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Cópia de CTRH_Ebook_Leite_02

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www.ctrhzootecnia.com.br
Silagem de Milho 
na Alimentação de 
Vacas Leiteiras
A produção de milho (Zea mays) está associada a várias 
indústrias como a da alimentação humana, alimentação 
animal e da produção de etanol. A amplitude de uso do grão na 
alimentação animal é muito grande, sendo que o uso de grãos 
úmidos, na forma de silagem, também está sendo bastante 
utilizada na bovinocultura. Como alimento volumoso, o mais 
tradicional é a silagem da planta toda, mas o uso na forma de 
silagem de grãos também vem ganhando espaço na produção 
de bovinos leiteiros. 
02
A alimentação é o componente mais importante no custo de 
produção e a qualidade do volumoso ofertado é de vital importância 
na viabilidade do processo produtivo. A silagem de milho, um alimento 
tradicionalmente utilizado na pecuária leiteira no Brasil, deve ser 
produzida com efi ciência, buscando alta qualidade. O contrário gera 
baixa produtividade no rebanho e aumento dos custos alimentares, 
devido à maior necessidade de compra de insumos.
A defi nição de silagem de qualidade sofreu transformações ao longo 
do tempo. Inicialmente, o enfoque era a produção máxima de volume de 
massa verde por hectare, como forma de obter um alimento de baixo 
custo. Na década de 60 e 70, com a evolução do nível genético das 
vacas, passou-se a buscar a produção de uma silagem com maior teor 
de grãos. Estudos, na época, demonstravam que os grãos eram mais 
digestíveis que folhas e colmos. Entretanto, não havia um conhecimento 
da constituição química dessas silagens.
Nesse sentido, estudos recentes demonstraram que silagens com 
menores teores de Fibra em Detergente Neutro (FDN), que representa 
a fração fi brosa do alimento na parte verde da planta, combinada com 
alta proporção de grãos, resultam em silagem de melhor qualidade. Mais 
recentemente foi demonstrado que a constituição do grão de milho 
infl uenciava a qualidade da silagem, em que híbridos de milho com 
textura mole têm maior digestibilidade do que os híbridos de milho com 
textura dura, ou seja, a produção de uma silagem de boa qualidade deve 
ter alta produção de toneladas por hectare, com alta proporção de grãos 
de textura mole e com baixo teor de Fibra em Detergente Neutro.
Como a qualidade da silagem de milho está bastante relacionada a 
participação de grão na massa ensilada, para se produzir uma silagem 
de qualidade é fundamental explorar ao máximo o potencial produtivo 
da cultivar escolhida. Para tanto adotar um sistema de manejo da 
cultura compatível com as exigências da cultivar e com a condição 
edafoclimáticas do local é fundamental. Defi nir o espaçamento entre 
linhas, densidade e época de semeadura, profundidade de plantio, nível 
de adubação, controle de plantas daninhas, pragas e doença são alguns 
aspectos que compõem o sistema de produção.
03
04
A melhor época de plantio de 
milho para silagem deve ser a mesma 
recomendada para produção de grãos. 
Produtores acabam plantando milho para 
silagem tardiamente para evitar ensilar na 
época das chuvas, porém diversos estudos 
revelaram perdas de 24 a 30 Kg de grãos/
ha/dia de atraso após a época ideal de 
plantio. 
Plantios tardios acarretam em menor 
porcentagem de grãos na massa ensilada, 
as plantas tendem a se estiolarem, maior 
presença de plantas daninhas, pragas 
e doenças devido principalmente à alta 
temperatura e umidade. Todos estes 
fatores afetam diretamente a produtividade 
e a qualidade da silagem.
Outro aspecto importante na produção 
de silagem de milho é a densidade de 
plantio. De maneira generalizada, a causa 
dos baixos rendimentos de milho, tanto 
para grãos quanto para forragem, é função 
do baixo número de plantas por área. Além 
disso, a densidade de plantio pode também 
afetar a qualidade da silagem, uma vez que 
afeta a proporção entre as partes da planta 
(espiga, colmos e folhas). 
Resultados de pesquisa mostram que 
os percentuais de colmo crescem quando 
ocorre aumento na população de plantas/
ha. Considerando que a maior concentração 
de fibra (Fibra em Detergente Neutro - FDN) 
está presente no colmo e que, o excesso 
de população de plantas propicia maior 
participação de colmos na planta, o excesso 
de plantas na área resultará em menor 
digestibilidade da silagem produzida.
