacomunicação por escrito de deficiências 
significativas, o auditor pode comunicá-las verbalmente em primeira instância à 
administração e, quando apropriado, aos responsáveis pela governança para 
auxiliá-los a tomar tempestivamente as medidas corretivas para minimizar os 
riscos de distorção relevante. Contudo, isso não isenta o auditor da 
responsabilidade de comunicar as deficiências significativas por escrito. 
 
Se o auditor comunicou à administração as deficiências de controle interno que 
não sejam deficiências significativas no período anterior e a administração optou 
por não corrigi-las pelo custo ou por outras razões, o auditor não precisa repetir 
a comunicação no período corrente. 
 
Contudo, o fato de a administração não corrigir outras deficiências de controle 
interno, anteriormente comunicadas, pode se tornar uma deficiência significativa, 
requerendo que seja comunicada aos responsáveis pela governança. 
 
Auditores do setor público podem ter responsabilidades adicionais de 
comunicar deficiências de controle interno que foram identificadas durante a 
auditoria, de diferentes maneiras, em nível de detalhes diferentes. 
 
Chegamos ao fim. Mais alguns assuntos derrubados. Fixem bem os conceitos 
dessa aula, pois serão utilizados no curso todo. 
 
Vamos treinar um pouco? 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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b. Mapas Mentais 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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AUDITORIA 
 
 
 
 
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c. Revisão 1 
 
Questão 1 – Esaf 2012 AFRFB - O auditor externo, ao realizar seu trabalho na 
empresa Expansão S.A., identificou vários pontos com não conformidades nos 
controles internos. Com relação a esses pontos, deve o auditor 
a) documentá-los em seus papeis de trabalho, para apresentação à administração 
quando solicitado. 
b) evidenciá-los no relatório de auditoria, demonstrando os efeitos nas 
demonstrações contábeis. 
c) exigir a elaboração de notas explicativas, evidenciando o impacto nas 
demonstrações contábeis. 
d) encaminhar às diretorias responsáveis das áreas onde foram apontadas as não 
conformidades, determinando a correção dos erros, antes da emissão do relatório 
de auditoria. 
e) comunicar à administração por meio de carta, relatando os pontos de 
deficiências encontradas. 
 
Questão 2 – Esaf 2010 CVM - Na comunicação das deficiências do controle 
interno, o auditor deve explicitar que: 
a) as deficiências observadas têm relação direta com a elaboração das 
demonstrações contábeis e são suficientes para comprometer o funcionamento 
da entidade. 
b) os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o auditor 
identificou durante a auditoria e concluiu serem de importância suficiente para 
comunicar aos responsáveis pela governança. 
c) o exame efetuado nos controles internos, embora relacionados com as 
demonstrações contábeis, se estendeu para além do limite destas. 
d) os controles internos avaliados demonstram que a organização necessita 
desenvolver programas de governança nas áreas financeiras e contábeis. 
e) as distorções detectadas decorreram única e exclusivamente das deficiências 
desse controle detectados como falhos. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Questão 3 – Esaf 2009 AFRFB - O auditor da empresa Negócios S.A. 
estabeleceu três procedimentos obrigatórios para emissão do parecer. O 
primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo ano, 
o segundo, que a empresa emitisse a carta de responsabilidade da administração 
e o terceiro, que o parecer seria assinado por sócio do escritório de contabilidade, 
cuja única formação é administração de empresas. Pode-se afirmar, com relação 
aos procedimentos, respectivamente, que: 
a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de auditoria e da 
pessoa do auditor. 
b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende as normas 
de auditoria e da pessoa do auditor. 
d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do parecer e não 
atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. 
e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria 
e da pessoa do auditor. 
 
Questão 4 – Esaf 2009 Apofp SP - Sobre a auditoria independente, é correto 
afirmar que tem por objetivo: 
a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles 
internos. 
c) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
d) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa 
solução do litígio. 
e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Questão 5 – Esaf 2009 Apofp SP - Ao avaliar o pressuposto de continuidade 
operacional da entidade auditada, o auditor deve lançar mão de indicações que, 
isoladamente ou não, possam sugerir dificuldades na continuação normal dos 
negócios. Entre tais indicações, não se inclui: 
a) incapacidade financeira de a entidade pagar seus credores nos vencimentos. 
b) alteração na política econômica governamental que afete a todos os 
segmentos produtivos. 
c) existência de passivo a descoberto (Patrimônio Líquido negativo). 
d) posição negativa do Capital Circulante (deficiência de Capital Circulante). 
e) falta de capacidade financeira dos devedores em saldar seus compromissos 
com a entidade. 
 
Questão 6 – FGV 2014 Sefaz MT - De acordo com o Código de Ética Profissional 
do Contabilista e da NBC PA 01, assinale a opção que indica princípios 
fundamentais de ética profissional quando da condução de auditoria de 
demonstrações contábeis. 
a) Integridade, objetividade e comportamento profissional. 
b) Competência, confidencialidade e ceticismo profissional. 
c) Integridade, conduta profissional e julgamento profissional. 
d) Conhecimento, zelo profissional e objetividade. 
e) Ceticismo profissional, julgamento profissional e confidencialidade. 
 
Questão 7 – FCC 2012 ISS SP - No processo de Auditoria, o auditor 
A) pode, após ter executado todos os testes, ter a certeza da integridade da 
informação atestando todas as DCs exigidas em seu parecer de auditoria. 
B) não pode ter certeza da integridade da informação, embora tenha executado 
os procedimentos de auditoria para obter certeza de que todas as informações 
relevantes foram obtidas. 
C) pode, tendo aplicado os procedimentos de auditoria, atestar a integridade da 
informação, mas não pode se eximir de certificar, por meio de seu relatório, a 
exatidão das DCs. 
D) não deve atestar a integridade das informações contábeis, das notas 
explicativas e dos demais relatórios publicados pela empresa, enquanto não 
obtiver uma carta da administração atestando as demonstrações em conjunto. 
E) deve, em conjunto com a administração, atestar que todos os processos, riscos 
e possibilidades de fraudes foram avaliadas e ter a certeza da integridade da 
informação. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Questão 8 – FGV 2014 Sefin Recife - O auditor, ao expressar opinião de que 
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, 
em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável, produz o 
seguinte efeito: 
a) revela as distorções do planejamento da auditoria das demonstrações 
contábeis. 
b) reduz os riscos de auditoria das demonstrações contábeis o que gera 
segurança para os usuários. 
c) proporciona o aumento de evidências de auditoria das demonstrações 
contábeis. 
d) aumenta o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. 
e) assegura que os objetivos operacionais desejados pela administração foram 
alcançados. 
 
