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SISTEMA OCULAR

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Cas� 4- Sistem� Ocular
Medicin�- terceir� term�
Raque� Guimarãe�
Annelys� Ferreir�
Farmacologi�
Adenoma�
A Hipófise pode ser acometida por adenomas,
um tumor benigno que pode causar sintomas
que diminuem a qualidade de vida como dor de
cabeça, perda da libido, ou perda parcial da
visão. Ele pode se apresentar de duas formas:
· 1) Macroadenom� hipofisári� nã�
funcionant� : sem aumento da produção
hormonal.
Não cursam com uma síndrome hormonal
característica, quando detectados muitas
vezes se apresentam como grandes
macroadenomas com significante extensão
extra ou supra-selar, sintomas compressivos
(cefaléia, distúrbios visuais)
As opções terapêuticas para os ACNF são a
cirurgia, radioterapia e drogas. A
necessidade e a urgência de
tratamento dependerá do tamanho do
tumor e, principalmente, da presença
ou não de sintomas neuro-oculares.
A cirurgia tem sido considerada o
tratamento de escolha para os ACNF
por ser o método mais eficiente para se
conseguir redução tumoral e,
conseqüentemente, descompressão das
vias ópticas e da hipófise normal
Devido ao seu habitual efeito limitado em
reduzir o tamanho dos adenomas
clinicamente não-funcionantes (ACNF),
análogos somatostatínicos (SRIFa) e
agonistas dopaminérgicos (DA) devem
ser considerados, principalmente, para
os casos não resolvidos com a cirurgia
ou com contra-indicação cirúrgica, nos
quais se aguardam os efeitos da
radioterapia.
Tratament� medicament��:
Sua maior finalidade seria propiciar redução das
dimensões tumorais, evitando-se assim a
necessidade de cirurgia ou radioterapia, mas os
resultados desse tratamento têm sido, em geral,
insatisfatórios.
● agonistas dopaminérgicos: A
introdução dos DA na terapia
medicamentosa dos ACNF foi
baseada na observação de que
receptores dopaminérgicos estavam
presentes in vitro nas células
desses tumores.
● análogos
somatostatínicos:efeitos benéficos
da terapia com octreotida foram
variáveis e infrequentes,
correlacionando-se pobremente com a
presença dos receptores somatostatínicos
SSTR.
Melhora da visão e da cefaleia
podem acontecer dentro de poucas horas
do início da terapia com a octreotida, na
ausência de qualquer mudança no
volume dos ACNF. Isso sugere que a
octreotida poderia exercer efeitos diretos
sobre a retina ou o nervo óptico. Poderia
também refletir efeitos da droga sobre a
vasodilatação cerebrovascular
● análogos do GnRH :essas drogas
tiveram um efeito nulo ou
exacerbaram a secreção hormonal,
sem modificar o tamanho do tumor
· 2) Macroadenom� hipofisári�
Funcionant�: aumento da produção
hormonal
* a hipofise é delimitada pela sela tursica (osso
esfenoide) quando há neoplasia ela cresce
para cima
3)Microadenoma� : São tumores com
menos que 1 cm de diâmetro, que raramente
danificam os tecidos próximos à glândula
pituitária. Podem provocar sintomas se liberarem
em excesso um determinado hormônio na
corrente sanguínea. Muitas pessoas podem ter
pequenos adenomas que nunca são
diagnosticados porque nunca crescem o
suficiente ou secretam hormônios em
quantidades suficientes para provocar sintomas.
4)Macroadenoma� : São tumores com
mais de 1 cm de diâmetro. Esses tumores
podem afetar a saúde de uma pessoa de duas
maneiras.
1º: por provocarem sintomas se produzem
quantidades elevadas de um determinado
hormônio. 2º: eles podem provocar sintomas
pressionando o tecido da pituitária normal ou
nervos periféricos, como os nervos ópticos.
Tumores de hipófise
Podem ser tratados com medicamentos, cirurgia
ou ambos. “A cirurgia, na maioria dos casos, é
indicada para os casos de tumores grandes, com
compressão de estruturas vizinhas”. Tumores
produtores de prolactina, mesmo que
considerados grandes, podem ser inicialmente
tratados com medicamentos: enquanto para
pequenos tumores produtores de GH (hormônio
do crescimento), a cirurgia é a primeira indicação
de tratamento. Cada caso deve ser avaliado
individualmente. Os fármacos podem retardar o
crescimento do tumor, porém a paciente terá que
remover cirurgicamente
Tratament� medicament�s�
Metas dos tratamentos: reversão da
hipersecreção hormonal e suas manifestações
clínicas, bem como a regressão de uma eventual
sintomatologia neurológica ou neuro-ocular
provocada pela compressão tumor sobre o
quiasma óptico e outras estruturas para-selares
(sela túrcica)
● Agonistas dopaminérgicos: Atuam
diretamente ao nível dos receptores D2
da dopamina nas células lactotróficas
normais e adenomatosas inibe a
angiogênese, e por conseguinte inibe a
síntese e a liberação de prolactina e
diminuindo a atividade neuronal
dopaminérgica (inibe a atividade
neuronal da celula).
Os agonistas dopaminérgicos representam a
opção terapêutica mais eficaz e segura, tanto para
micro, como para macroprolactinomas. Por sua
maior eficácia, melhor tolerabilidade e maior
comodidade posológica em comparação aos
demais agonistas dopaminérgicos, a cabergolina
representa a droga de escolha.
Bromocriptina, Pergolida e a cabergol: Age
principalmente nos receptores D2/3, inibindo a
liberação de prolactina pela adeno-hipófise.
- Classicamente tem sido considerada a droga
de escolha no tratamento dos prolactinomas
Efeitos colaterais da BRC - náuseas, vômitos,
sonolência e risco de reações fibróticas nos
pulmõs, retroperitônio e pericárdio. As reações
adversas a BRC são geralmente leves e
transitórias. No entanto, 5 a 10% dos pacientes
são forçados a interromper o tratamento, em
decorrência, sobretudo, de sintomas intensos ou
persistentes de náuseas, vômitos, tonturas e/ou
hipotensão postura.
Lisurida - Tem eficácia similar a BRC, mas
causa mais efeitos colaterais
. Quinagolida - Único agonista não derivado do
ergot, em comparação a BRC apresenta eficácia
similar, melhor tolerabilidade e, como
mencionado, maior seletividade pelos receptores
D2 (43-45). Por isso, em pacientes intolerantes e
resistentes a BRC, propiciou normalização da
PRL em, respectivamente, 67% e 35% dos
casos
Pramipexol e Ropinirol : São seletivos para
D2/3 e mais bem tolerados , e não mostram
flutuações na eficácia associada à levodopa,
com bem efeitos adversos (comportamento
compulsivo, como vício em apostas, alimentos e
excesso sexual, sonolência, alucinações).
Rotigotina: É um agente novo, entregue como
adesivo transdérmico, com eficácia e efeitos
adversos similares.
Apomorfina: Administrada como injeção, mas é a
última opção de fármacos pois possui efeitos
adversos graves (alterações de humor e
comportamentais, disritmias cardíacas e
hipotensão).
*Uma vez suspenso o tratamento com os DAs,
habitualmente observa-se recidiva da
hiperprolactinemia que pode ou não se
acompanhar de reexpansão tumoral . No entanto,
a persistência de níveis normais de prolactina foi
relatada em 10 a 25% dos pacientes (sobretudo
naqueles com microprolactinoma) após a
suspensão do tratamento prolongado com BRC
ou cabergolina . Tem-se, por isso, recomendado a
suspensão do tratamento com o DA a cada 12 a
24 meses para avaliar se a hiperprolactinemia
persistirá ou não
*Não recomendado na gravidez
● Análogos somatostatínicos
Somastotina é um pepitídeo que inibe a
liberação do hormônio de crescimento e do
hormônio estimulador da tireóide da
adeno-hipófise, além da liberação de insulina e
glucagon pelo pâncreas; Ela também diminui a
liberação da maioria dos hormônios
gastrointestinais e reduz a secreção gástrica de
ácido e a secreção pancreática.
Octreotida: fármaco de ação prolongado usado
no tratamento de carcinóide e outros tumores
secretores de hormônios ; também tem ação na
acromegalia .