Normalmente, a recomendação 
da densidade de plantas para produzir 
grãos ou forragem são as mesmas, 
uma vez que a densidade que 
proporcionar maior rendimento de 
grãos por hectare fornecerá também 
maior rendimento de forragem ou 
silagem de boa qualidade nutritiva.
A participação de colmo na 
matéria seca da silagem gira em 
torno de 25% com a pior fração de 
digestibilidade (51,7%). Isto significa 
que, com aumento da população de 
plantas, a porcentagem de colmo 
pode passar de 30%, aumentando 
também o valor total das fibras e 
comprometendo o consumo e a 
digestibilidade da silagem.
Além disso, a chance de ocorrer 
o acamamento e quebra das plantas 
aumenta.
Em situação onde a população 
de plantas é maior, a demanda 
hídrica também sobe. Por isso 
a recomendação da densidade 
de semeadura deve levar em 
consideração o balanço hídrico 
histórico do local. Neste mesmo 
conceito, estudos mostram que 
mesmo utilizando boa adubação não 
se deve aumentar mais do que 10% a 
população de plantas por hectare para 
não comprometer a qualidade final 
da silagem. Também como ocorre 
em lavouras para a produção de 
grãos o plantio com o espaçamento 
reduzido tem promovido o aumento 
da produtividade e na qualidade da 
forrageira. 
05
06
Levando em consideração a recomendação de adubação e calagem para o 
estado de São Paulo do Boletim Técnico 200, tem-se a seguinte recomendação:
Equivalente: N=uréia; P e S= Supersimples; K=cloreto de potássio; Ca e 
Mg=calcário com 23% de CaO e 19% de MgO. Fonte NRC (1989)
A cultura de milho para produção de silagem da planta toda é extremamente 
extrativa com relação a nutrientes, pois toda parte aérea da planta é retirada no 
processo de colheita. Portanto, faz-se necessário a reposição dos nutrientes 
para a manutenção da fertilidade do solo e de alta produtividade (Tabela 1).
Tabela 1. Extração de nutriente do milho para produção de grãos e silagem.
Grãos (9000 kg/ha) Silagem (22500 kg MS/ha)
Nutriente Teor (%) Extração (kg/ha)
Equiva-
lente (kg/
ha)
Teor (%) Extração (kg/ha)
Equiva-
lente (kg/
ha)
N 1,60 144 320 1,28 282 626
P 0,29 26 330 0,22 48 611
K 0,38 34 69 1,00 220 447
Ca 0,03 3 16 0,23 51 309
Mg 0,14 13 110 0,19 42 363
S 0,12 11 108 0,15 33 330
Com base na análise química do solo, aplicar 
calcário antes da safra de verão, para elevar a saturação 
por bases (V) a 70% e o magnésio a um teor mínimo de 
4 mmolc.dm-3. Em solos com mais de 50 mg dm-3 de 
matéria orgânica, basta elevar V a 50%. 
Calagem: 
07
Aplicar o nitrogênio em cobertura de acordo com 
a meta de produtividade e o histórico de uso da área, 
utilizando doses maiores para solos de textura arenosa, 
com preparo convencional, início de sistema planto 
direto e grande quantidade de resíduos de gramíneas 
(alta resposta), e menores doses para solos argilosos, 
sistema planto direto consolidado e sucessão com 
leguminosas com grande quantidade de palha (baixa 
resposta). Para metas de produção de massa verde (35% 
de massa seca) igual a 38-44, 44-53, 53-59, 59-65 e >65 
t ha-1 e solos de alta (a), média (b) e baixa (c) resposta, 
aplicar 50-80-110-140-170 (a), 30-50-80-110-150 (b) e 
zero-30-60-80-100 (c) kg ha-1 de N, respectivamente. 
Doses iguais ou inferiores a 80 ou 110 kg ha-1 em solos 
arenosos e argilosos, respectivamente, podem ser 
aplicadas em uma única vez no estádio de 4/5 folhas, 
e doses superiores devem ser parcelas em duas vezes, 
sendo a última até o estádio de 8/9 folhas. O potássio 
deve ser aplicado junto com a primeira cobertura de N, 
para complementar dose aplicada na pré-semeadura ou 
no sulco de semeadura.