Questão 9 – FGV 2011 Sefaz RJ Auditor - Consoante o Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC), assinale a alternativa correta.A) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações 
contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma 
opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
B) A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por técnicos de 
contabilidade (sem graduação na área), desde que tenham mais de 5 anos de 
experiência, devidamente comprovada. 
C) Se, porventura, o auditor julgar -se incompetente para realizar um serviço de 
auditoria de demonstrações contábeis, pode ele recomendar um auditor 
capacitado. Nesse caso, ao cobrar alguma remuneração pela indicação, não 
estará infringindo nenhuma norma, desde que o profissional indicado seja capaz 
e esteja regular perante o Conselho Regional de Contabilidade. 
D) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, 
necessariamente, conter, pelo menos, uma ressalva (parecer com ressalva). 
E) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, necessariamente, 
ser emitido na modalidade “adverso”. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Questão 10 – FGV 2011 Sefaz RJ Auditor - De acordo com o Conselho Federal 
de Contabilidade, assinale a alternativa correta. 
A) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de 
procedimentos técnicos que têm por objetivo a emissão de parecer sobre a sua 
adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas 
Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. Na 
ausência de disposições específicas, prevalecem as normas emitidas pelo 
Corecon. 
B) O parecer do auditor independente emitido na modalidade sem ressalvas 
representa garantia de viabilidade futura da entidade, atestando a eficácia da 
administração na gestão dos negócios. 
C) As “práticas contábeis adotadas no Brasil” compreendem a legislação 
societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo 
Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, as interpretações e as 
orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e 
práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que 
atendam à Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das 
Demonstrações Contábeis emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonância 
com as normas contábeis internacionais. 
D) A fim de que a opinião da entidade de auditoria seja isenta, imparcial, deve 
ela ser independente (quando externa) ou autônoma (quando interna), emitindo 
sua opinião de forma isenta. Isso significa que não deve ser vinculada à entidade 
auditada. Se, por algum motivo, pairarem dúvidas acerca desse atributo, o ideal 
é que se publique, em jornal de grande circulação, a relação dos sócios da 
empresa de auditoria. 
E) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor 
quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no 
Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle 
de qualidade. O cumprimento desses princípios não é exigido dos auditores. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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d. Revisão 2 
 
Questão 11 – FCC 2009 Sefaz SP - O auditor interno, ao efetuar suas revisões 
nos Estoques de Produtos Acabados de uma empresa industrial, constata as 
seguintes ocorrências: 
I. O inventário físico apresenta diferença de 100 itens a menos que a quantidade 
registrada na contabilidade. Não existem vendas justificando essas saídas nem 
baixas por perda ou perecimento. A empresa foi consultada e não consegue 
explicar a falta dos 100 itens. 
II. O IPI e o ICMS das matérias-primas adquiridas estão contabilizados nos custos 
dos estoques. 
III. A depreciação apropriada ao custo dos produtos em processo considerava 
parte da depreciação dos itens de bens patrimoniais utilizados nos escritórios 
administrativos da empresa. 
Em relação a evidências de fraude e erro, I, II e III referem-se, respectivamente, 
a: 
(A) fraude, fraude e fraude. 
(B) fraude, erro e erro. 
(C) erro, fraude e erro. 
(D) erro, erro e erro. 
(E) fraude, erro e fraude. 
 
Questão 12 – FCC 2014 AL PE - De acordo com as Normas Brasileiras de 
Auditoria, entre os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para 
o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, figura 
a: 
a) publicidade. 
b) fidedignidade. 
c) legalidade. 
d) oportunidade. 
e) integridade. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Questão 13 – FCC 2014 TRT 19 - O auditor verificou que houve ato intencional 
de omissão de informação por parte de funcionários da entidade auditada. Essa 
situação obrigou-o a assessorar a administração, informando-a, por escrito e de 
maneira reservada, uma vez que, nos termos da Resolução CFC 986/2003, trata-
se de 
a) erro. 
b) inconsistência. 
c) desvio. 
d) adulteração. 
e) fraude. 
 
Questão 14 – FCC 2013 TRT 15 - São formas de burla pela Administração, de 
controles que aparentemente estão funcionando com eficácia: 
I. Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final do período 
contábil, de forma a modificar os resultados operacionais ou alcançar outros 
objetivos. 
II. Ajustar indevidamente as premissas e alterar os julgamentos utilizados para 
estimar saldos contábeis. 
III. Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações contábeis, 
de eventos e operações que tenham ocorrido durante o período das 
demonstrações contábeis que estão sendo apresentadas. 
IV. Contratar operações complexas, que são estruturadas para refletir 
erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho da entidade. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III, apenas. 
b) II, III e IV, apenas. 
c) I, II, III e IV. 
d) III e IV, apenas. 
e) I, III e IV, apenas. 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
21 
Questão 15 – FCC 2014 Sefaz PE - Um cliente pagou uma duplicata da 
Companhia Distribuidora de Novelas de Pernambuco, no total de R$ 88.500,00, 
sendo que R$ 3.500,00 referiam-se a juros e multas por atraso. A auditoria 
interna constatou que, por desconhecimento das normas contábeis, por parte do 
responsável pelos registros contábeis, os encargos referentes ao atraso não 
foram contabilizados como receitas. Com relação às normas de auditoria interna, 
este fato caracteriza 
(A) fraude. 
(B) apropriação de ativos. 
(C) erro. 
(D) omissão de receita. 
(E) redução de lucros. 
 
Questão 16 – FCC 2014 Sefaz PE - Contratado para realizar auditoria nas 
demonstrações contábeis da empresa Queijos Coalho S/A, o auditor para obter 
segurança razoável e reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e 
possibilitar alcançar conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião deve (A) 
elaborar os papeis de trabalho de acordo com os procedimentos de auditoria. 
(B) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
(C) planejar os trabalhos de auditoria tomando por base o resultado de auditorias 
anteriores. 
(D) realizar a auditoria de acordo com os procedimentos definidos. 
(E) avaliar o controle interno. 
 
Questão 17 – FCC 2014 Sefaz PE - O objetivo da auditoria é aumentar o grau 
de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. No relatório 
do auditor independente deve constar que a elaboração e adequada apresentação 
das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no 
Brasil é de responsabilidade 
(A) do controle interno. 
(B) da auditoria interna. 
(C) dos acionistas majoritários. 
(D) do departamento de contabilidade. 
(E) da administração. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
22 
Questão 18 – FCC 2014 Sefaz PE - Ao estabelecer e executar procedimentos 
de auditoria, o auditor deve considerar a relevância e confiabilidade das 
informações a serem utilizadas como evidência de auditoria.Em havendo dúvida 
a respeito da confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude, 
nos termos das normas de auditoria − NBC TA, exige-se que o auditor 
(A) comunique o fato ao seu superior e aplique novos procedimentos de auditoria 
para esclarecer o assunto. 
(B) solicite informações aos envolvidos com as possíveis fraudes ou falsificação 
de documentos e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o 
assunto. 
(C) amplie o escopo da auditoria e determine que modificações são necessárias 
no controle interno para solucionar o assunto. 
(D) faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos 
procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto. 
(E) comunique o fato à administração da empresa e suspenda os trabalhos de 
auditoria até que o assunto seja solucionado. 
 