● O uso destas drogas em pacientes
com adenomas secretores de TSH
baseia-se no fato que vários desses
tumores contêm receptores para
somatostatina e que a
administração aguda de
somatostatina e seus análogos
levou a um rápido decréscimo nos
níveis séricos de TSH (em média,
60%), na maioria dos casos
● O efeito antiproliferativo dos análogos da
somatostatina deve-se a mecanismos
diretos de ação sobre os receptores
específicos, desencadeando as vias de
sinalização que inibem o ciclo celular,
taiscomo a ativação de fosfotirosina
fosfatases, a redução da produção de
AMP cíclico. Os mecanismos indiretos
envolvem a supressão de fatores de
crescimento locais e hormônios que
estimulam o crescimento tumoral,
Lanreotida: tratamento de tumores tireoidianos
Pasireotido: síndrome de Cushing
*Os análogos somatostatínicos (SRIFa) são as
drogas mais eficazes para o manuseio da
acromegalia, tendo como principal inconveniente
o elevado custo do tratamento. A octreotida LAR
atualmente desponta com a melhor opção
● Análogos do GnRH (Hormônio
liberador de gonadotrofina )
Em 9/11 (82%) pacientes, essas drogas tiveram
um efeito nulo ou exacerbaram a secreção
hormonal, sem modificar o tamanho do tumor.
Para os adenomas produtores de GnRH nem os
analogos de somatostatina, nem os
dopaminérgicos tem efeito sobre eles. Para isso
tenta-se os análogos de GnRH ( exerce a mesma
função do hormonio). No entanto, como esse
fármacos tem uma meia vida elevada, eles vão
estimular o tempo todo o receptor, ativando um
mecanismo de defesa celular, a qual vai
desssensibilizar os seus receptores.
● Drogas Inibidoras da
Esteroidogênese Adrenal
Atuam várias etapas da estoioidogênese
Cetaconasol:
O principal efeito é sobre a enzima 17,20-liase,
mas ele também inibe a ação da l lb-hidroxilase,
17a-hidroxilase, 18-hidroxilase e a
colesterol-desmolase. Também atua na liberação
da ACTH atuando no hipotálamo- impedindo a
liberação do hormonio lebrador de corticotrofina
CRH
O uso do cetoconazol permite uma rápida
resposta clínica sobre as alterações cushingóides
clássicas, bem como reversão ou melhora
importante da hiperglicemia, hipocalemia e/ou
hipertensão
Efeitos colaterais. O cetoconazol geralmente é
bem tolerado. Em 4 estudos, envolvendo 52
pacientes,
observou-se elevação das transaminases em 15%,
ginecomastia em 13%, distúrbios
gastrointestinais
em 8%, edema em 6% e erupção cutânea em 2%
6) PROLACTINOMA:
São os tumores hipofisários secretores mais
comuns (até 60% dos casos) e predominam no
sexo feminino.
Acarreta:distúrbios gonadais
(amenorréia, infertilidade), disfunção
sexual (diminuição da libido, disfunção
erétil), osteoporose prematura,
galactorréia muito incômoda ou
crescimento tumoral durante o
seguimento
7) ACROMEGALIA:
Os adenomas hipofisários secretores de GH são
responsáveis por 95% dos casos de acromegalia
● Hipersecreção persistente de GH
● Doença rara
● Mais frequente entre 30 e 50 anos
● Síntese periférica de IGF-1 (fator de
crescimento similar à insulina), que
induz a proliferação e inibe a apoptose
celular
● Para diagnostico: niveis elevados de GH
e IGF-I em amostra de sangue coletado.
Ressonancia magnética da hipófise será
necessária para localizar e mensurar o
tumor.
● Classicamente, a cirurgia por via
transesfenoidal é considerada a terapia
de escolha para os adenomas secretores
de GH. Outras opções são a radioterapia
hipofisária e o tratamento
medicamentoso, à base dos análogos
somatostatínicos e/ou agonistas
dopaminérgicos . Essas opções podem
ser utilizadas isoladamente ou em
associação, buscando a normalização dos
níveis sanguíneos de GH e do IGF-I,
consequente melhora dos sintomas e da
perspectiva e qualidade de vida do
paciente.
8) DOENÇA DE CRUSHING
Os adenomas secretores de ACTH são a causa da
doença de Cushing
A grande maioria (90%) desses tumores é
constituída de microadenomas (<1cm) e
tradicionalmente têm como tratamento de
escolha sua retirada cirúrgica por via
transesfenoidal. Outras opções são a radioterapia
hipofisária, a adrenalectomia bilateral e drogas
que reduzem a cortisolemia ou antagonizam os
efeitos periféricos do cortisol
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
· Discutir as diferenças entre
macroadenomas hipofisários
funcionantes e não funcionantes
discutidos no ponto 1 e 2
· Classificar, caracterizar e discutir o
emprego de fármacos no tratamento
de macreoadenomas hipofisários não
funcionantes.
Devido ao seu habitual efeito limitado em
reduzir o tamanho dos adenomas
clinicamente não-funcionantes (ACNF),
análogos somatostatínicos (SRIFa) e
agonistas dopaminérgicos (DA) devem
ser considerados, principalmente, para
os casos não resolvidos com a cirurgia
ou com contra-indicação cirúrgica, nos
quais se aguardam os efeitos da
radioterapia.
● agonistas dopaminérgicos: A
introdução dos DA na terapia
medicamentosa dos ACNF foi
baseada na observação de que
receptores dopaminérgicos estavam
presentes in vitro nas células
desses tumores.
● análogos
somatostatínicos:efeitos benéficos
da terapia com octreotida foram
variáveis e infrequentes,
correlacionando-se pobremente com a
presença dos receptores somatostatínicos
SSTR.
● análogos do GnRH :essas drogas
tiveram um efeito nulo ou
exacerbaram a secreção hormonal,
sem modificar o tamanho do tumor
Classificar, caracterizar e discutir o
emprego de fármacos no tratamento de
macreoadenomas hipofisários
funcionantes.
Geralmente, preferencia é usar fármacos para
prolactinomas ( respondem melhor). Os demais :
adenomas secretores de ACTH (responde pouco
aos fármacos, cirrugia mostrou-se mais eficaz) e
TSH( respondem menos ao fármaco,
recomendado fazer cirurgia). Os que secretam
GH responde aos análogos de somastotina, mas
ainda é preferível a cirurgia.
Adenomas secretores de GH= usa-se análogos de
somatostatina sao mais eficazes
Adenomas secretores de Prolactinoma=
agonistas dopaminérgicos
Adenomas secretores de Gnrh= análogos de gnrh
Hipersecretor de tsh= agonistas dopaminérgicos
e análogos de somatostatina( são melhores nesse
caso)
Hipersecretores de ACTH= usar Drogas
Inibidoras da Esteroidogênese Adrenal
Análogos de antagonista nos receptores de GH
· Discutir o mecanismo de ação de
drogas empregadas para os
tratamentos.
Agonistas dopaminergicos : agonistas de
receptores D2, via que a dopamina utiliza
fisiologicamente para agir sobre o lactótrofo e
inibir a secreção de prolactina. A ação da
dopamina sobre as células lactótrofas inibe a
síntese de DNA e a divisão da célula neoplásica. A
bromocriptina atua ainda na diminuição da
captação de glicose que auxilia na diminuição do
volume tumoral.
Agonistas sintéticos da somatostatina agindo de
forma análoga a somatostatina. A somatostatina
é secretada pelo hipotálamo e funciona como
inibidora da secreção do hormônio do
crescimento (GH ou somatotrófico) pela hipófise.
Acredita-se que a somatostatina atue inibindo a
produção de RNA e DNA elementos sem os quais
não há proliferação de células neoplásicas;
suprimindo a insulina provoca diminuição da
glicólise anaeróbia, e consequentemente a
mitose; suprimindo a geração de GH diminui a
síntese hepática do IGF-I provocando a
diminuição da proliferação celular maligna, a
diminuição da neoangiogênese tumoral e o
aumento da apoptose.
Os análogos de GnRH ( exerce a mesma função
do hormonio). No entanto, como esse fármacos
tem uma meia vida elevada, eles vão estimular o
tempo todo o receptor, ativando um mecanismo
de defesa celular, a qual vai desssensibilizar os
seus receptores.
Análogos de antagonista nos receptores de GH
que se liga seletivamente aos receptores do
hormônio de crescimento na superfície das
células, bloqueando a ligação do hormônio de
crescimento endógeno e impedindo a ação do
GH.
Cetoconazol é uma droga inibidora da
esteroidogênese adrenal e gonadal que atua em
várias etapas da esteroidogênese, bloqueando as
reações catalizadas pelo citocromo P450. Deste
modo, impede a síntese de hormônios esteroides.
