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★Puberdade precoce Puberdade: reativação do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal ✩ Sexo feminino Gonadarca: Primeiro sinal da puberdade → mamas (telarca) 8 e 13 anos Crescimento linear: crescimento não ultrapassa 2,5 cm pois as cartilagens epifisárias se fecham por volta dos 14 anos. Primeira menstruação (menarca): ocorre cerca de 2 anos após a telarca Pubarca: Surgimento dos pelos pubianos é independente da gonadarca → depende do amadurecimento da glândula adrenal → pois os hormônios androgênicos vem da zona reticular da adrenal Até ter o amadurecimento total do eixo hormonal, a menina nao ovula. O pico de LH é essencial para que tenha a ovulação. ✩ Sexo masculino Primeira manifestação clínica: aumento do volume testicular Pubarca ocorre posteriormente → depende dos androgênios testiculares Pico de velocidade de crescimento (estirão): normalmente 2 anos após o início da puberdade (13 - 15 anos). O crescimento cessa aos 16 anos. Puberdade precoce: antes dos 8 anos em meninas e dos 9 em meninos - Telarca precoce isolada → aumento mamas → ativação transitória do FSH e estrogenio → levando ao desenvolvimento das mamas - Pubarca precoce isolada → Normalmente associado à maturação prematura da zona reticular do córtex adrenal - Sangramento vaginal precoce isolado - Puberdade precoce central → ativação completa do eixo → desenvolve ovário e características sexuais ★ Caso clínico: menopausa O que é menacme? O que é perimenopausa ou climatério? O que é menopausa? Menacme → É o período fértil da mulher, que vai da primeira menstruação (menarca) à última menstruação (menopausa). Perimenopausa → Fase entre fim da vida reprodutiva da mulher e antes da menopausa. Climatério → transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. Menopausa → a última menstruação da vida. O que é a reserva folicular? O que é a falência ovariana apresentada na menopausa? Reserva folicular é a quantidade de óvulos disponíveis para fecundar. Falência ovariana → Quando o ovário para de responder de maneira adequada aos hormônios e não produz direito os hormônios → não produz inibina e nem estrogênio Como explicar os sintomas da menopausa pela fisiologia dos hormônios sexuais femininos? (fogachos, ressecamento vaginal e dispareunia, pele e cabelos secos e quebradiços) Tudo causado pelo Hipoestrogenismo - Fogacho → sintomas vasomotores Hipoestrogenismo → Redução de endorfina no hipotálamo → desregulação do centro termorregulador Estreitamento da zona de controle de temperatura no hipotálamo → vasodilatação e vasoconstrição sintomáticos com maior frequência - Ressecamento Vaginal e Dispareunia(dor na relação sexual) Hipoestrogenismo → Redução da produção de muco pelas Glândulas Cervicais → Ressecamento vaginal Menopausa → Hipoestrogenismo → Ressecamento Vaginal → Dispareunia - Pele e cabelos quebradiços Hipoestrogenismo leva a: - Redução da produção de queratinócitos e aumento da apoptose - Redução da Síntese de Colágeno na derme e aumento da sua quebra - Redução de glicosaminoglicanos e sua deposição na derma - Redução da estimulação das glândulas sudoríparas e sebáceas Como explicar a dislipidemia e a osteoporose na menopausa? Osteoporose: Maior Atividade Osteoclástica (menor produção de OPG) → Diminuição da Matriz Óssea → Menor deposição de cálcio e fosfato nos ossos Dislipidemia: Estrogênio tem importante efeito sobre os lipídeos: - reduz formação de LDL - aumenta produção de HDL - reduz stress oxidativo e aumenta óxido nítrico (vasodilatação) - previne oxidação do LDL e deposição na parede dos vasos Menopausa = Hipoestrogenismo = Dislipidemia e Aumento Risco cardiovascular ★ Caso clínico: fisiologia do ato sexual Quais são os vasos sanguíneos principais para o enchimento das lacunas do tecido erétil do pênis durante a ereção? Artérias profundas do pênis As fibras parassimpáticas dos nervos erigentes derivam de quais níveis medulares? S2, S3 e S4. Quais são as fases