Questão 19– FGV 2014 Sefaz Cuiabá - De acordo com o Código de Ética 
Profissional do Contabilista e da NBC PA 01, assinale a opção que indica princípios 
fundamentais de ética profissional quando da condução de auditoria de 
demonstrações contábeis. 
(A) Integridade, objetividade e comportamento profissional. 
(B) Competência, confidencialidade e ceticismo profissional. 
(C) Integridade, conduta profissional e julgamento profissional. 
(D) Conhecimento, zelo profissional e objetividade. 
(E) Ceticismo profissional, julgamento profissional e confidencialidade. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
23 
Questão 20 – FGV 2014 Sefaz Cuiabá - Sobre a materialidade no contexto de 
auditoria, assinale a afirmativa correta. 
(A) Os julgamentos sobre materialidade são afetados por um fator entre a 
magnitude ou a natureza das distorções. 
(B) O julgamento sobre relevância deve considerar o possível efeito de distorções 
sobre usuários individuais. 
(C) A determinação de materialidade pelo auditor não deve ser afetada por suas 
percepções pessoais. 
(D) As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor a 
avaliá-las como relevantes, mesmo que estejam abaixo do limite de 
materialidade. 
(E) A materialidade não pode ser modificada no decorrer da auditoria. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
24 
e. Revisão 3 
 
Questão 21 –IBFC 2016 Ebserh - Considerando os conceitos do processo de 
auditoria, analise as afrmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e 
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. 
( ) É um processo sistemático, estruturado em duas etapas consecutivas, que são 
o planejamento da auditoria e a sua execução, podendo ou não ser elaborado 
relatório final. 
( ) É um processo documentado, pois todos os seus procedimentos e produtos 
(papéis de trabalho, relatórios) devem ser registrados, segundo determinados 
padrões, de modo a assegurar sua revisão e a organização das constatações e 
evidências obtidas. 
( ) A qualidade de um relatório de auditoria se deve essencialmente à boa escrita 
do auditor. 
( ) É um processo de avaliação objetiva, significando que na execução de suas 
atividades, o auditor se apoiará em fatos e evidências que permitam o 
convencimento razoável da realidade ou a veracidade dos fatos, documentos ou 
situações examinadas, permitindo a emissão de opinião com bases consistentes. 
a) V,V,V,V 
b) V,V,F,V 
c) F,F,F,F 
d) F,V,F,V 
e) F,V,V,F 
 
Questão 22 –IBFC 2016 Ebserh - Analise as frases abaixo, dê valores 
Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência 
correta de cima para baixo. 
São princípios éticos e profissionais do auditor: 
( ) Objetividade. 
( ) Parcialidade. 
( ) Ceticismo e julgamento profissional. 
( ) Uso de informações de terceiros. 
a) V,V,V,V 
b) V,F,F,F 
c) V,F,F,V 
d) F,F,F,F 
e) V,F,V,V 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
25 
Questão 23 – Cespe 2016 Funpresp - Julgue o próximo item, que versa sobre 
fraude e erro. 
O dever profissional de manter a confidencialidade das informações prestadas 
pelos clientes isenta o auditor independente da responsabilidade de comunicar às 
autoridades de supervisão a ocorrência de fraude na empresa auditada 
 
Questão 24 – Fepese 2016 Prefeitura Lages - O ceticismo profissional é 
necessário para a avaliação crítica das evidências de auditoria. 
O ceticismo profissional não inclui estar alerta a: 
a) Condições que possam indicar possível fraude. 
b) Evidências contábeis que não contradigam outras evidências obtidas. 
c) Evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas. 
d) Informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e 
respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria. 
e) Circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além 
dos exigidos pelas NBC TAs. 
 
Questão 25 – FCC 2016 Sefaz MA - As demonstrações contábeis do exercício 
de 2015 da Companhia de Fornecimento de Energia Solar do Estado serão 
auditadas pela firma Absolutos Auditores. Os princípios fundamentais da ética 
profissional a serem observados pelos auditores na realização da auditoria de 
demonstrações contábeis incluem: 
I. Moralidade e Independência Técnica. 
II. Probidade e Afinidade Profissional. 
III. Integridade e Comportamento Profissional. 
IV. Objetividade e Confidencialidade. 
V. Competência Profissional e Devido Zelo. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II, III. 
b) I, IV e V. 
c) II, III e V. 
d) I, III e IV. 
e) III, IV e V. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
26 
Questão 26 – FCC 2016 Sefaz MA - Na auditoria realizada na companhia 
distribuidora de peças e acessórios para veículos leves e pesados, o auditor 
registrou as seguintes constatações: 
I. Descontos obtidos pelo pagamento de duplicatas a fornecedores contabilizados 
como receitas de aplicações financeiras. 
II. Adulteração para mais de valores de créditos de ICMS registrados no livro 
apuração do ICMS referente a compras para comercialização. 
III. Por desatenção de funcionário da tesouraria recém contratado foi concedido 
desconto no pagamento com atraso de duplicatas a receber efetuado pelo cliente. 
IV. Registro de notas fiscais fictícias de despesas, com o objetivo de justificar 
saque na tesouraria da empresa. 
Segundo as Normas de Auditoria, as constatações registradas pelo auditor 
caracterizam, respectivamente, 
a) erro, fraude, erro e fraude. 
b) fraude, fraude, erro e erro. 
c) erro, fraude, fraude e erro. 
d) fraude, erro, fraude e fraude. 
e) erro, fraude, fraude e fraude. 
 
Questão 27 – FCC 2016 Sefaz MA - O documento que inclui a natureza, a 
época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos 
membros da equipe de trabalho é denominado de 
a) roteiro de auditoria. 
b) plano de auditoria. 
c) papeis de trabalho. 
d) normas de auditoria. 
e) estratégia para execução dos trabalhos. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
27 
Questão 28 – FCC 2016 Sefin Teresina - Nos trabalhos de auditoria 
independente na Companhia Distribuidora de Frutas e Legumes do Estado 
referente ao exercício de 2015, o auditor constatou que, no mês de novembro de 
2015, foram contabilizadas duas notas fiscais de vendas com valores adulterados, 
para mais, em R$ 240.000,00. De acordo com as evidências obtidas pelo auditor, 
as notas fiscais foram adulteradas, com o objetivo de encobrir desvio de 
mercadorias no estoque. Segundo a NBC TA 240, este fato caracteriza 
a) burla no controle interno. 
b) erro na escrituração contábil. 
c) omissão de prejuízos. 
d) fraude. 
e) aumento de receita de vendas. 
 