Anatomi� Ocula�
OLHOS: São órgãos da visão responsáveis pela
transdução da visão, refratando e focalizando
raios luminosos que incidem sobre a retina.
Estão situados no crânio com uma distância
suficiente para se obter uma visão binocular.
O olho é formado pelo Bulbo do olho + nervo
óptico.
Bulbo do Olho: Contém o aparelho óptico do
sistema visual.
O bulbo do olho propriamente dito tem três
túnicas:
-Túnica fibrosa (camada externa), formada
por esclera e córnea;
-Túnica vascular (camadaintermédia),
formada por coroide, corpo ciliar e íris;
-Túnica interna, formada por retina, que tem
parte óptica e não visual
Esclerótica (esclera): A esclera é a parte
opaca resistente da túnica fibrosa do bulbo do
olho. É o local de inserção dos músculos
extrínsecos e intrínsecos do bulbo do olho. A
parte anterior da esclera é a “parte branca do
olho”.
Córnea: É a parte transparente da túnica
fibrosa. A convexidade da córnea é maior do que
a da esclera e, portanto, ela parece protrair-se do
bulbo do olho quando vista lateralmente. A
córnea é totalmente avascular e nutrida por leitos
capilares periféricos e líquidos existentes sobre
suas faces externa e interna (líquido lacrimal e
humor aquoso). A córnea é muito sensível ao
toque; sua inervação é realizada pelo nervo
optico. O líquido lacrimal também provê oxigênio
absorvido do ar. O ressecamento da superfície da
córnea pode causar ulceração.
O limbo da córnea é o ângulo formado
pela interseção das curvaturas da esclera e da
córnea na junção corneoescleral.
Corioide A corioide, está situada entre
a esclera e a retina. Forma a maior parte da
túnica vascular do bulbo do olho e reveste a
maior parte da esclera. Nesse leito vascular
pigmentado e denso, os vasos maiores estão
localizados externamente (perto da esclera). Os
vasos mais finos são mais internos, adjacentes à
camada fotossensível avascular da retina, que
supre com oxigênio e nutrientes.
*CURIOSIDADE: por ter sangue nos seres vivos
essa camada é responsável pelos “olhos com
reflexo vermelho” observados em fotografias com
flash.
Corpo ciliar é uma dilatação da
corioide, muscular e vascular ele une a coroide à
circunferência da íris. Além de ser o local de
inserção da lente. A contração e o relaxamento do
músculo liso circular do corpo ciliar controlam a
espessura ,logo, o foco da lente. Os processos
ciliares (pregas na face interna) secretam humor
aquoso.
Íris- A íris, que está sobre a face
anterior da lente, é um diafragma contrátil fino
com uma abertura central, a pupila, para dar
passagem à luz. Quando uma pessoa está
acordada, o tamanho da pupila varia
continuamente para controlar a luz que entra no
olho.
2 músculos involuntários controlam
o tamanho da pupila: o músculo esfíncter da
pupila circular, estimulado pelo sistema
parassimpático, diminui seu diâmetro (miose
pupilar), e o músculo dilatador da pupila,
radial e estimulado pelo sistema simpático,
aumenta seu diâmetro (midríase).
Retina- A retina é a camada neural
sensitiva do bulbo do olho. Macroscopicamente, é
formada por duas partes funcionais: uma parte
óptica e uma parte cega.
-A parte óptica da retina é sensível aos
raios luminosos visuais e tem dois estratos:
estrato nervoso que é sensível à luz e o estrato
pigmentoso são formados por uma única camada
de células, que reforça a propriedade de absorção
da luz pela corioide para reduzir a dispersão da
luz no bulbo do olho.
-A parte cega da retina é uma
continuação anterior do estrato pigmentoso e
uma camada de células de sustentação.
Imediatamente lateral ao disco do nervo óptico
está a mácula lútea. É uma pequena área oval da
retina com cones fotorreceptores especiais que é
especializada para acuidade visual. No centro da
mácula há uma depressão, a fóvea central, a área
de maior acuidade visual.
Além dessas tunicas , encontra-se
Cristalino ou Lente que situa-se
posteriormente à iris e anteriormente ao humor
vítreo. É uma estrutura biconvexa e transparente
recoberta em uma cápsula. O crsitalino é fixado
pelas fibras da zônula ciliar que se inserem ao
corpo ciliar circundante. O músculo ciliar do
corpo ciliar modifica o formato da lente. A
estimulação parassimpática através do nervo
oculomotor (NC III) causa contração do músculo
ciliar, semelhante a um esfíncter.
Basicamente o olho é dividido em 3
compartimentos:
- Câmera anterior: entre a íris e a
córnea
-Câmera posterior: entre íris e o
cristalino
- Espaço vítreo: fica atras do
cristalino sendo circundado pela retina. ele é
preenchido pelo
Humor vítreo- um líquido aquoso,
substância gelatinosa transparente. Além de dar
passagem à luz, o humor vítreo mantém a retina
no lugar e sustenta a lente.
- Humor aquoso: presente nas
câmaras anterior e posterior. Essa solução
aquosa transparente fornece nutrientes para a
córnea avascular e a lente. A pressão intraocular
(PIO) é um equilíbrio entre a produção e a
drenagem de humor aquoso.
*CURIOSIDADE: Em algumas pessoas
tem-se a produção excecissa do humor aquoso,
aumentando a pressão intraocular podendo levar
a um glaucoma. A compressão da retina e das
artérias da retina pode causar cegueira se a
produção de humor aquoso não for reduzida para
manter a pressão intraocular normal. Disco
optico ou ponto cego: onde ha saida do nervo
optico ( axonios das celulas ganglionares) e vasos
sanguineos
Estruturas oculares
acessórias: Protegem o bulbo do olho ou
capacitam os movimentos do bulbo do olho, pois
é a parte funcional do olho.
Órbitas: uma escavação óssea do crânio
onde se encontram os bulbos oculares. São
formadas pelos ossos frontal, malar, maxila,
nasal, esfenoide, etmoide e lacrimal que formam
seu arcabouço
Pálpebras: pregas reforçadas de pele e
músculos esqueléticos orbiculares, tornando-as
móveis. Estas protegem o bulbo do olho contra
ressecamento ao piscar, movimentando o líquido
pela superfície do olho.
A comissura medial possui a carúncula
lacrimal, que produz a “poeira do sono”. Os
tarsos são estruturas que regulam a forma da
pálpebras e as glândulas tarsais produzem uma
secreção oleosa que inibe o colabamento das
pálpebras.
Túnica conjuntiva: É uma
membrana epitelial mucossecretora que reveste a
superfície interna de cada pálpebra e a superfície
anterior do bulbo do olho. Essa túnica possui a
túnica conjuntiva do bulbo, sendo a que reveste
externamente o bulbo do olho.
Aparelho lacrimal: Consiste na
glândula lacrimal que secreta o líquido lacrimal
que é conduzida por ductos ao saco da
conjuntiva. O líquido lacrimal é uma secreção
mucosa lubrificante que possui uma substância
bactericida chamada de lisozima, que diminui a
probabilidade de infeções. Quando o líquido é
produzido em excesso, forma lágrimas. Músculos
extrínsecos do bulbo: São os 6 músculos que
fazem o movimento do bulbo do olho.
4 músculos retos movimentam o
bulbo do olho nas direções superior, inferior,
lateral e medial e 2 músculos oblíquos
rodam o bulbo do olho em torno de seu eixo.
Vascularização do bulbo do
olho: 2 artérias ciliares penetram na esclera e
seguem pela corióide e corpo ciliar até a íris.
A artéria central, ramo da artéria
oftálmica, entra no bulbo em contato com o
nervo óptico. Passando por ele, divide-se em
superior e inferior com cada um deles dividindo
em ramos temporais e nasais para irrigar a parte
interna da retina. A veia central drena o sangue
do bulbo do olho.
Disco optico ou ponto cego: onde ha saida
do nervo optico ( axonios das celulas
ganglionares)
e vasos sanguineos
Funções do bulbo do olho:
1. Transmissão de raios luminosos
através de meios transparentes do bulbo do olho;
2. Refração de raios luminosos através de
meios de densidades diferentes;
3. Acomodação da lente para focar raios
luminosos;
4. Constrição da pupila pela íris para
regular a quantidade de luz que entra na cavidade
posterior; 5. Convergência dos bulbos dos olhos,
de forma que a acuidade visual seja mantida.