da resposta sexual humana masculina? Excitação, platô, orgasmo, resolução A lubrificação é essencial para o bom sucesso do ato sexual. Quais glândulas são as mais responsáveis pela lubrificação vaginal? Glândulas de Bartholin e glândulas cervicais. Qual o papel das enzimas fosfodiesterase 5 (PDE5) no mecanismo fisiológico da ereção peniana? O relaxamento das musculatura lisa das artérias penianas acontecem pela ação da guanosina monofosfato cíclica, determinando uma ereção eficaz. Essas enzimas inativam a guanosina monofosfato cíclica. Quando inibidas, melhoram a ereção. ★ Fisiologia do ato sexual ✩ Homens Fases da resposta sexual masculina - Excitação → ereção - Platô → Intensificação de mudanças iniciadas na excitação - Orgasmo (clímax) → Emissão e ejaculação - Resolução → Retorno das mudanças fisiológicas das três primeiras fases Fonte mais importante de sinais sensoriais neurais → glande peniana Sensação sexual → nervo pudendo → plexo sacral → medula espinhal sacral → ascensão pela medula → cérebro. Estímulos psíquicos → podem aumentar a capacidade de realização do ato sexual ou mesmo iniciar o ato. Inervação do pênis Inervação sensitiva: O suprimento nervoso sensitivo para o pênis é derivado de: Nervo dorsal do pênis e Nervo ilioinguinal. Inervação motora: Os músculos do pênis são supridos pelo ramo perineal do nervo pudendo. Inervação autônoma: Derivado do plexo hipogástrico inferior via plexo prostático. Os nervos simpáticos são vasoconstritores enquanto as fibras parassimpáticas são vasodilatadoras. As fibras parassimpáticas (nervos erigentes) são derivados dos segmentos espinais S2, S3 e S4. As fibras autônomas são distribuídas por meio do nervo pudendo. Ereção do pênis : O reflexo de ereção masculino é um reflexo espinal que pode ser influenciado pelos centros encefálicos superiores. Neurotransmissores centrais envolvidos: dopamina e noradrenalina são excitatório e serotonina é inibitório hormônios: ocitocina → estímulo positivo sexual prolactina → inibitório - testosterona → aumento da libido, liberação de dopamina no núcleo pré-óptico medial → estimulando a ereção Lubrificação: função do parassimpático → secreção mucosa pelas glândulas uretrais e bulbouretrais; Emissão: Centros reflexos da medula espinal emitem impulsos simpáticos (T11- L2)--> plexo nervoso simpáticos hipogástrico e pélvico iniciando a emissão → Contração do ducto deferente → expulsão dos espermatozóides para a uretra → formação do esperma. Ejaculação: Contrações dos órgãos genitais internos e dos músculos isquiocavernoso e bulbocavernoso→ compressão da base do tecido erétil peniano → aumento da pressão → saída do sêmen da uretra para o meio externo. ✩ Mulheres Fases da resposta sexual feminina: Estimulação; Ereção e lubrificação; Orgasmo ou clímax; Resolução. Inervação: Os dois terços superiores da vagina são insensíveis à dor mas são sensíveis ao alongamento → fibras simpáticas (L1, L2) e parassimpáticas (S2, S3). O terço inferior da vagina é extremamente sensível ao toque → nervo pudendo via os ramos retal e labial posterior do nervo perineal. Estimulação sexual: - estimulação psíquica (pensamentos sexuais, fase do ciclo ovariano); - estimulação sexual local (glande do clitóris, vulva, vagina, outras estruturas perineais). Os sinais sensoriais sexuais são transmitidos aos segmentos sacrais da medula espinal através do nervo pudendo e do plexo sacral. Ereção feminina: Tecido erétil → em torno do intróito até o clitóris controlado pelos nervos parassimpáticos Estimulação sexual → sinais parassimpáticos dilatam as artérias do tecido erétil → cúmulo de sangue no tecido erétil → o intróito se contrai ao redor do pênis Glândulas vestibulares maiores ou de Bartholin: estão a cada lado do vestíbulo vaginal → estradiol → muco Glândulas parauretrais ou de Skene: estão localizadas ao lado da uretra/clitóris → lubrificação genital. Glândulas Cervicais: estão localizadas na mucosa da cérvice uterina → estradiol/progesterona → aumento da