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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE ANGRA DOS REIS CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA Caio Damasceno Parnahyba Uma análise sobre redes: o caso da Apple Inc. Angra dos Reis – RJ Dezembro de 2020 Caio Damasceno Parnahyba Uma análise sobre redes: o caso da Apple Inc. Pré-projeto apresentado como requisito para obtenção de aprovação na disciplina de projeto monográfico, orientado pela Profª. Drª. Eliane Melara, no Curso de Licenciatura em Geografia na Universidade Federal Fluminense - UFF / IEAR Angra dos Reis – RJ Dezembro de 2020 1. Introdução 4 2. Justificativa 5 2.1 O que são redes e como a Apple é observada? 5 2.2. Apple como um estilo de vida. 6 2.3 Estruturação produtiva, manifestação de suas redes na produção e o trabalho: 8 2.4 Fixos, fluxos e pontos 10 3. Material e métodos: 12 4. Objetivos: 12 4.1. Objetivo geral: 12 4.2. Objetivos específicos: 12 5. Cronograma 13 6. Referências 13 1. Introdução Fundada em 1976, como Apple Computers, a, hoje, Apple Inc. é uma empresa de tecnologia estadunidense fundada em Cupertino, Califórnia que até 2007 comercializava microcomputadores pessoais principalmente para o mercado estadunidense. Hoje, 44 anos depois, a Apple desponta como uma das maiores e mais valiosas empresas do mundo. Presente nas mais diversas diversas formas, a Apple é um ícone da cultura tecnológica e, por que não, da cultura pop global e, como toda empresa grande, a economia global perpassa pelo ‘bem estar’ desta gigante da tecnologia. É inevitável, nos tempos de hoje, pensar em viver sem tecnologia e a Apple representa um bastião nas inovações tecnológicas: “É inegável a importância da Apple neste setor. iPod, iPhone, iPad foram os produtos que guiaram o mercado na última década, a empresa produziu quase todos os lançamentos e tendências para o mundo tecnológico” (Okuno, 2012). Desde o lançamento de seu primeiro produto, o microcomputador Apple I, a gigante californiana já mostrava sua aptidão para a inovação, mas ainda assim, via-se afundada em crises financeiras que culminaram na demissão de Steve Jobs, na década de 80. O retorno de Jobs mudaria os rumos da empresa. De uma empresa em constantes crises, a Apple passou ao longo do tempo a uma grande empresa, até chegar no ponto atual: a empresa mais valiosa do mundo. Como não poderia deixar de ser, a Apple faz valer o seu poder de diversas formas no espaço, seja econômico, seja sociocultural e inclusive visual e isso não a faz fugir de algumas polêmicas, que serão destacados ao longo do trabalho. 2. Justificativa 2.1 O que são redes e como a Apple é observada? Para Curien (1988 apud Santos 1996), uma rede, é "toda infra-estrutura, permitindo o transporte de matéria, de energia ou de informação, e que se inscreve sobre um território onde se caracteriza pela topologia dos seus pontos de acesso ou pontos terminais, seus arcos de transmissão, seus nós de bifurcação ou de comunicação". Santos (idem) completa a ideia dizendo, ainda, que a rede assume um caráter político, social, de acordo com as mensagens que se leva de pessoa para pessoa, isto é, não necessitando de uma materialidade para existir ou não, porém dependendo de ação humana, caso natural, torna-se um circuito. A Apple desde sua fundação procurou estabelecer-se no mercado como uma importante fabricante de tecnologia. Seus conceitos sempre foram inovadores, principalmente quando falamos do microcomputador Apple II, de 1979, que trazia a base de um computador atual, porém sem o mouse e sem uma interface gráfica e perdurou até meados dos anos 90 sendo o seu principal fluxo, sendo assim, já pode-se perceber que, mesmo com um portfólio limitado a Apple já mostrava-se influente e alterando uma estrutura produtiva no que diz respeito aos padrões de fabricação e consumo de um produto que anos depois seria visto em inúmeras casas e empresas ao redor do globo, mesmo este principal produto à época sendo caríssimo à época (custava cerca de US$ 1200,00). Ainda assim a empresa jamais deixara de produzir novos fluxos, novos produtos que, mesmo inovadores para a época, eram custosos principalmente na sua produção, que causava um elevado preço final para o consumidor e esse fato desencadeou uma crise financeira, mesmo após o lançamento do popular microcomputador Macintosh que culminou na demissão