Adubação de 
cobertura: 
A adubação do milho silagem é praticamente a 
mesma do milho para grãos, exceto para os nutrientespotássio e enxofre. Adubar com 30 a 40 kg ha-1 de 
nitrogênio na semeadura. Utilizar os resultados da 
análise do solo na camada 0-20 cm e a meta de 
produtividade para recomendação de fósforo, potássio 
e micronutrientes. Para metas de produção de massa 
verde (35% de massa seca) iguais a 38-44, 44-53, 53-59, 
59-65 e >65 t ha-1, considerando-se os teores baixo (a), 
médio (b) e alto (c) de P e K no solo, recomenda-se 60-80-
90-110-120 (a), 40-50-70-90-100 (b) e 30-40-60-70-80 (c) 
kg ha-1 de P205, respectivamente, e 100-140-160-180-
200 (a), 80-100-120-140-170 (b) e 60-70-90-110-130 (c) kg 
ha-1 de K20, respectivamente. Aplicar parte do potássio 
a lanço imediatamente antes da implantação da cultura 
ou no sulco de semeadura, até dose máxima 50 kg ha-1 
de K20, e o excedente em cobertura junto com o N. 
Independentemente da fertilidade do solo, recomenda-
se aplicar 30 kg ha-1 de enxofre na semeadura ou na 
primeira cobertura de N, e em solos deficientes, 2 a 5 kg 
ha-1 de zinco e 0,5 a 1,0 kg ha-1 de boro, na semeadura.
Adubação de 
planto: 
08
As médias de produção de grãos e de massa, da 
planta contendo 35% de massa seca são as seguintes: 
6-8 (44-53), 8-10 (53-59), 10-12 (59-65), 12-14 (> 65) em 
toneladas por hectare de grãos e massa verde, entre 
parênteses, respectivamente.
A produção de uma silagem de milho de boa 
qualidade passa por três fases importantes: 
Plantio e condução agronômica;
Colheita e ensilagem;
Desensilagem e fornecimento.
Estas três fases são complementares, ou seja, 
falhas em qualquer uma serão cumulativas na qualidade 
final do produto. Após a condução da produção de milho 
de forma a obter alta produtividade, se deve observar 
posteriormente a forma de se ensilar, a fim de se ter a 
melhor conservação do material, como será descrito a 
seguir.
Produtvidade: 
A colheita para ensilagem deve ocorrer quando o 
teor de matéria seca da planta toda estiver entre 30% 
e 35%, o que equivale aos grãos no estádio pastoso 
(linha de leite entre 1/2 a 2/3 do comprimento do grão), 
o que ocorre depois de 35 a 47 dias após o florescimento 
(pendoamento) ou 95 a 112 após a semeadura, 
dependendo da cultivar e da disponibilidade de calor 
durante o desenvolvimento da cultura. A planta de milho 
ensilada com menos de 30% de matéria seca possui 
muita umidade e apresenta maiores perdas de nutrientes 
através da liberação de efluente, além de favorecer 
a degradação da massa ensilada, por fermentação 
indesejável por clostrídios. Ao contrário, plantas com 
teor de matéria seca acima de 38% dificultam a picagem 
e a compactação, sendo que o excesso de ar retido no 
interior da massa favorece o desenvolvimento de fungos 
e leveduras aeróbicas que aquecem a massa, degradam 
os nutrientes e empobrecem a silagem final, podendo 
ser rejeitada pelo animal.
Colheita: 
Colheita e ensilagem
1. PONTO DE COLHEITA
O ponto de colheita é uma importante 
variável na produção de silagem. Vários 
estudos foram conduzidos buscando 
determinar qual o melhor momento para 
colheita do volumoso e qual parâmetro pode 
ser utilizado para fazer essa determinação. 
É importante entender que a planta de 
milho acumula matéria seca com o avançar 
de sua maturidade, mas também aumenta 
o seu teor de fibra em detergente neutro e 
lignina. À medida que o tempo passa, sua 
digestibilidade diminui.