produção de muco. Ovulação → muco fluido → facilita a passagem do esperma Razões possíveis paramaior fertilidade num ato sexual com orgasmo: Músculos perineais da mulher se contraem ritmicamente → aumentam a motilidade uterina → propelir os espermatozóides para o útero; Dilatação do canal cervical → facilita o transporte do espermatozóide; ★Fisiologia da gestação Nutrição do feto: Progesterona (corpo lúteo ovariano) → Células do endométrio em grandes células inchadas com quantidades extras de proteínas, glicogênio, lipídeos e minerais. Hormônios placentários: 1) GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (hCG): Secretado pela placenta em desenvolvimento (trofoblastos) → o corpo lúteo continua produzindo progesterona para manter o endométrio intacto. 7ª-12ª: semanas→ placenta assume a produção de progesterona. 13ª- 17ª semanas → corpo lúteo involui. 2) ESTRÓGENO Aumento do útero materno; Aumento do número de lactotrofos e crescimento da estrutura dos ductos mamários. Relaxa os ligamentos pélvicos da mãe, assim as articulações sacroilíacas ficam relativamente maleáveis e a sínfise pubiana, elástica. 3) PROGESTERONA Liberada na circulação materna → faz a implantação e manutenção da gestação. Antes da implantação → aumenta as secreções das trompas de Falópio e do útero → proporcionando material nutritivo apropriado para o desenvolvimento da mórula e do blastocisto. Manutenção do endométrio (células deciduais) Diminui a contratilidade do útero grávido → evitando aborto espontâneo. Ajuda o estrogênio a preparar as mamas da mãe para a lactação. 4) SOMATOMAMOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (Lactogênio - hPL ) Diminui a sensibilidade à insulina e a utilização de glicose pela mãe → mais glicose ao feto. Liberação de ácidos graxos livres das reservas de gordura da mãe → fonte alternativa de energia para o metabolismo materno durante a gravidez. Estimula o crescimento e desenvolvimento da glândula mamária. Secreção Hipofisária → A hipófise anterior da mãe aumenta 50% → aumenta sua produção de corticotropina, tireotrofina e prolactina. A secreção de FSH e LH é quase totalmente suprimida Secreção de Corticosteróide Aumentada → Mobilização de aminoácidos dos tecidos maternos. Aumento na secreção de aldosterona → hipertensão induzida pela gravidez → Pré-eclâmpsia Secreção da Glândula Tireóide Aumentada: Aumento de T4 → efeito tireotrófico da gonadotropina coriônica humana e da tireotropina coriônica humana (ambos secretado pela placenta). Secreção da Glândula Paratireóide Aumentada: Durante a lactação → bebê em crescimento requer muito cálcio. Parto Contrações rítmicas do útero que empurram o feto para o meio externo → O estiramento da musculatura lisa aumenta a contração muscular. CRH: secretado pela placenta → sinal que inicia o trabalho de parto → promove contrações do miométrio e sensibiliza o útero às ações das prostaglandinas e ocitocina . Dias anteriores ao início do trabalho de parto → Colo do útero amolece → relaxina Contrações uterinas fracas e pouco frequentes → Gradualmente ocorre um aumento na força e na frequência das contrações. 1º estágio do parto: Contrações regulares, terminando com a dilatação completa da cérvix. 2º estágio do parto: Expulsão do bebê. Contrações fortes do miométrio. 3º estágio do parto: Expulsão da placenta e membranas. As contrações uterinas separam a placenta da parede uterina. 