Questão 29 – Quadrix 2016 CRQ PI - A Resolução CFC 1203/09 – Objetivos 
Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com 
Normas de Auditoria apontam os Requisitos éticos relacionados à auditoria das 
demonstrações contábeis. O ato de planejar e executar a auditoria, reconhecendo 
que podem existir circunstâncias que causam distorções relevantes nas 
demonstrações contábeisé chamado de: 
a) julgamento de profissional. 
b) risco de auditoria. 
c) condução da auditoria em conformidade com as normas. 
d) alcance de auditoria. 
e) ceticismo profissional. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
28 
Questão 30 – FCM 2016 IF MG - Sobre a Responsabilidade do Auditor, marque 
(V) para verdadeiro ou (F) para falso. 
( )O auditor é responsável pela elaboração de um programa de auditoria que 
detecta fraudes ou erros materiais que possam afetar o patrimônio da entidade 
auditada. 
( )O auditor é responsável por manter um ceticismo profissional que o possibilite, 
no exercício de suas atividades, identificar, inclusive, fraudes ocorridas na 
entidade auditada. 
( )O auditor deve fazer indagações à administração e a outros responsáveis pela 
entidade, de forma apropriada, para determinar se têm conhecimentos de 
ocorrência, indícios ou suspeitas de fraudes que afetem a entidade. 
( )O auditor tem como objetivos identificar e avaliar os riscos de fraude; obter 
evidências suficientes sobre riscos identificados de distorção, decorrente de 
fraude, e responder adequadamente face a fraude ou a suspeita de fraude. 
( ) O risco de o auditor identificar uma fraude, realizada pela alta administração 
da entidade auditada, é maior do que o de identificar uma fraude realizada por 
um funcionário, em decorrência do poder de manipulação, da omissão dos 
registros contábeis e/ou controles internos. 
A sequência correta é 
a) F, V, V, V, F. 
b) V, F, V, F, F. 
c) F, F, V, V, F. 
d) V, V, F, F, V. 
e) F, V, F, V, V. 
 
Questão 31 – Vunesp 2014 Desenvolvesp - As deficiências de controle 
interno que o auditor identificou durante a auditoria e que, no seu julgamento 
profissional, são de importância suficiente para merecer a atenção deverão ser 
comunicadas apropriadamente: 
a) às autoridades, por se tratar de riscos que impactam a arrecadação de tributos. 
b) à CVM e aos órgãos competentes, além de à alta administração da empresa. 
c) aos responsáveis pela governança e à administração. 
d) às secretarias da receita federal e estaduais 
e) somente ao sócio da auditoria. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
29 
Questão 32 – Vunesp 2013 Itesp - Compreende os exames preliminares das 
áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do 
trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela 
administração da entidade; e deve ser documentado e os programas de trabalho 
formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos 
procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, 
extensão, equipe técnica e uso de especialistas. 
O texto se refere ao(s) 
a) Planejamento do trabalho. 
b) Plano de execução e processos. 
c) Escopo de trabalho. 
d) Escopo de auditoria. 
e) Programas de trabalho. 
 
Questão 33 – Vunesp 2013 Sefaz SP Apofp - O objetivo do auditor é 
comunicar apropriadamente as deficiências de controle interno que identificou 
durante a auditoria e que, no seu julgamento profissional, são de importância 
suficiente para merecer sua divulgação e esclarecimento. O auditor, ao se deparar 
com uma fraude que impactará diretamente na emissão do relatório, deverá 
comunicar o fato 
a) aos responsáveis pela auditoria, ao contratante, à administração e, conforme 
o caso, às autoridades externas. 
b) à administração e, eventualmente, às autoridades fiscais. 
c) aos responsáveis pela governança e à administração. 
d) ao conselho de contribuintes e à alta gerência da companhia. 
e) apenas ao sócio da auditoria. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
30 
Questão 34 – Vunesp 2012 SPTrans - A pessoa do auditor deve ser a de 
alguém com profundo equilíbrio e probidade, uma vez que sua opinião 
influenciará outras pessoas, principalmente em relação a interesses financeiros e 
comerciais que eventuais acionistas, proprietários e outros interessados possam 
ter. Nesse contexto, a figura do auditor seguirá alguns princípios básicos da 
profissão, entre eles: 
a) integridade, objetividade, ceticismo, conformismo, tempestividade e 
comportamento profissional. 
b) objetividade, ceticismo, profissionalismo, coerência e educação. 
c) cumplicidade, coerência, confidencialidade, uniformidade de conclusões e 
conduta. 
d) integridade, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade e 
comportamento (ou conduta) profissional. 
e) comportamento pessoal, regularidade, tempestividade, julgamento e 
uniformidade de conclusões. 
 
Questão 35 – Vunesp 2012 SPTrans - Dentre as atividades da Auditoria 
Interna, deve-se incluir a prevenção de fraudes e erros, que o auditor interno 
obriga-se a informar, sempre por escrito, sobre quaisquer indícios ou 
confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. Nesse 
sentido, ao identificar qualquer indício de fraude relevante, cabe ao auditor 
interno 
a) informar às autoridades competentes, uma vez que o fraudador se apropriou 
de recursos que não foram oferecidos à tributação. 
b) apenas anotar nos papéis de trabalho para posteriormente verificar a 
veracidade e discutir com seu supervisor. 
c) informar ao órgão de classe do fraudador. 
d) informar ao superior direto do fraudador. 
e) informar à alta administração da empresa. 
 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
31 
f. Normas Comentadas 
 
NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em relação a fraudes 
 
Administração e outros responsáveis na entidade 
18. O auditor deve fazer indagações à administração e outros responsáveis da 
entidade, conforme apropriado, para determinar se eles têm conhecimento de 
quaisquer casos reais, suspeitas ou indícios de fraude, que afetem a entidade 
(ver itens A15 a A17). 
19. Em relação às entidades que têm uma função de auditoria interna, o auditor 
independente deve fazer indagações aos seus responsáveis para determinar se 
eles têm conhecimento de quaisquer casos reais, suspeitas ou indícios de fraude, 
que afetem a entidade, e obter o ponto de vista deles (auditores internos) sobre 
os riscos de fraude (ver item A18). 
 
O auditor deve conversar com administração e com a auditoria interna, com 
vistas a conhecer o ambiente e indagar aos integrantes daqueles grupos sobre 
riscos de fraude. 
 
Responsáveis pela governança 
20. A não ser que os responsáveis pela governança estejam envolvidos na 
administração da entidade (NBC TA 260 – Comunicação com os Responsáveis 
pela Governança, item 13), o auditor deve obter entendimento de como esses 
responsáveis fazem a supervisão geral dos processos da administração para 
identificar e responder aos riscos de fraudes na entidade e do controle interno 
que a administração implantou para mitigar esses riscos (ver itens A19 a A21). 
21. Exceto nos casos em que os responsáveis pela governança estão envolvidos 
com a administração da entidade, o auditor deve fazer indagações junto aos 
responsáveis pela governança para determinar se eles têm conhecimento de 
quaisquer casos reais, suspeitas ou indícios de fraude, que afetem a entidade. 
Essas indagações servem, em parte, para corroborar as respostas às indagações 
da administração. 
 
O mesmo procedimento aplicado à administração e à auditoria interna, deve ser 
realizado com os integrantes da governança. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
32 
Procedimentos de auditoria em resposta aos riscos relacionados com controles 
burlados pela administração 
 
31. A administração está em posição privilegiada para perpetrar fraudes em 
função de sua capacidade para manipular registros contábeis e elaborar 
demonstrações contábeis fraudulentas, burlando controles que sob outros 
aspectos parecem funcionar de forma efetiva. Embora o nível do risco de burlar 
controles pela administração varie de entidade para entidade, o risco, não 
obstante, está presente em todas as entidades. Como tal burla pode ocorrer de 
maneira imprevisível, ela é um risco de distorçãorelevante decorrente de fraude 
e, portanto, um risco significativo. 
 