O ponto ideal de colheita é quando a 
planta possui 30-35% de matéria seca (MS) 
ou 65 a 70% de umidade. Esse estágio 
é, geralmente, atingido quando a linha 
do leite está entre 1/2 e 2/3 do grão. No 
entanto, a correlação entre linha de leite e 
porcentagem MS não é muito grande. Existe 
uma grande variação entre híbridos e anos 
de plantio e ela serve como uma referência 
prática. Portanto, a melhor maneira de se 
determinar o ponto adequado de colheita 
do milho é através da determinação da 
matéria seca.
Forragens ensiladas com alto teor 
de umidade (20 a 27% de matéria seca) 
possuem o processo de fermentação muito 
ativo e, geralmente, estão associadas a 
altas perdas de nutrientes por efluentes. 
Além disso, são consumidas em menor 
quantidade por animais em relação a 
forragens ensiladas com teores ótimos de 
matéria seca (30-35%), além de haver um 
aumento no teor da matéria seca e amido 
do milho com o avanço de sua maturidade 
fisiológica.
09
10
 Portanto, com 2/3 da linha do leite é 
alcançado o máximo de amido na silagem. 
Por outro lado, o teor de fibra na planta 
reduz até 2/3 da linha do leite. 
Esses dois fatores são explicados 
devido ao aumento da proporção de grãos 
na planta, que ocorrem até 2/3 da linha do 
leite. Então, com 2/3 da linha do leite há o 
maior acúmulo de amido e o menor teor de 
fibra na silagem de milho.
O estádio ideal de colheita do milho 
tem duração aproximada de dez dias. 
Após esse período, o teor elevado de MS 
da planta aumenta as perdas na colheita 
e dificulta a compactação. Assim, atrasos 
na colheita por falhas no planejamento, 
chuvas, quebra de maquinário, entre outros 
fatores, podem prejudicar sensivelmente 
a qualidade da silagem produzida, o que 
certamente será traduzido em menor 
desempenho dos animais. Quando se 
corta a planta de milho com o grão ainda 
leitoso, colhe-se somente o equivalente a 
50% do potencial produtivo de grãos e 75% 
da forragem. Já no ponto ideal de colheita, 
quando a linha do leite está na metade do 
grão e a planta apresenta teor de matéria 
seca próxima a 35%, colhe-se 95% dos 
grãos e 100% da forragem.
2. ALTURA DE CORTE
O aumento na altura de corte pode 
ser uma estratégia para aumentar a 
concentração energética e diminuir o teor 
da Fibra em Detergente Neutro (FDN) na 
silagem. O teor de FDN está correlacionado 
à degradabilidade da matéria seca, que 
determina a quantidade de fibra da planta, 
correspondente às frações de celulose, 
hemicelulose e lignina. 
Os teores de lignina e FDN são inversamente proporcionais à 
degradabilidade in vitro da matéria seca. Ao aumentar a altura de corte no 
momento da ensilagem, há redução na relação colmo/espiga, o que faz com 
que haja melhorias nas características nutricionais do alimento.
Portanto, o produtor deve priorizar suas necessidades de obtenção 
de máxima produção de forragem versus alta qualidade da silagem, para 
determinar qual altura de corte será adotada, sendo que isso pode variar em 
diferentes anos em função do potencial produtivo e qualidade da cultura. As 
perdas na produção de matéria seca deverão ser compensadas pela melhoria 
na qualidade nutricional da silagem. Para isso é necessário realizar uma 
análise econômica, e avaliar os custos de produção, para que assim possa 
haver maior segurança na tomada de decisão. 
3. TAMANHO DE PARTÍCULA
Em uma silagem de boa qualidade, o que se procura é picar o material em 
tamanhos de partícula de 6 a 15 mm, mantendo um tamanho médio de 8 mm.
Quando o corte da planta é inadequado, as partículas grandes dificultam a 
compactação, e a menor quebra dos grãos levará a um menor aproveitamento 
dos mesmos, fazendo com que apareçam inteiros nas fezes dos animais. 
Silagens com tamanhos de partículas grandes reduzem a ingestão das vacas 
e, consequentemente, podem reduzir a produção de leite. A solução não está 
na troca do híbrido ou na antecipação do corte, mas em procedimentos simples 
como afiar as facas de corte da ensiladeira duas vezes ao dia e aproximá-las das 
contra-facas. Estas medidas, que não têm custo algum, resolvem facilmente 
esses problemas.