VIA OPTICA:
A via óptica começa após a fototransdução pelas
células fotorreceptoras da retina que geram um
estímulo visual. Esse estímulo sai do olho por
meio do nervo optico (axonios das celulas
ganglionares) atraves do disco optico. O nervo
óptico possui fibras nasais e fibras temporais e
leva o estímulo visual até o quiasma óptico, ocal
onde as fibras nasais se cruzam e as temporais
não se cruzam. Ou seja, as informações do campo
visual medial vão sempre cruzar para serem
interpretadas do outro lado do encéfalo. É um
campo contralateral ( quandochega no quiasma
óptico cruza para o lado contralateral do encéfalo
para ser codificada) e o outro homolateral, onde
as informações do campo visual lateral serão
sempre codificadas no mesmo lado .
Através do trato óptico, as fibras saem do
quiasma e algumas vão ao mesencéfalo para
realizar a parte motora ocular e as outras
maiorias das fibras vão ao núcleo geniculado
lateral do tálamo. No tálamo, ocorrem sinapses
com os nervos da radiação óptica que conduzirá a
mensagem ao córtex cerebral do lobo occipital
para o processamento da imagem.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ORIENTADORES DE ESTUDO:
Reconhecer as estruturas que compõem o
olho: todas as estruturas acima discutidas.
Descrever a via óptica e os nervos
envolvidos no processo
Os nervos envolvidos no processo de
transdução e de movimentação ocular são:
II par: óptico
III par: oculomotor
IV par: troclear
VI par: abducente
PPM
Semiologi� ocula�
1)Acuidade visual: É o grau de aptidão do
olho para identificar detalhes espaciais, ou seja, a
capacidade de perceber a forma e o contorno dos
objetos.
2)Sinais e Sintomas a serem observados
durante essa avaliação:
Lacrimejamento;
Inclinação persistente de cabeça;
Piscar contínuo dos olhos;
Estrabismo (olho vesgo); Cefaleia (dor de
cabeça);
Testa franzida ou olhos semicerrados;
3)Escala de Snellen:
A forma mais simples de diagnosticar a limitação
da visão e medir a acuidade visual -A escala
utiliza sinais em forma de Letra E, organizados
de maneira padronizada, de tamanhos
progressivamente menores, chamados optotipos.
Em cada linha, na lateral esquerda da tabela,
existe um número decimal, que corresponde à
medida da acuidade visual. Objetivo: Rastrear
indivíduos com indicação de avaliação com
oftalmologista.
OBS: A tabela de Snellen também pode ser
aplicada em indivíduos que já fazem uso de
lentes corretivas, porém o paciente deverá se
manter com as mesmas durante o teste.
Preparo do ambiente para realização:
Ambiente calmo; bem iluminado e sem
ofuscamento (a luz deve vir por trás ou dos lados
da pessoa que vai ser submetida ao teste), a
Escala de Sinais de Snellen deve ser colocada
numa parede a uma distância de cinco metros da
pessoa a ser examinada; o profissional
responsável pela triagem deve fazer uma marca
no piso com giz ou fita adesiva, colocando a
cadeira de exame de forma que as pernas
traseiras desta coincidam com a linha
demarcada;
Deve-se verificar, ainda, se as linhas de optotipos
correspondentes 0,8 a 1,0 estão situadas ao nível
dos olhos do examinado; Seguir o
procedimento:
Lavar as mãos Se apresentar ao paciente e
explicar sobre a tabela e seu objetivo.
O profissional deve explicar e demonstrar o que
vai fazer.
Posicionar o paciente sentado, confortável
(distância de 5m da tabela), que deverá ter sido
colada em uma parede branca.
O profissional deverá ensinar o examinado a
cobrir o olho sem comprimi-lo e lembrá-lo que,
mesmo sob o oclusor, instrumento utilizado para
cobrir um dos olhos durante a avaliação, os dois
olhos devem ficar abertos.
Os optótipos podem ser mostrados com um
objeto que aponte.
Para apontar o símbolo a ser visto, o profissional
deve colocar o objeto em posição vertical
A medida da acuidade visual sempre deve ser
realizada primeiramente no olho direito.
O início do exame deve ser com os optótipos
maiores, continuando a sequência de leitura até
onde a pessoa consiga enxergar sem dificuldade.
O profissional deve mostrar pelo menos dois
símbolos de cada linha.
Se o paciente tiver alguma dificuldade numa
determinada linha, mostrar um número maior de
sinais da mesma linha.
Caso a dificuldade continue, voltar à linha
anterior. A acuidade visual registrada será o
número decimal ao lado esquerdo da última linha
em que a pessoa consiga enxergar mais da
metade dos optótipos.
Exemplo: numa linha com 6 optótipos, o
examinado deverá enxergar no mínimo 4.
4)Encaminhamento para o
oftalmologista:
1º- Encaminhamento prioritário: Acuidade
visual inferior a 0,1 linhas; Quadro agudo (olho
vermelho, dor, secreção abundante, dentre
outros sinais e sintomas); Trauma ocular recente;
2°- Critérios para encaminhamento
regular: Acuidade visual inferior ou igual a 0,7
Estrabismo Paciente com mais de 40 anos de
idade, com queixa de baixa acuidade visual para
perto (ex: não consegue ler, não consegue enfiar
linha na agulha); Paciente diabético; História de
glaucoma na família; Outros sintomas oculares
(prurido, lacrimejamento ocasional, cefaleia)
DURANTE A UTILIZAÇÃO DA TABELA:
a) Explicar ao avaliado que ele terá um olho
coberto, depois o outro, para avaliar qual dos
dois olhos tem problema ou não.
b) Cobrir o olho com o oclusor sem fechar ou
apertar os olhos. Os dois olhos devem estar
abertos. c) Os sinais para a leitura (letras “E”)
devem ser apontados com lápis preto,
verticalmente a 2 cm abaixo do sinal.
d) Explicar ao alfabetizando a importância de
falar de forma clara e verdadeira “não enxergo”
quando não estiver enxergando o sinal apontado.
e) Se o alfabetizando usa óculos, realizar o teste
com os óculos
(o olho coberto pelo oclusor deve manter-se
aberto);
f) Testar sempre o olho direito (OD) primeiro; g)
Utilizar um lápis preto em posição vertical, para
apontar o sinal a ser visto, passando em cima e
repousando abaixo do sinal – a
aproximadamente dois centímetros. Começar de
cima para baixo, mostrando dois ou três sinais de
cada linha, alternando os “E” posicionados na
horizontal e vertical;
Testar mais da metade dos sinais da linha que o
avaliado conseguir enxergar com precisão;
Se o avaliado tiver alguma dificuldade numa
determinada linha, mostrar um número maior de
sinais da mesma linha.
Caso a dificuldade continue, voltar à linha
anterior;
Estimular o avaliado durante a aplicação do
teste, incentivando-o mesmo que ele ou ela
apresente pouca capacidade de visão;
5)Exame Ocular Externo:
- Iniciar a inspeção - Com o auxílio do foco
luminoso, faz-se a inspeção: posição do globo
ocular; posição da fenda inter-palpebral; bordas
palpebrais; pele palpebral; conjuntival bulbar;
carúncula; conjuntiva tarsal (após eversão das
pálpebras, sendo que para a superior pode-se
utilizar um cotonete ou algum outro objeto
pequeno que dê apoio, para facilitar a manobra);
limbo esclero-corneal; córnea; câmara anterior;
íris; pupila.
6) Movimentação (motilidade) ocular:
testa-se o funcionamento dos 6 músculo
extra-oculares (é o exame clínico dos pares
cranianos III, TIV e VI)
Extrínseca: movimentação dos globos oculares e
elevação da pálpebra superior; nervos III
(oculomotor), IV M(troclear) e VI (abducente) –
avalia a função dos músculos.
Intrínseca: diâmetro da pupila (miose e midríase)
e reflexo fotomotor; sistema nervoso autônomo
(simpático e Dparassimpático), 3º par.
7) Propedêutica instrumentada
Exame de fundo de olho (oftalmoscópio).
Campimentria (Campo visual com foco
luminoso) - nervo optico. O exame do campo
visual representa a expressão clínica do estado
visual das vias ópticas, iniciando nos elementos
receptores sensoriais dos cones e bastonetes e
terminando no córtex visual. Dois tipos de
campimetria são importantes em oftalmologia: a
perimetria manual (perimetria de Goldmann) e a
automatizada ou computadorizada. O primeiro
tipo é de importância fundamental para o médico
não especialista, pois permite detectar alterações
na extensão do campo visual do paciente, ao
passo que a perimetria automatizada se aplica
mais à investigação do glaucoma, uma vez que
objetivo testar a sensibilidade de determinados
pontos no campo visual.