Cuidado especial deve ser dispensado aos problemas relacionados à falta de 
integridade da administração, pois ela detém meios para burlar o controle 
interno. 
 
Avaliação da evidência de auditoria (ver item A49) 
 
34. O auditor deve avaliar se os procedimentos analíticos aplicados perto do 
final do período, na formação da conclusão global de que as demonstrações 
contábeis, como um todo, estão consistentes com o entendimento sobre a 
entidade e do seu ambiente obtido pelo auditor indicam um risco anteriormente 
não reconhecido de distorção relevante decorrente de fraude (ver item A50). 
 
35. Se o auditor identifica uma distorção, ele deve avaliar se a distorção é 
indicadora de fraude. Caso exista tal indicador, o auditor deve avaliar as 
implicações da distorção relativamente a outros aspectos da auditoria, em 
especial a confiabilidade das representações da administração, reconhecendo que 
dificilmente um caso de fraude será uma ocorrência isolada (ver item A51). 
 
Auditor sem condições de continuar o trabalho 
 
38. Se, como resultado de uma distorção decorrente de fraude ou suspeita de 
fraude, o auditor encontrar circunstâncias excepcionais que coloquem em dúvida 
sua capacidade de continuar a realizar a auditoria, este deve: 
(a) determinar as responsabilidades profissionais e legais aplicáveis à situação, 
inclusive se é necessário ou não o auditor informar à pessoa ou pessoas que 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
33 
aprovaram a contratação da auditoria ou, em alguns casos, às autoridades 
reguladoras. No Brasil, existem obrigações determinadas pelas autoridades 
reguladoras; 
(b) considerar se seria apropriado o auditor retirar-se do trabalho, quando essa 
saída for possível conforme a lei ou regulamentação aplicável; e 
(c) caso o auditor se retire: 
(i) discutir com pessoa no nível apropriado da administração e com os 
responsáveis pela governança a saída do auditor do trabalho e as razões para a 
interrupção; e 
(ii) determinar se existe exigência profissional ou legal de comunicar a retirada 
do auditor do trabalho e as razões da saída à pessoa ou pessoas que contrataram 
a auditoria ou, em alguns casos, às autoridades reguladoras (ver itens A54 a 
A57). 
 
Em determinadas situações, a existência de fraudes em larga escala pode fazer 
com que o auditor, se permitido lhe for, abandone o serviço. 
 
Comunicações às autoridades reguladoras e de controle 
 
43. Caso o auditor tenha identificado ou suspeite de fraude, deve determinar 
se há responsabilidade de comunicar a ocorrência ou suspeita a um terceiro fora 
da entidade. Embora o dever profissional do auditor de manter a 
confidencialidade da informação do cliente possa impedir que tais informações 
sejam dadas, as responsabilidades legais do auditor podem sobrepor-se ao dever 
de confidencialidade em algumas situações (ver itens A65 a A67). 
 
Caso haja obrigação legal, o auditor deve comunicar a existência de fraudes às 
autoridades competentes. 
 
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AUDITORIA 
 
 
 
 
34 
g. Gabarito 
 
 
1 2 3 4 5 
E B E C B 
6 7 8 9 10 
A B D A C 
11 12 13 14 15 
B E E C C 
16 17 18 19 20 
B E D A D 
21 22 23 24 25 
D E E B E 
26 27 28 29 30 
A B D E A 
31 32 33 34 35 
C A C D E 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
35 
h. Breves comentários sobre as questões 
 
Questão 1 – Esaf 2012 AFRFB - O auditor externo, ao realizar seu trabalho na 
empresa Expansão S.A., identificou vários pontos com não conformidades nos 
controles internos. Com relação a esses pontos, deve o auditor 
a) documentá-los em seus papeis de trabalho, para apresentação à administração 
quando solicitado. 
b) evidenciá-los no relatório de auditoria, demonstrando os efeitos nas 
demonstrações contábeis. 
c) exigir a elaboração de notas explicativas, evidenciando o impacto nas 
demonstrações contábeis. 
d) encaminhar às diretorias responsáveis das áreas onde foram apontadas as não 
conformidades, determinando a correção dos erros, antes da emissão do relatório 
de auditoria. 
e) comunicar à administração por meio de carta, relatando os pontos de 
deficiências encontradas. 
 
O auditor externo não tem, como responsabilidade primária, a obrigação de 
cuidar dos sistemas de controle interno da entidade auditada. Vamos rever isso? 
 
Não são objetivos do auditor 
 Elaborar DCs; 
 Detectar, primariamente, fraudes e erros; 
 Detectar distorções irrelevantes; 
 Atestar a integridade das informações geradas pela entidade; 
 Cuidar da eficiência dos controles internos; 
 Assegurar a que a entidade vai permanecer em continuidade; 
 Verificar a eficiência da administração no cumprimento de suas tarefas; 
 
Contudo, identificando falhas, deverá relatá-las à administração, com vistas a 
aprimorar o funcionamento dos controles internos. Esse aprimoramento acaba 
sendo um dos resultados da auditoria externa, embora não seja seu objetivo. 
 
Letra A, errada. As falhas podem ser documentadas, mas deverão ser 
apresentadas à administração. Não se pode ficar esperando que alguém solicite 
essa informação. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
36 
Letra B, errada. Descrição das falhas encontradas no controle interno não é um 
dos itens do relatório. Se, em virtude das falhas, ocorreram distorções relevantes, 
tais distorções é que deverão ser consideradas no relatório. 
 
Letra C, errada. Falhas no controle interno não são objeto das Notas Explicativas. 
As distorções, caso existam, deverão ser apontadas no relatório do Auditor. 
 
Letra D, errada. Exigir a correção do sistema de controle interno não é função do 
Auditor, e sim, da Administração. 
 
Letra E, correta. É a nossa resposta. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 2 – Esaf 2010 CVM - Na comunicação das deficiências do controle 
interno, o auditor deve explicitar que: 
a) as deficiências observadas têm relação direta com a elaboração das 
demonstrações contábeis e são suficientes para comprometer o funcionamento 
da entidade. 
b) os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o auditor 
identificou durante a auditoria e concluiu serem de importância suficiente para 
comunicar aos responsáveis pela governança. 
c) o exame efetuado nos controles internos, embora relacionados com as 
demonstrações contábeis, se estendeu para além do limite destas. 
d) os controles internos avaliados demonstram que a organização necessita 
desenvolver programas de governança nas áreas financeiras e contábeis. 
e) as distorções detectadas decorreram única e exclusivamente das deficiências 
desse controle detectados como falhos. 
 
Galera, a resposta a essa questão está na NBC TA 265, que trata das falhas 
encontradas pelo auditor no sistema de controle interno da entidade auditada. 
 