de Steve Jobs, fundador da empresa junto à Steve Wozniak, que também deixaria a empresa em virtude de um retorno à faculdade que largara a fim de fundar a empresa. A empresa californiana recuperaria-se de vez somente após o retorno de Jobs ao seu corpo executivo, no fim de 1996, após efetuar a compra da empresa NeXT, uma empresa que fabricava sistemas operacionais próprios para seus computadores e também fundada por Steve Jobs, em virtude de uma iminente falência devido à defasagem de seus produtos; precisavam de um novo sistema operacional com urgência. Após essa incorporação de tal empresa, Steve Jobs retornou à Apple cortando metade do portfólio da empresa para focar nos produtos de relativo destaque no mercado e criar novos aparelhos, direcionando a Apple aos caminhos da glória, e colocando-na no patamar onde encontra-se hoje, com relativamente poucos porém marcantes e inovadores produtos, portáteis, como o iPhone, o iPad e não portáteis como o iMac. 2.2. Apple como um estilo de vida. A Apple hoje é praticamente um estilo de vida. Pessoas são capazes de fazer loucuras para ter um Apple, inclusive ficar dias em filas e até dar pedaços de seu corpo, de forma literal, para ter um aparelho Apple. Em um artigo para um site especializado em tecnologia a jornalista Bruna Rasmussen (2009) disse: Se a Apple era apenas uma empresa que desenvolvia computadores e gadgets eletrônicos, agora faz parte de um culto de silício e bytes, em que o dízimo é depositado em Igrejas de vidro, a cada novo produto. Os seguidores alucinados, capazes de enfrentar longas filas e pagar caro para ter a chance de ver de perto todas as novidades criadas pela empresa de Cupertino (Rasmussen, 2009) Tratar a Apple como um fenômeno social é algo totalmente viável nos dias de hoje. A empresa californiana reúne hoje, nas redes sociais, ferrenhos defensores de seus produtos, adquirindo fãs ao redor do mundo que defendem a empresa como se defendessem ídolos pessoais, sempre tendo muita aceitação entre o público mais jovem, conforme reportagem de 2011 da revista Exame: A marca foi ainda apontada por 49% dos jovens como sinônimo de inovação, por 26% como sinônimo de status, por 10% como sinônimo de juventude e por 4% como sinônimo de ética, assumindo nesse quesito o segundo lugar (Exame, 2011) Em 2001, ao lançar o tocador de músicas em formato .mp3 a Apple revolucionou esse mercado, tomando de assalto rapidamente quase que 100% do mercado do segmento, mas não somente. Ocasionou toda uma reestruturação produtiva na empresa, descentralizando a produção e tornando-a mais barata e apresentando por fim a força centrífuga se pensarmos somente no trabalho e mais, muda o vocabulário por meio de uma metonímia: mp3 players tornavam-se iPods (tal qual Bom Bril). Vê-se portanto, uma nova reestruturação global. É nesse ponto também que a Apple consolida-se como uma empresa capaz de mudar o comportamento global ao seu redor. Surge então seu slogan Pense diferente. Pontos luminosos da empresa fazem-se presentes ao redor do mundo agora e agora a mesma torna-se um dos símbolos de uma globalização, a manifestação mais que prática do chamado meio técnico científico informacional de Milton Santos (1994). Posteriormente há uma nova revolução no mercado eletrônico: é lançado, em 2007, o iPhone, que logo caiu nas graças do público e dá grande parte da fatia do mercado do segmento para a Apple. Não à toa, a empresa chegou em 2020 à marca de 2 bilhões de aparelhos vendidos. Em 2014 um levantamento de uma empresa estadunidense apontava que cerca de 15% dos aparelhos vendidos no mundo eram do sistema operacionaliOS. Parece pouco, mas é importante lembrar que a Apple não fabrica outras linhas de celular e seu sistema operacional é exclusivo, ao contrário do Android, sistema da grande rival Google. Mesmo, na maioria das vezes, não sendo apontado com frequência como um dos melhores aparelhos móveis do mercado de smartphones, essa significância da Apple na fatia global do mercado mostra como o status atrelado à marca molda o comportamento social global. Não raramente vemos em conversas informais com amigos que possuem o smartphone da marca e em conversas na internet pessoas se referindo ao produto não como o popular “meu celular”, mas sim como “meu iPhone”. Vê-se, ainda que inconscientemente, que há essa separação da Apple “dos demais”. Há de se lembrar do