Reflexo Consensual, fotomotor (foco luminoso
em um olho, observando o outro). Fotomotor
direto e consensual.
8)PARA AVALIAÇÃO PUPILAR:
Isocoria:pupilas simétricas (iguais) e reagentes a
luz; Miose:ambas as pupilas estão contraídas e
não reagem a luz; Midríase:ambas as pupilas
estão dilatadas e não reagem a luz;
Anisocoria:Uma dilatada e outra contraída
(assimétrica); : queda da pálpebrasuperior;
PtoseDistúrbios ópticos que não deixam que os
raios de luz paralelos entrem exatamente
AMETROPIAS: na retina.
9) TERMOS:
Hipermetropiadificuldade de enxergar de perto.
: Imagem formada atrás da retina - imagem sem
nitidez. Astigmatismo:refração desigual nos
meridianos - imagem borrada.
Presbiopia:perda de elasticidade da cápsula do
cristalino - dificuldade de visão de perto.
Miopia:imagem formada na frente da retina, com
limites imprecisos. Dificuldade de enxergar de
longe. Perda parcial da acuidade visual. Sensação
de corpo estranho:desconforto, quase sempre
acompanhado de dor, por alterações na córnea
ou conjuntiva (corpo estranho, cílios virados,
abrasão coreana, conjuntivite) Queimação ou
ardência:desconforto que leva o paciente a lavar
os olhos repetidas vezes (erro de refração não
corrigido, sono insuficiente, fumaça, poeira)
Dor palpebral:dor superficial localizada (celulite,
inflamação da pálpebra).
Dor ocular:dor não localizada, visceral,
irradiação para região frontal (glaucoma).
Prurido:coceira nos olhos. (Alergia, blefarite
seborreica- infecção da pálpebra)blefaro-
pálpebra
Epífora:lacrimejamento. Excesso de secreção de
lágrima ou distúrbio do mecanismo de drenagem.
Xeroftalmia:olho seco. (Xeroscomia,
xerosdermia)
Vermelhidão ocular- sintoma muito comum.
Conjuntivite, hemorragia subconjuntival,
pterígio.
Ambliopia:perda parcial da visão ou dificuldade
da visão. Mas de maneira global Amaurose:perda
total da visão; - perda súbita da visão.
Anopsia:perda total da visão; - perda
gradativa/progressiva da visão.
Hemeralopia (cegueira noturnabaixa acuidade
visual quando a intensidade luminosa ): diminui
(hipovitaminose A, miopia de grau elevado).
Diplopia (visão dupla):Olha um banco e vê dois.
Fotofobia:hipersensibilidade a luz acompanhada
de desconforto ocular. (Albinismo, sintoma
comum da enxaqueca)
Nistagmo:movimentos involuntários repetitivos e
rítmicos dos olhos.
Hemianopsia:perda parcial da visão. (Metade do
campo da visão se perde).
Escotoma:redução ou perda da visão dentro de
um campo visual normal. “Pintinhas” aparecem
assim que levanta rapidamente.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ORIENTADORES DE ESTUDO
- Descrever e demonstrar o exame clínico
dos pares cranianos III, IV e VI
(motilidade ocular e reflexos pupilares)
Movimentação (motilidade) ocular: esta-se o
funcionamento dos 6 músculo extra-oculares (é o
exame clínico dos pares cranianos III, TIV e VI)
Extrínseca: ovimentação dos globos oculares e
elevação da pálpebra superior; nervos III
(oculomotor), IV M(troclear) e VI (abducente) –
avalia a função dos músculos.
Intrínseca: iâmetro da pupila (miose e midríase)
e reflexo fotomotor; sistema nervoso autônomo
(simpático e Dparassimpático), 3º par.
PARA AVALIAÇÃO PUPILAR:
Isocoria:pupilas simétricas (iguais) e reagentes a
luz; Miose:ambas as pupilas estão contraídas e
não reagem a luz; Midríase:ambas as pupilas
estão dilatadas e não reagem a luz;
Anisocoria:Uma dilatada e outra contraída
(assimétrica)
Ptose: queda da pálpebra superior
- Definir os sinais e sintomas de alterações
da visão
ponto2
- Descrever e demonstrar o exame do par
craniano II (campimetria e acuidade
visual).
Campimentria (Campo visual com foco
luminoso) - nervo optico :
O exame do campo visual representa a expressão
clínica do estado visual das vias ópticas,
iniciando nos elementos receptores sensoriais
dos cones e bastonetes e terminando no córtex
visual. Dois tipos de campimetria são
importantes em oftalmologia: a perimetria
manual (perimetria de Goldmann) e a
automatizada ou computadorizada. O primeiro
tipo é de importância fundamental para o médico
não especialista, pois permite detectar alterações
na extensão do campo visual do paciente, ao
passo que a perimetria automatizada se aplica
mais à investigação do glaucoma, uma vez que
objetivo testar a sensibilidade de determinados
pontos no campo visual.
Para o exame da acuidade visual utiliza-se a
escala de Snellen (ponto 3)
Saúd� Coletiv�
Medidas de frequência de morbidade:
Incidênci�:
Expressa o número de casos novos de uma
determinada doença (ou agravo à saúde)
ocorridos durante um período de tempo
específico, em uma população sob risco para
desenvolver essa doença.
Fórmula: número de casos novos de uma doença
em uma população durante um determinado
período/ número de pessoas expostas ao risco no
mesmo período ( sadias no início do segmento) x
constante
Denominador: exposição ao risco
- incluem-se os indivíduos que estão
suscetíveis/expostas ao risco de contrair
determinada doença ou agravo
- ex: quem é a população de risco para
câncer de penis? para acidentes de
trabalho?
Prevalênci�:
medida de ocorrência/ frequência que mede a
proporção de indivíduos de uma população que
apresenta um dado agravo à saúde
- é influenciada por: doentes que imigram,
curas, óbitos, doentes que emigram,
doentes novos (incidência)
- Então, as condições de evolução aguda (
ex: gripe) ou as rapidamente fatais
Patologi�
1) Adenom� hipofisári�
• O adenoma hipofisário, também conhecido como
adenoma pituitário, é um tipo de tumor benigno da
hipófise, que é uma glândula localizada no cérebro e
que é responsável por controlar a produção de
hormônios como cortisol, prolactina, hormônio do
crescimento e hormônios que estimulam o
funcionamento dos ovários e dos testículos, por
exemplo.
• Esse tipo de tumor é raro e, por ser benigno, não
coloca a vida em risco, no entanto pode causar
sintomas que diminuem a qualidade de vida como
infertilidade, diminuição da libido, produção de leite
ou sintomas neurológicos como dor de cabeça ou perda
parcial da visão.
2)
Duas partes são identificadas na hipófise : a
adenohipófise ( lobo anterior ) e a neurohipófise ( lobo
posterior ), e está localizada na fossa hipofisial do osso
esfenóide. Tumores da hipófise não podem crescer
muito, já que está situada no interior de uma região
óssea. Assim, quando há expansão de tumores
hipofisários, eles tendem a crescer para cima,
comprimindo o quiasma óptico e nervos ópticos,
causando com frequência sintomas visuais.
Neoplasia�
3) Aspect�� clínic��
3.1) Característica�
Diferenciação: O termo diferenciação
refere-se ao grau em que as células
neoplásicas assemelham-se às células
normais.
-As neoplasias benignas apresentam
células bem diferenciadas, ou seja,
semelhantes às células do tecido de origem.
-As neoplasias malignas apresentam
células com grau variável de diferenciação.
-As células anaplásicas apresentam
variação de tamanho e forma.
As principais características da células
anaplásicas são:
a) Pleomorfismo;
b) Núcleo hipercromático;
c) Relação núcleo-citoplasma aumentada;
d) Aumento no tamanho e número dos
nucléolos;
e) Mitoses atípicas.
Ritmo de crescimento: Genericamente a maioria
das neoplasias benignas cresce lentamente e as
malignas crescem rapidamente.
As neoplasias benignas crescem por expansão,
permanecendo no local de origem, sem infiltrar ou
invadir tecidos vizinhos ou provocar metástase para
outros locais. As neoplasias benignas são geralmente
circunscritas por uma cápsula de tecido fibroso que
delimita as margens do tumor. Devido à cápsula, os
tumores benignos formam massas isoladas, palpáveis e
móveis, passíveis de enucleação cirúrgica. Entretanto,
alguns tumores benignos são localmente invasivos e
recidivantes, como os ameloblastomas e mixomas.
