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Vascularização arterial encefálica

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Vascularização arterial encefálica 1
Vascularização arterial 
encefálica 
Created
Professor
Property Marcela Cavalcanti
Vascularização arterial 
O encéfalo é irrigado pelas artérias carótidas internas e pelas artérias 
vertebrais. Na base do crânio, essas artérias formam um polígono 
anastomótico, o polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para a 
vascularização cerebral. 
Artéria carótida interna 
Penetra a cavidade craniana pelo canal carotídeo (osso temporal) e percorre o 
seio cavernoso. 
Divide-se em 2 ramos terminais no sulco lateral após perfurar a dura-máter e a 
aracnoide
Artéria cerebral média 
Artéria cerebral anterior 
obs: essas artérias ainda dividem-se em ramos menores, superficiais e 
profundos rumo a estruturas mais internas
Além de seus ramos terminais, também dá origem aos seguintes ramos:
Artéria oftálmica: emerge quando a carótida atravessa a dura-máterm logo 
abaixo do processo clinoide anterior (osso esfenoide). Irriga o bulbo ocular 
e formações anexas
Artéria comunicante posterior: anastomosa-se com a artéria cerebral 
posterior, ramo basilar, contribuindo com a formação do polígono de Willis. 
Artéria corióidea anterior: irriga o plexos corioides e parte da cápsula 
interna, os núcleos da base e o diencéfalo. Dirige-se para trás, ao longo do 
trato óptico para penetrar no corno inferior do ventrículo lateral.
Artérias vertebral e basilar 
Mar 30, 2021 647 PM
Vascularização arterial encefálica 2
As artérias vertebrais direita e esquerda se original das artérias subclávias 
correspondentes, sobem pelos forames transversos das vértebras cervicais, 
perfuram a membrana atlantoccipital, a dura-máter e a aracnoide, penetrando 
no crânio pelo forame magno. 
Percorrem, então, a face ventral do bulbo, e ao nível do sulco bulbopontino 
fundem-se para formar a artéria basilar.
Ramos das artérias vertebrais:
Artérias espinhais posteriores: irrigação da medula 
Artéria espinhal anterior: irrigação da medula 
Artérias cerebelares inferiores posteriores: irrigam a porção inferior e 
posterior do cerebelo
Ramos terminais da Artéria Basilar:
Artérias cerebrais posteriores direita e esquerda
Outros ramos da Artéria basilar:
Artéria cerebelar superior: surge logo atrás das cerebrais posteriores, 
distribuindo-se ao mesencéfalo e parte superior do cerebelo
Artéria cerebelar inferior anterior: parte anterior da face anterior do 
cerebelo
Artéria do labirinto: penetra no meato acústico interno junto com os nervos 
facial e vestibulococlear 
Ramos pontinos
Polígono de Willis 
Situado na base do cérebro, circundando o quiasma óptico e o túber cinéreo e 
relacionando-se com a fossa interpeduncular 
Formado por:
Artéria cerebral anterior (porção proximal)
Artéria cerebral média (porção proximal)
Artéria cerebral posterior (porção proximal)
Artéria comunicante anterior: anastomosa as duas artérias cerebrais 
anteriores a frente do quiasma óptico
Vascularização arterial encefálica 3
Artérias comunicantes posteriores direita e esquerda: Unem as carótidas 
internas com as cerebrais posteriores 
obs: as artérias comunicantes posteriores unem o sistema carotídeo ao 
sistema vertebral, mas, em condições normais não há passagem significativa 
de sangue do sistema vertebral para o carotídeo nem o inverso. 
Em condições normais também não há troca de sangue entre as metades 
esquerda e direita do círculo arterial 
Em processos obstrutivos, no entanto, o círculo arterial pode permitir a 
manutenção de fluxo sanguíneo
As artérias cerebrais anteriores, médias e posteriores emitem ramos corticais, 
destinados a irrigação do córtex e substância branca subjacente, e aos ramos 
centrais.
Os ramos centrais penetram na base do cérebro e irrigam o diencéfalo, os 
núcleos da base e a cápsula interna → são chamadas de artérias 
Vascularização arterial encefálica 4
lenticuloestriadas as que se original da artéria cerebral média e vascularizam o 
corpo estriado e a cápsula interna 
Território cortical das três artérias cerebrais
Vascularização arterial encefálica 5
Os ramos corticais das artérias cerebrais possuem anastomoses pelo menos 
em seu trajeto superficial do cérebro, porém, elas são insuficientes para 
manutenção da circulação colateral adequada em caso de obstruções. 
Artéria cerebral anterior 
Dirige-se para frente e para cima, contornando o joelho do corpo caloso e 
ramifica-se na face medial de cada hemisfério, desde o lobo frontal até a sulco 
perietoccipital. Também distribui-se para a parte mais alta da face dorsolateral 
de cada hemisfério (limita-se com o território da cerebral média)
Obstrução: paralisia, diminuição de sensibilidade no membro inferior do 
lado oposto (lesão na porção alta dos giros pré e pós-central) 
Artéria cerebral média
Percorre o sulco lateral em toda sua extensão e distribui seus ramos 
vascularizando a maior parte da face dorsolateral de cada hemisfério
Obstrução: paralisia e redução da sensibilidade do lado oposto do corpo 
(menos do membro inferior) e distúrbios de linguagem. 
Quadro grave se atingir os ramos profundos (artérias estriadas) que 
vascularizam os núcleos da base e a cápsula interna.
Artéria cerebral posterior
Dirigem-se para trás, contornam o pedúnculo cerebral e, percorrendo a face 
inferior do lobo temporal chegam ao lobo occipital. Irriga a área visual situada 
nos lábios do sulco calcarino
Obstrução: cegueira em parte do campo visual

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