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1 Academicas do Curso de Ciências Contábeis. 2 Professor tutor externo. Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo IV- 03/12/2019. 3 Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico. Jodele Lencine de Oliveira Rafael Faustino da Silva² 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A gestão brasileira sofreu muitas transformações nos últimos anos. De acordo com relatório econômico da OCDE³ (2018), o aumento da produtividade brasileira não depende somente de mais investimento de capital físico, mas também de maior capacitação dos trabalhadores, onde a produtividade terá de se tornar o principal motor do crescimento, exigindo que este investimento seja significativamente maior e que se crie uma agenda ampla de reformas microeconômicas. Diante dessas reformas microeconômicas e da crescente mudança no mercado de trabalho, observa-se jornadas de trabalho com horários mais flexíveis e o crescimento do teletrabalho. Sendo estes dispositivos importantes para a geração de empregos e melhorias das relações de trabalho garantindo como uma das vantagens, a flexibilidade de horários e o maior convívio familiar (VIZEU, 2019). Conforme Araújo (2012) é imprescindível o conhecimento das rotinas de trabalho desde o Departamento de Pessoal, funções e objetivos dentro de uma organização, observando as principais obrigações e deveres que envolvem a parte burocrática da empresa em seu dia a dia. Um dos objetivos é adquirir uma gestão humanizada, focada nas necessidades dos colaboradores e as atividades desenvolvidas por eles dentro da organização, fazendo com que empregadores e trabalhadores entendam o quão importante e seguro é para ambos formalizar suas atividades e garantir seus direitos. Em quase toda sua totalidade, as normas trabalhistas encontram-se firmadas no princípio da proteção dos empregados, assegurando-lhes direitos como, por exemplo, carteira assinada, férias, vale transporte, 13º salário, formalização das empregadas domésticas (que sempre trabalharam na informalidade e hoje já tem seus direitos previstos e garantidos), ou até mesmo o contrato intermitente, no qual a prestação de serviços com subordinação não é contínua, entre outros (BRASIL, 1943). Segundo Magaldi e Neto (2018, p.11), “o processo de transformação só acontece por intermédio das pessoas, então para que se consubstancie na prática é importante que os indivíduos entendam a dinâmica das mudanças”. Por tanto, pode-se concluir que o mundo não para de evoluir e junto com ele as leis e normas devem acompanhar essa evolução, garantindo direitos, deveres e proteção a todos. Gestão empresarial e as mudanças nas práticas trabalhistas brasileiras 2 Conforme o artigo 443, §3º, da CLT (BRASIL, 2017), considera-se como trabalho intermitente aquele no qual o serviço prestado tem subordinação, mas não é constante, acontecendo com alternância dos períodos trabalhados, contabilizados em meses, dias ou horas, independente da atividade exercida pelo empregado ou empresa, exceto por aeronautas que são regidos pela própria legislação. Segundo Marinho (2018, p.75), “com a primeira revolução tecnológica, nos séculos XVIII e XIV, o homem experimentou sair da produção marcadamente manual para adentrar ao mundo das máquinas, da produção mecanizada, o que permitiu saltos e ganhos em produtividade e riqueza”. Os tentáculos da revolução tecnológica, no entanto, não atingiram apenas o marketing. Eles se estenderam por todas as áreas e dimensões das organizações, inclusive na gestão operacional do negócio que teve acesso a instrumentos poderosos por meio de novas ferramentas. Um dos resultados mais relevantes desse movimento diz respeito à otimização de processos e à busca por “fazer mais com menos”. (MAGALDI e NETO, 2018, p.34). “O século XX marca o início da era do conhecimento e da informação, caracterizada por um período de grandes transformações tecnológicas, sociais e econômicas, que impõem novos padrões de gestão as organizações.” (TENÓRIO, 2007, p.10). O tele trabalho segundo Rodrigues, [...] “pode ser conceituado como trabalho desenvolvido total ou parcialmente à distância, em lugar distinto da sede da empresa, com utilização prevalente das tecnologias de informática e telecomunicações”. Conforme a Lei Complementar n°150, de 1° junho de 2015, Art.1°, o empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o dispositivo nesta lei. (BRASIL, 2015). 3 3. MATERIAIS E MÉTODOS Gráfico 1: Distribuição percentual (%) da população de 25 a 49 anos de idade ocupada na semana de referência, por agrupamentos ocupacionais do trabalho principal, segundo o sexo – Brasil – 4° trimestre – 2018. Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Mattos (2019) explica que, “o controle interno tem sua utilidade efetiva na avaliação da empresa, administrando seus riscos com base no processo de gerenciamento de compliance, conhecendo seus acertos e seus erros, além de identificar possíveis oportunidades e, assim, manter seu processo de melhoria contínua [...]”