As neoplasias malignas são invasivas provocando
destruição dos tecidos adjacentes e podendo
desenvolver metástase da região e à distância. É
preciso ressaltar que alguns tipos de câncer evoluem
de uma lesão inicial conhecida como carcinoma in situ.
Neste estágio as células tumorais estão restritas ao
epitélio e não romperam a membrana basal com
conseqüente invasão do conjuntivo. As ressecções
cirúrgicas nesta fase são menores com um maior índice
de cura.
Metástase:
Metástase é a presença de células ou massas tumorais
em tecidos que não apresentamcontinuidade com o
tumor primário. É a principal característica das
neoplasias malignas e a disseminação das células
tumorais ocorre através dos vasos sangüíneos,
linfáticos ou cavidades corporais.
As principais vias de disseminação são:
A) Disseminação através de cavidades e
superfícies corporais: Esse tipo de disseminação
ocorre quando células neoplásicas penetram em uma
cavidade natural, como a peritonial. Outras cavidades
corporais podem estar envolvidas como a pleural,
pericardial e subaracnóide.
B) Disseminação linfática: As células tumorais
são transportadas pelos vasos linfáticos.
4) NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO
● Baseia-se na origem (epitelial, mesenquimal
ou embrionária), no comportamento
(benigno ou maligno) e na morfologia da
neoplasia.
● Assim, uma neoplasia epitelial ou
mesenquimal (não epitelial) benigna é
denominada utilizando-se um termo
designativo do órgão ou tecido afetado
acrescido do sufixo "oma".
● Exceções: Em medicina, é comum utilizar os
termos "Hepatoma", "Linfoma" e
"Melanoma" como designações correntes
para neoplasias malignas, ainda que pelo
sufixo empregado possa parecer se tratar de
neoplasias benignas.
● Nomenclatura das neoplasias malignas são de
acordo com a origem embrionária do tecido.
Se for de origem do ectoderma -tecido
epitelial- e endoderma – sistema digestório;
revestimento das vias aéreas:CARCINOMA
e se for de origem mesoderma- basicamente
tecidos conjuntivos; músculos: SARCOMA
● Quando a neoplasia apresenta componentes
epiteliais e mesenquimais igualmente
neoplásicos, recebe a denominação "Tumor
misto".
● As neoplasias de origem embrionária podem
ser classificadas em "Teratomas" (ou
"Embriomas" ou ainda
"Tridermomas"),"Mixomas" (ou
"Meristomas") e blastomas (nefroblastoma,
retinoblastoma, etc.)
● Os Teratomas são neoplasias compostas de
tecidos oriundos dos três folhetos
embrionários (endo, meso e ectoderma).
Compõem-se de vários tecidos diferentes,
estranhos ao local (mistura de dente, cabelo,
glândulas, músculos, etc.), sendo mais
freqüentes nas gônadas ou em tecidos
próximos à linha mediana. Os Mixomas são
neoplasias oriundas de tecido mixomatoso
(totalmente indiferenciados, comparáveis ao
tecido germinativo embrionário).
5)Aspect�� morfológic��
Definir neoplasia;
neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que
foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e
tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos
agressivos sobre o homem. Neoplasias podem ser
benignas ou malignas.
Citar o comportamento das neoplasias
benignas e das malignas; As neoplasias benignas
ou tumores benignos têm seu crescimento de forma
organizada, geralmente lento, expansivo e apresentam
limites bem nítidos (feito por uma cápsula fibrosa).
Apesar de não invadirem os tecidos vizinhos, podem
comprimir os órgãos e tecidos adjacentes. O lipoma
(que tem origem no tecido gorduroso), o mioma (que
tem origem no tecido muscular liso) e o adenoma
(tumor benigno das glândulas) são exemplos de
tumores benignos. As neoplasias malignas ou tumores
malignos manifestam um maior grau de autonomia e
são capazes de invadir tecidos vizinhos e provocar
metástases, podendo ser resistentes ao tratamento e
causar a morte do hospedeiro.
Esquematizar a nomenclatura das neoplasias
benignas e malignas *verificar item 4
�siologi� Ocular
Para que possamos enxergar, a luz precisa chegar até a
retina e ser transmitida até o córtex visual. Entretanto,
para isso ela deve seguir as seguintes interfaces:
1) a interface entre o ar e a superfície anterior da
córnea
2) interface entre a superfície posterior da córnea e o
humor aquoso
3) entre o humor aquoso e a superfície anterior do
cristalino
4) entre a superfície posterior do cristalino e o humor
vítreo
Processo em que a luz refletida pelos objetos
no meio externo é traduzida em uma imagem
mental.
É dividido em 3 etapas:
1. A luz entra no olho, atravessa todas as camadas até
encontrar a retina. A lente (cristalino) a focaliza na
retina;
2. Os fotorreceptores da retina transduzem a energia
luminosa em um sinal elétrico;
3. As vias neurais da retina para o cérebro processam
os sinais elétricos em imagens visuais.
1ª ETAPA :
-A luz entra no olho pela pupila, na qual controla a
quantidade de luz que chega aos fotorreceptores na
retina por meio da alteração de seu diâmetro (reflexo
consensual). Essa luz que entra é focalizada na retina (
na região da fóvea- contém exclusivamente cones,
sendo o ponto de maior acuidade visual) por meio de
alterações feitas na forma do cristalino.
-A luz sofre dois tipos de refração: córnea-cristalino e
cristalino-fóvea.
-O cristalino pode adquirir duas formas diferentes: a
côncava, cujos raios não irão convergir para
focalização na fóvea (não obtendo nitidez na imagem);
e a convexa, em que os raios convergem para um foco
da imagem na retina. Na miopia a imagem visual não é
focada diretamente na retina, mas à sua frente e na
hipermetropia há passagem desse ponto focal além
da retina.
Processo de acomodação: Mudança de forma da
lente para focalização na retina, dependente da
resposta de contração e relaxamento da musculatura
ciliar, que está em contato com a lente pela zônula
ciliar. Ocorre da seguinte forma:
Musculatura relaxada -> as zônulas puxam a lente ->
lente plana = visão distante;
Musculatura contraída -> libera a tensão dos
ligamentos da zônula -> lente arredondada = visão
próxima.
2ª ETAPA : Etapa que ocorre a conversão da
energia luminosa em sinais elétricos pelos
fotorreceptores – fototransdução.
-A luz atravessa 5 células (neurônios) distintas:
1)Células ganglionares
2) Células amácrinas
3) Células bipolares
4)Células horizontais
5)Células fotorreceptoras.
obs: No epitélio pigmentado há o impedimento da
reflexão dentro do olho para o humor vítreo.
-Fotorreceptores: Responsáveis pela transdução da
visão. Tem 2 tipos: Cones Bastonetes.
Bastonetes: Funcionam na presença de pouca luz,
responsáveis pela visão noturna, principalmente pelas
cores preto e branco.
Cones: Responsáveis pela visão de alta acuidade e
pela cor colorida durante o dia em que a quantidade de
luz é alta.
Pigmentos visuais: Estrutura presente nos discos
das células fotorreceptoras, responsáveis pela
transdução da visão.
-Bastonetes: apresentam rodopsina como pigmento
visual;
-Cones: apresentam 3 pigmentos semelhantes a
rodopsina, responsáveis pelas cores primárias, sendo
as fotopsinas.
Fototransdução acontece nos discos dos cones e
bastonetes (envaginações da membrana que abrigam
células epiteliais pigmentadas). As células possuem os
seguintes pigmentos : Rodopsina: composta por:
Opsina – proteína;
Retinal – molécula derivada de vitamina A que
absorve a luz. Ausência de luz: retinal unido ao
sítio de ligação da opsina – rodopsina inativa;
Presença de luz: retinal muda sua conformação, se
desligando da opsina e sendo liberado ao epitélio
pigmentado – processo de descoramento – rodopsina
ativa.
Ausência de luz: Com a rodopsina inativa
(11-cis-retinal), a concentração de GMPc é alta,
fazendo com que os canais CNG (dependente de
ligante - GMPc) se abram, permitindo o influxo de Na+
e Ca2+ , e que os canais de K+ continuem abertos,
tendo efluxo de potássio, causando uma
despolarização. Por fim, os canais de Ca2+
dependentes de voltagem tornam-se abertos, liberando
o neurotransmissor glutamato na fenda sináptica com
as células bipolares.