A redução no tamanho de partícula é favorável ao processo de fermentação 
da massa vegetal no silo pela compactação facilitada, pelo incremento na 
área de superfície da forragem, permitindo maior interação entre substrato e 
microorganismo, além de reduzir os custos de estocagem.
4. COMPACTAÇÃO DA SILAGEM DE MILHO
O processo de enchimento e compactação deve ser feito de forma a 
distribuir por todo silo camadas uniformes de espessura média ao redor de 20 
a 30 cm. Essas camadas devem ser espalhadas de forma a ficarem inclinadas 
em direção à entradado silo ou porta. 
11
A compactação deverá ser feita com passagens consecutivas do trator ou 
pá carregadeira sobre a massa já distribuída. O objetivo desta compactação 
é a expulsão do ar, controlando a respiração, a elevação da temperatura e 
favorecendo a ação das bactérias produtoras de ácido láctico e do rápido 
abaixamento do pH do material ensilado.
A densidade da silagem vai depender do tipo de implemento usado 
para compactação, como também do tempo total gasto na compactação 
por tonelada de forragem. A densidade da compactação é maximizada pela 
utilização de tratores mais pesados com pneus que aplicam um maior peso 
por unidade de superfície. Devemos utilizar rodas mais finas para que possam 
fazer uma maior pressão por unidade de área.
5. FASES DA ENSILAGEM
O processo de ensilagem é constituído de quatro fases: a) fase anterior ao 
fechamento do silo; B) fermentação ativa; c) fase estável; d) pós-abertura.
Durante a fase anterior ao fechamento do silo, de pré-vedação, as células 
da planta e microrganismos aeróbicos presentes consomem o oxigênio, 
carboidratos solúveis e proteínas são convertidos em água, CO2, calor e amônia 
livre. Esta fase continua até que todo o oxigênio seja utilizado ou excluído, ou 
os carboidratos solúveis sejam consumidos.
Quando os níveis de oxigênio diminuem, a fase de fermentação ativa inicia. 
A produção de ácidos reduz o pH, chegando na faixa de 3,4 a 4,5. Nessa faixa 
baixa de pH, mantendo o material livre de oxigênio, o crescimento de todos os 
microrganismos é inibido e a silagem entra na fase estável.
Nesta fase, a qualidade nutricional da silagem pode ser mantida quase 
indefinidamente. No entanto, após a abertura do silo e exposição da silagem 
ao ar, o crescimento de microrganismos (bactérias, leveduras) é retomado com 
o consumo de ácido láctico, permitindo o aumento do pH e o crescimento de 
microrganismos que causam a diminuição da qualidade nutricional do material 
ensilado. Portanto, perdas significativas de matéria seca da silagem podem 
ocorrer durante a fase pós-abertura.
Quanto mais rápido o oxigênio é excluído da massa ensilada, mais rápido 
é observada a queda de pH durante a fermentação, inibindo o crescimento de 
microorganismos indesejáveis, que contribuem para diminuição da qualidade 
nutricional da massa ensilada.
12
Portanto, os processos 
de colheita da forragem, 
transporte, compactação e 
vedação devem ser rápidos 
visando diminuir as perdas 
durante a fermentação e a 
queda do valor nutricional do 
material ensilado.
A densidade e a matéria 
seca (MS) do material ensilado 
determinam a porosidade da 
silagem, afetando a taxa com 
o que o ar penetra na massa 
ensilada durante a descarga 
do silo, deteriorando a silagem. 
Além disso, quanto maior a 
densidade, maior a capacidade 
de estocagem do silo. Portanto, 
maiores densidades do material ensilado diminuem os custos anuais de 
estocagem por aumentar a quantidade de silagem estocada e por diminuir as 
perdas do material ensilado no silo.
6. LONA, ABAULAMENTO E FECHAMENTO DO SILO
A contribuição mais expressiva da etapa de vedação do silo está em evitar 
a penetração de ar do ambiente externo para o interior. A vedação consiste em 
não permitir a entrada de ar e é feita através da cobertura do silo por uma lona 
e, sobre ela, uma camada de terra.
As lonas pretas comumente usadas nas fazendas têm trazido problemas 
como rasgos, furos, entre outros. Por isso, lonas de dupla face têm dado um 
melhor resultado. Além disso, tem a vantagem de refl etir o calor, o que ajuda a 
não esquentar o material ensilado. As lonas a serem utilizadas devem ter 150 
micras ou mais, para que possam durar mais tempo.