O auditor deve incluir na comunicação por escrito das deficiências: 
 descrição das deficiências e explicação de seus possíveis efeitos; e 
 informações suficientes para permitir que os responsáveis pela governança 
e a administração entendam o contexto da comunicação: 
 o objetivo da auditoria era o de expressar uma opinião sobre DCs; 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
37 
 a auditoria avaliou o controle interno para planejar procedimentos de 
auditoria e não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia 
do controle interno; e 
 os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que 
o auditor identificou e concluiu serem de importância 
suficiente para comunicar aos responsáveis pela governança; 
 
Letras A, D e E, erradas. 
O auditor não vai entrar nesse mérito. 
 
Letra C, errada. 
O exame não se estende além doslimites. 
 
Gabarito: B 
 
Questão 3 – Esaf 2009 AFRFB - O auditor da empresa Negócios S.A. 
estabeleceu três procedimentos obrigatórios para emissão do parecer. O 
primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo ano, 
o segundo, que a empresa emitisse a carta de responsabilidade da administração 
e o terceiro, que o parecer seria assinado por sócio do escritório de contabilidade, 
cuja única formação é administração de empresas. Pode-se afirmar, com relação 
aos procedimentos, respectivamente, que: 
a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de auditoria e da 
pessoa do auditor. 
b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende as normas 
de auditoria e da pessoa do auditor. 
d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do parecer e não 
atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. 
e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria 
e da pessoa do auditor. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
38 
Vamos analisar os três procedimentos ofertados pela banca: 
 
Primeiro – Não é procedimento ético, por ferir a conduta profissional que se 
espera dos auditores externos independentes. 
Segundo – Obter a carta de responsabilidade da entidade auditada é 
procedimento normal (e obrigatório) de auditoria. 
Terceiro – Fere as normas de auditoria, dado que o auditor deve ser Contador 
com registro no CRC. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 4 – Esaf 2009 Apofp SP - Sobre a auditoria independente, é correto 
afirmar que tem por objetivo: 
a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles 
internos. 
c) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
d) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa 
solução do litígio. 
e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. 
 
Objetivos do Auditor 
 
São dois os objetivos do auditor na elaboração de seu trabalho: 
 Obter segurança razoável de que as demonstrações estão livres de 
distorção relevante, causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que 
seja expressada sua opinião sobre se as demonstrações contábeis (DCs) 
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com 
a estrutura de relatório financeiro aplicável; 
 Apresentar relatório sobre as demonstrações. 
Lembrando que o documento elaborado pelo auditor não mais se chama parecer 
e, sim, relatório. 
 
Gabarito: C 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
39 
Questão 5 – Esaf 2009 Apofp SP - Ao avaliar o pressuposto de continuidade 
operacional da entidade auditada, o auditor deve lançar mão de indicações que, 
isoladamente ou não, possam sugerir dificuldades na continuação normal dos 
negócios. Entre tais indicações, não se inclui: 
a) incapacidade financeira de a entidade pagar seus credores nos vencimentos. 
b) alteração na política econômica governamental que afete a todos os 
segmentos produtivos. 
c) existência de passivo a descoberto (Patrimônio Líquido negativo). 
d) posição negativa do Capital Circulante (deficiência de Capital Circulante). 
e) falta de capacidade financeira dos devedores em saldar seus compromissos 
com a entidade. 
 
A única das alternativas que não implica ameaça à continuidade das operações 
da entidade é a letra B. Se a política econômica afeta a todos, teoricamente, todo 
o mercado vai absorver parte do impacto negativo. 
 
Turma, o auditor pode constatar indícios que haverá problemas na continuidade 
das operações da entidade, mas não pode fazer o contrário, ou seja, garantir que 
as operações vão permanecer em continuidade. 
 
Lembrando do que não é objetivo do auditor: 
 Elaborar DCs; 
 Detectar, primariamente, fraudes e erros; 
 Detectar distorções irrelevantes; 
 Atestar a integridade das informações geradas pela entidade; 
 Cuidar da eficiência dos controles internos; 
 Assegurar a que a entidade vai permanecer em continuidade; 
 Verificar a eficiência da administração no cumprimento de suas tarefas; 
 
Gabarito: B 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
40 
Questão 6 – FGV 2014 Sefaz MT - De acordo com o Código de Ética Profissional 
do Contabilista e da NBC PA 01, assinale a opção que indica princípios 
fundamentais de ética profissional quando da condução de auditoria de 
demonstrações contábeis. 
a) Integridade, objetividade e comportamento profissional. 
b) Competência, confidencialidade e ceticismo profissional. 
c) Integridade, conduta profissional e julgamento profissional. 
d) Conhecimento, zelo profissional e objetividade. 
e) Ceticismo profissional, julgamento profissional e confidencialidade. 
 
São princípios do Código de Ética Profissional do Contador do CFC, da NBC PA 
01 e do IFAC: 
 honestidade (ou integridade); 
 objetividade; 
 competência e zelo profissionais; 
 sigilo (ou confidencialidade); 
 comportamento profissional. 
 
Além de seguir o código de ética, o auditor deve ser contador registrado no 
Conselho de Contabilidade, e deverá, ainda, cumprir os seguintes requisitos: 
 Ceticismo profissional 
 Julgamento profissional 
 Observância das NBC TAs 
 
Fiquem atentos ao ceticismo e ao julgamento profissional, pois são requisitos 
para o trabalho do auditor, e não princípios de ética. 
 
Gabarito: A 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
41 
Questão 7 – FCC 2012 ISS SP - No processo de Auditoria, o auditor 
A) pode, após ter executado todos os testes, ter a certeza da integridade da 
informação atestando todas as DCs exigidas em seu parecer de auditoria. 
B) não pode ter certeza da integridade da informação, embora tenha executado 
os procedimentos de auditoria para obter certeza de que todas as informações 
relevantes foram obtidas. 
C) pode, tendo aplicado os procedimentos de auditoria, atestar a integridade da 
informação, mas não pode se eximir de certificar, por meio de seu relatório, a 
exatidão das DCs. 
D) não deve atestar a integridade das informações contábeis, das notas 
explicativas e dos demais relatórios publicados pela empresa, enquanto não 
obtiver uma carta da administração atestando as demonstrações em conjunto. 
E) deve, em conjunto com a administração, atestar que todos os processos, riscos 
e possibilidades de fraudes foram avaliadas e ter a certeza da integridade da 
informação. 
 
Turma, o auditor nunca atesta a integridade das informações. 
 
O que ele atesta é que as DCs foram elaboradas em conformidade com as 
normas e que possui razoável certeza de que essas demonstrações, tomadas 
em conjunto, estão livres de distorção relevante, não importando se causadas 
por fraude ou erro. 
 
Gabarito: B 
 
Questão 8 – FGV 2014 Sefin Recife - O auditor, ao expressar opinião de que 
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, 
em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável, produz o 
seguinte efeito: 
a) revela as distorções do planejamento da auditoria das demonstrações 
contábeis. 
b) reduz os riscos de auditoria das demonstrações contábeis o que gera 
segurança para os usuários. 
c) proporciona o aumento de evidências de auditoria das demonstrações 
contábeis. 
d) aumenta o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
42 
e) assegura que os objetivos operacionais desejados pela administração foram 
alcançados. 
 
Objetivo da auditoria 
 
Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. 
 
Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as 
DCs foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com 
uma estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
Gabarito: D 
 
Questão 9 –FGV 2011 Sefaz RJ Auditor - Consoante o Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC), assinale a alternativa correta. 
A) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações 
contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma 
opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
B) A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por técnicos de 
contabilidade (sem graduação na área), desde que tenham mais de 5 anos de 
experiência, devidamente comprovada. 
C) Se, porventura, o auditor julgar -se incompetente para realizar um serviço de 
auditoria de demonstrações contábeis, pode ele recomendar um auditor 
capacitado. Nesse caso, ao cobrar alguma remuneração pela indicação, não 
estará infringindo nenhuma norma, desde que o profissional indicado seja capaz 
e esteja regular perante o Conselho Regional de Contabilidade. 
D) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, 
necessariamente, conter, pelo menos, uma ressalva (parecer com ressalva). 
E) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, necessariamente, 
ser emitido na modalidade “adverso”. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
43 
Letra A, perfeita. Vocês devem ter essa definição do objetivo de auditoria na 
ponta da língua. 
Letra B, errada. A auditoria deve ser executada por Contadores com registro no 
CRC. 
Letra C, errada. Se o auditor abrir mão do trabalho e indicar novo profissional, 
nada poderá cobrar por essa indicação, pois estaria ferindo os princípios de ética. 
Letras D e E, erradas. A descoberta de erro ou fraude não implica, por si só, em 
parecer com ressalva ou adverso. Veremos isso na aula seguinte. 
 
Gabarito: A 
 
Questão 10 – FGV 2011 Sefaz RJ Auditor - De acordo com o Conselho Federal 
de Contabilidade, assinale a alternativa correta. 
A) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de 
procedimentos técnicos que têm por objetivo a emissão de parecer sobre a sua 
adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas 
Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. Na 
ausência de disposições específicas, prevalecem as normas emitidas pelo 
Corecon. 
B) O parecer do auditor independente emitido na modalidade sem ressalvas 
representa garantia de viabilidade futura da entidade, atestando a eficácia da 
administração na gestão dos negócios. 
C) As “práticas contábeis adotadas no Brasil” compreendem a legislação 
societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo 
Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, as interpretações e as 
orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e 
práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que 
atendam à Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das 
Demonstrações Contábeis emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonância 
com as normas contábeis internacionais. 
D) A fim de que a opinião da entidade de auditoria seja isenta, imparcial, deve 
ela ser independente (quando externa) ou autônoma (quando interna), emitindo 
sua opinião de forma isenta. Isso significa que não deve ser vinculada à entidade 
auditada. Se, por algum motivo, pairarem dúvidas acerca desse atributo, o ideal 
é que se publique, em jornal de grande circulação, a relação dos sócios da 
empresa de auditoria. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
44 
E) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor 
quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no 
Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle 
de qualidade. O cumprimento desses princípios não é exigido dos auditores. 
 
Letra C, perfeita. 
Letra A, errada. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as normas 
emitidas pelo CFC e demais órgãos normativos federais. 
Letra B, errada. A auditoria não garante a viabilidade futura da entidade, nem a 
continuidade de suas operações. 
Letra D, errada. Não pode haver dúvida quanto à imparcialidade do auditor 
interno. Além de ser ético, ele precisa parecer ser ético. Qualquer condição 
diversa dessa, inviabiliza o trabalho. 
Letra E, errada. O cumprimento dos princípios de ética é obrigatório para os 
auditores. 
Gabarito: C 
 
Questão 11 – FCC 2009 Sefaz SP - O auditor interno, ao efetuar suas revisões 
nos Estoques de Produtos Acabados de uma empresa industrial, constata as 
seguintes ocorrências: 
I. O inventário físico apresenta diferença de 100 itens a menos que a quantidade 
registrada na contabilidade. Não existem vendas justificando essas saídas nem 
baixas por perda ou perecimento. A empresa foi consultada e não consegue 
explicar a falta dos 100 itens. 
II. O IPI e o ICMS das matérias-primas adquiridas estão contabilizados nos custos 
dos estoques. 
III. A depreciação apropriada ao custo dos produtos em processo considerava 
parte da depreciação dos itens de bens patrimoniais utilizados nos escritórios 
administrativos da empresa. 
Em relação a evidências de fraude e erro, I, II e III referem-se, respectivamente, 
a: 
(A) fraude, fraude e fraude. 
(B) fraude, erro e erro. 
(C) erro, fraude e erro. 
(D) erro, erro e erro. 
(E) fraude, erro e fraude. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
45 
I – Fraude. Estoque físico em quantidade menor do que a registrada na 
contabilidade, sem justificativa, só pode ser fruto de fraude. Pode ter ocorrido 
entrada de mercadorias sem nota fiscal, com objetivo de venda sem registro. 
Também pode ter ocorrido desvio, efetuado por pessoas de dentro da entidade. 
 
II – Erro. O IPI e o ICMS das matérias primas não devem ir para o estoque, 
ficando registrados como impostos a recuperar. Reconhecê-los no estoque é um 
erro que onera a entidade. 
 
III – Erro. Depreciação dos imobilizados utilizados na parte administrativa da 
empresa não deve ser reconhecida como custo de produção. Somente a 
depreciação de itens relacionados ao processo produtivo pode ser integrada ao 
custo. 
 
Gabarito: B 
 
Questão 12 – FCC 2014 AL PE - De acordo com as Normas Brasileiras de 
Auditoria, entre os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para 
o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, figura 
a: 
a) publicidade. 
b) fidedignidade. 
c) legalidade. 
d) oportunidade. 
e) integridade. 
 
São princípios do Código de Ética Profissional do Contador do CFC, da NBC PA 
01 e do IFAC: 
 honestidade (ou integridade); 
 objetividade; 
 competência e zelo profissionais; 
 sigilo (ou confidencialidade); 
 comportamento profissional. 
 
Gabarito: E 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
46 
Questão 13 – FCC 2014 TRT 19 - O auditor verificou que houve ato intencional 
de omissão de informação por parte de funcionários da entidade auditada. Essa 
situação obrigou-o a assessorar a administração, informando-a, por escrito e de 
maneira reservada, uma vez que, nos termos da Resolução CFC 986/2003, trata-
se de 
a) erro. 
b) inconsistência. 
c) desvio. 
d) adulteração. 
e) fraude. 
 
Fraude e Erro 
As distorções podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude 
e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que 
resulta em distorção. 
 
 Fraude – distorção intencional 
 Erro – distorção não intencional 
 
Pessoal, qualquer alteração intencional caracteriza fraude. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 14 – FCC 2013 TRT 15 - São formas de burla pela Administração, de 
controles que aparentemente estão funcionando com eficácia: 
I. Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final do período 
contábil, de forma a modificar os resultados operacionais ou alcançar outros 
objetivos. 
II. Ajustar indevidamente aspremissas e alterar os julgamentos utilizados para 
estimar saldos contábeis. 
III. Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações contábeis, 
de eventos e operações que tenham ocorrido durante o período das 
demonstrações contábeis que estão sendo apresentadas. 
IV. Contratar operações complexas, que são estruturadas para refletir 
erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho da entidade. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
47 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III, apenas. 
b) II, III e IV, apenas. 
c) I, II, III e IV. 
d) III e IV, apenas. 
e) I, III e IV, apenas. 
 