. Apesar da evolução positiva do quesito “sobrevivência das empresas no Brasil”, corroborada por um ciclo econômico virtuoso no período mencionado, o desafio relacionado à gestão dos negócios persiste e, especialmente no cenário das micro, pequenas e médias empresas, verificam-se oportunidades de melhoria na gestão do seu desempenho operacional e financeiro. (MACIEL, 2019). Primeiramente pensou-se no foco em que gostaríamos de direcionar o trabalho. Observando que a gestão e a legislação brasileira vêm sofrendo grandes mudanças nos últimos tempos escreveu-se de forma resumida alguns pontos e citações relevantes, para facilitar a compreensão do leitor sobre o assunto. Pesquisa estritamente bibliográfica, adotou-se o método de leitura de diversos periódicos como, por exemplo, as revistas do CRC que tem seu foco na área em questão, livros selecionados no Google Ebooks e trabalhos acadêmicos. 4 O gráfico utilizado na contextualização do trabalho foi extraído do site Agência IBGE Notícias, onde a pesquisa foi realizada com base em rendimentos e ocupação no mercado de mulheres em relação aos homens. Verifica-se que as mulheres ocupam a maior parte de cargos administrativos, intelectuais, vendas e operações elementares. Já os homens ocupam maior parte de cargos como forças armadas, operadores, operários, construção entre outros. Existe também a comparação entre idades médias entre homens e mulheres: “Considerando a trajetória de homens e mulheres ao longo do tempo, observou-se que o rendimento médio dos homens de 40 a 49 anos era 59,0% superior ao dos homens de 25 a 29 anos de idade. Entre as mulheres, o rendimento das mais velhas (40 a 49 anos) era 37,0% maior ao das mais jovens (25 a 29 anos).” (BRASIL, 2019) 5 REFERÊNCIAS: ANDRADE, Vanessa Morais Veloso, MORAIS, Barbara, A influência da legislação trabalhista na gestão das pequenas empresas no Brasil, Rio de Janeiro, 2016. ARAUJO, Nataly, Artigo: A Importância do Departamento Pessoal, São Paulo, 2012. BRASIL. Consolidação dasLeis do Trabalho, Lei Complementar n°150, de 1° junho de 2015. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp150.htm>. Acesso em: 16 nov. 2019. BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho, Decreto Lei n°5.452 de 1° Maio 1943. Disponível em: <http://jusbrasil.com.br/topicos/173000175/paragrafo-3-artigo-443-do-decreto-lei-n-5452-de- 01-de-maio-de-1943>. Acesso em: 15 nov. 2019. BRASIL. IBGE. Em 2018, mulher recebia 79,5% do rendimento do homem. 2018. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de- noticias/releases/23923-em-2018-mulher-recebia-79-5-do-rendimento-do-homem>. Acesso em: 9 nov. 2019. BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Disponível em: < https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/535468/clt_e_normas_correlatas_1ed.pdf>. Acesso em: 25 set. 2019. CARDOSO, Vanessa. Artigo: Folha de Pagamento e Contabilização, Santa Cataria, 2017. CISNEIROS, Gustavo. Manual de Práticas Trabalhistas. 2. Ed. – Rio de Janeiro: Forense. São Paulo, 2018. MACIEL, Geovani Quevedo, Artigo: A Contribuição da Contabilidade e dos seus profissionais para a gestão e o desempenho das organizações. CRC, Porto Alegre, 2019. MAGALDI, Sandro; NETO, José Salibi, Gestão do Amanhã, São Paulo: Gente, 2018. MARINHO, Rogério, Modernização das Leis Trabalhistas, Petrópolis, Rio de Janeiro: De Petrus, 2018. MATTOS, José Almir Rodrigues, Artigo: A gestão de riscos, governança e compliance. Disponível em: <https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cadernos/jc_contabilidade/2019/01/664852-a- gestao-de-riscos-governanca-e-compliance--causa-e-efeito-nas-empresas.html>. Acesso em: 4 nov. 2019. ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONOMICO-OCDE. Relatórios Econômicos do Brasil. Paris, 2018. Disponível em: <http://www.oecd.org/economy/surveys/Brazil-2018-OECD-economic-survey-overview- Portuguese.pdf>. Acesso em: 21 out. 2019. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp150.htm https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/23923-em-2018- https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/23923-em-2018- https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/535468/clt_e_normas_correlatas_1ed.pdf https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cadernos/jc_ http://www.oecd.org/economy/surveys/Brazil-2018-OECD-economic-survey-overview-Portuguese.pdf http://www.oecd.org/economy/surveys/Brazil-2018-OECD-economic-survey-overview-Portuguese.pdf 6 RODRIGUES, Ana Cristina Barcellos, Teletrabalho: A tecnologia transformando as relações de trabalho. N° folhas 142, Dissertação de Mestrado, Direito, Universidade de São Paulo, 2011. TENÓRIO, Fernando Guilherme, Tecnologia da informação transformando as organizações e o trabalho, Rio de Janeiro, Ed. FGV, 1°edição, 2007. VIZEU, Márcia. O teletrabalho na perspectiva da reforma trabalhista. Instituto de Direito Real, Rio de Janeiro, 05 nov. 2019. Disponível em: < https://direitoreal.com.br/artigos/teletrabalho- perspectiva-da-reforma/ >. Acesso em: 23 nov.2019. https://direitoreal.com.br/artigos/teletrabalho-perspectiva-da-reforma/ https://direitoreal.com.br/artigos/teletrabalho-perspectiva-da-reforma/
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