Presença de luz: A rodopsina torna-se ativada, libera
o retinal (descoramento – todo-trans retinal) e
inicia-se a ativação da proteína G transducina. Com
isso, a concentração de GMPc diminui (devido a
hidrólise dessa molécula, ficando inativa), o que fecha
os canais de CNG (dependente de ligante – GMPc),
não obtendo entrada de cátions. O efluxo de K+
continua, gerando uma hiperpolarização e a
diminuição da liberação de glutamato na fenda
sináptica. O retinal presente no epitélio pigmentado
torna-se inativo antes de retornar aos bastonetes para
combinar-secom a opsina. O potencial de ação gerado
pela despolarização e liberação de glutamato atinge as
células bipolares. Com uma despolarização nas células
bipolares, o potencial de ação retorna e passa para as
células ganglionares. Estas células recebem as
informações por meio dos campos visuais.
3ª ETAPA : O nervo óptico sai do olho e irá
conduzir o impulso gerado através do encéfalo para a
interpretação da mensagem e formação da imagem. O
nervo possui fibras nasais e fibras temporais.
Inicialmente o nervo, através das fibras, sairá do olho
pelo disco óptico e desembocará no quiasma óptico,
local onde as fibras nasais se cruzam e as temporais
não se cruzam. Através do trato óptico, as fibras saem
do quiasma e algumas vão ao mesencéfalo para
realizar a parte motora ocular e as outras maiorias das
fibras vão ao núcleo geniculado lateral do tálamo. No
tálamo, ocorrem sinapses com os nervos da radiação
óptica que conduzirá a mensagem ao córtex cerebral
do lobo occipital para o processamento da imagem.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ORIENTADORES DE ESTUDO:
Descrever as estruturas do olho e o papel de
cada estrutura na visão.
OLHOS: São órgãos da visão responsáveis pela
transdução da visão, refratando e focalizando raios
luminosos que incidem sobre a retina. Estão situados
no crânio com uma distância suficiente para se obter
uma visão binocular. O olho é formado pelo Bulbo do
olho + nervo óptico.
Bulbo do Olho: Contém o aparelho óptico do sistema
visual. O bulbo do olho propriamente dito tem três
túnicas:
-Túnica fibrosa (camada externa), formada por esclera
e córnea;
-Túnica vascular (camada intermédia), formada por
coroide, corpo ciliar e íris; -Túnica interna, formada
por retina, que tem parte óptica e não visual.
Cílios: localizados na borda da pálpebra, os cílios são
pelos que tem a função de proteger o olho.
Conjuntiva: é uma membrana mucosa e
transparente. Ela cobre a parte anterior do olho e a
superfície interior das pálpebras.
Córnea: é um tecido transparente que cobre a pupila,
responsável por ajustar o foco da imagem junto com o
cristalino. Uma curiosidade: a córnea não tem vasos
sanguíneos.
Coroide: camada do globo ocular, constituída por
uma rede de vasos sanguíneos. Sua função é suprir a
retina de oxigênio e outros nutrientes.
Cristalino: lente transparente e flexível, localizada
atrás da pupila, cujo formato pode ser ajustado para
focar objetos em diferentes distâncias, num
mecanismo chamado de acomodação.
Esclera: camada externa semirrígida (parte branca do
olho), que dá o formato ao globo ocular e protege as
camadas internas mais delicadas.
Fóvea central: localizada no centro da retina,
permite perceber, através das células cônicas, os
detalhes dos objetos e das cores.
Humor aquoso: líquido transparente que preenche o
espaço entre a córnea e o cristalino, cuja função é
nutrir essas partes do olho e regular a pressão interna.
Humor vítreo: líquido que ocupa o espaço entre o
cristalino e a retina.
Íris: fino tecido muscular que apresenta, no centro,
uma abertura circular ajustável chamada de pupila.
Mácula lútea: ponto central da retina que distingue
detalhes no meio do campo visual.
Músculos ciliares: ajustam a forma do cristalino.
Nervo óptico: estrutura formada pelo
prolongamento das células nervosas que formam a
retina. Transmite a imagem capturada pela retina para
o cérebro.
estruturas acessórias:
Pálpebras: dobras de pele e músculo, cobrem os
olhos durante o sono e, ao piscar, espalha as secreções
lubrificantes na superfície do olho. Possuem fileiras de
cílios que tem como função proteger o olho da luz,
poeira e outras agressões do meio externo.
Cílios: auxiliam na proteção contra os corpos
estranhos, a transpiração e dos raios luminosos;
Músculos extrínsecos oculares: inseridos na
superfície externa, garantem os movimentos
coordenados dos dois globos oculares;
Aparelho lacrimal: produção de lágrimas através da
glândula lacrimal. Fazem parte também os ductos e
canais que transportam e drenam a lágrima.
Explicar como os fotorreceptores convertem
energia luminosa em potenciais de ação.
*verificar segunda etapa
- Discutir a via visual – da retina ao córtex
visual. *verificar segunda e terceira etapa
https://www.infoescola.com/glandulas/glandula-lacrimal/
Histologi�
O olho é constituído por três túnicas dispostas
concentricamente:
(1) � camad� extern�, formada pela esclera (ou
esclerótica) e pela córnea;
-ESCLERA: camada opaca formada por fibras
colágenas e elásticas.
-CÓRNEA: transparente, avascular e sem vasos
linfáticos e formada por 5 camadas: epitélio, camada
de Bowman, estroma, membrana de Descemet e
endotélio.
(2) camad� médi� o� túnic� vascula�,
constituída pelo coróide, pelo corpo ciliar e pela íris;
-CORIÓIDE: altamente vascular, permeado de tecido
conjuntivo frouxo rico em células e fibras colágenas e
elásticas.
-CORPO CILIAR: revestido pelo epitélio ciliar, um
epitélio simples cúbico abaixo do qual há uma grande
concentração de células pigmentares. A superfície do
corpo ciliar voltada para a câmara posterior do olho é
irregular e muito pregueada. Em secções histológicas,
as pregas são observadas como prolongamentos de
diferentes comprimentos, denominados processos
ciliares. O epitélio dos processos ciliares é responsável
pela secreção do humor aquoso. Dos processos ciliares
partem delgadas fibras que prendem o cristalino aos
processos. Seu conjunto é denominado zônula ciliar,
ou zônula ou ligamento suspensor do cristalino. A
função das fibras é manter o cristalino suspenso em
sua localização e, por meio de seu tracionamento ou
sua distensão, modificar a convexidade do cristalino,
permitindo a acomodação da visão (focalização). No
interior do corpo ciliar há feixes de músculo liso
-ÍRIS: A íris é um disco pigmentado situado entre a
córnea e o cristalino e circundado por humor aquoso.
A periferia do disco é contínua ao corpo ciliar e na
porção central do disco há um orifício, a pupila. A íris
tem duas funções importantes: permitir a passagem de
raios luminosos originados do exterior e regular o
diâmetro da pupila. A superfície anterior da íris é
revestida por uma camada descontínua de fibroblastos
e melanócitos. O revestimento de sua superfície
posterior é contínuo com epitélio do corpo ciliar e dos
processos ciliares, e abaixo desse revestimento há uma
camada com grande concentração de células
pigmentares. O corpo da íris é composto pelo estroma
e por músculo liso. O estroma é formado de tecido
conjuntivo com vasos sanguíneos e pouca quantidade
de células pigmentares. A cor da íris, observada
externamente, depende da quantidade de melanina no
seu estroma. A íris apresenta feixes de músculo liso
dispostos em dois grupos principais que formam os
músculos constritor da pupila e dilatador da pupila.
(3) � camad� intern� o� retin�, que se
comunica com o cérebro pelo nervo óptico. A retina e o
nervo óptico são partes do sistema nervoso central,
tanto por suas estruturas como por suas funções e
origens embriológicas, apesar de se localizarem fora do
crânio.
3.1) RETINA: membranas com função de
transformar o fóton que atravessa várias camadas até
atingir os cones e bastonetes em estimulo nervoso.