Outro ponto importante é cobrir a lona com terra, restos de capins e pneus, 
pois ajudam a protegê-la contra os raios solares, que podem danifi cá-la.
Outra operação relevante é cercar os silos com cerca de arame e tela para 
proteger a lona de possíveis animais que possam furá-la, como tatu, galinha, 
cães e o próprio rebanho, que pode se soltar e subir sobre os silos.
13
O principal objetivo no 
processo de ensilagem é 
maximizar a preservação 
dos nutrientes originais de 
uma determinada cultura, 
para que seja possível 
utilizá-la posteriormente 
na alimentação 
animal. Entretanto, 
incontestavelmente, o 
processo de fermentação 
no silo acarreta perdas 
progressivas de nutrientes. 
Assim, espera-se que o uso de 
aditivos permita reduzir tais 
perdas durante o processo de 
fermentação, aumentando o 
valor nutritivo ou melhorando 
a estabilidade aeróbia da 
silagem.
A taxa e extensão da fermentação são dependentes das condições dentro 
da massa de silagem (temperatura, conteúdo de água, pH, etc), da quantidade 
de substrato disponível, e da quantidade e tipo de bactérias presentes. Os 
aditivos para silagens devem infl uenciar uma dessas variáveis para afetar a 
fermentação da silagem e são classifi cados como estimulantes de fermentação, 
inibidores de fermentação, e modifi cadores nutricionais.
Os estimulantes devem aumentar a taxa de extensão da fermentação, e 
talvez modifi car o tipo de fermentação e os mais comumente utilizados são 
inoculantes de bactérias do ácido lático homofermentativas, aumentando seu 
número presente na massa de forragem. A adição dessas bactérias não afeta 
a extensão da fase aeróbica, mas pode aumentar a taxa de declínio do pH, 
encurtando a fase de transição. O estágio homofermentativo também pode 
ser diminuído porque o pH fi nal pode ser atingido mais rapidamente. Enzimas 
que digerem fi bra e amido podem agir indiretamente como estimulantes. 
Esses produtos quebram os polímeros de carboidratos (por ex. celulose), o que 
pode aumentar a quantidade de carboidratos fermentáveis disponíveis para 
as bactérias homofermentativas do ácido lático. A adição direta de açúcares 
fermentáveis (açúcares simples, melaço) pode aumentar a taxa e extensão da 
fermentação.
14
O principal objetivo no 
processo de ensilagem é 
maximizar a preservação 
dos nutrientes originais de 
uma determinada cultura, 
para que seja possível 
utilizá-la posteriormente 
na alimentação 
animal. Entretanto, 
incontestavelmente, o 
processo de fermentação 
no silo acarreta perdas 
progressivas de nutrientes. 
Assim, espera-se que o uso de 
aditivos permita reduzir tais 
perdas durante o processo de 
fermentação, aumentando o 
valor nutritivo ou melhorando 
Figura 01 Fonte: https://www.fundacaoroge.org.br/blog/tipos-diferentes-de-silo-vanta-
gens-e-desvantagens
O uso de inibidores (ácidos propiônico, acético, fórmico, etc.) em silagens 
previne o crescimento de microrganismos aeróbios ou reduz a atividade das 
enzimas das plantas. Seus possíveis benefícios incluem menores perdas por 
fermentação, menor quebra de proteína, e menor população de microrganismos 
indesejáveis. Amônia anidra e, em menor extensão uréia, também inibe a 
fermentação. Mas a amônia (lembrando que uréia é convertida a amônia) 
é tóxica tanto para os microrganismos 
desejáveis quanto para os não desejáveis, 
além de ter alto pH e difi cultar as alterações 
de pH na silagem.
Um ponto importante dentro do processo 
de ensilagem é que o uso de aditivos deve 
ser avaliado com base em sua lucratividade 
e riscos, sendo que os benefícios devem ser 
maiores do que os custos. O custo dos aditivos, 
o trabalho e equipamento necessários para sua 
aplicação são fáceis de determinar, enquanto 
os benefícios de retorno do investimento são 
mais difíceis de mensurar. 
