AULA 4 - Maturação

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A SEMENTE MADURA
Estruturas das sementes (prática) 
Prof.ª Jennifer K A de Souza 
MATURAÇÃO DA SEMENTE
TECNOLOGIA E PRODUÇÃO DE SEMENTES 
Prof.ª Jennifer K A de Souza 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 
2. TAMANHO DA SEMENTE 
3. TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES 
4. CONTEÚDO DE MATÉRIA SECA DAS SEMENTES 
5. GERMINAÇÃO DAS SEMENTES 
6. VIGOR DAS SEMENTES 
7. ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES 
8. MATURIDADE E COLHEITA 
INTRODUÇÃO
ARMAZENAMENTO: 
Não começa no armazém 
Maturidade fisiológica
Tec. De sementes 
Estudo da maturação 
Determinar o ponto ideal de colheita – produção e qualidade das sementes 
INTRODUÇÃO
Por que não proceder a colheita imediatamente? 
O ponto de maturidade fisiológica pode variar
Momento da ocorrência
Cultivar 
Condições ambientais 
Tipo de crescimento 
Posição do fruto 
Sementes do mesmo fruto 
“armazenamento ao ar livre”
Perigo para a qualidade 
Exposta a intempéries, ataque de pragas e microrganismos, 
Regiões com período de chuva prolongado e temperatura elevada 
Sementes de curta longevidade 
INTRODUÇÃO
Estudos da maturação :
Características de natureza física e fisiológica : 
Tamanho 
Teor de água 
Matéria seca
Germinação 
Vigor 
TAMANHO DA SEMENTE 
^tamanho 
Curto período de tempo
 Período de maturação
Multiplicação e desenvolvimento do embrião e tecido reserva 
Máximo: mantido por certo tempo  reduzir
+/- acentuada (espécie)= rápida e intensa desidratação 
TAMANHO DA SEMENTE 
70% a 80% água 
Elevação de 5 pontos percentuais 
Fase de lento decréscimo 
Duração variável 	
Espécie
Cultivar
Condições climáticas 
Estádio de desenvolvimento 
Fase de rápida desidratação 
Condições climáticas
Teor de água oscila com a umidade do ar
Planta mãe não exerce controle sobre o teor de água da semente
TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES 
TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES 
TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES 
O conhecimento do teor de água é de vital importância para o planejamento da colheita 
TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES 
A medida que ocorre perda do conteúdo de água:
Reações metabólicas diminuem
Impedir a germinação precoce (fruto)
Manter reservas acumuladas (qualidade )
Inicio -> Acumulo = Lento 
Após fecundação a divisão das células é mais lenta 
Curta duração 
Fase de rápido e constante acumulo de MS 
Máximo 
Mantem-se por um período 
Final -> pequeno decréscimo 
Respiração da semente 
Consome matéria seca 
CONTEÚDO DE MATÉRIA SECA DAS SEMENTES 
CONTEÚDO DE MATÉRIA SECA DAS SEMENTES 
CONTEÚDO DE MATÉRIA SECA DAS SEMENTES 
Ponto máximo:
Atinge a maturidade fisiológica
Coincide com o máximo vigor e poder germinativo 
Eficiência plena das funções fisiológicas 
A partir desse ponto vigor e germinação decrescem 
CONTEÚDO DE MATÉRIA SECA DAS SEMENTES 
Ponto de maturidade fisiológica
Sem movimento de nutrientes para a semente = DESLIGAMENTO DA PLANTA MÃE
CONTEÚDO DE MATÉRIA SECA DAS SEMENTES 
MATURIDADE FISIOLÓGICA 
NÃO significa capacidade máxima de germinação 
“ponto de MÁXIMA QUALIDADE FISIOLÓGICA “
MATÉRIA SECA 
GERMINAÇÃO 
VIGOR 
DIFICIL AVALIAÇÃO 
Dormência influencia 
GERMINAÇÃO DE SEMENTES
TIPO 1: Indução da dormência logo após terem atingido um determinado estágio – evitar que germinem no fruto 
TIPO 2: adquirem a capacidade de germinar após um período longo crescendo de maneira ininterrupta- probabilidade de germinar no fruto é menor (exceção de ocorrências de chuva a níveis críticos)
O poder germinativo está ligado a:
Capacidade do embrião de reiniciar seu crescimento
Originar uma plântula normal em condições ambientais reais
A proporção da semente aumenta gradativamente até atingir o máximo da germinação que coincide com o máximo peso de matéria seca 
GERMINAÇÃO DE SEMENTES
Vigor acompanha o conteúdo de matéria seca 
Tende a se manter no mesmo nível ou decresce – dependendo dos fatores ambientais e modo / momento da colheita 
VIGOR DAS SEMENTES
Vigor = 
Soma de todos os atributos da semente que favorecem o estabelecimento do stand em condições desfavoráveis
Indicativo da integridade de um lote 
VIGOR DAS SEMENTES
Germinação, vigor e matéria seca chegam ao ponto máximo aproximadamente ao mesmo tempo 
ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES 
ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES 
Necessidade de água 
Intensidade respiratória 
Fase de maturação a quantidade de matéria seca é maior do que a perdida pelo processo de respiração 
Desligada da planta mãe
Produtos fotossintéticos 
Encaminhados para a semente 
Utilizados como material de construção e material reserva
ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES 
Após atingir o ponto de maturação 
PERIGOSO
Substrato respiratório é máximo e o teor de água pode oscilar de 30 a 50%, que se não for rapidamente modificada, poderá conduzir a deterioração ou germinação na planta
ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES 
Ao atingir o conteúdo de matéria seca a qual foi programada
Desidratação da semente 
Em maior parte desconhecidos 
Deiscência dos frutos 
Mecanismo óbvio de desidratação de frutos secos 
Mecanismos de abscisão 
Semente desliga-se da planta mãe (cessa o fornecimento de água e fotossintatos. 