fato do fenômeno social. Varejistas no mundo tiveram que reorganizar o seu trabalho de modo que a demanda fosse atendida. Felinto em 2008 disse: O caso do iPhone, como de muitos outros produtos da Apple, é exemplar, pois nele encontramos um perfeito casamento entre a materialidade do fato tecnológico (sua interface sensorial e seu design sensual) e as múltiplas quadrimestral camadas discursivas que o sobredeterminam. (Felinto, 2008). Cabe destacar também a parcela arrebatadora do mercado de tablets que a Apple detem a maior parte da fatia do mercado com o seu iPad, outro produto que teve o nome metonimizado, mesmo lançado em 2010, 8 anos após o primeiro produto do segmento lançado pela rival Microsoft. A Apple remodelou o mercado novamente com mais uma revolução nesta seção, deixando poucas sobras deste mercado para as concorrentes mais conhecidas, como a já citada Microsoft e a sua rival histórica Samsung, ainda que hoje esse mercado específico tenha esfriado novamente ao longo do tempo, após um hype inicial. Parte do lucro, dos pontos luminosos e de suas redes são estabelecidas também por outros produtos que não influenciaram como produtos destacados no subcapítulo anterior, ao longo do texto: o Apple Watch, um relógio inteligente que possui conexão com o iPhone e mede até os batimentos cardíacos do usuário e da Apple TV, um produto semelhante ao Chromecast, que torna uma TV com entrada HDMI smart, controlada por meio de aplicativo. Estes produtos não detém a maior parcela considerável, entretanto detém grande parte do mercado em seus respectivos segmentos, deixando assim a marca Apple presente em quase todos os imaginários tecnológicos do mundo. 2.3 Estruturação produtiva, manifestação de suas redes na produção e o trabalho: Assim como muitas empresas de tecnologia, a produção dos aparelhos é quase totalmente feita fora do seu país de origem, por fábricas próprias ou por terceirizadas. Cerca de 40 empresas têm componentes nos aparelhos da Apple, algumas concorrentes diretas, mostrando assim uma verticalização de sua produção. Muitos dos trabalhadores que participam da produção do portfólio Apple são subpagos e sofrem com condições precárias de trabalho. Um iPhone por exemplo tem um custo de venda 59% maior do que o custo da produção. A maçã de cupertino tem inúmeros processos e é protagonista de muitas reportagens que denuncia as condições de trabalho em países asiáticos, com mão de obra barata, como descrito na reportagem da revista eletrônica Época Negócios Online, de 2019, que diz que a Apple, segundo a ONG estadunidense China Labor Watch, possui 50% de funcionários temporários na sua cadeia produtiva quando o limite legal é de 10% no País asiático. Mas não somente, as pessoas nas fábricas próprias ou terceirizadas chegavam a fazer 100 horas extras por mês, num limite de apenas 36 horas. A sua principal parceira na China, a Foxconn tinha um número grande de funcionários que chegavam a se suicidar devido às condições degradantes de trabalho e instalou redes antisuicídio em suas fábricas para evitar. A Apple à época declarou que o trabalho seria supervisionado nestas terceirizadas. Se nos dias de hoje predomina o modelo produtivo just in time, isto é, produção de acordo com a demanda, lembro que a Apple chegou a 2 bilhões de iPhones vendidos no mundo inteiro. Ainda hoje, com o advento de políticas neoliberais ao redor do mundo e com o mundo ainda tentando se recuperar da crise econômica de 2008, é comum ver pessoas tendo que ter subempregos para poder subsistir, face ao lucro anual de cerca de US$ 60 bilhões de dólares no ano de 2019, impulsionado pela venda de seus principais produtos. Face a esse trabalho horizontalizado, as principais ideias para produtos e como a empresa deve se portar frente ao mercado global, logicamente, não passa pelas suas terceirizadas. Esta etapa do trabalho é completamente verticalizada, isto é, tomada dentro de seus escritórios centrais por pessoas com cargos importantes na empresa. Enquanto uma horizontalidade consiste nesse trabalho descentralizado, terceirizado e é um fenômeno de certa forma recente, a verticalidade vem a consistir justamente em uma produção própria e foi muito característica no início do século por manutenção de “segredos de fabricação” (Ferreira, 2011). Os fatos citados no parágrafo anterior nos permite também ver pelo menos duas