Em primeiro lugar devemos saber que, se a entidade burla um controle que 
funciona de forma eficaz, ela está perpetrando fraude. 
 
Vamos analisar os itens: 
I – Fraude. 
II – Fraude. 
III - Fraude. 
IV – Fraude. 
 
Todas as ações são fraudulentas, e podem, perfeitamente, serem executadas 
com os controles internos aparentemente operantes. 
 
Gabarito: C 
 
Questão 15 – FCC 2014 Sefaz PE - Um cliente pagou uma duplicata da 
Companhia Distribuidora de Novelas de Pernambuco, no total de R$ 88.500,00, 
sendo que R$ 3.500,00 referiam-se a juros e multas por atraso. A auditoria 
interna constatou que, por desconhecimento das normas contábeis, por parte do 
responsável pelos registros contábeis, os encargos referentes ao atraso não 
foram contabilizados como receitas. Com relação às normas de auditoria interna, 
este fato caracteriza 
(A) fraude. 
(B) apropriação de ativos. 
(C) erro. 
(D) omissão de receita. 
(E) redução de lucros. 
 
Deixar de contabilizar determinado valor por “desconhecimento das normas 
contábeis” não pode ser caracterizado como fraude. Trata-se de um erro, e isso 
ficou bem claro no enunciado. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
48 
Nesse tipo de questão, tenham bem claro o seguinte: a resposta só pode ser erro 
ou fraude, e o enunciado deve trazer elementos que o façam decidir por um ou 
por outro. 
 
Deixar de reconhecer uma receita com certeza gera redução dos lucros, mas esse 
não é o objetivo da questão, que perguntou sobre as normas de auditoria. 
 
Gabarito: C 
 
Questão 16 – FCC 2014 Sefaz PE - Contratado para realizar auditoria nas 
demonstrações contábeis da empresa Queijos Coalho S/A, o auditor para obter 
segurança razoável e reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e 
possibilitar alcançar conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião deve (A) 
elaborar os papeis de trabalho de acordo com os procedimentos de auditoria. 
(B) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
(C) planejar os trabalhos de auditoria tomando por base o resultado de auditorias 
anteriores. 
(D) realizar a auditoria de acordo com os procedimentos definidos. 
(E) avaliar o controle interno. 
 
São dois os objetivos do auditor na elaboração de seu trabalho: 
 Obter segurança razoável de que as demonstrações estão livres de 
distorção relevante, causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que 
seja expressada sua opinião sobre se as demonstrações contábeis (DCs) 
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com 
a estrutura de relatório financeiro aplicável; 
 Apresentar relatório sobre as demonstrações. 
Para tanto, as NBC TAs exigem que o auditor: 
 exerça o julgamento profissional 
 mantenha o ceticismo profissional 
 identifique e avalie os riscos de distorção relevante, independentemente se 
causados por fraude ou erro 
 obtenha evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
concluir se existem distorções relevantes 
 forme uma opinião a respeito das DCs 
Gabarito: B 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
49 
Questão 17 – FCC 2014 Sefaz PE - O objetivo da auditoria é aumentar o grau 
de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. No relatório 
do auditor independente deve constar que a elaboração e adequada apresentação 
das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no 
Brasil é de responsabilidade 
(A) do controle interno. 
(B) da auditoria interna. 
(C) dos acionistas majoritários. 
(D) do departamento de contabilidade. 
(E) da administração. 
 
 
A elaboração e adequada apresentação das 
demonstrações contábeis é responsabilidade da 
administração. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 18 – FCC 2014 Sefaz PE - Ao estabelecer e executar procedimentos 
de auditoria, o auditor deve considerar a relevância e confiabilidade das 
informações a serem utilizadas como evidência de auditoria. Em havendo dúvida 
a respeito da confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude, 
nos termos das normas de auditoria − NBC TA, exige-se que o auditor 
(A) comunique o fato ao seu superior e aplique novos procedimentos de auditoria 
para esclarecer o assunto. 
(B) solicite informações aos envolvidos com as possíveis fraudes ou falsificação 
de documentos e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o 
assunto. 
(C) amplie o escopo da auditoria e determine que modificações são necessárias 
no controle interno para solucionar o assunto. 
(D) faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos 
procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto. 
(E) comunique o fato à administração da empresa e suspenda os trabalhos de 
auditoria até que o assunto seja solucionado. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
50 
O ceticismo profissional não impede que o auditor possa aceitar registros e 
documentos como genuínos, a menos que tenha razão para crer no contrário. 
Contudo, exige-se que o auditor considere a confiabilidade das informações a 
serem usadas como evidências de auditoria. 
 
Em casos de dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações 
de possível fraude, as normas de auditoria exigem que o auditor faça 
investigações adicionais e determine que (quais) modificações ou 
adições aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar 
o assunto (NBC TA 200). 
 
Letra A e E, erradas. 
Não existe essa previsão nas normas e isso não seria efetivo. Ademais, 
“esclarecer o assunto” é muito vago. E a existência de fraudes não é motivo para 
suspender a auditoria. 
 
Letras B e C, erradas. 
Ao fazer o que está escrito ali, o auditor estaria se envolvendo com a solução da 
fraude. Ele nunca deve fazer isso. Ele deve apenas garantir que a distorção 
causada pela fraude seja retratada. Tratar a fraude, em si, é problema da 
administração. 
 
Gabarito: D 
 
Questão 19– FGV 2014 Sefaz Cuiabá - De acordo com o Código de Ética 
Profissional do Contabilista e da NBC PA 01, assinale a opção que indica princípios 
fundamentais de ética profissional quando da condução de auditoria de 
demonstrações contábeis. 
(A) Integridade, objetividade e comportamento profissional. 
(B) Competência, confidencialidade e ceticismo profissional. 
(C) Integridade, conduta profissional e julgamento profissional. 
(D) Conhecimento, zelo profissional e objetividade. 
(E) Ceticismo profissional, julgamento profissional e confidencialidade. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
51 
São princípios do Código de Ética Profissional do Contador: 
 honestidade (ou integridade); 
 objetividade; 
 competência e zelo profissionais; 
 sigilo (ou confidencialidade); 
 comportamento profissional. 
 
Cuidado para não confundir com os requisitos do auditor: 
 Ceticismo profissional 
 Julgamento profissional 
 Observância das NBC TAs 
 
Gabarito: A 
 
Questão 20 – FGV 2014 Sefaz Cuiabá - Sobre a materialidade no contexto de 
auditoria, assinale a afirmativa correta. 
(A) Os julgamentos sobre materialidade são afetados por um fator entre a 
magnitude ou a natureza das distorções. 
(B) O julgamento sobre relevância deve considerar o possível efeito de distorções 
sobre usuários individuais. 
(C) A determinação de materialidade pelo auditor não deve ser afetada por suas 
percepções pessoais. 
(D) As circunstâncias relacionadas

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