4º estágio do parto: miotamponamento → Tamponamento dos vasos da placenta evita hemorragia excessiva. Anatomia Sistema reprodutor masculino Órgãos genitais masculinos - Gônadas: testículos; também produzem alguns hormônios - Vias condutoras dos gametas: túbulos e ductos dos testículos, epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório, uretra - Órgão de cópula: pênis - Glândulas anexas: vesículas seminais, próstata, glândulas bulbo uretrais - Estruturas eréteis: corpos cavernosos e o corpo esponjoso do pênis - Órgão genitais externos: pênis e escroto Testículos: São ovóides e são dois. Membrana fibrosa que envolve o testículo → túnica albugínea. Túbulos seminíferos produzem os gametas; túbulos seminíferos retos, rede do testículo. Ductos eferentes Vascularização: Arterial: a. testicular (ramo da aorta) Venosa: Plexo pampiniforme → v. testicular Epidídimo → armazena e amadurece os gametas. Partes: cabeça, corpo e cauda Ducto deferente: Transporta gametas no ato da ejaculação até o ducto ejaculatório - Canal inguinal: passagem para a cavidade pélvica Suprimento arterial → Artéria do ducto deferente, um ramo da artéria vesical superior, um ramo da artéria vesical inferior, um ramo da artéria retal média Drenagem venosa → veias dos ductos deferentes se unem ao plexo venoso vesical → drena para as veias ilíacas internas Suprimento nervoso → fibras parassimpáticas dos nervos esplâncnicos pélvicos Ducto Ejaculatório: União do ducto deferente com o ducto da vesícula seminal Funículo Espermático: Conjunto formado por vasos, nervos e ducto deferente Glândula Seminal: Secretam um fluido viscoso que será a maior parte do sêmen Próstata: Órgão fibromuscular e também contém glândulas. Secreção confere odor característico ao semem. Suprimento arterial → ramos das artérias vesical superior, retal média e pudenda interna Drenagem Venosa → Plexo venoso prostático – vv. ilíacas internas Suprimento nervoso: - Suprimento simpático - plexo hipogástrico superior (L1 e L2) - Suprimento parassimpático - nervos esplâncnicos pélvicos (S2, S3, S4) Glândulas bulbouretrais: Localização: inferior a próstata, nas proximidades da parte membranosa da uretra. Sua secreção é mucosa e seus ductos desembocam na uretra esponjosa Uretra: Partes: Intramural, prostática, membranácea, esponjosa Pênis: Função: cópula Possui três cilindros de tecido erétil → Corpos cavernosos, Corpo esponjoso, Fáscias, túnicas fibrosas e externamente pele Partes: raiz e corpo - O corpo cavernoso se fixa no osso do quadril - O corpo esponjoso tem duas partes: o bulbo (mais posterior) e a glande (mais anterior, dilatada) Suprimento arterial: a. pudenda interna, a. profunda do pênis, a. dorsal do pênis, a. do bulbo do pênis, a. dorsais superficiais do pênis Drenagem venosa: - Veia dorsal superficial do pênis → v. pudenda externa → v. safena magna - Veia dorsal profunda do pênis → plexo venoso prostático - Escroto: Camadas do escroto: pele, músculo dartos (túnica dartos), fáscia espermática externa, músculo cremaster, fáscia espermática interna Suprimento arterial: A. pudenda externa superficial, A. pudenda externa profunda, Ramos escrotais da artéria pudenda interna, Artéria cremastérica, um ramo da artéria epigástrica inferior. Sistema reprodutor feminino: - Ovários - Tubas uterinas - Útero Ligamentos (principais): lig. largo, lig. Redondo Partes: fundo; corpo; istmo e cérvix Três camadas: endométrio, miométrio e perimétrio - Vagina Órgão da cópula (bainha). Paredes colabadas Abre-se inferiormente no vestíbulo da vagina (óstio da vagina) Hímen (carúnculas himenais) - Órgãos Genitais externos Monte púbico Lábios maiores Lábios menores Glândulas vestibulares maiores Estruturas Eréteis: clítoris e bulbo do vestíbulo Anatomia das mamas: Se localizam sobre o músculo peitoral maior, entre o 2, 6 e 7 espaço intercostal. As glândulas são compostas por 15-20 lobos → lóbulos → contém ácinos → partem os ductos lactíferos que se unem → formam seios → se abrem no mamilo e cada abertura se chama papila. Glândulas areolares protege as mamas na lactação → lubrifica a região Irrigação A.torácica interna ou mamária, A.torácicas laterais e os vasos intercostais. Drenagem Mamas são divididas em 4 quadrantes Laterais → drenam para os linfonodos axilares. Mediais → linfonodos para-externais→ supra-claviculares; os supraclaviculares → ducto linfático direito; Inervação da mama A cargo dos nervos intercostais - nas reconstruções de mamas, pode obter ilhas de sensibilidade devido a presença dos nervos intercostais.
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