Inoculantes comerciais contém normalmente linhagens de bactérias 
homofermentativas produtoras de ácido láctico como o Lactobacillus 
plantarum, Pediococcus deidilactici, Streptococcus faecium e Lactobacillus 
lactis. Recentemente inoculantes contendo bactérias heterofermentativas, 
produtoras de ácido acético e propiônico, como o Lactobacillus buchneri, 
Pediococcus cerevisiae, Propionibacteruim sherman e Propionibacteruim 
acidipropionii, vem sendo avaliados com objetivo de melhorar a estabilidade 
aeróbia das silagens,o que implica controle da população de leveduras. 
Os aditivos microbianos contendo bactérias ácido-lácticas promovem 
queda acentuada no pH da silagem e rápido acúmulo de ácido-láctico. O 
crescimento das leveduras não é inibido pelo baixo valor de pH proporcionado, 
mas pelo aumento da população de bacteriana no início do processo de 
fermentação, elevando a competição por substrato entre os microrganismos, 
inibindo assim o desenvolvimento das leveduras em condições de anaerobiose.
Os efeitos combinados da planta e enzimas microbianas resultam em 
grandes mudanças na fração nitrogenada durante o período de ensilagem. 
15
1. Aditivos Microbianos no processo de ensilagem
fermentação. Mas a amônia (lembrando que uréia é convertida a amônia) 
é tóxica tanto para os microrganismos 
desejáveis quanto para os não desejáveis, 
além de ter alto pH e difi cultar as alterações 
Um ponto importante dentro do processo 
de ensilagem é que o uso de aditivos deve 
ser avaliado com base em sua lucratividade 
e riscos, sendo que os benefícios devem ser 
maiores do que os custos. O custo dos aditivos, 
o trabalho e equipamento necessários para sua 
aplicação são fáceis de determinar, enquanto 
os benefícios de retorno do investimento são 
Figura 02
Fonte: 
https://www.royalmaquinas.com.br/blog/silo-qual-o-tipo-ideal-para-sua-propriedade/
A proteína presente na planta é degradada em peptídeos e aminoácidos 
livres através da ação de proteases produzidos pela própria planta enquanto 
os aa livres são degradados a amônia e outros compostos nitrogenados, 
principalmente, pela ação de clostridias e enterobacterias na massa ensilada. 
Infelizmente, a maioria de produtos finais da fermentação de silagens 
não são componentes normais da análise de alimentos. Por causa disto, o 
produtor tem pouco conhecimento do que é qualidade de uma silagem a não 
ser conteúdo de proteína e de fibra. Uma forma de se avaliar a qualidade da 
silagem, empiricamente, é a avaliação visual e de odor da silagem aberta. 
Silagens de boa qualidade parecem normais – coloração verde ou verde 
amarronzada e cheiro de acido lático. Silagens que possuem odor pútrido e 
coloração de marrom a verde-amarelada, pode estar com fermentação por 
clostrídeos. Como resultado, a ingestão pode diminuir e o conteúdo de proteína 
pode ter sido afetado. 
Em silagens de milho em particular, um forte odor de álcool é um indicador 
de atividade metabólica de leveduras, que causam perdas. Tais silagens 
geralmente tem aquecimento no silo e no cocho. Embora não adequadamente 
documentado, a silagem com deterioração aeróbia provavelmente leva a uma 
depressão no consumo de MS.
Silagens escuras, negras e com odor de açúcar queimado ou tabaco 
sofreu muito aquecimento. Se a silagem já possui danos pelo calor, o conteúdo 
energético é reduzido e as frações nitrogenadas prejudicadas.
O uso de aditivos em silagens pode ser considerado uma importante 
ferramenta para melhoria da qualidade da forragem ensilada e 
conseqüentemente um incremento no desempenho animal, entretanto esta 
técnica não substitui uma boa prática de manejo, devido ao seu potencial 
benéfico, independente do tipo de aditivo escolhido, que podem incluir reduções 
nas perdas fermentativas (antes e/ou após abertura) e possível melhora no 
valor nutritivo final.
Além disso, deve ser levado em conta o custo-beneficio de sua utilização, 
devendo ser o retorno obtido superior ao investimento (custo do aditivo, 
mão-de-obra e equipamentos utilizados durante a aplicação). Logo o retorno 
é dependente do tipo de aditivo e doses utilizados, do manejo e do tipo de 
forragem adotado na propriedade.
16
2. Qualidade da silagem e uso de aditivos
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