 deiscência é a abertura natural de órgãos vegetais com a maturação 
ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES 
Dificulta para o produtor 
Fixação (dias) da maturidade fisiológica pode se apresentar diferente em função das variações do ambiente 
Máximo peso seco
Soja: perda da cor verde das vagens ; encolhimento da semente ;
Ausência de sementes verde amareladas; hilo escuro; R7 1 vagem com coloração de maturidade 
Quem determina? 
Tecnologista de sementes 
ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES 
Dificulta para o produtor 
Fixação (dias) da maturidade fisiológica pode se apresentar diferente em função das variações do ambiente 
Máximo peso seco
Frutos carnosos: coincide com o inicio da mudança de coloração do fruto;
Frutos secos: fendas 
Quem determina? 
Tecnologista de sementes 
ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES 
Importante 
Maturidade da semente
Nem sempre é atingida uniforme em campo 	
Entre frutos de mesma planta 
Entre sementes de mesmo fruto 
Considerar a maior proporção 
MATURIDADE E COLHEITA 
As sementes ortodoxas : SOBREVIVEM A SECAGEM E CONGELAMENTO DURANTE A CONSERVAÇÃO EX SITU, uma vez que elevados os teores de água, as sementes tendem a acelerar o processo de deterioração das mesmas em razão da intensificação da atividade respiratória, consumo de reservas, liberação de calor e proliferação de microrganismos.
 Uma característica importante que distingue as sementes ortodoxas é seu REDUZIDO TEOR DE ÁGUA NO MOMENTO DA DISPERSÃO.
 ex: soja 
Classificação dos tipos de sementes – beneficiamento 
As sementes recalcitrantes, caracterizam-se por NÃO SOFREREM DESSECAÇÃO NATURAL NA PLANTA-MÃE AO LONGO DO PROCESSO DE MATURAÇÃO, sendo dispersas com elevados teores de água que, se reduzidos a um nível considerado crítico, levarão à rápida perda da viabilidade e até à morte. 
Ex: o pinheiro-do-paraná [Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze], a pitanga (Eugenia uniflora L.)
As sementes intermediárias apresentam PEQUENA RESISTÊNCIA A BAIXAS TEMPERATURAS, PORÉM CERTA TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO, APRESENTANDO COMPORTAMENTO INTERMEDIÁRIO ENTRE AS SEMENTES ORTODOXAS E RECALCITRANTES, tolerando a desidratação até teores de água entre 7% e 10%, mas não suportando temperaturas baixas por períodos prolongados. 
Ex: angico-gurucaia [Parapiptadenia rigida (Bentham) Brenan.
Considerações anteriores= colheita deveria ocorrer no momento da maturação fisiológica 
Colheita teria série de problemas 
Grande quantidade de folhas e ramos verdes e úmidos 
Dificultar a ação da colhedeira 
Alto teor de água 
Injuria mecânica – amassamento 
Sementes ortodoxas – deterioração 
Secadores artificiais 
Teriam que possuir tecnologias para uma secagem eficiente e rápida
MATURIDADE E COLHEITA 
Aplicação de produtosquímicos 
Desfolhante / dessecante 
Acelerar a secagem 
Evitar problemas com chuva 
Sementes recém colhidas (se ainda úmidas) 
Capacidade de germinação inferior em comparação as sementes previamente secas
Secagem  favorecer germinação 
As sementes que atingem a maturidade fisiológica são as mais vigorosas 
MATURIDADE E COLHEITA 
MATURIDADE E COLHEITA 
MATURIDADE E COLHEITA:
RECONHECIMENTO 
MATURIDADE E COLHEITA 
MATURIDADE E COLHEITA 
GERMINAÇÃO DE SEMENTES 
TECNOLOGIA E PRODUÇÃO DE SEMENTES 
Prof.ª Jennifer K A de Souza 
Próxima aula 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 
2. DEFINIÇÃO 
3. FASES DA GERMINAÇÃO 
4. TIPOS DA GERMINAÇÃO 
5. FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO 
6. METABOLISMO DA GERMINAÇÃO