manifestações de forças centrípetas, a da concentração de lucros destinadas às suas sedes e a subordinação na compra de produtos de rivais, bem como a exploração do trabalho em países cuja mão-de-obra é extremamente barata e uma força centrífuga quando pensamos em seu impacto nas bolsas de valores globais e sua influência na cultura popular global, afinal, ter um Apple não é simplesmente ter um aparelho eletrônico, é fazer parte de um estilo de vida, de uma rede mundial de pessoas que vivem por, para e pela Apple. A questão da influência na economia global pôde ser vista ao menos duas vezes: quando a empresa foi a primeira a alcançar o valor de incríveis US$ 1 bilhão e quando, em um anúncio não tão otimista feito pelo CEO da empresa ano passado (2019), conforme visto em um site conceituado especializado em celulares e smartphones: O CEO da Apple, Tim Cook, divulgou nesta quarta-feira (02/01) uma carta inédita com previsões nada agradáveis e isso fez com que as ações da Apple despencassem na bolsa de valores. Assim, a gigante de Cupertino perdeu US$ 56 bilhões em valor de mercado puxando para baixo ações de outras companhias de tecnologia. [...] Assim, ao invés de ter uma receita entre US$ 89 e US$ 93 bilhões, a empresa de Cupertino deve enfrentar uma queda para US$ 84 bilhões. (Tudo Celular, 2019). Nota-se assim que uma hipotética falência da gigante Apple poderia causar um impacto econômico global, alterando espaços físico e virtual e uma reestruturação produtiva em um meio técnico científico-internacional. 2.4 Fixos, fluxos e pontos “Entendem-se como fixos, de acordo com Santos (1994), os objetos materiais, isto é, aquilo que é concreto, material, que sofreu um processo de transformação ou criação humana e passou a adquirir uma função, um sentido.” (SANTOS, 1994. apud Barbosa, 2014. p. 2), enquanto “Santos (2008, p.62) admite que “Os fluxos são um resultado direto ou indireto das ações e atravessam ou se instalam nos fixos, modificando a sua significação e o seu valor, ao mesmo tempo em que, também, se modifica” (ibidem p. 3). Tendo conhecimento das definições, podemos notar os fixos da Apple como a sua sede em Cupertino, seu maior símbolo e representação de seu fixo, a Apple possui um campus de dimensões enormes em sua cidade de fundação (são 71 hectares e 260 mil m²). A construção circular possui capacidade para 13 mil funcionários e 4 andares. O complexo, idealizado em 2011 por Jobs para parecer um refúgio natural e de conforto para os funcionários, possui em 80% de sua área, uma floresta com árvores nativas da cidade e tem um fornecimento de energia sustentável própria, com painéis solares capazes de gerar 16 MW de energia limpa. O complexo, idealizado em 2011 por Jobs para parecer um refúgio natural e de conforto para os funcionários, possui em 80% de sua área,uma floresta com árvores nativas da cidade e tem um fornecimento de energia sustentável própria, com painéis solares capazes de gerar 16 MW de energia limpa. O custo total do projeto Apple Park custou US$ 5 bi. Considerando seu faturamento no ano de 2013, ano de revelação do custo, de US$ 46,3 bi, o prédio custou cerca de 10,1% de seu faturamento de tal ano. A construção desse campus, além de ser uma demonstração do poder da empresa, representou uma intensa ressignificação da paisagem local, e ainda da cadeia produtiva de energia. A Apple Park é uma das maiores estruturas energeticamente autossuficientes do mundo. Seus fluxos podem ser entendidos como os seus produtos espalhados ao redor do mundo. São bilhões espalhados pelos 6 continentes do mundo, isto é, pontos luminosos espalhados ao longo do mundo. Porém, no Brasil, ao menos, é percebido um padrão de pontos luminosos, principalmente nas duas maiores cidades do País: mais focados nas regiões centrais e partes mais enobrecidas da Cidade justamente devido ao alto valor de venda no Brasil. Esses fluxos podem ser adquiridos em seus pontos, pontos estes que são outras das manifestações da presença dessa rede e, neste caso, correspondidos pelas chamadas Apple Stores. Em 2017 eram 492 pontos espalhados pelo mundo inteiro, exceto na Antártida e na África, sendo neste último continente um local em que o capitalismo em geral ainda não expandiu o suficiente muito pelas baixas condições de vida, financeiras ou a dita falta de mão de obra qualificada para haver essa tal expansão. Claro, a Apple Store está também na internet, podendo assim manifestar-se de forma de fato global devido ao encurtamento dessa distância, possibilitada pela instantaneidade e democratização, ainda que não tenha chegado para todos, do acesso. Cabe destacar também que as Apple Store são luxuosas, muitas delas arquitetonicamente premiadas ao redor do Planeta, sendo marcante na paisagem local, demonstrando também que a Apple corresponde a um lifestyle privilegiado. “Pense diferente”. 