A porção da retina situada na região posterior do globo
ocular apresenta, do exterior para o interior, as
seguintes camadas de células responsáveis pela
recepção de radiação luminosa e transmissão de
potenciais de ação para o cérebro:
3.1.2) Camada das células fotossensíveis: os
cones e os bastonetes
-Os bastonetes são células finas, alongadas e
formadas por duas porções distintas . A região mais
próxima da base da retina, perto das células
pigmentares, o segmento externo é constituída por
micro vesículas achatadas, semelhantes a discos
empilhados como se fossem moedas. Está ligada ao
restante da célula por uma constrição. A região da
célula unida ao segmento externo é chamada de
segmento interno. Nele, junto à constrição, há um
corpúsculobasal, do qual se origina um cílio que se
projeta no segmento externo. Esse segmento é rico em
glicogênio, e há muitas mitocôndrias localizadas perto
da constrição.São extremamente sensíveis à luz, são os
principais receptores para baixos níveis de
luminosidade.
-Os cones também são células alongadas que contêm
segmentos interno e externo, corpo basal com cílio e
acúmulo de mitocôndrias. No segmento externo,
também são observados discos empilhados, mas estes
são invaginações da membrana celular. São elementos
de percepção da luz em intensidade normal e
possibilitam grande acuidade visual. Os bastonetes são
mais sensíveis à luz; porém, possibilitam apenas uma
visão menos precisa.
3.1.3) Camada dos neurônios bipolares, que
unem funcionalmente, por sinapses, as células dos
cones e dos bastonetes às células ganglionares. É
constituída por células de morfologia variável, as
quais, de modo geral, dividem-se em dois grupos:
■Células bipolares difusas, que estabelecem sinapse
com dois ou mais fotorreceptores, alcançando até seis
■Células bipolares monossinápticas, que estabelecem
contato apenas com o axônio de uma célula cone. Essa
célula bipolar estabelece contato, pela sua outra
extremidade, apenas com uma célula ganglionar.
3.1.4) Camada das células ganglionares, que
recebem sinapses de axônios dos neurônios bipolares e
enviam axônios que formam o nervo óptico.
Os neurônios da camada das células ganglionares
estabelecem sinapse com as células bipolares. Os
outros polos dessas células enviam axônios em direção
a uma região da retina para onde convergem todos os
axônios das células ganglionares, chamada de papila
do nervo óptico. Neste local, os axônios se agrupam e
formam o nervo óptico. A região da papila é também
chamada de ponto cego da retina, pois não apresenta
fotorreceptores. As células ganglionares são típicas
células nervosas, com núcleo grande e pouco corado e
citoplasma rico em ácido ribonucleico (RNA). As
células ganglionares também existem em um tipo
difuso, que estabelece contato com várias células
bipolares, e um tipo monossináptico.
3.1.5) Outros tipos de células estão presentes
nas camadas da retina, além dos cones e
bastonetes. Os principais são:
■Células horizontais, cujos prolongamentos se
dispõem horizontalmente (i. e., paralelamente à
superfície da retina) e estabelecem sinapses entre
vários fotorreceptores
■Células amácrinas, que estabelecem sinapses com as
células ganglionares
■Células de sustentação do grupo de células da
neuróglia, dos tipos astrócito e da micróglia
■Células de Müller, que são muito frequentes, grandes
e muito ramificadas. Elas têm funções equivalentes às
da neuróglia, servindo para sustentar, nutrir e isolar os
neurônios da retina.
4) Alé� desse� envoltóri��, � olh�
apresent�:
4.1) cristalino, ou lente, uma estrutura biconvexa
transparente, avascular e elástica que é mantida em
posição graças a um ligamento circular.
4.2) Em frente ao cristalino há uma expansão
pigmentada e opaca da camada média, que o recobre
em parte, a íris ( prolongamento da camada coróide,
com regiões ricas em melanócitos)
4.3) A zônula ciliar ( fibras formadas por fibrilas de
elastina e matriz polissacarídica que possibilitam
focalizar objetos em resposta ao músculo ciliar), que se
insere sobre um espessamento da camada média, o
corpo ciliar.
5) O olh� te� trê� compa�timent��:
5.1) a câmara anterior, situada entre a íris e a
córnea;
5.2) a câmara posterior, entre a íris e o cristalino;
5.3) e o espaço vítreo, situado atrás do cristalino e
circundado pela retina.
*Nas câmaras anterior e posterior existe um líquido
que contém proteínas: o humor aquoso. O espaço
vítreo, que é limitado pela retina e pelo cristalino,
apresenta-se cheio de uma substância viscosa e
gelatinosa, o corpo vítreo.
5.3.1) Humor vítreo/corpo vítreo -substância
viscosa e gelatinosa transparente com raras fibrilas de
colágeno. Ocupa a região que se localiza atrás do
cristalino. Seu componente principal é água e os
glicosaminoglicanos altamente hidrófilos, em especial
o ácido hialurônico. Contém poucas células, que
participam da síntese do material extracelular.
6) O cana� d� Schlem�, revestid� po�
célula� endoteliai�.
Esse canal se comunica com pequenas veias da esclera,
para as quais o humor aquoso é drenado. O processo é
contínuo e explica a renovação constante do conteúdo
aquoso das câmaras do olho.
7)A Fóve� é uma depressão onde as células são
reduzidas e há mais bastonetes, serve para aumentar a
acuidade visual ( a luz se forma com mais facilidade
por chegar mais perto dos cones e bastonetes )
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ORIENTADORES DE ESTUDO:
- Identificar as principais estruturas do olho
(esclera, córnea, coroide, cristalino, íris,
zônula, retina e corpo vítreo).
-a camada externa, formada pela esclera (ou
esclerótica) e pela córnea;
-camada média ou túnica vascular, constituída pelo
coróide, pelo corpo ciliar e pela íris;
-A zônula ciliar se insere sobre um espessamento da
camada média, o corpo ciliar
-RETINA: membranas com função de transformar o
fóton que atravessa várias camadas até atingir os cones
e bastonetes em estimulo nervoso.
-O espaço vítreo, que é limitado pela retina e pelo
cristalino, apresenta-se cheio de uma substância
viscosa e gelatinosa, o corpo vítreo.
-Descrever histologicamente as principais
estruturas do olho, relacionando-as com a
função.
-ESCLERA: camada opaca formada por fibras
colágenas e elásticas. Tem a função de proteção do
globo ocular.
-CÓRNEA: transparente, avascular e sem vasos
linfáticos. A córnea atua como camada protetora da
parte frontal do olho e também ajuda a concentrar a
luz sobre a retina, no fundo do olho.
-CORIÓIDE: altamente vascular, permeado de tecido
conjuntivo frouxo rico em células e fibras colágenas e
elásticas. Responsável por irrigar parte da retina.
-cristalino, ou lente, uma estrutura biconvexa
transparente, avascular e elástica que é mantida em
posição graças a um ligamento circular. Tem a
capacidade de acomodação visual.
-ÍRIS: A íris é um disco pigmentado situado entre a
córnea e o cristalino e circundado por humor aquoso.
A íris tem duas funções importantes: permitir a
passagem de raios luminosos originados do exterior e
regular o diâmetro da pupila. A superfície anterior da
íris é revestida por uma camada descontínua de
fibroblastos e melanócitos. O revestimento de sua
superfície posterior é contínuo com epitélio do corpo
ciliar e dos processos ciliares, e abaixo desse
revestimento há uma camada com grande
concentração de células pigmentares. O corpo da íris é
composto pelo estroma e por músculo liso. O estroma
é formado de tecido conjuntivo com vasos sanguíneos
e pouca quantidade de células pigmentares. A cor da
íris, observada externamente, depende da quantidade
de melanina no seu estroma. A íris apresenta feixes de
músculo liso dispostos em dois grupos principais que
formam os músculos constritor da pupila e dilatador
da pupila.
-A zônula ciliar fibras formadas por fibrilas de
elastina e matriz polissacarídica que possibilitam
focalizar objetos em resposta ao músculo ciliar, que se
insere sobre o corpo ciliar.
-RETINA: é uma das membranas do seguimento
posterior do olho, que tem a função de transformar o
estímulo luminoso em um estímulo nervoso e enviá-lo
ao cérebro, para que as imagens sejam lidas. Região
interligada com o Sistema Nervoso Central, através do
nervo óptico.
a) Camada das células pigmentares: Células cúbicas
com grânulos de melanina fortemente corados em
marrom.
b) Camada dos cones e bastonetes: Células
fotosensitivas.
Plexiforme externa: região de sinapses.
c) Camada das células bipolares: células organizadas
em várias camadas com núcleos redondos pequenos e
bem corados.
Plexiforme interna: região de sinapses.
d) Camada das células ganglionares: formada por
células nervosas em duas ou três camadas. Recebem
sinapses de axônios dos neurônios bipolares e enviam
axôniosque formam o nervo óptico.

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