3. Material e métodos: A primeira etapa corresponde a um levantamento bibliográfico, via internet, que permitirá a compreensão plena sobre o que são redes, bem como a mesma se manifesta, e se sente, socialmente, no caso da empresa a ser estudada. Em um segundo momento analisarei redes sociais, principalmente Instagram, Facebook e Twitter como método de avaliação do estilo de vida Apple, digo, desta forma, analisar o comportamento de portadores de aparelhos da marca em relação aos aparelhos que têm. Uma observação ora estruturada, ora não estruturada. Por fim, trabalharei as informações e colhidas e apresentarei como a Apple Inc. se apresenta como uma empresa global, importante, capaz de alterar a economia global com seus lançamentos, bem como demonstrar a sua descentralização de sua produção. 4. Objetivos: 4.1. Objetivo geral: Compreender uma manifestação da grande empresa de tecnologia estadunidense Apple Inc. como uma rede e como a mesma se faz ser percebida. 4.2. Objetivos específicos: ● Demonstrar quantas empresas trabalham para que a Apple tenha o seu produto final; ● Atentar para as condições de trabalho de quem está envolvido na produção; ● Refletir sobre uma possível falência na empresa e seus impactos no meio de vida e produção atuais ● Falar sobre o lifestyle que representa o “ter um Apple”; ● Pensar o espaço geográfico mundial a partir das relações estabelecidas pela Apple Inc; ● Explicitar o que vem a ser os fixos, os fluxos e os pontos da empresa; ● Analisar o trabalho terceirizado e não terceirizado relacionados à Apple. 5. Cronograma Pensando na duração do projeto de 4 meses: A. Levantamento bibliográfico e estudo; B. Observações etnográficas; C. Análise e produção dos resultados. Etapa Mês 01 Mês 02 Mês 03 Mês 04 A x x x B x x x x C x x 6. Referências BARBOSA, J. O. A REPRESENTAÇÃO DOS FIXOS E FLUXOS NO CIRCUITO SUPERIOR E CIRCUITO INFERIOR NA ECONOMIA BRASILEIRA. CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 7., 2014, Vitória. Anais [...]. Vitoria: [s. n.], 2014. Disponível em < http://www.cbg2014.agb.org.br/resources/anais/1/1405610876_ARQUIVO_Trabalhoco mpletoCBG.pdf. > Acesso em: 23 nov. 2020. EXAME. Jovens consideram Apple sinônimo de inovação, status e ética: Marca ficou em primeiro lugar entre as mais desejadas por brasileiros entre 18 e 25 anos. Revista Exame. Editora Abril. 2014. Disponível em < https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/jovens-consideram-apple-sinonimo-de-inovaca o-status-e-etica/ > Acesso em: 20 nov. 2020 FELINTO, E. Think different: estilos de vida digitais e a cibercultura como expressão cultural Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia, núm. 37, dezembro, 2008, pp. 13-19 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Brasil < https://www.redalyc.org/pdf/4955/495550193003.pdf > Acesso em em 21 nov. 2020. FERREIRA, T. Limiares das barreiras organizacionais: verticaliação x horizontalização. In: SIMPÓSIO DE ENSINO DE EDUCAÇÃO, 9., 2011, Piracicaba. Anais [...]. Piracicaba: [s. n.], 1994. Disponível em: < http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/9mostra/4/293.pdf. > Acesso em: 23 nov. 2020. OKUNO, M. W. Saiba porque a Apple é considerada símbolo de inovação. Administradores.com. 2012. Disponível em: < https://administradores.com.br/noticias/saiba-por-que-a-apple-e-considerada-simbolo-de -inovacao > Acesso em 12 nov. 2020. RASMUSSEN, B. Apple - Um estilo de vida. Tecmundo, 2009. Disponível em < https://www.tecmundo.com.br/macos/2429-apple-um-estilo-de-vida.htm > Acesso em 10 nov. 2020 SANTOS, M. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: EDUSP, 2002. p. 15. Disponível em < https://drive.google.com/drive/folders/1rI4JZmxMCOxZ0O_D4lyo-TfeUcfrc-Rh > Acesso em 20 nov. 2020 SANTOS, M. Técnica espaço tempo: globalização e meio técnico científico-informacional. 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